O Começo - Alice e Frank Longbottom escrita por sunshine of alice


Capítulo 1
Capítulo 1 - Único.


Notas iniciais do capítulo

Oi. Primeiramente eu amo Franlice. Pronto.
É a segunda one que eu posto sobre eles, e devo dizer que não gostei mto dessa. Mas ai está...
Espero que gostem.



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Se você me perguntar como fui parar nos braços dele, eu lhe respondo: Sinceramente? Não sei.

  Em apenas dois anos minha vida tinha mudado inteiramente, era a guerra que estava se iniciando, era as brigas constantes entre as famílias “sangue-puro”, vários trouxas morrendo, e ainda me restavam problemas pessoais como: maquiagem, roupas e a escola..., mas em meio a toda essa confusão que havia se tornado minha vida, eu me encontrava, plenamente segura nos braços dele, como se nada e nem ninguém pudesse me atingir ali.

Aliás, sou Alice Fortescue, grifinória, sexto ano. Muito Prazer. Tenho cabelos pretos até a altura dos ombros, um rosto um pouco redondo e um nariz de batata. Sou dona que pernas finas e mãos fracas, uma altura que se deixa a desejar. Mas, por algum motivo, ele estava ali. Sentado comigo no sofá da Sala Comunal da Grifinória, me abraçando e cheirando meu cabelo.

 Ficamos assim todas as noites, conversamos, rimos e relembramos o passado seguro. Hoje, por exemplo, estávamos, a poucos minutos atrás, lembrando de como eu cai das arquibancadas  no quarto ano.

Estávamos eu, Lily Evans – ruiva com cabelos que caiam em perfeitos cachos, olhos verdes e uma pela branca como a neve- Dorcas Meadowes – loira, pele branca, olhos castanhos claro-  Marlene Mckinnon – morena, olhos castanhos escuros, cabelos negros e lisos que iam até a cintura – Mary Mcdonald – morena, cabelos cor de mel a e olhos claros- todas sentadas nas arquibancas acenando e rindo para os meninos que treinavam no campo. Era a primeira vez que estava lá, e sinceramente não estava entendo nada do treino.

 Passaram-se talvez, poucos minutos, quando vimos que eles saiam animados e risonhos. Eu passei os olhos pelo campo, lá no fundo tinha um menino de cabelos pretos – pelo menos pareciam pretos, se bem que, eu acho que preciso de óculos- com a vassoura por cima dos ombros, andava cabisbaixo um pouco atrás dos companheiros.

- Vem vamos.

- Hã? – respondi um pouco confusa

-Vamos falar com eles – disse Mary se levantado, as outras a acompanharam.

-Sim, sim. Claro. – lancei mais um olhar para o moreno.

 Como estávamos sentadas no alto, foi demorado e cansativo chegar aos últimos “degraus”, os meninos já estavam, todos, parados nos esperando. Percebi que, o meu moreno misterioso não iria parar e conversar ia passar direto sem ao menos erguer o rosto.

-Sabe quem ele é? – cochichei para Dorcas, que me olhava atenta.

-Hm...na verdade não...Oh Marle...- eu cobri a mão dela com a boca

-Ela. Não.Pode.Saber.Okay?- ela balançou a cabeça em concordância.

 Chegamos finalmente aos quatro  últimos degraus, ofegantes e sorridentes.

  O dia estava muito bonito, fazia sol e não era possível encontrar alguma nuvem no céu. Ouvi, em meio aos cantos dos pássaros, uma turma de meninos rindo logo à frente, olhei curiosa para o meus amigos e eles riam do moreno misterioso. Na verdade, eles não riam dele, mas estavam tentando o fazer sorrir.

- Quem é esse? – perguntou Mary curiosa, fazendo Lily Evans revirar os olhos e bufar.

-Qualquer um que ande com o Potter não será bem vindo. – e cruzou os braços.

-Bom aquele é – começou Marlene. Eu, a menor do grupo, passei na frente delas olhando para o menino vidrada fazendo certa morena rir –hm...não é que a Alice está encantada?

Eu parei. Virei-me para ela, ficando de costas para meus amigos, cruzei os braços e bufei. Uma bela interpretação de Lily.

-Como disse?

-Hm...não é que o goleiro da Grifinória é bonito? – eu não resisti ao impulso de me virar e encarar seu rosto que agora já devia estar levantado e sorridente.

 Dei um giro com os tornozelos, ficando apenas com as pontas do pé no banco da arquibancada, mas como era de se esperar eu me desequilibrei e rolei pelos quatro bancos seguintes. Senti minha cabeça batendo com força na madeira, se os meninos tinham ficado em silencio eu não sabia, mas nada ouvia. Por fim, senti a areia em minha boca e me levantei suja e envergonhada.

  No alto minhas amigas riam, gargalhavam e apontavam para mim. Do meu lado, meus amigos riam, gargalhavam e se batiam de tanto rir. Sem graça, dei um pequeno sorriso e dei de ombros, olhei para baixo.

 - Prazer, Frank Longbottom. – disse alguém a minha frente. Levantei a cabeça e me deparei com o par de olhos castanhos mais lindos e profundos já vistos por Alice Fortescue, ele tinha um sorriso tímido no rosto e mexia no cabelo nervoso. – E você é...?

-Hã? Ah sim, sim. Alice Fortescue.- disse corando. Percebi que, todos tinham parado de rir e senti minhas costas queimarem.

-Quer balas? – disse ele estendendo um saquinho de jujubas coloridas

- E você quer ser o pai dos meus filhos? – murmurei baixinho

-Desculpe o que disse? – ele disse pretendo o riso

-Eu? Nada, nada não. Disse que... Disse que... Essas jujubas são boas para os fígados – disse enfiando meia dúzia de jujubas na boca e passando os olhos por todo o lugar. Se eu tinha um ou dois fígados, eu não cheguei a descobrir naquele momento. Pois ele  jogou a cabeça para trás rindo.

- Certo.

-É.

-Vamos Alice? – disse Mary dando risinhos felizes ao passar por mim, todas elas me olhavam contentes e aliviadas, suspirei e me afastei de Frank.

- Caiu bonito hein Lice? – disse Sirius Black, um menino de cabelos que iam até os ombros, olhos castanhos escuros quase pretos, uma boca levemente avermelhada e carnuda, assim que nos aproximamos.

-Cala a Boca – disse mal-humorada.

-Oi Lily! – disse o menino ao lado de Sirius. James Potter, cabelos desgrenhados que apontavam para todos os lados, óculos levemente arredondados, olhos castanhos esverdeados e uma boca fina. No momento ele estava com um belo sorriso no rosto, mostrando os dentes brancos e alinhados.

-Potter. – respondeu Lily amarga. Há apenas duas semanas atrás, James havia pedido para sair com a ruiva e ela, como era de se esperar, negou. Desde então, ele sempre a chama para sair e faz juras de amor e Lily responde “não” todas às vezes.

 Enquanto os dois travavam uma guerra com o olhar, Marlene chegou e abraçou Sirius rindo alegremente, o moreno deu sua famosa risada (leia-se latido) e começou a conversar com ela. Senti alguém chegar ao meu lado, e ao ir verificar quem era me deparei com Frank Longbottom me olhando.

Corei novamente.

-Quer mais balas?

-Não, obrigada. – disse sorrindo e olhando em volta

-Belo dia hoje né? – disse ele olhando para o céu.

“Tempo Alice, ele está falando sobre o tempo” pensei comigo mesma.

- Sim, um belo dia.

- Amanhã é sábado.

-Sim...- disse voltando para encara-lo

-Nós podemos ir a Hogsmead.

-É.

-Vocêquerircomigo? – ele disse rápido e baixo

-Desculpe, mas não entendi. Pode repetir? – ele bufou desgostoso

-Querircomigoir?

-Perdão...

-Ta, certo. Quer ir comigo?

-Ir aonde? – disse ingênua

-A...Hogsmead. Você quer ir a Hogsmead comigo?

Nem preciso dizer que aceitei. E foi a melhor coisa que fiz. Claro que, eu deveria ter me preocupada, afinal nunca tinha o visto, ou sequer ter trocado uma palavra com ele. Chamem-me de louca, ousada ou até mesmo de carente, mas eu aceitei e aceitei de boa vontade. Por que eu senti com ele, naqueles poucos e rápidos minutos, algo que, nenhum menino tinha me feito sentir. E até hoje gosto de sentir seus olhos sobre mim, te ter suas mãos em minha cintura e de ouvir sua risada tão perto de mim, pode parecer babaquice de uma menina de quatorze anos, ou de uma dezesseis, mas eu realmente me apaixonei por ele ali sem nem ao menos perceber, e eu ainda me apaixono por ele todos os dias.

 Frank agora estava, na minha frente, lendo um livro. E eu o encarava séria.

 Ele era um ano mais velho eu, portando estava no sétimo ano. O que significa que, ano que vem será muito ruim. O que ele viu em mim, eu sinceramente não sei, mas o importante é que no meio de todos os outros foi ele quem me notou. E eu não podia estar mais feliz.

-Frank?

Ele retirou os olhos do livro e me encarou.

-Alice?

-Eu te amo.

Ele parou de piscar, e fechou o livro. Arrumou-se no sofá e tomou minhas mãos na dele. Elas eram grandes em demasia e fortes. Iguais às mãos de um pai que só quer proteger o filho. Ele juntos nossas cabeças, fechou os olhos e sorriu. Tinha cheiro de madeira.

-Você não sabe como é bom ouvir isso. – disse com a voz rouca – Também de amo Alice. – por fim, ele selou nossos lábios.

 Era um beijo apaixonada e lento, eu passei minhas mãos por seu rosto e sorri.

Naquele momento eu não estava ligando para a guerra, nem para quem tinha pegado a maquiagem de quem, eu só estava, e como estava feliz por me sentir amada por alguém tão especial quanto ele era para mim. Soube também que, não importava o que acontecesse com a gente, ele sempre teria a mim e eu sempre teria a ele. Fosse a carne e osso, ou só por lembrança, mas eu ainda teria Frank Longbottom para me proteger e amar, e ele por sua vez, sempre teria Alice Fortescue para ser o que ele quiser que eu seja. Pois eu o amo demais, e só quero que ele saiba que, entre todos os outros que já me apareceram e magoaram, era com  ele que eu queria ser feliz, e que é ele que eu quero fazer feliz. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sei que não está tudo isso e tal. Mas adoraria se vcs comentassem xx



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