Um Sonho Realizado - 6º Ano escrita por Miss Evans


Capítulo 2
Capítulo 2




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No dia seguinte, me chamaram para jogar quadribol no fundo da casa: eu e Maryann contra Lestrange e Draco. Ganhamos de 30 x 10.

- Aeeee Maryann, vencemos! - eu falei indo cumprimentá-la. - Ótimo jogo parceira!

- Obrigada Kath, você também jogou muito bem, para quem não é artilheira! - ela falou sorrindo.

- É... Flint mandava a gente treinar em todas as categorias! - eu falei sorrindo, desmontando da minha Firebolt.

- Belo jogo Evans. - Draco e Lestrange falaram.

- Valeu meninos! - eu falei e fui para o quarto me lavar e me arrumar para o jantar, que já estava quase chegando.

Assim que eu cheguei no quarto, eu quase infarto: Snape estava parado no meio do meu quarto, de costas para a porta, com o meu porta-retratos na mão.

- Um dia você vai me matar, sabia? - eu falei me recuperando do susto.

Ele não falou nada, só colocou o porta-retratos no lugar e se virou falando:

- Eu não quero ver a sua cara depois do jantar ouviu Evans?

- Como? - eu perguntei sem entender.

- Isso mesmo que você ouviu, não se faça de desentendida como o seu priminho acéfalo. Estoumandandovocê ficar aqui em cima durante a noite, sem sair e sem fazer barulho nenhum. Será que você pode fazer isso? Ou é muito difícil? - ele
falou sério, indo pra cima de mim, me fazendo encostar na porta.

- Tá bom! - eu falei.

- Acho muito bom que você cumpra Evans, pelo seu próprio bem. - ele falou preocupado com a situação. - Agora, arrume-se para o jantar e não demore. - ele falou e saiu do quarto.

- Eu hein... que medo! - eu falei pra mim mesma e fui tomar banho.

Assim que eu saí do banho, eu me troquei e fui jantar; mais uma vez, Bellatrix estava jantando conosco, só que dessa vez, usaram a massa cinzenta que eles tinham dentro de suas cabeças e me colocaram ao lado de Snape (ou melhor: Snape ao meu lado.).

Logo que acabou o jantar - que foi até que razoavelmente calmo -, eu fui para o quarto, ao sussurro de Snape:

- Fique no seu quarto.

Junto comigo, Lestrange saiu da mesa também e foi comigo até o quarto.

- Que foi? - eu falei ainda de mal humor com ele por causa da mãe dele...

- Ahn... hoje você vai ficar no seu quarto não é? - ele falou.

- Sim, por quê?

- Por que é melhor mesmo. Não saia de lá hoje Katherine, pro seu próprio bem. - ele falou sério me olhando.

- O que vocês vão fazer hoje aqui? - eu perguntei me enchendo o saco. - Vocês vão matar alguém?

- Não. Eu acho que não. - ele falou. - Lembra quando eu disse que o Lorde das Trevas se reunia de vez enquando com os seus seguidores?

- Sim. E?

- Hoje é um desses dias. Ele vira para cá hoje à noite.

- Sério? Não brinca! Poxa vida... E você acha que eu ficando no meu quarto hoje a noite sem fazer barulho, fingindo que não existo vai me salvar? - eu falei debochada. - Ora... me poupe Wood, se isso salvasse,realmentea minha vida, você e
Snape não estariamtãopreocupados em eu não fazer barulho. - eu falei e subi as escadas, deixando-o no fim/começo dela me olhando.

Ao chegar no quarto, eu sentei na cama e peguei o porta-retratos que Snape estava olhando, e derepente, me bateu a maior tristeza, pois era a foto da minha mãe comigo no colo, quando eu tinha uns quatro anos, pois eu já tinha a Marca no braço.

Acabei pegando no sono com o porta-retratos na barriga e Félix em cima do meu peito, também dormindo. Fui acordar com um estrondo, vindo de lá de baixo e quando eu levantei, colocando Félix em baixo da cama, junto com a foto, só tive tempo de sacar a varinha e ficar de prontidão, quando a porta do quarto se abriu no maior barulho.

Logo que vi quem tinha feito isso, vi meu colega de turma: Lupuz Belmont.

- Olá lobinho! - eu falei sorrindo.

- Olá Kath! - ele respondeu sorrindo. - Sinto muito, o Lorde das Trevas te descobriu aqui e terei que levá-la.

- Tudo bem... Mas sinto muito, terei que lutar... Se não, vão desconfiar! - eu falei e lancei um feitiço nele, que acabou sendo atingido e foi parar na parede do corredor.

- Minha vez! - ele falou e foi a minha vez de sair "voando", só que eu me machuquei mais, afinal de contas, eu bati na escrivaninha e consegui quebrá-la. (minhas costas foi pro saco, tamanha violência da queda...) - Desculpa, vamos embora. - ele falou e me pegou pela gola da jaqueta e foi me arrastando para a sala de reuniões, que era nada mais do que a sala de jantar.

Chegando lá, estavam todas as pessoas que Rowling disse que eram Comensais da Morte: Yaxley, Bellatrix, Snape, Dolohov, Amico, Aleto, Grayback, Avery, Macnair, Rabastan e Rodolpho Lestrange, Augusto Rookwood, Crabbe, Gibbon, Goyle, Mulciber, o pai de Teodoro Nott, Pettigrew (aquele rato nojento e asqueroso), Selwyn, Travers e Torfinn Rowle (ou Thor, como era chamado).

Lupuz teve que me levar até a cadeira de Voldemort (afinal, esse era seu trabalho: ser o capanga de Grayback e de Voldemort...).

Assim que ele me "colocou delicadamente" nos pés de Voldemort, este olhou pra mim e disse com o seu tom mais frio e tenebroso possível:

- Ora, ora, ora... Você não tinha me garantido de que não tinha mais ninguém aqui Narcisa?

- Ela não sabia senhor. - eu falei sentindo a repulsa vindo à garganta ao chamá-lo de “senhor”.

- Não?! - ele perguntou voltando-se para mim e me olhando intrigado.

- Não senhor.

Ninguém falou nada, aquela sala estava pior do que uma igreja no dia de missa, detãosilenciosa que ela estava.

- Você, por certo acaso é Katherine Evans? Filha de Susan Evans? - Voldemort falou quebrando o silêncio.

- Sim. - eu apenas respondi e lancei um olhar discreto para Snape; que nem se quer me olhava (grande proteção eu senti naquele momento...).

Voldemort deu sua gargalhada de congelar a espinha.

- Mostre-me sua marca. Faz algum tempo que eu não a vejo! - ele falou meio debochado (se é que fosse possível).

Não fiz nada, não sabia qual seria sua reação...

- Eu mandei você me mostrar a sua marca garota! - ele falou e pegou meu braço a força, me machucando um pouco.

Sua mão era gelada... Parecia realmente a mão de um morto. (Não que a minha fosse muito diferente, mas enfim... Era de congelar a espinha...).

Assim que ele levantou a manga da minha jaqueta (que estava toda amarrotada por causa da "mini" luta entre eu e Lupuz), minha marca ardeu como jamais tinha ardido antes.

- Acho que está na hora de a tornarmos realmente útil garota! - ele disse e com isso ele pegou sua varinha e encostou sua ponta no meu braço, bem em cima da marca.

Eu não ia gritar, mas não funcionou... Gritei igual a uma louca. Graças ao meu bom Zeus, não demorou muito, já estava vendo a hora de Snape levantar de seu lugar e me matar com suas próprias mãos.

Então, quando eu menos esperava, a dor parou e fui "atirada" ao chão. Meu braço doía em dobro: primeiro o meu pulso (que já era uma "maravilha" de perfeição) que doía pra cacete e segundo o meu antebraço, que queimava por causa do infeliz do Voldemort. (Aaaaah o dia que eu pego esse filho duma mãe... eu juro que eu oquebroem mil partes... não só em sete, mas em mil! aaaargh!).

Quando percebi, ele estava me olhando com aquele seu olhar mortal de gelar até o cérebro.

- Agora Evans, me responda o que você prefere: se tornar membro da minha causa e continuar a viverourecusar e ir visitar a sua mãe para sempre?

Ao ouvir ele falar isso, eu involuntariamente, olhei para Snape, Maryann, Lupuz, Bella, Draco, Ciça, Grayback e um comensal que eu nunca tinha visto antes, ele devia ter a idade de Snape mais ou menos... uns... 35 anos (sim, Snape tinha essa idade, confirmada pela própria J.K...), ele era caucasiano, cabelos castanhos escuros (quase pretos), com alguns fios grisalhos aparecendo, o que dava uma aparência encantadora, olhos cor de mel e um sorriso de canto muito lindo (igual ou mais do que o do Snape...), eu sabia que eu conhecia ele... Só não sabia da onde, mas não pude me concentrar para saber quem era, estava mais preocupada em outra coisa.

Vi que cada um deles estavam esboçando uma reação diferente: Snape estava me olhando com o olhar de que se Voldemort não me matasse, eleme mataria; Maryann e Lupuz, fizeram um sim discreto sim, que era para eu aceitar a oferta; Bella sorria loucamente, gostando da ideia de me ver morta; Ciça e Draco não me olharam, olharam para o chão, mas percebi em Draco uma certa compaixão; Grayback me olhava como se eu fosse o jantar daquela noite e o outro comensal, me olhava um tanto quanto apreensivo e fez um sim mais discreto do que os de Maryann e Lupuz juntos.

- E então Evans? O que vai ser? - Voldemort falou perdendo a paciência.

- Eu ahn... - eu hesitei um pouco e medi as consequências, então por fim eu disse. - Eu aceito, milorde. - e com isso fiz uma reverência.

Ele deu uma gargalhada de triunfo, e então disse:

- Bela escolha Evans. Vejo que tem mais cérebro e amor à vida do que o seu primo Potter. Agora, vá para o seu quarto e fique lá, decidiremos sobre a sua iniciação.

- Sim milorde! - eu falei a contra gosto e fui tentar me levantar, mas quando ameacei a levantar, a sala girou e eu caí no chão desmaiada. (Maldito seja o Voldemort).

Acordei no dia seguinte com uma puta dor nas costas, que só quem tem sabe o que é! (hunf!)

Ao descer para tomar café, encontrei todos já quase terminando seus respectivos desjejum.

- Snape disse que vai vir aqui mais tarde para ver como você está Evans. - Ciça falou assim que eu entrei na sala de jantar.

- Ah... obrigada Ciça! - eu falei me sentando ao lado de Bellatrix.

- Gostou da noite de ontem Evans? - ela perguntou ironicamente.

- Não enche o saco Bellatrix. Me deixa em paz! - eu falei e comecei a comer quieta.

Bella não gostou muito, mas quando ela ia falar alguma coisa, Lestrange disse sério:

- Já chega Bellatrix. Deixe-a em paz.

- Oun que bonitinho... Defendendo a namoradinha, Wood? - Bella debochou.

-Cala a boca... Será que você não é capaz de deixar os outros em paz? - eu me enchi o saco e falei.

Depois disso ninguém falou mais nada.

Assim que eu acabei o meu café, todos já tinham saído, exceto Lestrange e Maryann que ficaram me fazendo  companhia.

- Você tá bem Evans? - Lestrange perguntou parecendo meio preocupado.

- To ótima, obrigada. - eu falei séria e levantei saindo da sala.

- Hey, Kath... Não fica assim! Volta aqui! – Maryann tentou em vão me chamar, mas estava brava o suficiente para ir para meu quarto sem fazer ou falar nada com ninguém...

Fiquei no meu quarto o dia todo, brincando com Félix, e claro: lendo bastante livros sobre Herbologia (única matéria que Hermione me superava), poções (para saber sempre mais do que os outros e para poder ajudar Harry, Rony e Hermione quando eles precisarem), feitiços (para tentar enganar os Comensais da Morte, quando eles me obrigassem a matar alguém ou algo do tipo) e cartas para minhas amigas: Cass e Eleanor Sullivan (ou Ell como a gente a chamava... Aliás, fui descobrir
essa menina quase que no último dia de Hogwarts...).

Cassy no momento não era uma boa amiga... Ela tinha terminado o namoro com um garoto trouxa recentemente e estava quase entrando em depressão, mas eu ia lá ficar uns dias com ela e ela não pensava em fazer nenhuma besteira... Mas não era a mesma do ano passado.

Já Eleanor era a melhor amiga que alguém podia ter na situação que eu estava (triste pela morte de Sirius e pela minha mãe). Ela vivia me fazendo rir, tanto por carta quanto pessoalmente, ela vinha me visitar de vez enquando e eu ia passar uns
dias na casa dela... Draco, toda vez que ela estava em casa, ficava mais agradável, gentil e sociável... (Acho que aí vai rolar alguma coisa... Estou torcendo para isso... porque pelo o que eu notei, Eleanor gosta dele desde sempre e Draco, no mínimo desde o ano passado... Espero realmente que eles fiquem juntos!).

Passei o dia todo no meu quarto, brincando com o Félix... estava "feliz" da vida lá: quieta, sem ninguém me encher o saco, meu gatinho fofo brincando comigo...

Teve uma hora que Félix entrou de baixo da cama, para dar o bote dele de novo em mim depois; quando ele foi pular na minha mão, que eu tirei, olhando para cima, eu quase infartomesmo: Snape estava lá na porta, parado, me olhando com uma espécie de sorriso no rosto.

- Eu falo... - eu resmunguei baixinho.

- O que disse? - ele perguntou interessado e dando um passo à frente.

- Nada não! - eu desconversei. - O que deseja?

- Narcisa te deu o recado de que eu viria? - ele perguntou, de volta à porta me olhando sério.

- Sim senhor! - eu falei olhando-o com um olhar do tipo: "Tá preocupado comigo?!".

- Prometi para sua mãe e Dumbledore, que cuidaria de você fedelha. - ele falou lendo meus pensamentos.

- Engraçado. Ontem não foi isso que pareceu, sabia? - eu falei não aguentando mais aquela "angústia".

- Eu não podia demonstrar Evans. Se o Lorde descobre, você e eu, morreríamos. Será que você é tão acéfala quanto o Potter? - ele falou zangado, mas pelo o que me pareceu, foi porque eu tinha "tocado" no lugar certo.

- Não sou não. A única diferença entre ele e eu, é que euseiquando as pessoas estão mentindo! - eu falei  desafiadoramente olhando em seus olhos.

- Está falando que estou mentindo? - ele perguntou ameaçadoramente me olhando e dando um passo para frente.

- Acho que sim. - eu falei encarando-o sem piscar.

- Hunf. Igualzinho sua mãe. - ele bufou.

- Como disse?

- Sua mãe. Era igual a você. Vivia desconfiando dos outros. Principalmente de mim.

- Por que será não é mesmo? - eu falei sorrindo.

Snape fechou a cara, mas não disse nada. (acho que por dentro ele estava rindo muito também!)

- Hoje a noite tem reunião da Ordem. Dumbledore me mandou vir buscar você, então esteja pronta as oito. Não vou ficar te esperando ouviu? - ele falou sério.

- Sim senhor! Estarei pronta às sete e meia. ok? - eu respondi meio debochada.

- Acho bom. - e com isso ele virou as costas e saiu do quarto.

(Porque ele não fazia isso para entrar também?).

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