Imagine Leonetta Casados escrita por mariana


Capítulo 67
Sexagésimo sétimo capítulo


Notas iniciais do capítulo

Ooooi pra vocês ^^ Tudo beeem?
Eu realmente peço MUITAS desculpas pela minha demora, muitas mesmo. Mas eu peço também que, por favor, vocês compreendam a minha falta de tempo. Não é uma escolha minha ficar todo esse tempo sem postar, de verdade. Por mim, eu escreveria mais de um capítulo por dia. O problema é que eu estou realmente muito ocupada. Se eu sou muito ocupada durante o ano inteiro, imaginem agora que é fim de ano.
Impressionante como as pessoas decidem fazer tudo aquilo que não fizeram durante todo o ano bem nessa época.
E vocês podem até não acreditar, mas esse tempão sem postar foi o mais rápido que eu consegui escrever. Mas, existe um porém. Esse capítulo está pronto à mais de uma semana, quase duas, mas como estãvam migrando o site para um novo servidor, eu simplesmente não consegui entrar e postar.
Enfim, me desculpem, mesmo. Mas aí está o capítulo, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/357611/chapter/67

– Castillo por favor, pare de chorar. Meus ouvidos vão explodir daqui a pouco. Faça o favor de ficar quieta.
Clarice já havia dito isso pelo menos umas trinta vezes, somente naquele mesmo minuto. Se adiantava? Claro que não. Violetta mal conseguia respirar direito. Ela mal conseguia ouvir o que as pessoas diziam, quanto mais conseguia pensar. Leon, Leon, Leon, Leon... tudo no que ela pensava era Leon.
– JÁ DISSE QUE É PARA PARAR! - Clarice se descontrolou e gritou
O avião inteiro se voltou para ela, exeto, claro, Violetta. Ela cobriu a boca com a mão e afundou-se no banco, super envergonhada. Lançou um olhar mortífero para sua nova cliente e tentou cobrir o rosto com o casaco.
Violetta secou uma lágrima e conteve um pequeno riso, o primeiro em muitas horas.
– Agora que você já me fez passar a maior vergonha da minha vida - Clarice insistiu, tentando se conter para não enforca-la - Será que dá para calar a boca?
Violetta ajeitou a postura no banco e arrumou os cabelos. Apoiou sua cabeça no encosto e se concentrou ao máximo na paisagem das nuvens que passavam por sua janela.
– Com licença, as senhoras aceitam alguma coisa?
Ela olhou para o lado e, na hora, reconheceu quem a chamava. Esfregou bem os olhos, achando que estava sendo pressionada pelo seu subconsciente que ainda estava focado em Leon.
– Violetta! O que você faz aqui?
Não, não. Não era seu subconsciente. André. Era André. Mas o que ele fazia em um avião, servindo passageiros e, talvez, até mesmo pilotando a maquina?
– A-andré? - ela gaguejou confusa
– Olá - o moreno abriu um sorriso que ia de orelha a orelha
– Você trabalha de, huum, aeromoça? - ela apontou para o carrinho que ele segurava com uma das mãos e travava uma roda com um dos pés
Ele olhou para baixo e depois riu.
– Não, estou trabalhando como piloto. Mas hoje faltaram algumas pessoas, então tive que assumir um pouco. Você se lembra de como eu gostava da aeronáutica quando nós ainda estudavamos no Studio?
"André?! Piloto de avião?! Aeronáutica?!" Violetta pensou um pouco confusa e em seguida balançou a cabeça. André nunca tinha usado uma palavra como "Aeronáutica" antes. Piloto de avião?! Isso era uma carreira incrível! Com certeza ele havia mudado desde à última vez que os dois se viram.
– Mas onde está o Leon? - o sorriso em seu rosto se alargou mais ainda - Faz um bom tempo que eu não vejo ele!
Violetta sentiu algumas lágrimas quentes brotarem em seus olhos. Fechou-os com força, a última coisa que ela desejava naquele momento era que André a visse chorando.
– Haaan... - André gaguejou, preocupado - Está tudo bem? Vilu?
– Era o que em faltava! - Clarice bufou - Por que você lembrou ela?! Agora ela vai voltar a chorar e me irritar! Vou processar essa linha aérea!
Ele ergueu as mãos em sinal de rendimento. Abaixou-se até o nível das bochechas de Clarice e cochichou alguma coisa em seu ouvido.
– Obrigada! - ela levantou-se em um pulo - Castillo, chore o quanto quiser! Finalmente vou sair de perto dessa, huum, coisa!
Clarice pegou sua maleta e correu para o outro lado do avião. André sentou-se, onde anteriormente ela estava, ignorando o fato de que precisava continuar com seu serviço de "aeromoça".
– Pode me contar tudo o que aconteceu - ele colocou uma das mãos sobre o ombro de Violetta
– Pra onde você a levou? - ela tentou desviar o assunto, ainda com os olhos semicerrados
– Estamos com alguns acentos livres na parte de trás do avião - ele sorriu
Ela abriu um sorriso forçado e sussurrou um "obrigada".
– Agora você pode me contar - André forçou uma cara séria
Ela suspirou e tamborilhou os dedos em seu apoio de braço.
– Certo, eu te falo - ela se rendeu - O Leon tinha planejado para mim, Letícia, Chris e, claro, ele, uma viagem para o Caribe. Quando chegamos lá, eu e ele fomos dar uma volta na praia, e a Letícia encontrou uma mulher, a que estava aqui à alguns minutos, Clarice. Ela disse que seria uma honra me ter trabalhando na sua produtora musical e me deu um contrato para eu assinar. Ela me garantiu que era um contrato como qualquer outro. Como eu sou burra, assinei sem lê-lo, acreditando no que ela havia me dito. E aqui estou eu, viajando para Madrid, tudo porque eu acreditei nela.
– Não estou vendo o que tem de ruim... - ele coçou a cabeça
– O problema é que esse contrato não permitia que minha família fosse junto comigo, porque eles seriam uma "distração"...
André emitiu um ruído de tristeza, pena e confusão.
– E-eu... eu sinto muito Vilu - ele afagou seu braço - Se eu puder fazer alguma coisa para ajudar...
– Obrigada André - ela forçou um sorriso seco e sem vida, nem um pouco convincente - Mas não posso aceitar, além do mais eu...
Um apito soou pelo avião, acompanhado de uma voz:
"Piloto André, favor comparecer à cabine de pilotagem. Urgente."
– Já volto - ele levantou-se, forçou um sorriso e correu até a cabine
Violetta afundou-se em seu banco. Olhou pela janela e tentou se distrair. Claro que não seu certo. Poucos minutos depois, André voltou correndo até ela.
– Vilu... eu, eu... - ele estava arfando
– O que aconteceu? - ela colocou uma das mãos sobre seu ombro
– Um passarinho... - ele enxugou um pouco de suor que escorria por sua testa: dava para se notar que ele estava muito nervoso - Um passarinho colidiu com a turbina do avião e vamos precisar fazer um pouso de emergência.
– NÓS VAMOS MORRER! - ela gritou, sem disfarçar seu pânico
– Não, não! - ele tentou acalma-la - Apenas vamos precisar fazer um pouso de emergência em Portugal.
Ela soltou um suspiro aliviado e afundou-se em sua poltrona novamente. Nisso, Clarice chegou saltitando do outro lado do avião.
– Castillo! - um sorriso falso tomou conta de seus lábios - Não sei se você já sabe o que aconteceu com a turbina, se você ainda não souber, seu amiguinho pode te contar.
Ela apontou para André que, por sua vez, revirou os olhos.
– Enfim - Clarice prosseguiu - Até que consigamos chegar à Madrid, vamos precisar fazer um adiantamento no início de seu primeiro dia de trabalho.
Espere. Isso era um passe livre para uma visita à Leon.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Imagine Leonetta Casados" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.