I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 31
But if you close your eyes, does it almost feel like nothing changed at all?


Notas iniciais do capítulo

Olá galeraa! Eu sei, eu sei. Sou uma mentirosa. Mil perdões pela demora, mas voces não sabem como é dificil estudar, fazer todos os exercícios, ir a academia e ir para escola. Eu não tenho tido muito tempo, eu sinto muito, e passar no vestibular é muito importante, portanto a fic fica em segundo plano. Contei para voces? Passei para DIREITO em 3 lugar hahaha Meus pais ficaram mais felizes que eu, não vou negar. Enfim, agora que estou de férias vou escrever muitos capitulos e deixa-los prontos assim se me atrasar ainda terei material para voces. Voltando ao capitulo, a partir desse capitulo certas coisas vão mudar. Eu sinto muito se matei o casal favorito de voces e blabla, mas muita coisa ainda vai acontecer. Espero que gostem, escrevi com muito carinho, já que minha inspiração voltou hahah PS: DEIXEM UM COMENTÁRIO, POR FAVOR. ASSIM EU SABEREI SE VOCES ESTOU GOSTANDO OU NÃO, OU SE ESTÃO LENDO. NÃO ME ABANDONEM, POR FAVOR. Muito obrigada e boa leitura! Se tivermos muitos comentários, pra saber se o pessoal gostou mesmo, eu posso postar sábado mais um cap. To me sentindo má por ter acabado com um dos casais mais queridos pelos leitoras SQN Hahahaha Bjks!



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–Eu sei que é muito egoismo da minha parte, mas não vou abrir mão de você de novo. - Sorri para ela.

–O que você não pede sorrindo que eu não faço chorando?

–Você não vai mais chorar, Lilá. Tenho planos em mente. - Tentei não parecer animada demais.

–Do que você ta falando? Você sabe que eu odeio surpresas.

–Eu sei, mas não é surpresa alguma. Só você que não consegue ver - Sorri para ela.

Eu tenho a chance de fazer alguma coisa por ela pela primeira vez, e eu não vou deixar passar em branco.

(...)

P.O.V Anna

Depois que conversei com Lilá e vi nos olhos dela com ela estava infeliz, foi como se eu tivesse saído de uma caixa e visto pela primeira vez os problemas do mundo real. Percebi que minha vida não gira só entorno de mim, e que a felicidade das pessoas que amo é muito importante para a minha felicidade.

Só de imaginar perder Lilá, já fiquei enjoada e um nó em minha garganta se formou. Podemos ter nossas brigas e complicações, mas ela é muito mais que uma grande amiga, é uma irmã.

Depois do meu vexame na minha festa surpresa de aniversário eu fiquei uns segundos observando ao meu redor as pessoas que ali estavam. Tantos rostos que eu não conseguia me lembrar, um deles me chamou atenção em particular. Um garoto alto, cabelos bem arrumados e usando oculos, Fred, melhor amigo de Leo. O jeito que ele olhava para Lilá me fez pensar se era assim que eu olhava para Leo. Não era um olhar de amor, era um olhar de encantamento. Ele estava enfeitiçado por ela, assim como eu por Leo.

Tive que ficar no colégio durante a tarde para terminar um trabalho de inglês, mas em nenhum momento deixei de planejar como ajudaria Fred a conquistar Lila. Os dois estavam livres, desimpedidos.

–Me desculpe, eu não vi que a sala estava ocupada - Sai dos meus pensamentos quando vi que alguém estava ali. Era Will. O Will.

–Tudo bem, na verdade eu nem vi você entrar - Sorri nervosa.

–Percebi, eu sempre muito bruto fiz barulho e você nem aí - Ele riu.

–Esse trabalho de inglês aqui, tenho que interpretar esse poema e não sei, não sou muito boa nisso - Sorri encarando o chão.

–É o da Sra. Morello? Eu também vim aqui fazer o meu, faltei as duas ultimas aulas e ela me deu esse prazo.

–É esse mesmo. Porque você faltou as duas ultimas aulas? - A pergunta saiu antes mesmo de eu pensar. Burra. Ele sorriu de canto, deve ter imaginado por que fiquei tão curiosa. E o que deu em meu estomago? Parecia que milhões de abelhas estavam me picando. Eu queria vomitar e rir ao mesmo tempo. Isso não era bom.

–O jornal local queria fazer um entrevista, sobre o lance do campeonato..

–É verdade, parabéns! - Sorri o encarando - Você sempre foi um ótimo nadador. Não tenho acompanhado sua carreira nos últimos anos, sabe como é. - Ri da minha própria piada.

–Já está fazendo graça? Isso é bom - Ele riu - Mas sério, posso te ajudar com o trabalho. Assim a gente faz em dupla.

–Tudo bem, claro.

Ficamos menos de meia hora discutindo sobre o tal poema e então terminamos.

–Foi bem mais fácil do que eu pensava.

–Quando se trabalha em dupla, tudo fica melhor.

–Você tem razão - O encarei.

–Mas não é qualquer dupla - Ele me encarou de volta, aqueles olhos tão verdes agora meio azulados. Fiquei meio sem reação e devo ter gaguejado alguma coisa - Eu tenho que ir, combinei de sair com o pessoal da natação. Nos vemos por aí então - Ele se aproximou e depositou um beijo de tchau em minha bochecha.

Assim que ele saiu eu coloquei as mãos sobre a região, ainda quente decorrente do calor que ele emanou em mim. Mas o que diabos era isso que eu estava sentindo? Eu não tenho mais onze anos, achei que tudo já tivesse isso embora.

Peguei as minhas coisas e fui para casa andando sozinha. Minha cabeça estava uma pilha de nervos e com tanta coisa misturada, não estava conseguindo pensar direito. Assim que cheguei na porta de casa me segurei para abri-la, mas cai no chão.

–Anna? - Era Chloe.

–Me leva para o hospital, por favor - Segurei nas mãos dela.

–Eu vou pegar as chaves - Ela saiu correndo.

Fui quase que me arrastando até o carro e a esperei debruçada sobre o parachoque. Ela ligou o alarme e eu me atirei no banco da frente.

–Calma, Anna. A gente já ta chegando. Eu vou ligar para o Pai.

–Não, por favor, não fala nada - Era quase um sussurro - Só me leva.

E então eu apaguei.

–Ryan, ela está acordando - Ouvi Chloe falando baixo.

–Já estava na hora - Abri os olhos devagar e vi ele se aproximando - Olá, Anna. Como você está?

–Muito melhor agora na verdade - Falei olhando para os lados. Eu estava de novo em uma cama de hospital.

–Te dei alguns calmantes e fizemos uns exames rápidos, sua irmã falou que você estava com dores fortes de cabeça e que desmaiou no carro. Felizmente isso ocorreu devido ao estresse e aos fortes acontecimentos dos últimos meses, você ainda está em tratamento, e isso é normal.

–Você não contou pra eles, contou? - Encarei Chloe.

–Não, eu não avisei ninguém.

–Ótimo, você ouviu Ryan falando que não foi nada demais. Agora já posso ir pra casa?

–Você ta pensando que é quem? - Chloe subiu o tom de voz - Você desmaiou garota! Não foi nenhuma tonturinha, nem nada, você apagou.

–Eu sei, Chloe. Mesmo assim, por favor não conta nada, eu já to cansada de todo mundo se preocupando comigo.

–Olha, sua irmã pode manter sigilo - Ryan interrompeu nossa conversa - Mas você precisa voltar aqui próxima semana para fazer mais alguns exames. Não estou dizendo que você tem algo grave, mas você ficou apagada por algumas horas, algo não muito normal, e vindo de uma paciente pós-coma, devemos ficar alerta.

–Tudo bem, claro - Falei já me sentando - Agora podemos ir para casa?

Chloe olhou para Ryan e sorriu. Imaginei sobre o que conversavam antes de eu acordar.

–Já pode sim, mas desde que volte. Vocês duas - Ele se despediu de Chloe e me entregou uma receita médica. - Se cuide, mocinha.

Ouvindo ele falar isso nem parece que tem menos de trinta anos.

Nossa ida para casa foi tumultuosa. Chloe me enchendo de perguntas, e eu apenas querendo ficar quieta.

–Olha Chloe, não foi nada demais, é que são muitas informações, meu cérebro se confunde. Ok? Vamos parar de falar sobre isso, eu só quero dormir.

–Acho que antes voce tem que conversar com alguém - Ela apontou para a porta assim que estacionamos em casa.

–Will? O que está fazendo aqui?

–Você colocou seu celular na minha mochila, eu pensei em devolver ainda hoje afinal somos vizinhos.

–Você está aí faz tempo?

–Umas duas horas e meia - Ele mexeu no cabelo.

–Me desculpe, eu estava no shopping - Aquela sensação de novo, fiquei tonta.

–É mentira, Will. A gente estava no hospital - Chloe veio me segurar.

–Mas tá tudo bem? - Ele me segurou no outro braço.

–Eu só estou cansada, nada demais. - Sorri fraca.

–Deixa que eu ajudo você a subir - Ele me ergueu e me colocou em seu colo.

–Eu abro a porta - Chloe mostrou o caminho.

–Eu nunca esqueci, não precisava me mostrar - Ele sorriu - Sei de olhos vendados.

Minhas bochechas coraram e eu fechei os olhos, e daí, eu podia usar a desculpa de que estava sedada pelos remédios.

–Por favor, não comente sobre isso - Pedi a ele assim que me colocou na cama.

–Tudo bem - Ele sorriu - Fique melhor logo, não queremos ficar mais sem você.

–Eu vou te acompanhar até a saída - Chloe abriu a porta para que ele saísse.

Fiquei parada encarando o teto.

Fechei os olhos e vi em meu pensamento um par de olhos.

E não eram os de Leo.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
Não esqueçam de comentar, viu?
Otimo final de semana!
Se cuidem!
Bjks,
Ju



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