I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 1
Prólogo.


Notas iniciais do capítulo

Oii!
Então, mais uma fic!! YEY!
Bem, espero que vocês gostem dela :) Eu estou muito empolgada!
Boa leitura, e leiam as notas finais!



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Eu estava andando em uma trilha de pedrinhas. Ao meu redor, um jardim todo florido. Primavera, talvez, as flores estavam mais coloridas do que nunca. Eu lembro bem desse lugar, já estive aqui com Vovó uma vez.

Senti um perfume familiar no ar, e o vestido branco que usava começou a balançar por causa do vento. Era um vestido comprido, muito diferente das minhas roupas normais. Olhei para minha mão, estava usando a pulseira nova que Elizabeth me deu.

“Amigas para sempre”.

O cheiro desse perfume era tão familiar. Não conseguia reconhecer de quem era. Andei pelo jardim, e peguei algumas rosas pelo caminho. Fiz uma tiara de flores e coloquei em minha cabeça. Como meus cabelos estavam grandes, os cachos loiros caiam até a minha cintura.

–Anna? – Escutei uma voz conhecida. Claro! Está tudo explicado, o cheiro do perfume é dela.

–Vó? – falei me virando. Ela estava sentada um pouco longe de mim, em um banco no meio do jardim. Sai correndo para encontra-la. Continuava do mesmo jeito que eu lembrava, o cabelo loiro curto e fininho, os olhos pequenos ainda tinham aquele brilho, e suas mãozinhas pequenas acenaram.

A abracei. Não fazia muito sentido estar aqui com ela, a não ser que fosse um sonho, ou quem sabe outra coisa. Encarei-a.

–Eu morri, Vovó? - Um sorriso tímido se formou em seus lábios.

–Não, querida. Mas agora já está na hora de você acordar - fiquei confusa.

–Então isso é um sonho? – Sua mão tocou meu rosto, senti uma sensação tão gostosa. Ela colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

–Nunca se esqueça, tudo acontece por uma razão. – me deu um beijo na testa – Agora, feche os olhos e conte até três.

–Porque? O que está acontecendo, Vó? - Ela balançou a cabeça.

–Faça o que estou te pedindo, querida - Assenti, ainda confusa.

–Um, dois, três - respirei fundo - Eu te amo, Vó.

* * * *

O barulho de uma maquina estava me dando dor de cabeça. Eram bips e mais bips. A claridade também não me deixava abrir os olhos. Ótimo. Resmunguei alguma coisa. Pisquei várias vezes, talvez assim não me incomodasse tanto.

–Ela está acordando – Pela voz era minha mãe, ela parecia eufórica.

–Mãe? – Falei enquanto abria os olhos calmamente.

– Anna, minha filha! – Ela correu para me abraçar, e de tão forte senti dor.

–Credo, mãe. Parece que não me vê há anos! – disse enquanto era esmagada por ela.

–Anna, você não se lembra de nada? – Era meu pai, que estava no lado da minha cama um pouco menos eufórico, mas com um olhar marejado.

–Isso é completamente normal no caso dela. – Um homem vestindo um jaleco branco falou. Espera, ele é um medico.

–Meu caso? Do que vocês estão falando? - Minha cabeça começou a latejar, eu estava ficando tonta.- Mamãe finalmente me soltou, e ela parecia diferente, mais velha. O cabelo estava na altura dos ombros, corte que ela não usava há anos. Olhei para meu pai, ele estava diferente também.

–Anna - Ela pegou em minha mão e fez um carinho - Você esteve em coma por quatro anos.

– O que? - falei, sem acreditar no que acabei de ouvir. Não, não, não.

Isso só pode ser brincadeira.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?
O que será que vai acontecer agora?
Quero opiniões, hein?
Tenham uma boa semanaa!
Mil Beijos,
Ju.