I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 24
Surprise! Wait, what?


Notas iniciais do capítulo

Helloooo, people! Sem mais provas, uhuuul! Viram que eu estou respondendo os comentários? Ainda não terminei porque estou desde o capitulo 7 sem responder haha Perdão! Muitoo obrigada pelo apoio, eu amo vocês ♥ ESSE CAPITULO TÁ DEMAIS, A PARTIR DE AGORA TUDO VAI MUDAR HAHAHA NÃO ME MATEM! NÃO VOU MUDAR A IDEIA INICIAL. Espero que gostem do capitulo, não esqueçam de comentar!Boa leitura, amo vocês!



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P.O.V Leo

Meus cabelos estavam caindo, e eu nem cheguei aos quarenta. Os últimos dias foram muito corridos. Escola, treino, me encontrar com Lilá e Fred, estudar e dormir. Os dois tem sido meus ajudantes, e juntos aturado meus pitis.

–Leo, se acalma - Lilá se aproximou - O cara só está atrasado vinte minutos, ele vai chegar. Respira, mulher - Os dois riram e eu não consegui relaxar.

O decorador ficou de trazer a decoração antes de sexta, e estava atrasado. E se nada desse certo? Tudo tinha que ser perfeito, Anna merecia isso.

–Filho, para com isso - Minha mãe saiu da cozinha com uma bandeja na mão.

–Obrigada, Sra.Valdez - Fred puxou o saco dela, como sempre.

–Eu ajudo - Lilá levantou do sofá e segurou a bandeja.

–Eu posso ter você como minha filha postiça? - Encarei chocado minha mãe - O que foi? Nesses dois dias que a Elizabeth veio aqui, ela me ajudou mais do que você.

–Nossa Mãe, tá ajudando muito - Falei me jogando no sofá.

–Calma, filho. Vai dar tudo certo, hoje é quinta. - Ela sorriu.

–Amanhã, mãe.

Escutamos a campainha tocar.

–Graças a Deus - Bufei e fui atender a porta.

–Olá, sr. Valdez? - Um homem grisalho e com um ar afeminado - Eu sou Leeroy, o decorador - Ele estendeu a mão e eu o cumprimentei.

–Entre - Abri espaço e ele ficou olhando a casa.

–O espaço é bom, a ventilação e a luz também. Vai ser uma linda house party - Ele sorriu.

–Esses são meus amigos, Fred e Lilá - Os dois acenaram - Eles estão me ajudando na organização.

–Temos um longo trabalho meninos, mas vai valer a pena - Ele colocou os materiais em cima da mesa.

Depois de algumas horas de monta e desmonta, tudo ficou muito bem organizado. Eles estavam conversando com Leeroy, quando escutei meu celular tocando.

–Anna - Falei me afastando da sala.

–Leo, você vai fazer alguma coisa agora? Eu pensei em dar uma volta pela quadra, tomar um sorvete, sei lá. O que acha? - Ela parecia empolgada.

–Eu não vou poder, tenho que ajudar minha mãe com algumas coisas - Menti.

–Leooo - Lilá gritou da sala.

–Ah, tudo bem - Falou ríspida.

–Anna, eu sinto muito.. - Ela tinha desligado na minha cara.

Tpm, só pode. Eu é quem deveria estar tendo um ataque de nervos.

Leeroy nos ajudou com os últimos detalhes, e nós deixamos tudo preparado para sexta. Não foi tão caro como achei que fosse, mas tudo valeria a pena no futuro.

–Azul e branco, combinou - Lilá falou pegando a bolsa em cima da mesinha de centro.

–Ficou linda mesmo, agora só falta o resto - Fred complementou.

–E a música?

–Isso pode deixar comigo, eu já conversei com a Lauren e ela pode trazer tudo, e até tocar - Ela sorriu - Vai ficar tudo perfeito, Leo.

–E não se preocupa, cara. Se qualquer coisa der errado, quem tem que gostar é a Anna, e não os outros.

–Exatamente - Lilá olhou para ele concordando - Bom, agora eu tenho que ir. Acho que meu trabalho acabou - Ela foi até a porta.

–Tchau, Liz - Fred falou, babando.

–Muito, muito obrigado - A abracei - Quando precisar, pra qualquer coisa, pode me chamar - Ela sorriu.

–Tchau, Leo - E desapareceu virando a esquina.

–Meu Deus, ela é demais - Fred deitou no sofá.

–É mesmo, então toma cuidado e não faça nenhuma cagada. Não queira dar uma de Will - Falei me sentando.

–Eu não vou fazer o que aquele prego fez, ela não merece isso. Só que, sei lá, eu não sei o que dizer, ou o que fazer. Sou muito sem jeito.

–Fred, você já pegou muita mulher, como assim? - O olhei chocado.

–Ela não é qualquer uma, Leo. Ela é especial, e eu sempre achei ela demais. A mais engraçada, a garota legal e que todos queriam ter como amiga, a descolada. Ela é diferente, é isso - Apaixonado.

–Ela é uma boa garota, Fred. Mas você também é, acho que não rolou nenhuma oportunidade ainda. A festa, isso, use a festa. - Falei sugerindo.

–Ela só me vê como amigo, nada mais do que isso - Ele fitou o chão e roeu a unha.

–Faça ela perceber o quanto você gosta dela, prove isso - O incentivei.

–É, eu vou fazer isso. O máximo que pode acontecer, é eu levar um toco - Eu tive que rir e ele também.

Ficamos mais um pouco conversando, eu dei algumas dicas para ele, que ouviu tudo atentamente.

Acordei animado, era hoje.

–Nem acredito que meu bebe vai tomar jeito - Minha mãe afagou minha cabeça, enquanto servia café em minha xícara.

–Mãe, eu já to nervosão - Ela riu e pegou um copo de café - Eu vou tentar chegar cedo, mas desculpa filho, eu não não consegui mudar minha escala. Tenho plantão, você sabe como é.

–Tudo bem, Mãe. - Ela se despediu e eu terminei rápido meu café.

Peguei minha mochila e saí rápido de casa. Na ida, vi o lindo jardim florido das Grant e não hesitei em pegar uma flor. Eu estava adiantado, então a escola estava quase vazia. Fiquei na porta, a espera de Anna.

–E aí bonitão? Linda flor - Lilá se aproximou - Esperando ela?

–Desculpa - Sorri para ela.

–Eu vou entrar, tenho que falar com a Lauren. Boa sorte, Leo - Ela me deu um soco de leve no ombro e entrou.

Fiquei lá parado, dez, quinze, vinte minutos, e nada de Anna aparecer.

–Leo, tá na hora - O inspetor me chamou.

–Só mais um pouquinho, Ademar.

–Negativo, você sabe como o Sr.Palladino é - Ele se explicou.

Pegue a flor em minhas mãos e entreguei para zeladora da escola, que sorriu encantada pelo gesto. Será que Anna não viria hoje? Entrei na sala e o professor de matemática já tinha chegado. Me expliquei, e sentei em meu lugar. No inicio da segunda aula, Anna chegou. Nós fazemos história juntos. Ri sozinho com a combinação dessas palavras. Meus colegas foram dar parabéns, mas na minha hora de levantar a professora chegou e me mandou sentar. Olhei para ela, que se virou rapidamente.

Esperei mais duas aulas, para falar com ela, mas ela já tinha saído e eu a perdi no emaranhado de alunos. Foi até o refeitório e a encontrei conversando com algumas garotas da aula de química.

–Ei - Me aproximei - Será que posso roubar ela um pouquinho? - Elas me olharam todas sorridentes, menos Anna. Ela se afastou das outras, e então eu a abracei.

–Parabéns, Anna. Muitas e muitas felicidades, você não sabe o quão feliz eu estou em poder passar esse aniversário com você - Eu a encarei, ela agora sorria - Feliz aniversário!

–Obrigada, Leo - Falou sem me encarar.

–Anna.. - Mas o sinal já tinha batido.

–Eu tenho que ir - E saiu de lá.

Ela estava muito estranha, seca, fria. Meu olhar encontrou o de Lilá que fez sinal "O que aconteceu?" Eu apenas dei de ombro.

Mais algumas aulas e então faltariam algumas horas. Na hora da saída eu tinha que falar com Anna. Esperei todo mundo sair e então quando ela desceu as escadas eu a chamei.

–Hoje a noite, não se esquece - Sorri para ela.

–Sabe o que é, eu acho que não vou poder - Falou sem me olhar.

–O que? Não, porque?

–Eu vou ter que ajudar minha mãe - E sorriu - Olha ela ali - E foi até o carro.

Não, eu conversei com a Sra.Robb, eles sabem da festa. Anna está mentindo, mas porque? Sai correndo da escola e fui até o supermercado comprar o que faltava. Quando me dei conta já estava anoitecendo, e no meu celular 20 chamadas perdidas. Quando cheguei em casa, Lilá e Fred estavam esperando na porta.

–Finalmente - Falaram impacientes.

–Voces dois, vão organizando tudo. Eu tenho que tomar banho e depois tenho que ir em um lugar. - Eles assentiram e eu corri para me arrumar.

Coloquei uma polo preta e jeans escuro.

–Ei, ei - Lilá me puxou enquanto eu saia de casa - Vai estar tudo pronto quando você chegar, fique tranquilo - E sorriu.

–Obrigado. E Fred, cuide de tudo - Ele me encarou do tipo "vou te matar".

Fui até a casa de Anna e comecei a tacar pedrinhas na janela. Depois de quase trincar o vidro ela apareceu irritada na janela.

–O que foi? - Falou seca.

–Desce.

–Não, eu já disse que eu não posso..

–É mentira, agora vamos. To te esperando.

–Leo, eu não vou.

–Não me faça ter que subir ai e te levar a força. Qual é, Anna. O melhor aniversário, não lembra?

Ela bufou e fechou a janela. Encarei isso como um sim, e já estava quase desistindo quando ela apareceu, mais linda do que nunca, trinta minutos depois.

–Você tá linda.

–Obrigada - Sorriu tímida e fitou o chão.

–Vamos - Estendi a mão.

Ela hesitou em pegar, mas timidamente as uniu.

–Para onde vai me levar?

–É surpresa, mas antes tenho que passar em casa.

Paramos em frente a minha casa e eu "fingi" procurar a chaves.

–Não dá, Leo. Eu não consigo..

–É rapidinho, Anna - Falei abrindo a porta.

–Quando é que você ia me falar que está com a Lilá? -Falou cuspindo as palavras.

–Surpresa! - Os gritos a fizeram arregalar os olhos.

Eu fiz o mesmo. Como assim, eu e Lilá?

Anna sorriu tímida e chocada, e eu apenas a olhei confuso.

Mas o que diabos acabou de acontecer?


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