Colégio Assombrado escrita por Shiori, Rami


Capítulo 15
Tsuneni atta ko


Notas iniciais do capítulo

Rami- OLÁ!!! Desta vez demorei muito menos!
Shiori- Realmente, MAS tu não tens mais de _conta_ 4 fanfic's u3u
Rami- Que seja!
Shiori- Os personagens que aparecem neste capítulo são: Sierra, Yami, Rami e Haruna~
Rami- E mencionados são: Koe, Shiori, Kido e os pais deste ultimo e da Haruna!
Shiori- E aviso que há uma morte! Quem será? Vão já descobrir!
Rami- Boa leitura!

Tsuneni atta ko= A criança que sempre foste



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/359542/chapter/15


Na sala do jornal, depois de um incêndio que pós um ponto final à líder do clube, o corpo sem vida de Haruna era devorado por ratos. Quem foi o culpado? Ninguém sabia, mas a história é essa:


Sierra estava a ir na direção do clube do jornal, para visitar a Haruna. Precisava de saber mais sobre as mortes das outras, somente por curiosidade. Ela bateu na porta, logo foi aberta pela rapariga de óculos.


– Posso ajudar? _ela perguntou e sorriu_

– Ah, sim, queria saber se a Haruna está.

– Eu sou a Haruna. O que queres?

– Queria que... falasse-me sobre os boatos deste colégio...

– Ah... Isso? _ela ficou séria_ Entra!


A Sierra foi puxada para dentro, a sala era pequena e elas estavam sozinhas.


– Na realidade... _a jornalista começou_ Não são boatos! Isso tudo ocorreu!


Ela tirou um quadro da parede, revelando assim um cofre. Dentro ele havia alguns documentos e jornais antigos.


– Nós do clube, foi-nos confiado estes documentos, para não revelamos nada...

– Então... Porque estás a mostrar-me isso?

– Não sei, mas acho que devo confiar em ti. Sem falar que.... _mostrou as fotos de algumas raparigas com os rostos desfocados ou destruídos_ Estas doze imagens são suspeitas não achas?

– Como assim?

– Essas fotos são conhecidas como “as 12 damas esquecidas”. Os rostos delas desapareceram de um tempo para cá. Nós ainda lembramos de quem eram os pais, mas eles parecem ter esquecido delas, assim como os outros conhecidos... Tudo sobre elas desapareceram!

– Oh... Que bizarro! _ela estava a olhar a sua suposta fotografia_

– Estás interessada nessa? Se olhamos bem, as marcas nessa são cortes e tinha um liquido branco... Que depois foi comprovado a ser sémen, mas o ADN não foi comprovado. Pensando bem... Acho que essa rapariga foi abusada antes de morrer. E depois ela foi cortada aos pedaços...

– E apanharam alguém?

– Não...


Ela observou as outras fotos. Cada uma tinha as suas diferenças, então as mortes eram diferentes. Com o passar do tempo, dias e talvez semanas, ela e a Haruna tinham tornado boas amigas, para não dizer melhores amigas... Mas... O medo que as recordações davam a algumas não era agradável. Sempre que Shiori olhava para Haruna ficava assustada, ela era demasiado parecida com uma das culpadas que mataram ela e sua prima. Enquanto a ruiva começava a odiar a de óculos, não gostava quando sua prima passasse por isso. Shiori sempre teve medo, apesar de ser a mais velha das duas, mas isso não impedia de proteger quem ame. Já a Yami, ela tinha desenvolvido um ódio pela a rapariga. Talvez fosse que algumas vezes era a parceira de laboratório do Hiroto ou então, era ódio inexplicável.


– Hey... Sierra! _a albina chamou_

– Diz?

– Bem, eu queria falar com essa tal de Haruna e como ela é muito tua amiga, pensei que podias apresentar-me a ela...

– Ah... Bem... Ela disse que amanhã ia ao parque de manhã, então podias ir lá, já que eu não posso.

– Oh.... Bem, eu irei, obrigada!


No dia seguinte pela manhã, Yami foi para o parque, sem saber que Rami também ia atrás dela.


– Olá! És a Haruna do clube do jornal? _a Yami perguntou_

– Sou... _disse ela, ao tirar fotos aos gansos_ Em que posso ajudar?

– Queria... Saber mais sobre as mortes misteriosas...


Choque... A Haruna ficou em choque... Achou estranho que mais alguém ficasse interessando nisso. Sem falar do sorriso que Yami tinha era um tão falso, que inclusive ela via que ela queria algo mais do que saber a história.


– Ah... Porque queres saber isso?

– Bem, a Sierra anda muito contigo e tais...

– Ela... contou-te sobre as mortes? _ela já estava arrependida por perguntar isso_

– Talvez.


Aquilo não agradava-lhe muito, será que ela contou mesmo? A azulada ficou com raiva e frustada com Sierra. Saiu dali e foi ao encontro da Sierra. A Yami sorriu sadicamente, mas logo deixou de fazer isso ao ver a Rami aproximar-se.


– Que interessante... Estarás a fazer novas amizades ou... a elimina-las?

– Decide tu... Não és tu que só estás aqui para vingar da tua prima? Eu só estou a divertir-me.

– Pena que assim estarás a destruir-te a ti mesma...

– Olha quem fala... Mas... Acho que também estás a destruir a tua prima.

– Tu não sabes de nada!


Rami saiu dali e foi para o bosque do parque, chegou perto do lado que lá havia e chorou, vários animais aproximaram dela e tentaram animá-la... Pois Koe pedira, não gostava de ver a sua humana assim, mas não atreveria a dar caras. Enquanto isso, Haruna encontrou a Sierra...


– Sie! _a chamou pela alcunha _

– Ah... Haru-chan.

– Por acaso... contaste alguém sobre as mortes?

– Tu pediste segredo, então não disse a ninguém. Porque perguntas?

– Porque uma albina veio-me perguntar sobre as mortes e disse o teu nome.

– Ah! A Yami? Ela perguntou por ti ontem, então disse que ias ao parque hoje...

– Então, contaste?!

– O quê? Estás a dizer que lhe contei?! Eu nunca faria isso!

– Eu não acredito!


Ela saiu a correr, em direção da sala de seu clube, enquanto chorava, mas o que não esperava encontrar ali, era a Yami, a sorrir de forma ameaçadora.


– O que fazes aqui? _a Haruna perguntou raivosa_

– Penso na minha brincadeira.

– E qual seria?

– Porque não perguntas para a criança que está sempre atrás de ti?


Ela olhou para trás, uma criança fechava a porta, e quando levantou o olhar para Haruna, esta descobriu algo.... Aquela criança era ela. Era Haruna em criança... A criança parecia brincar com um avião de papel sozinha... Como aquela vez, depois de Haruna e seu irmão, Kido, foram separados. Ela olhou para a janela ao lado de Yami, lá havia pássaros a cantar... A cantar exatamente como uma canção de embalar que a mãe cantava para eles em crianças.


– Porquê...? _a criança perguntou_ Porque a mamã e o papá foram... embora? _começou a chorar_ Q-Quando o papá contava uma história para mim e para o meu ni-san.... Acabava sempre com um final feliz... Porque a nós não aconteceu o mesmo?


Ela chorava e gritava, a Haruna só olhava com lagrimas nos olhos, não queria recordar daquilo que passou, mas depois sentiu muito calor. Ao olhar para trás, viu que a sala estava a arder... E que as chamas que rodeavam a Yami não afectava a esta. A Haruna começou a arder, e a criança dizia sempre:


– Quero ir para o lado dos meus pais.... Não importo-me morrer... Só quero estar com eles....


Entre gritos, a Haruna pediu ajuda, mas ninguém conseguia entrar. Quando a Haruna já estava morta, Yami abriu a porta e reparou que ninguém estava lá, a não ser a Rami...


– Queres que livre do corpo? _a Rami perguntou_

– Achas que consegues? _a Yami perguntou_

– Claro...


Em pouco tempo, ratos apareceram e começaram a comer os restos do corpo da Haruna. Os pássaros que estavam a cantar foram ao encontro da Rami e pousaram nos ombros dela. Esta olhava para a criança, que começava a desaparecer como um fantasma...


– O que era aquilo? _a ruiva perguntou sobre a criança_

– Era uma chama...

– Interessante...


Continuará...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Shiori- Gostaram? :3
Rami- Esperamos que sim!
Shiori- Tentarei despachar~
Rami- E deixaremos aqui o dicionário!
Shiori- Ja ne!

~Dicionário~

PT --> BR

Rapariga/s = Garota/s
Alcunha= Apelido
Canção de embalar= canção de ninar