I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 20
You can be my Aria, and I can be your Ezra.


Notas iniciais do capítulo

HELLOO! EU SEI, EU SEI... DEMOREI, MAS VOLTEI! Hahahaha 83 leitores, é sério isso? Muito obrigada, nós estamos apenas no ínicio ♥ Bom, muito obrigada Giuliana, que começou a ler a fic e comentou em todos os capitulos! Uau! Seja bem vinda ♥ Well, esse capitulo foi narrado por um personagem que voces adoram, e infelizmente não é meu preferido, massss como sou boazinha e a Malu me ajudou com ideias, eu tive um surto de criatividade e boom! Veio tudo! Sem mais delongas, boa leitura!Ps: Thanks Malu! Love u ♥



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P.O.V Leo

*Antes do jantar!

–Eu desisto! D-E-S-I-S-T-O! - Anna repetiu pela décima vez. Só que diferente das outras, ela largou os livros e deitou no sofá, enfiando a cara em uma das almofadas.

–Anna, para com isso - Levantei e peguei ela no colo.

–Me poem no chão, Leo! Agora! - Ela já estava irritada, mas mesmo assim eu não a larguei - Me solta!

–Eu nunca vou te soltar - Falei sério encarando os olhos azuis mais bonitos do mundo.

–Há, engraçadinho - Ela sorriu tímida e se soltou do meu colo.

–Eu prometi que faria você entender matemática, e você vai aprender matemática - Ela mostrou a língua.

–Eu odeio isso, como eu consegui perder tudo isso? Eu vou reprovar, to vendo.

–Com esse professor aqui, de jeito nenhum - Falei convencido - Agora para de reclamar, e faz logo esses exercícios. - Anna fez um bico - Não adianta me hipnotizar aí com esse seus olhos lindos, você tem que terminar.

–Idiota - Falou pegando o papel em minhas mãos.

–Sua bruta, agora vou embora - Falei me levantando - Quando eu voltar, quero tudo pronto. Senão, você não terá sua recompensa. - Sai de lá deixando ela pensando.

Eu estava há quase três horas ensinando matemática para ela, bom, tentando. Eu só não desisti depois que ela disse que seis vezes quatro é dezoito, porque queria desfrutar da companhia dela. Anna pode ser muito inteligente, mas tem uma grande dificuldade em matemática. Mas tudo bem, cá estou eu, pronto para ajuda-la. Hoje e sempre.

Sai da sala e fui até a cozinha. Depois da noite de ontem, eu já sou de casa, como disse a senhora Robb. Notei que a porta que dava para os fundos estava aberta, e parada no gramado uma bola de basquete. Foi mais forte do que eu, tive que ir até lá. Sabia que a dois passos a direita, cerca de dois metros do chão, tinha uma cesta. Não, não sou mágico. As casas da rua seguem esse padrão, e como já estive aqui quando criança, sabia a posição exata. Joguei a bola e fiz um cesta.

–Eu sempre soube que você era bom - Virei procurando de onde vinha aquele som.

–Obrigada, um elogio desses vindo da "lenda" Charles Robb, não tem preço - Falei o encarando.

–Ah, para - Ele riu - Então aprendeu tudo direitinho? - Ele se levantou.

–Eu já nasci pronto - Falei convencido.

–Então vamos ver, eu e você, agora - Ele riu.

–É pra já - Não percebi e ele já tinha roubado a bola.

Ele era o melhor, sempre foi. Na escola ele era "O Cara" e todos os garotos queriam ficar com o número 7, agora meu número. Eu já estava ficando cansado, estava de bermuda e chinelo, a roupa não era a adequada. Mesmo assim, ele estava ficando cansado também.

–Okay, okay - Ele parou e respirou forte - Acho que foi um empate.

–Tá cansado, velhinho? - Eu ri.

–Mas não to morto - Ele tirou a bola das minhas mãos e marcou uma cesta de três pontos. Na comemoração virou um mortal, eu fiquei embasbacado.

–Aprendeu? - Ele se largou na grama, bebendo na garrafa de água.

Deitei na grama, já exausto.

–Então, quais são as suas intenções com minha irmã? - Falou certeiro.

–Eu amo a Anna, desde sempre. Ela é o meu primeiro amor - Falei sincero e me sentindo muito gay.

–Sabe, nos tempos de colégio eu também gostava de uma garota. - Ele fitou o céu - Mas nunca deu certo - Ele pareceu nostálgico - Você sabe quem vem amanhã a noite? - Mudou de assunto rapidamente.

–Anna falou para Lilá, e disse para ela trazer a irmã..

–Elizabeth Grant? - Ele me cortou.

–É..

–Você sabe se a irmã dela vem? A Jill? - Ela agora me encarava, senti a nostalgia indo embora e o brilho no olhar tomando conta do seu ser.

–Não sei -Ele fitou o chão desapontado - Mas conhecendo Lilá, ela vai arrastar a irmã junto - Ele agora sorria.

–Achei você - Anna apareceu na porta.

–Desculpa ter roubado seu namorado, Anninha - Ele tentou disfarçar quando ele falou namorado, e eu fiquei meu sem reação.

–Ahn, podemos voltar para matemática? - Falou rápida e entrou na casa.

–Vish, maninha tá de tpm - Charles riu, ele colocou a mão em meu ombro - Boa sorte, cara.

Sorri nervoso e entrei na casa. Anna estava sentada na cadeira com os dois pés na mesa.

–Pronto, professor - Falou largando as três folhas de exercícios – Terminei.

–Vamos ver - Sentei na mesa e comecei a corrigir.

Log, matrizes, probabilidade, funções.. E quase tudo estava certo. Ainda bem, assim nossas aulas não terminariam tão cedo.

–E ai? - Falou batendo as unhas na mesa.

–É, você foi muito bem Srta.Robb. - Me levantei e fui perto dela.

–E qual é a minha recompensa? - Ela sorriu me encarando.

Me aproximei dela e a beijei. Ela colocou as mãos no meu rosto, e com as unhas compridas me machucaram. Gemi de dor e ela começou a rir, o que a quase fez cair da cadeira.

–Sabe, eu sempre achei que nunca conheceria um professor jovem e bem..

–Bonito? - Falei convencido.

–É - Ela riu - É, pelo visto o mundo não está perdido. E as séries tem um pouco de realidade. Tudo bem que você não é nenhum Ezra, né, mas..

–Tá, então eu vou procurar outra Aria - Falei me movendo, mas ela apertou forte minha mão.

–Não vai - Sussurrou em meu ouvido.

Minha vontade era de permanecer ali para sempre, mas senti meu celular vibrar.

"To na sua casa, comprei comida, precisamos conversar - Freduardo"

– Eu tenho que ir - Falei dando um beijo de leve nela - Amanhã chego mais cedo, pode ser?

–Tá bom, - Ela foi comigo até a porta - Tchau, Leo - E deu as costas.

–Ei, ei - Segurei seu braço - E meu beijo de despedida?

–Tá aqui - Ela beijou meu nariz - Até amanhã - Ela sorriu e fechou a porta na minha cara.

–Depois que eu estiver com meu rosto cheio de hematomas, não venha reclamar que eu to feio - Gritei do outro lado.

Sai de lá e em alguns passos já estava em casa. Ainda tinha o cheiro Dela em meu corpo, o perfume doce estava me inebriando. Abri a porta de casa e me deparei com Fred deitado no meu sofá, comendo meu salgadinho e assistindo na minha tv.

–Mas o que é isso? - Peguei uma almofada e taquei nele - Meu salgadinho - Tirei das mãos dele.

–Leonardo Valdez, largue já esse salgadinho e pare de incomodar o Fred - Minha mãe disse com seu sotaque. Ela saiu da cozinha com uma bandeja na mão - Aqui o suco, querido.

–Como assim, Mãe? - Ela veio e me deu um beijo na testa.

–Oi, filho.

–Mãe, desse jeito o Fred não saí mais daqui.

–Ele já é praticamente de casa, querido. Além do mais, eu trabalho com o pai dele todos os dias, e é bom saber aonde nossos filhos estão. Aliás, eu sinto muito - Ela afagou minha bochecha - Eu olhei minha escala, e amanhã terei plantão. Não vou poder ir ao jantar dos Robb, diga a eles que sinto muito.

–Tudo bem, mãe. Eles vão entender.

–Outro dia vou visita-los, e você poderá me apresentar Anna como sua namorada - Fred começou a rir - E você, senhor Freduardo, seu pai me disse que tem uma gata na parada - Era minha vez de rir - Voces ainda falam gata? - Eu assenti - Bom, eu vou dormir um pouco - Nos despedimos e ela subiu.

–Como é que eu não fiquei sabendo dessa garota? - Falei me jogando no sofá.

–Ah, cara, eu to entregue. Não consigo mais ficar longe dela, acho que to apaixonado.

–E antes você me chamava de gay, olha só, você tá gamadão na dela. Quem é a sortuda? - Apertei as bochechas dele.

–A Liz - Ele falou com uma cara de bobo.

–A Lilá?

–É, eu saí com ela hoje.

–E como foi?

–Acho que ela ta começando a entrar na minha, sabe como é, sou irresistível - Falou convencido.

–Também, aprendeu tudo com o mestre aqui.

–Cala a boca - Ele me tacou uma almofada - Mas e aí, como está a sua aluna?

–Olha, estamos indo. Os intervalos são os melhores - Falei me lembrando dos beijos.

–E quando você vai oficializar a relação? Quando você vai colocar a coleira? - Ele brincou.

–Quando você conquistar a Lilá, e cuidado, se fizer alguma coisa com ela eu mato você.

–Então pode ir preparando o discurso e comprando o anel - Falou confiante.

–Se você diz.

É, eu já estava pensando nisso, e quando Charles falou ficou mais forte. Nós vamos oficializar isso, com toda certeza. Mas precisa ser em uma data especial, e eu já sei quando. Está perto, quase lá.

Se eu amo Anna, pra que perder tempo?

Se eu esperei quatro longos anos, o que seriam mais alguns dias?

And I'll will wait,

I will wait for you

And I'll will wait,

I will wait for you...


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?Tem mais essa semana!!!Comentemmm, quero saber o que acharam!Boa semana,Mil Beijos,Ju ♥