I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 2
Love. I'm really feeling it.


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Buenas tchê! Muito obrigada pelos reviews, eu ameeei todos! Obrigada (:
Obrigada Lele por ser a primeira a favoritar!!!
Esse capitulo foi muito amor de escrever. Elizabeth e Will = muito amor.
Espero do fundo do coração que vocês gostem :)
Obrigada a todas as lindas que estão lendo minhas duas! Eu não seria nada sem vocês!
Boa leituraa!



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P.O.V Elizabeth

–Lilá! - Will, gritou.

Esse apelido que ele me deu quando éramos pequenos - já que ele não conseguia falar Liz - me fez rir um pouco, mas continuo chateada com ele. Apressei meus papos, me distanciando dele.

–Poxa, dá pra você parar de andar, e me escutar?

–Escutar o que, William Harries? - gritei me virando para ele.

–Amor, eu juro que não estava olhando para aquela garota - balançou a cabeça. Os olhos verdes estavam sorrindo, e a cara de cachorrinho que caiu da mudança me fez baixar a guarda - Bem melhor assim.

–Will, você sempre faz isso - falei rindo.

–Eu não estava olhando para ela. Ela que estava me secando, e eu só olhei de volta para falar que estava com a minha namorada, e que ela deveria se tocar.

Minha namorada.

–Sei, sei. E porque você não levou o celular ontem? O que você fez de tão importante que não pode nem me atender? Tem celular para que? - ele não disse nada. O silencio foi suficiente. - Tchau, Will.

–Posso ao menos te acompanhar até em casa? - ele agora estava parado na minha frente.

–Não.

–Pelo menos vamos jantar juntos hoje à noite, o que me diz? - pegou minha mão.

–Tudo bem. - ele sorriu - Eu janto com você.

–Passo na sua casa as sete - e me deu um beijo rápido, antes que eu pudesse falar que ainda estava de mal, e saiu correndo.

Ao sair do colégio peguei minha bicicleta que estava parada na calçada, e coloquei meus fones. Give me Love estava tocando. Coincidencia, talvez?

All I want

is the taste that your lips allow.

My, my, my, my, my

oh give me love

Lembrei de Will cantando essa música, ele sempre grita nessa parte. Eu amo esse jeito dele. O sorriso, o olhar sincero, parece até que somos crianças novamente. Apesar de que quando crianças não éramos tão amigos assim, vivíamos brigando. Somos muito diferentes, mas acho que nos completamos.

Cheguei em casa, e vi um bilhete de Jill avisando que não estaria em casa hoje, que novidade. Corri até meu quarto, e deitei sobre a minha humilde cama. Eu não poderia estar mais feliz, tenho um namorado incrível, minhas notas estão boas, e daqui a pouco a faculdade está ai. Ri sozinha, e encarei o te teto. Meu sorriso se desfez.

Me senti uma egoísta, uma hipócrita. Grudado nele, havia uma pequena pulseira com brilhantes dizendo “Amigas para sempre”. Que saudades da Anna. Eu já estava a um bom tempo adiando minha visita ao hospital. É só que, eu estou cansada de criar falsas expectativas de que ela vai levantar daquela cama, e tudo vai voltar a ser como era antes. Não vai. Todos já desistiram, os médicos, e até o próprio irmão.

Limpei uma lagrima que descia em meu rosto.

Olhei para o relógio, já estava atrasada. Tomei um banho e fui me arrumar. Coloquei um vestido vermelho que combinava com meu cabelo castanho-ruivo, um salto um pouco alto - já que sou quase uma anã - e deixei meus cabelos soltos. Escutei a campainha tocar, e desci correndo. Abri a porta, e senti meu coração bater mais forte de novo. Eu posso namorar esse cara, mas ainda vou continuar sentindo esse frio no estomago quando ele me olha assim, desse jeito.

–Você está linda - sorriu me estendendo um buque.

–Você também não está nada mal. - Ele usava uma camisa azul marinho, e calça preta.

–Vamos? - estendeu o braço.

Fechei a porta atrás de mim, e fui com ele em direção ao carro. Um silencio se fez até que chegássemos ao restaurante. Eu não estava entendendo, ele esta chateado comigo porque estou chateada com ele? Ah!

Ele me levou até o “nosso” restaurante.

–Mesa 7 como sempre? - A recepcionista já nos conhecia há tempos.

Assentimos sorrindo, e ela nos levou até a mesa. Antes que eu perguntasse o porque de estarmos ali, e ele foi mais rápido.

– Primeiramente, senhorita Elizabeth, eu é que deveria estar chateado com você - ficou sério - Você sabe por que estamos aqui? - balancei a cabeça - Bem, não sei se você se lembra, mas eu pedi uma certa garota em namoro, nesse mesmo restaurante, nessa mesma mesa. Ela é meio ciumenta, baixinha e bastante desastrada. Conhece ela? - sorri, meus olhos agora estavam marejados - Então, hoje fazem dois anos que estou com ela. Há dois anos ela colore minha vida de vermelho. - ele passou a mão em meus cabelos - Peço desculpas por não ter atendido você ontem, eu estava meio ocupado comprando um certo presente ai - tirou uma caixinha do bolso - A garota de hoje mais cedo era a vendedora, ela estava perguntando se você era a tal garota especial. - Eu me senti uma idiota, corei na hora. Desculpe moça que xinguei mentalmente.

Ele me estendeu a caixinha, e quando abri me deparei com os brincos mais lindos que já vi. Eles eram de um azul cristalino, pareciam o mar dos olhos dele.

–São perfeitos, muito obrigada - sorri maravilhada.

–São para combinar com o seu anel - olhei para meu dedo - Quem te deu deve ter bom gosto.

– Idiota - ele me deu o anel quando me pediu em namoro.

–Ai, que insensível. Me devolva os brincos que eu vou dar para a vendedora, ela gostou deles - deu um olhar malicioso. O fuzilei com o olhar, e dei um tapa em seu ombro - Brincadeira, amor. Eles foram feitos pra você.

–Eu to me sentindo uma idiota agora, me desculpa por ter brigado com você daquele jeito. E me desculpe também por esquecer nosso aniversário, não comprei nada para você. Fiz um biquinho.

–Sem problemas, podemos resolver isso rapidinho - Se esticou até estarmos pertos, e me beijou.

–Feliz dois anos de namoro, eu amo voce - Will acariciou minha bochecha.

–Eu te amo - sorri.

Nos separamos de novo, depois que o celular dele começou a tocar.

–Que estranho, um numero desconhecido - Ele atendeu o telefone - Sim, é ele mesmo - me encarou - É, ela está aqui comigo - Fez-se um silencio - Isso é verdade? Obrigado por ligar.- Desligou o telefone.

Ele ficou sério por alguns instantes.

–O que aconteceu, Will? - eu já estava impaciente.

–É a Anna - fiquei estática. Não, não pode ser. Não pode ter acontecido o pior.

Fiquei parada apenas digerindo o que ele havia dito, e ele parecia tentar acreditar no que estava dizendo. Então percebi que na verdade, ela nunca nos deixou.

Ela sempre esteve aqui.


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Notas finais do capítulo

E ai?
Gostaram?
Quero comentários hein?
Eles são tão fofos juntos, né? Mas e agora, o que vai acontecer?
Vissh, só semana que vem hahaha
Boa semana,
Bjks,
Ju.