No armário dos funcionários, Dora e Melanie pegaram os calmantes. Strify e Luminor ainda brigavam no saguão enquanto Yu e Romeo davam apoio moral na briga. De repente, as duas garotas aparecem atirando dardos pra todos os lados, tentando acertar os rebeldes. O mais difícil de conter foi Strify, que além de ter baixado um santo esquivou-se da maioria dos dardos. De três escapou de dois. Porém o último o acertou em cheio, então ele desfaleceu enfraquecido no chão.

-Finalmente silêncio! – exclamou Dora.

-Deu o maior trabalho botá-los pra dormir. Espero que fiquem assim por um bom tempo.

-Ou por uns bons dias – acrescentou Dora.

-Dias?

-Eu avisei que o efeito seria forte. Eles poderão ficar assim por dias, até acordarem.

-Alguns dias sem barulho não seria mau, mas vai fazer falta.

-É com certeza vai!

As duas interromperam o momento de D.R. * (discutir a relação) * de Kiro e Shin para que eles pudessem ajudá-las com os rapazes. Os dois jovens não se importaram muito a principio e levaram os amigos para os quartos. O problema era: onde deixar o Luminor? Sei lá como foi feito, mas Lumi ficou em algum lugar do hotel.

-Bem, eu não sei o que houve aqui, e nem quero, mas quando eles irão acordar? – indagou Shin.

-Não sabemos. Usamos calmante para controle de animais estressados.

-Vocês só podem estar loucas! Amanhã temos uma reunião com o empresário e os produtores, precisamos deles acordados até amanhã- pronunciou Kiro.

-De qualquer jeito o empresário não vai porque vocês fritaram o homem e o deixaram esticado no chão- comentou Melanie.

-É só jogar água que ele acorda! Ta fingindo de morto pra não ir amanhã – falou Kiro chagando perto de Tadeu - Mas aproveitando que ele está desmaiado, nós carregamos ele pro hospital e pedimos todos os exames atrasados como, por exemplo, o exame de sangue.

-Maravilha gente? Tudo bem com vocês? Que pena que eu dei trabalho, mas eu já to bonzinho já. Não se preocupem – disse Tadeu num pulo desesperado.

-Esse ai foge de Hospital que nem o Kiro foge de insônia – comentou Shin.

-Eu escutei, viu?- Bravejou Kiro.

-É pra ouvir mesmo!

-Vou logo avisando que ainda tem calmante lá embaixo, então acho bom não brigarem- interrompeu Dora.

-Calmante? Quem é que tem medo de calmante- ridicularizou Tadeu.

-Cala a boca homem! O calmante é a dardo, ou seja, irão te furar pra fazer efeito- explicou Kiro com medo da reação das jovens.

-Ai, céus- Tadeu se espantou – é claro que falei brincando né gente? Bem... Sabe de uma coisa, eu preciso cancelar umas turnês, já que eles tomaram um porre de calmante e, em fim, tenho que ir – disfarçou enroladamente Tadeu antes de sumir dali.

 -Cara, um dia você ainda traumatiza ele, Kiro – Shin sussurrou para Kiro.

-Espere só, Shin, espere! Ele ainda faz este bendito exame de sangue – falou Kiro maquiavelicamente,