I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 23
Thanks for being you, thanks for being my friend.


Notas iniciais do capítulo

Hellooo! Que saudades de vocês, gente ♥ Tudo bem com vocês? Bom, obrigada pelo apoio mais uma vez, eu amo vocês ♥ Eu sei que disse que iria demorar, mas como estive com um tempo livre, eu queria muito escrever alguma coisa. Estou com meus sentimentos a flor da pele essa semana e como sou meio Lilá, resolvi fazer um pov dela :) Ai gente, eu amo o Will ♥ Foi bom saber que vocês também gostam dele :) Próximo capítulos teremos mais emoções hahaha Aliás, tem alguma música que lembra a fic, ou algum livro que tenha um personagem favorito, comentem! Eu adoraria saber ♥ Espero que gostem do capitulo! Sem mais, boa leitura! (Não esqueçam de comentar) E me desejem sorte! Tenho mais oito provas hahaha (Bléh)



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–Me ajuda com uma surpresa de aniversário pra Anna? Eu quero pedi-la em namoro, e tudo tem que ser perfeito - Ele sorriu, os olhos brilhando.

–Mas é claro! - Falei sorrindo, e ele me abraçou contente.

Ele parecia feliz, Anna parecia estar feliz com ele.

Tudo estava se encaixando, a vida parecia estar tomando o rumo certo.

Mais uma vez.

(...)

P.O.V Lilá

Leo realmente é um dos caras mais legais que eu conheci na vida. Engraçado, gente boa, inteligente, e muito apaixonado. Anna é uma garota de sorte, espero do fundo do coração que ela saiba dar valor a tudo que ele fez e esta fazendo. Um dia ela vai saber de tudo.

–Tá, vamos recapitular - Falei entrando no carro dele - O que você quer que eu faça mesmo? - Ele me encarou e mesmo com seus óculos escuros senti ele revirando os olhos.

–Eu preciso que você organize alguns detalhes, decoração, lista de convidados, música, gelo..

–Sim, você quer que eu organize tudo - Falei interrompendo ele.

–Lilá, você conhece ela melhor do que ninguém.

–Conhecia - Sussurrei baixinho.

Não demorou muito e chegamos a casa dele. Duas quadras da minha, mundo pequeno. Ele estacionou na garagem e então fomos em direção a porta.

–Pode entrar - Ele abriu a porta - Acho que você nunca veio aqui, certo?

–É, acho que sim - Falei observando a casa por dentro.

Ela era linda. Mesclada em tons de marrom e nude, e as almofadas do sofá eram vermelhas. Eu adoro vermelho.

–Minha mãe adora vermelho - Falou percebendo que eu encarava as almofadas.

Era um lugar lindo, bem com cara de família. Observei o porta retrato, uma foto linda. Uma mulher muito bonita, um garotinho sem os dois dentes da frente (segurando uma bola) e um homem sorridente. Não pude deixar de sorrir.

–Você se parece com seu pai - Falei sem pensar.

–Obrigado - Ele sorriu. O mesmo sorriso do pai.

–Sua mãe foi uma mulher forte - As outras fotos eram dela e de Leo.

–Não foi nada fácil pra ela, mas ela se saiu muito bem. Assim como você - Ele se aproximou.

Eu fiquei de costas para ele. As lágrimas já caindo em meu rosto.

–Eu sei como é difícil perder alguém que se ama muito. - Ele me abraçou.

Fiquei lá, chorando em sua blusa. Falar com ele era mais fácil, ele me entendia.

–Eu lembro que no funeral você foi me abraçar e me disse "Eu sinto muito" - Falei entre os soluços - E foi o único cumprimento sincero, porque você também sabe como a dor é grande. Como parece que você vai morrer junto - E continuei soluçando. Ele só me abraçou, cada vez mais forte - Obrigada - Falei me soltando dele.

Uma música começou a vir do além, e Leo saiu correndo para atender o celular.

–Alo. Sim, sim, pode vir. Sim, ela tá aqui. - Ele riu - Vou contar pra ela. Babaca. - E desligou - Fred está vindo.

–"Sim, ela tá aqui", mas sabe ser discreto, hein? - Falei para irrita-lo.

–Fica na sua aí, tá bom.

–Tá, tá. Vamos organizar então. Vai ser uma festa surpresa, né?

–Isso. Eu não falei nada sobre a festa, só falei que iríamos sair.

–Tá, bom, agora vamos armar um esquema para que ela não desconfie de nada. Sobre a lista de convidados, vou convidar o pessoal pessoalmente. A comida..

–Opa, alguém falou em comida - Fred falou abrindo a porta.

–Freduardo, você veio - Leo o abraçou - Nossa, como está cheiroso. Tudo isso só pra mim? Não precisava, meu amor - Fred estava muito vermelho, e ficou empurrando Leo, que só ria.

–Oi, Lilá - Ele sentou ao meu lado no sofá.

–Oi - Falei meio tonta. O perfume dele era muito bom. Fiquei babando

quando ele colocou seus óculos de grau, que nem prestei atenção no que Leo falava.

–Então o que acham?

–Oi? - Falei tentando lembrar sobre o que estávamos falando.

–Laranja e amarelo, a decoração.

–Claro que não! Laranja? Fala sério, Leo. A cor preferida da Anna é Azul, a decoração tem que ser azul.

–Tudo bem, vai ser azul - Ele anotou em um caderno - Tudo está certo, só falta a música, comida e bebidas.

–A comida deixa comigo, posso pedir para minha avó, que ela manda o pessoal do restaurante trazer. As bebidas também, pode deixar -

Fred se prontificou.

–Obrigado, Fredzinhu. E a música?

–Olha, eu posso falar com o pessoal da aula de música. Eles podem

indicar alguém, algum dj, alguma coisa.

–Isso, então tá fechado. Muito obrigado, galera.

–Olha, a gente tá fazendo a nossa parte. Agora, você tem que fazer a sua direitinho.

–Pode deixar, chefa - Falou batendo continência - Eu vou comprar o anel amanhã, vocês podem ir comigo se quiserem.

–Eu não posso, vou ter que ir ao hospital amanhã ajudar meu pai. Ele não está sabendo usar o computador, e disse que esses técnicos deixam tudo errado de propósito.

–Eu vou com você. Se você sugeriu laranja como cor para decoração, imagina o anel que você pode comprar? Meu Deus - Falei irônica e ele fez uma careta - Bom, eu tenho que ir. Amanhã você me avisa dos detalhes. Tchau meninos - Levantei e fui até a porta - Espero que a Anna goste de tudo isso, porque eu estou deixando de estudar para prova de matemática pra te ajudar.

–Não seja por isso, eu e Fred podemos te ajudar, minha cara Elizabeth.

–Eu posso te ajudar amanhã cedo, na aula de artes. É uma aula opcional, então, se quiser - Falou tímido.

–Claro, muito obrigada Fred - Ele sorriu e eu sorri de volta.

Esse jeitinho nerd dele me mata.

Fui para casa e tomei um banho. Jantei sozinha, Jill tava trabalhando. Nuggets, salvação da pátria. Fiquei de pijamas na sala, comendo brigadeiro e assistindo novela até que dormi. Acordei as três da manhã, depois que Jill derrubou um livro da estante. Trabalhando, sei..

No outro dia de manhã estava morrendo de sono, e mal consegui prestar atenção na aula. Na fila, na hora do intervalo, Leo fez sinal para que eu sentasse junto dele e de Anna. Todo pessoal do time de basquete estava sentado lá também, e Anna conversava animadamente com uma garota da aula de química. Sentei do lado de Leo.

–Depois da escola vamos ao shopping - Sussurrou em meu ouvido e eu assenti.

Notei que Anna percebeu e ficou meio estranha no almoço depois disso. Passado o horário do intervalo, fui ao encontro de Fred, que estava na biblioteca. Ele estava todo concentrado lendo, e fazia um bico enquanto lia.

–Sabe, eu não lembro de você no ensino fundamental.

–É que eu não saía daqui - Ele olhou para os livros - A biblioteca sempre foi meu refúgio. - Eu o encarei - Seus olhos são tão verdes -

Ele sorriu - Filha de Poseidon - Falou baixinho, mas eu ouvi.

–E você é filho de Zeus - Ele arregalou os olhos azuis.

–Você leu Percy Jackson?

–Eu gosto muito de ler, e Percy Jackson foi minha infância. - Ele ficou embasbacado - O que foi?

–Nada, é que, eu nunca achei que esse fosse seu tipo de livro.

–Sei lá, nós podemos ser o que quisermos na nossa imaginação. Eu sempre quis viver aventuras no acampamento meio sangue. - Ele me encarou sorrindo.

Depois de uma hora, uma hora e meia, ele terminou algumas lições.

–Obrigada, Fred - Falei pegando meus materiais da mesa - Eu tenho que ir agora, estou atrasada. Muito, muito obrigada.

–Sem problemas, sempre que precisar - Não sabia se dava um beijo na bochecha, uma aperto de mão, eu estava tímida. Apenas sorri e fui embora.

Esperei Leo na porta da escola. Will passou por mim, conversando com o time de natação. Um sorriso dele, e eu já estava com o coração acelerado. Leo veio conversando com Anna, eles se despediram e Leo veio ao meu encontro. Me deu uma piscada e então entramos no carro rumo ao shopping.

–Você tá quieta - Leo comentou - Aconteceu alguma coisa?

–Não, nada não..

–É o Will, não é? Lilá, agora que as coisas estão se acertando entre mim e Anna, você pode voltar com Will, vocês podem se acertar de novo.

–Eu sei, é só que.. Ela pode estar com você, mas eu sei que ele ainda pensa nela. Eu sou só a segunda opção, Leo - Falei fitando o horizonte pela janela.

Chegamos ao shopping e Leo foi direto na joalheria. Milhões de anéis e nada, ele não gostava de nada.

–Leo, que merda. Você parece mulher, não se decide.

–Eu ainda não achei algo que representasse o que sinto por Anna, o que ela significa pra mim. - Nós estávamos saindo da quarta loja, até que ele parou e ficou encarando a caixinha - Achei, vou levar esse aqui - Chamou o vendedor.

–Deixa eu ver - Ele era alto, e impedia minha visão.

–Não, é surpresa.

–Vai tomar no meio do seu orifício anal, Leo. Seu bosta.

–Para com isso. Não é você que gosta dessas coisas românticas?

–Tá, tá. Me convenceu.

–Lilá, muito obrigada por tudo que você está fazendo. A Anna tem sorte por ter uma amiga como você, e eu posso dizer o mesmo - E me abraçou.

Talvez nossos caminhos tenham se cruzado pelos piores motivos.

Anna não é mais nosso único elo, agora temos um mais forte ainda.

A amizade.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?Espero que simm!Muito obrigada por tudo!Uma ótima semana,Mil Beijos,Ju ♥