The Iron Girl escrita por Kayotic


Capítulo 20
Capítulo 20 - I Quit.


Notas iniciais do capítulo

Pra quem não enjoou da ação (EU! o/), nesse capítulo tem bastante. Pra quem tava com saudades do romance, tem também. Pra quem tava com saudades de mim... YEAH, I'M BACK! Btw, desculpem pela demora, não vai se repetir.



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Christine POV

Alguns segundos se passaram... e então um minuto... um minuto e meio... e nada. Ficamos apenas um olhando pra cara do outro, esperando que alguma coisa acontecesse, mas não aconteceu coisa nenhuma.

– Por favor, aplaudam o plano genial do senhor Tony Stark! debochei.

– Era pra ter funcionado... Tony murmurou.

– Bem... acho que agora é a hora em que eu mato você Killian falou, com um sorriso no rosto.

E foi então que uma das partes da armadura de Tony entrou voando por uma pequena janela, alta o bastante para que nenhum de nós pudesse alcançar, e se prendeu ao braço dele. E logo as outras partes foram chegando e se prendendo ao corpo dele, enquanto Killian apenas dava passos para trás e murmurava alguma coisa em seu comunicador. Assim que a armadura foi totalmente aderida ao corpo de Tony, ele ativou os reatores em suas mãos e nos libertou.

Logo a porta foi aberta e um grupo de soldados entrou por ela, Tony ativou novamente os reatores, acertando alguns deles, enquanto eu cuidava dos outros. Era muito divertido o fato de que uma garota com pouco mais de um metro e meio como eu conseguia facilmente derrotar aqueles homens tão altos e tão fortes que poderiam me partir ao meio. É incrível o que um pouco de técnica pode fazer. Acertei o nariz de um dos soldados com o cotovelo, fazendo-o cambalear um pouco para trás, o que me deu espaço o suficiente para abaixar-me antes que fosse atingida por um soco vindo de outro cara. Apliquei toda a força que consegui em um soco nas costelas do primeiro homem e ele trincou os dentes, estendendo a mão até o meu pescoço e apertando seus dedos ao redor dele.

– Garotinha irritante... ele me tirou do chão, enquanto eu tentava a todo custo fazê-lo me soltar. Foi então que ele foi atingido por Tony e lançado para o lado, levando-me com ele. Ao cair, peguei a arma que estava presa em sua cintura e levantei rapidamente, passando a mão livre por meu pescoço.

– Está tudo bem? Tony me perguntou, acionando os reatores novamente e atingindo alguns homens que tentaram se aproximar.

– Sim. Obrigada – falei, atirando na perna de um outro homem que tentou se aproximar de mim.

– Eu tenho que te tirar daqui.

– Você tem que sair daqui, não necessariamente me levando com você – atirei em outros dois, abaixando-me para pegar a arma de um deles.

– Não começa, Christine, eu sou o chefe aqui!

Ele acertou mais alguns dos homens que não paravam de entrar pela porta, enquanto eu cuidava dos que já estavam lá dentro e tentavam nos atacar pelas costas. Assim que o primeiro grupo acabou, respirei profundamente e limpei o suor que escorria pela minha testa. Ele abriu seu capacete e olhou para mim, balançando ligeiramente a cabeça.

– Olha só pra você! – ele disse, seu tom de voz entre preocupado e desesperado.

– Eu não sou a única machucada aqui – atirei em um homem que fez menção de levantar-se, fazendo com que ele caísse imóvel outra vez. – E eu sei me defender.

– Você tem que sair daqui.

– Não sem você. Eu voltei aqui pra te tirar desse lugar, não vou sair sem você, Tony!

– Você precisa!

– Cuidado! – o empurrei bem a tempo de evitar que uma bala vinda de Killian – que eu havia esquecido que estava ali – acertasse sua cabeça. Agradeci mentalmente por ser baixa, pois se eu fosse alguns centímetros mais alta, aquela bala me atingiria.

Atirei com ambas as armas que eu tinha em mãos no peito dele, fazendo-o dar um passo para trás. Nada de sangue. Nada de morte. O local apenas emitiu um brilho fraco e as balas foram expelidas pelo mesmo lugar por onde entraram. Sem nem mesmo um hematoma no lugar do tiro.

– Oops... – murmurei.

Ele atirou outras vezes, mas Tony, agora com o capacete no lugar, colocou-se na minha frente, fazendo com que as balas apenas ricocheteassem em sua armadura. Ativou seus reatores mais uma vez, acertando em cheio o peito de Killian, fazendo-o ser lançado alguns metros para trás. Tony virou-se para mim e me segurou contra a armadura, levantando voo em direção à janela e saindo dali bem a tempo de evitar outros tiros. Me agarrei à sua armadura com toda a força que pude assim que olhei para baixo e vi a altura em que nos encontrávamos. Consegui ver os soldados agitando-se lá em baixo. Algo parecido com um formigueiro. Provavelmente relaxaram um pouco a guarda quando viram que Tony foi capturado e, agora que ele fugiu, estavam tentando voltar a seus postos. É claro que foi inútil, pois antes que eles conseguissem dar mais que alguns passos, Tony já estava a metros e mais metros de distância do prédio.

Ele pousou alguns quilômetros de distância do prédio, em um parque. Assim que meus pés tocaram o chão, senti minhas pernas vacilarem e caí ajoelhada na grama, suspirando aliviada. Estávamos fora daquele inferno. E vivos. Sentei na grama e olhei para o céu, abrindo um sorriso. Tony sentou-se ao meu lado, removendo o capacete e um suspiro aliviado saiu de seus lábios. Ficamos algum tempo em silêncio, apenas ouvindo o som da respiração um do outro.

– Christine.... – ele chamou meu nome em voz baixa, fazendo-me virar em sua direção.

E então, sem nenhum aviso, puxou meu corpo em direção ao seu e selou nossos lábios. Antes que eu pudesse reagir de alguma forma, ele se afastou e respirou pesadamente.

– ... Nunca mais desobedeça uma ordem minha – completou, voltando a olhar para cima.

Fiquei sem saber o que dizer. Me sentia como se tivessem arrancado meu cérebro e colocado uma coisa qualquer no lugar. Não conseguia formar uma frase, ou nem mesmo uma palavra. Apenas o encarava com os lábios ligeiramente entreabertos, em algo parecido com um estado de choque. Ele olhou para meu rosto e riu. É, eu provavelmente estava parecendo uma idiota.

– Eu me demito – disse a primeira coisa que passou pela minha cabeça, ainda com aquela expressão surpresa, e ele riu ainda mais.

– Só se você me mostrar o que tanto desenha naquele caderninho.

– Nem se você retirar cada órgão do meu corpo – ri com ele, voltando a olhar o céu.

E voltamos a ficar em silêncio, até que ele se levantou e estendeu a mão para mim. Segurei sua mão e ele me ajudou a levantar.

– Temos que achar Pepper – ele disse, me entregando o capacete.

– O que eu faço com isso? – perguntei, encarando o capacete.

– Carrega ele pra mim – ele sorriu torto, começando a andar. – Assistente.

Ri e comecei a andar ao lado dele, segurando o capacete. Encostei os dedos em meus lábios por alguns segundos, mas logo os retirei dali. Mas, por mais que tentassem, a sensação de seus lábios nos meu não passava. E não parecia que ia passar tão cedo.


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