Imagine Leonetta Casados escrita por mariana


Capítulo 43
Quadragésimo terceiro capítulo


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora do capítulo e.e



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/357611/chapter/43

Violetta estava tendo um troço ali mesmo, dentro daquele carro. Também não era para menos: tudo que estava acontecendo naquele segundo eram motivos para ela se estressar.

–Não dá mais! - ela cochichou para Naty gemendo - Eu preciso ir pro hospital agora, não dá pra esperar mais!

Naty abanou seu próprio rosto com a mão. Ela ficava muito fofa quando assustada. Levantou-se e foi cambaleando até Leon e Maxi, que ainda não tinham tido nenhum resultado com nenhum dos dois carros.

– E-ela falou que precisamos ir no hospital agora, não dá pra esperar mais - Naty gaguejou para Leon

A expressão de Leon mudou de assustada para pânico. Tentou pensar no que fazer, mas nada vinha a sua mente.

– Eu levo ela no colo - ele finalmente disse, indo em direção ao carro

– Você é louco Leon?! - Maxi interveio - O hospital é a mais de 15 quilômetros daqui!

– E o que você sugere senhor Maxi com muitas ideias que bateu o carro? - Leon desafiou-o

Maxi calou-se. Naty se aproximou dos dois novamente.

– Maxi, você fica aqui e liga para o German para ele poder vir ajudar - ela começou a ditar seu plano - Como ele vai demorar no mínimo uns quinze minutos para chegar até aqui, eu e Leon vamos levando a Violetta à pé, assim já vamos ter algum progresso e não vai demorar tanto.

– Mas por que eu que... - Maxi tentou argumentar pois ele queria levar Violetta

– Não reclame! - Naty o cortou - Você bateu o carro, então você liga para o German!

Maxi voltou para seu carro cambaleando, pegou o celular e discou o número de German. Leon e Naty se dirigiram ao outro carro, Leon pegou Violetta no colo e Naty ajudou a segura-la. Os dois dobraram uma esquina e seguiram por uma avenida que daria no hospital.

..............................................................

– Quem é? - German disse enquanto bocejava

– Olá German, aqui é o Maxi. Desculpe ligar essa hora, mas precisamos da sua ajuda. É que a Violetta...

– A VIOLETTA? A VIOLETTA O QUE? - German já se descontrolou ao ouvir o nome de sua filha

– Calma, calma! - Maxi gritou - É que a Violetta está tendo o bebê.

– AH PORQUE ISSO NÃO É NADA! - German continuou berrando

– SERÁ QUE DÁ PRA VOCÊ PARAR DE BERRAR E ME ESCUTAR? - Maxi berrou mas logo tapou a própria boca, admirado pela coragem que tivera.

German se acalmou um pouco e voltou a escutar.

– Ouve tendo um pequeno acidente entre meu carro e o carro de Leon, então não temos como ir para o hospital. Você poderia, huum, nos dar uma carona?

– Onde vocês estão? - German falou tentando controlar a respiração

– Eu estou na rua Almeida, Leon e Naty estão levando Violetta a pé em direção ao hospital para que possamos ir um pouco mais rápido.

– Estou indo - ele disse e logo em seguida desligou o telefone

................................................................

Naty e Leon estavam andando há cerca de quinze minutos e, para se chegar ao hospital, faltava, aproximadamente, mais trinta minutos enquanto a pé.

Leon estava arfando, seus passos começaram a reduzir a velocidade. Suor escorria por sua testa, ele não aguentaria continuar levando Violetta. Olhou para Naty por um segundo: não, ela não conseguiria levar Violetta. Apesar de ter uma boa forma física, a única coisa que a menina conseguiria fazer seria derrubar Violetta no chão.

Ele parou de andar e encostou-se em um poste. Estava acabado.

– Leon, quer que eu leve a Violetta um pouco? - Naty perguntou percebendo seu cansaço

– Não, não, pode deixar - ele disse ainda arfando

– Me põe no chão, Leon, vocês me ajudam a andar.

Leon se assustou com essa fala. Nos últimos minutos, Violetta não tinha emitido nenhum tipo de som, além de gemidos. Ela começou a se mexer mas logo desistiu, esperou Leon coloca-la no chão.

– Não Vilu, você tá louca? - ele disse fazendo sinal para Naty e voltando a andar - Pode deixar que eu te levo, já estamos chegando no hospital. Aguente só mais um pouquinho.

Os dois voltaram a andar. Passaram dez minutos e Leon voltou a reduzir a velocidade.

– M-me põe no chão Leon - Violetta gaguejou gemendo - Faz isso, por favor.

Ele abaixou-se e colocou-a no chão. Naty a ajudou segurando-a do lado esquerdo, e Leon do direito. Os três colocaram-se a andar novamente.

Continuaram andando até um ponto em que faltava cerca de duas quadras do hospital. "Onde está o meu pai?" Violetta pensava desesperada. Ela não estava mais com capacidades de caminhar daquele jeito. Resistiu por mais cerca de cinco minutos: bastou esse tempinho que ela perdeu de vez as forças.

Ela sentiu o chão sobre suas costas. Os gritos vindo da parte de Naty também não ajudaram ela a se acalmar. Leon abaixou-se para ajuda-la, ela reuniu seu último fio de força que restava, mas não foi o suficiente.

Ela desmaiou ali mesmo, no meio da rua.

..................................................................

Violetta acordou deitada em um cama de hospital. Olhou em volta, ela estava dividindo um quarto com mais duas mulheres. Olhou por uma fresta da porta e conseguiu ver Naty, que estava cuidando de Letícia, German, Leon e Maxi. Leon estava chorando, Maxi e German tentavam consola-lo. "O que houve?" ela pensou "Por que o Leon está chorando?"

– Por favor - ela disse para um médico que estava a seu lado - Você pode pedir para aquelas pessoas que estão ali fora entrarem?

Ele assentiu com a cabeça. Se dirigiu até a porta e falou para eles entrarem. Leon ao ouvir isso correu até a porta, foi até a cama de Violetta e abriu um sorriso forçado. Seus olhos estavam inchados e seu rosto vermelho. Qualquer um perceberia que ele havia chorado. Ele abaixou-se e abraçou Violetta.

– Leon, o que aconteceu? - ela disse livrando-se do abraço - Porque você estava chorando?

Ele respirou fundo antes de falar.

– Vilu, quando você desmaiou lá na rua, houve um rompimento, ou algo parecido, com o nascimento do bebê - ao ouvir isso os olhos de Violetta ficaram marejados - German nos achou enquanto tentávamos te acordar e nos levou para o hospital. Você ficou desarcodada por um longo tempo, tanto tempo que os médicos conseguiram até mesmo fazer um cirurgia de emergência.

Ela olhou para baixo. "Espera aí, o que? Eu fiz uma cirurgia sem nem saber?"

– Bom, na cirurgia, os médicos descobriram que o bebê ainda está vivo - Leon prosseguiu - Então ele...

– ELE NASCEU? - Violetta gritou toda feliz atraindo a atenção das outras pessoas do quarto

– Sim - Leon disse abrindo um sorriso - Só que o problema é que foi em um estado super, ultra, mega, blaster grave. Nesse momento, ele está internado em um hospital do outro lado de Buenos Aires porque as qualidades de lá são mais apropriadas que as daqui.

Violetta sentiu as lágrimas escorrendo por seu rosto. Ela levantou-se da cama e encostou a cabeça no ombro de Leon, chorando. Ele abraçou-a e tentou segurar as lágrimas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esqueci de falar no começo, mas feliz dia do amigo pra vocês ^^
Perguntinha: gostaram da nova capa? :3