Lado A Lado - Novos Rumos escrita por Cíntia


Capítulo 81
Cinco Filhos


Notas iniciais do capítulo

Meninas muito obrigada pelos comentários...
Ahh, sei que demorou um pouco, mais do que o normal, mas os meus dias estavam mais atribulados...
Espero que gostem desse capítulo... O nosso último capítulo, e não é por ser o último que não precisam comentar, viu? Gostaria de ler a opinião de quem chegou até o fim da nossa maratona de 81 capítulos... Espero que gostem...



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“No mínimo cinco filhos...”

Constância em Lado a Lado

Por Laura

Eu olhava Edgar dormindo ao meu lado, e me lembrava do que tinha ocorrido...

Haviam passado 10 anos desde que eu e ele nos reconciliamos definitivamente e voltamos a morar em nossa casa. Após uns momentos mais preocupantes com a investigação do assassinato de Catarina... conseguimos alcançar tempos felizes (muito felizes) de amor, paz e comunhão da maneira que sonhávamos no início do nosso casamento, tendo apenas problemas normais e cotidianos de um casal apaixonado, e de uma família unida.

Sendo algo que queria muito, Edgar conseguiu acompanhar a gravidez e o nascimento dos nossos 3 filhos mais novos:

Toninho (Antônio) estava com 9 anos, tinha os cabelos loiros como Edgar, e os olhos castanhos como os meus. Mas seus traços lembravam mais o pai. Era um menino muito justo, esperto e meigo.

Quincas (Joaquim), o grande companheiro de brincadeiras do irmão, estava com 7 e tinha os olhos e cabelos castanhos, sendo esses últimos bem lisos como o do pai. Em seus traços, ele era uma boa mistura minha e de Edgar. Era muito criativo e vivia se metendo e imaginando aventuras.

Bia (Beatriz), a nossa caçulinha de 3, era a mais parecida comigo... Em suas feições, nos cabelos (da cor ao aspecto), era como se estivesse me vendo criança novamente... Mas os seus olhos eram verdes como o de Edgar o que lhe dava um aspecto encantador, até mesmo angelical, apesar dessa impressão ser desfeita quando percebiam o quão levada ela era.

Eu e Edgar procurávamos educá-los junto dos irmãos mais velhos, que até nos ajudava nessa tarefa (os 5 apesar da diferença de idade eram muito carinhosos e unidos entre si). Os criávamos com muita conversa, sem mentiras, e muito amor. Sem sufocar para que seguissem a sua personalidade e capacidades, e ao seu modo, se tornassem boas pessoas, ativas na sociedade, que contribuíssem pro progresso do Brasil e do mundo.

Queríamos que eles vissem brancos, negros, mulatos, estrangeiros, brasileiros, pobres, ricos, homens e mulheres enfim os humanos, como iguais, onde cada um importava, podendo transformar o mundo.

Inclusive Cecília, com meu apoio e orgulho, o do pai e dos irmãos, já estava participando do movimento sufragista, tentando fazer com que as mulheres finalmente tivessem o direito a votar e serem votadas no país. E pode se dizer que minha menina era empenhada nisso.

Ela estava fazendo o secundário... E seu objetivo, algo que agradava e que Edgar incentivava, era entrar na faculdade de Direito após o término do seu curso.

Ela com seus longos cabelos loiros, olhos verdes e traços delicados, tinha se tornado uma moça linda, e chamava a atenção por onde passava. Mas não parecia perceber ou se importar muito com isso ainda, por sorte de Edgar, e até de Pedrinho, que já davam mostras de ter muito ciúme por ela.

Já Pedrinho, que estava prestes a completar 18 anos, tinha quase o tamanho do pai, as vezes, reclamava quando o chamávamos assim, queria que o chamássemos de Pedro, principalmente na frente dos colegas ou de moças.

Era um rapaz gentil, saudável e muito bonito, bem parecido com Edgar. E ainda tinha um ar misterioso, algo referente à sua personalidade circunspecta. As moças já teciam comentários encantados sobre ele, mas ainda era um moço bem jovem, e esses provavelmente aumentariam à medida que amadurecesse, ganhando barba e porte de homem.

Ele e Neto continuavam amigos, sempre os víamos juntos. Ambos estudavam medicina há um ano, e estavam empolgados com o curso, principalmente meu filho, que sonhava em ser médico desde bem pequeno.

Meu pai também estava bem entusiasmado com os dois netos seguindo sua profissão, e por vezes dava conselhos e dicas, ensinava matérias, mostrava livros, tratamentos e equipamentos. Já era uma espécie de mentor dos dois futuros médicos.

Isabel e Lauro estavam bem felizes e casados. E nós ainda vivenciávamos uma grande amizade... Eles sempre, separadamente ou juntos, me visitavam na escola ou em casa, ou eu a visitava no Alheira que havia passado por uma reforma, se tornando um teatro bem maior e conceituado depois que seu público aumentou.

Também visitava Lauro em uma das suas lojas, ele de certa forma, já estava se tornando um empresário conceituado no ramo, e era dono de um armazém, uma loja de roupas e outra de artigos infantis.

Eu e Edgar também fazíamos diversos programas com eles, em família ou apenas os dois casais. Edgar e Lauro tinham se tornado grandes amigos. E até segredos e conversas de “homens” eles tinham.

Nossos filhos praticamente cresciam juntos, e eram muito amigos. Além de Neto, que pela relação que tinha construído com Lauro, mais parecia filho dele do que do meu irmão, havia Amália, Laurinho (Lauro) e Rosinha (Rosa).

Amália era a mais velha com 8 anos, uma menina linda, parecida com Isabel, mas com os lindos olhos azuis de Lauro. Laurinho tinha 5, era um garoto atentado com olhos escuros da mãe, mas com o sorriso e cabelo do pai. E Rosinha que tinha o nome em homenagem a avó paterna, também tinha olhos escuros, e era um mistura dos dois. Serelepe, vivia em aventuras e brincadeiras com minha Bia. Ambas tinham quase a mesma idade.

Além da minha vida pessoal , eu também estava muito satisfeita e orgulhosa das minhas conquistas profissionais. Minha escola havia se tornado bem conceituada e tinha diversos alunos ( os meus garotos caçulas a frequentavam), muitos vieram em busca de novas ideias de ensino, e outros através do boca a boca após se notar os bons resultados e o ânimo em aprender das primeiras crianças.

Procurava formar cidadãos tolerantes e conscientes do mundo. Sendo que comecei a distribuir várias bolsas para alunos carentes, o que incluía negros, moradores de favelas ou cortiços. Muitos que queriam estudar, mas não tinham meios... Assim, eles poderiam alcançar um futuro diferente do que viviam. O que me trazia uma sensação de dever cumprido, pois estava fazendo a diferença e mudando vidas. E isso com o apoio do meu marido (Edgar sempre ajudava em casa e incentiva as minhas iniciativas) e filhos.

Também publiquei alguns livros. O mercado editorial não era muito aberto às mulheres. Mas após o sucesso da peça “O amor e o tempo”, meu nome como escritora se tornou mais conhecido e eu acabei conseguindo lançar o livro que baseou a peça (Edgar, ou o proeminente Jornalista, Antônio Ferreira, ficou especialmente animado com a publicação da nossa história, e depois , eu até soube que ele próprio tinha ido atrás de editores para a publicação dela).

Após esse livro (que foi bem nas vendas), não foi muito difícil publicar um de estórias infantis, o que de certa forma, abriu a porta, junto com o sucesso da minha escola, pra que eu publicasse outro com as minhas ideias educacionais.

Depois desses ainda vieram mais livros, e também peças que escrevi pra serem apresentadas no teatro Alheira... Ahhh, era uma sensação incrível ver alguém com um livro meu em mãos, ou comentar uma peça que escrevi, e acima de tudo notar que minhas ideias e imaginação estavam soltas no mundo, sendo ouvidas e fazendo a diferença nele .

Enfim, eu tinha ótimos amigos, companheiros em todos os momentos, os meus filhos que me traziam felicidade e orgulho, Edgar, a minha paixão pra vida toda, o meu maior companheiro, que me incentivava e me amava, tornando os meus dias mais estimulantes e plenos.

E a minha escola, meus alunos, meus livros, minhas peças que inflavam a minha auto-estima, o meu orgulho próprio... Me davam a certeza e o prazer ter valor por minhas próprias pernas, não só pela família.

Isso era melhor do que todos os sonhos que tinha quando adolescente e ansiava em fazer a diferença no mundo... Eu havia conseguido algo que julgara impossível, pois além da minha carreira, eu também construíra uma família. Era possível ter amor, família e a profissão... O mundo me provou isso depois de alguns tropeços e contratempos.

E aquele dia tinha um quê de especial. Uma visita que meu amor aguardava. Eu acordei mais cedo e fiquei contemplando-o. Estava mais velho, mais imponente, e ainda usava o mesmo estilo de barba, mas quando sorria até parecia um garoto sapeca...

E às vezes, eu brincava sobre sua idade, comentando que encontrara fios brancos em sua cabeça (que ainda eram poucos, só que a cada dia se tornavam mais constantes). Mas a verdade é que estávamos mais maduros mesmo, como se isso trouxesse mais responsabilidades. Tínhamos dois filhos adolescentes, um deles já trilhava o seu destino, a sua profissão.

Entretanto eu ainda tinha claras lembranças do início do nosso casamento... quando nos apaixonamos... E o meu amor continuava tão grande.

Sorri pra ele, indecisa se deveria acordá-lo ou não, ele parecia tão sereno... Ainda era cedo, mas estava ansioso com esse dia, e na noite anterior me pediu para acordá-lo.

Por fim decidi atender o seu pedido, e o despertei em meio a sorrisos e beijos. Ele me olhou preguiçoso, mas sorria e disse:

– Não há melhor maneira de acordar do que essa... – ele me beijou com vontade, e depois, ainda com os lábios próximo aos meus , continuou animado – Bom dia, meu amor.

– Bom dia, meu amor – respondi com outro sorriso.

Nós voltamos pro beijo e Edgar parecia querer se aprofundar mais nas carícias, o que era tentador, mas preferi alertá-lo:

– Edgar, eu não te acordei pra isso. Você me pediu pra te acordar...

– Mas ainda é cedo, não é? E as crianças estão dormindo ...

– Sim, é cedo – ele tocou na parte de dentro da minha coxa, me fazendo suspirar, só que voltei a falar – Mas ainda temos que acordar e arrumar a galerinha... Pensei que não queria se atrasar.

Ele me deu um beijo caloroso:

– Ahhh, fazer o quê? – disse com má vontade - Sim, você tem razão. Não quero me atrasar. – já estava mais otimista

Ele se levantou, estendeu a mão pra me ajudar a levantar e enquanto nos vestíamos, me olhou com desejo:

– Mas a noite a gente pode continuar ...

– É claro, meu amor. Isso se não estivermos cansados e não cairmos no sono antes. Não somos mais tão jovens, sabe?- provoquei insinuante

Ele me olhou como se estivesse sendo desafiado, e estava mesmo:

– Mas também não somos velhos sem vigor... Eu continuo muito vivo e com vontades...–era a sua deixa de desafio aceito

Acordamos as crianças, que pra gente incluía Cecília e Pedrinho. Ajudamos as mais novas a se vestir ... Ainda bem que depois do sutiã, mulheres como eu ou Cecília não precisavam mais de muita ajuda pra se arrumar. E bem, até mesmo os meus meninos caçulas já clamavam por independência ao se vestir. Somente Bia deixava que eu a ajudasse sem protestos.

Tomamos o café da manhã, e Pedrinho saiu antes da gente. Na verdade, apesar de estarmos na temporada de férias, ele tinha um compromisso bem cedo com Neto, e meu pai, algo relacionado ao seu estudo de medicina.

Depois de alguma confusão e até contratempos típicos, chegamos a tempo no porto... Ainda ficamos esperando uns minutos até que nos informaram da chegada do navio.

Após algum tempo, os vimos. Melissa, já mulher, acompanhada de Filipe que já tinha um bom conjunto de fios brancos na cabeça, e um pouco de rugas no rosto. Eu, Edgar e as crianças os cumprimentamos com entusiasmo. Mas de longe, Edgar era o mais empolgado de todos.

Eu deixei Edgar e Melissa conversando emocionados, com Cecília e os garotos em volta, peguei Bia no colo e me aproximei de Filipe que os observava meio de canto. Assim ele acabou olhando pra mim e minha filha:

– Então essa é caçulinha da família? A princesinha linda que não conheci ...– ele disse de modo carinhoso, e Bia sorriu.

Ele já tinha conhecido os meninos, pois havíamos feito uma viagem à Europa um pouco depois da final da guerra, só que Bia ainda não tinha nascido e ele sabia da existência dela através das cartas que trocávamos.

– Sim, Filipe É a Bia – completei

– Prazer em conhecê-la, senhorita. – ele disse pomposo beijando a mão dela

– Pazer, senhor Filipe – ela respondeu sorrindo.

Depois ela pediu que a colocasse no chão e correu até os irmãos.

– Nossa Melissa já é uma mulher, Filipe. Está tão linda e crescida. – comentei

– Sim – ele sorria orgulhoso – Cecília e os meninos também estão enormes. Eles eram uns bebês quando vi, e Cecília uma menina, agora já é uma moça linda... Imagino que o Edgar deve estar preocupado com assedio dos rapazes.

– Eu não me espantaria se logo aparecesse um rapaz em casa a pedindo em namoro ... A sorte de Edgar é que Cecília ainda não parece muito interessada nisso! – ri

– Ela é uma criança! – protestou Edgar enciumado, deixando Cecília e Melissa conversando.

– Criança? Eu na idade dela já era noiva há mais de um ano- justifiquei

– Seu pai era um maluco deixando sua menininha noivar tão cedo...

– Você também não era? Já que era o meu noivo. - comentei

– Eu era jovem também – ele justificou brincando

– Já que entraram nesse assunto. A Melissa tem uma novidade! Ela queria contar pessoalmente. Filha! –Filipe a chamou e em pouco tempo ela estava ao nosso lado, os dois se olharam cúmplices e ele continuou – Será que já podemos contar?

– Claro... Laura ... Edgar... Estou noiva! – ela disse animada

– Mas já? Você é uma criança. Você tá doido em permitir isso, Filipe– Edgar falou assustado

– Meu amor, aí você tá exagerando, né? Na idade dela eu já tinha o Pedrinho. – abracei Melissa e continuei – Parabéns, Melissa! Seja muito feliz.

– Como disse seu pai era um maluco, deixou uma criança se casar, e eu dessa vez, fui maluco também, casei com uma criança! – Edgar brincava, mas tinha um fundo de seriedade em sua voz.

– Você também era jovem, meu amor - sorri para ele brincando, e depois segurei a sua mão com carinho- E acho que ainda não se deu conta que as meninas cresceram!

– Jacinto é um ótimo rapaz, e realmente gosta da Melissa, Edgar – Filipe comentou satisfeito.

Em algumas cartas que trocamos, ele tinha demonstrado uma preocupação com isso. Ele era muito rico, e mesmo Melissa não sendo filha legítima, ela era sua única herdeira... Assim ele era zeloso com os pretendentes, afastando qualquer um que indicasse interesse pela fortuna e não por sua filha.

– Eu também amo o Jacinto. E quero me casar... – ela disse

– Bem, se você realmente quer, então é bom... – Edgar sorriu tranquilo

– Vocês estão convidados pro casamento. Vai ser em alguns meses. Na verdade, faço questão da presença dos dois – ela sorriu simpática – Viu, Edgar? Viu, Laura?

– Faço questão de ir... Mas não me chama de Edgar... Ainda lembro quando me chamava de pai... – ele falou meio acanhado, meio brincalhão.

– Ahh, não fica assim! É que o papai não gosta que eu chame outro de pai... Mas você sempre vai ser meu pai também ... em meu coração – ela sorriu graciosa e os dois se abraçaram

Cecília se aproximou:

– Que papai, ciumento, hein? – ela abraçou o pai e continuou – E eu continuo te chamando de pai!

– Tá bom, depois desses abraços calorosos de tão lindas damas... Me dou por vencido! – Edgar sorria animado

Fomos todos pra casa. Próximo do horário do almoço, começaram a chegar alguns convidados. Isabel , Lauro e os filhos mais novos. Sandra, o marido e os filhos. Tia Celinha, Guerra e Carolina. Sendo que Carolina se juntou a Cecília e Melissa em conversas de moça.

Pedrinho também apareceu com Neto. E após ambos se reunirem às moças, a conversa se tornou mais geral com assuntos que interessavam os adolescentes e não somente as garotas.

A tarde prosseguiu animada nessa reunião íntima permeada de muito papo, música, correria e brincadeiras das crianças num clima agradável e familiar.

Entre as pessoas sorridentes, Edgar se destacava... Podia-se dizer que ele estava radiante com a presença de Melissa. E muito animado deu atenção às crianças às vezes participando das suas brincadeiras e até contando histórias com seu jeito peculiar.

À noite, quando o silêncio já voltava a imperar na casa, eu estava pronta pra dormir e comecei a escovar meus cabelos em frente à penteadeira. Na verdade, eu esperava Edgar, que não demorou muito a aparecer:

– Pronto! Banho tomado. Crianças dormindo. Convidados já foram embora. Hóspedes alojados. Enfim sós!- ele disse satisfeito, e começou a dar beijinhos em meu pescoço.

– Depois desse dia cheio, pensei que estaria cansado! Morrendo de vontade de dormir...– sorri provocante me fazendo de difícil

Edgar não se fez de rogado e abraçando a minha cintura, aproximou os nossos corpos, enquanto beijava minha nuca, o que me fez suspirar:

– Ir pra cama sim, mas dormir, ainda não! Depois de ser chamado de velho... Tenho que mostrar que ainda tenho muita vida- ele sussurrou

Trocamos um beijo profundo, Edgar me carregou em seus braços, me colocou na cama e se posicionou em cima de mim. Nos beijamos novamente e após o beijo, ainda ofegante falei:

– Após anos de casados ainda estamos assim ... – sorri

– Nunca vai ter fim, meu amor. A cada dia te quero mais ... – ele disse com os lábios bem próximos aos meus, e me deu um beijinho.

– Você está feliz em rever Melissa, não é?

– Sim, estou. Na verdade, não é por isso... Fui feliz esses anos todos. Sou muito feliz com você, nossos filhos, nossas conquistas. Eu te amo, Laura. – trocamos outro beijo intenso – E você é feliz?

– Muito... Te amo, Edgar... E esses anos foi como viver num sonho!

– E vai continuar assim ... – ele sorriu

– Sim, vai continuar sempre!

Ele me olhou com ternura. E voltamos a nos beijar. Um beijo intenso e profundo, acompanhado de carícias que foram se prolongando. Em pouco tempo, estávamos sem nossas roupas... Como era bom sentir o seu toque em minha pele, como era bom me entregar a ele de corpo e alma... Ser tomada por ele numa união plena. Sempre era maravilhoso. Era realmente estar em meu próprio paraíso ...

FIM


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Gente, depois dessa história que sinto como uma maratona (81 capítulos, não esperava que se estendesse tanto), espero que tenham apreciado esses momentos. Para mim foi muito bom, houve momentos de tensão, mas me sinto satisfeita com a história que consegui formar, eu imaginei tanto, e agora que a finalizei, me sinto com o dever cumprido. Me dediquei durante uns meses a ela. E finalmente chegou ao fim com um gosto bom em mim e espero que tenha agradado, atiçado a imaginação dos leitores.
Deixem os seus comentários sobre a história e esse capítulo... Isso me deixará muito feliz. E para quem chegou aqui, e ainda não fez isso, e que gostam da história,acham que ela mereça a esse ponto, a favoritem se acharem merecido, a recomendem nesse caso. Isso também me deixaria ainda mais feliz... Com a sensação de que eu consegui mexer com a imaginação e os sentimentos das leitoras... E atingi meu objetivo.
Acima de tudo, muito obrigada por terem acompanhado até o fim...
Beijos pra todas.