Imagine Leonetta Casados escrita por mariana


Capítulo 71
Septuagésimo primeiro capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoalzinho
Como eu havia dito nos avisos de ontem (que, por sinal, já foram apagados), era para esse capítulo ter sido postado ontem, mas como pouquíssimas pessoas me responderam se haviam relido o capítulo ou não, decidi postar hoje.
Se você que está aí, louco para ler esse capítulo lindo que eu escrevo (-qqq) não teve tempo de ler os avisos de ontem, eu só peço que releiam o capítulo anterior, pois eu fiz umas modificações graças a leitora Jeeny Bal, que me deu uma ideia sensacional e eu precisei usá-la :3
Boa leitura ^^



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– Não... - um pequeno murmúrio escapou de sua boca - LEON!

Violetta correu até onde ele estava caído e ajoelhou-se a seu lado. Tentava ao máximo segurar o choro, mas é claro que isso não foi possível.

–Não, não, não... - ela soluçou - Me desculpa por favor, eu prometo que nunca mais vou duvidar de você, eu juro que...

Sua voz falhou. De que adiantaria ela ficar prometendo essas coisas quando o marido estava a beira da morte?

– O que é isso? - as pessoas em volta perguntavam - O que aconteceu?

Um segurança correu até o local onde o acidente havia acontecido e chamou alguém em um rádio.

– O que aconteceu aqui? - ele perguntou, preocupado

Ela sacudiu a cabeça, sem saber o que responder.

Diego chegou correndo de dentro do aeroporto, parou ao lado de Violetta e colocou as mãos sobre seus ombros.

– O que aconteceu, Violetta? - ele perguntou assustado e enxugou uma lágrima que descia por seu rosto

– Ele... - ela suspirou - Foi atropelado

– Vou chamar alguém do hospital agora - ele afastou-se um pouco e tirou um celular do bolso

Ela assentiu com a cabeça.

– Me desculpe - ela cochichou em seu ouvido - Por favor. Me desculpe por tudo.

Ela parou. Ficar se desculpando não iria levar a absolutamente nada.

– Com licença! - um médico pulou de uma ambulância, que estacionou logo em seguida - Com licença moça, mas precisamos de espaço para leva-lo.

Ela assentiu, levantou-se e abraçou Diego.

– Foi tudo culpa minha... - ela soluçou enquanto escondia o rosto em seu peito - Eu nunca vou poder... -

– Escuta aqui - ele segurou em suas mãos - Nada foi culpa sua.

– É claro que foi! - ela enxugou uma lágrima - Era para mim ter sido atropelada. Mas ele me empurrou e aconteceu com ele. Diego, ele me salvou.

– Escuta, a culpa não é sua - ele sorriu - Que tal irmos atrás dele no hospital?

Ela levantou a cabeça e olhou a ambulância, que se distanciava.

– Certo - ela tentou forçar um sorriso - Vamos lá.

Ele sorriu e conduziu-a até o carro.

Ela abriu a porta e sentou-se. Todos os pensamentos possíveis e imagináveis passavam por sua cabeça.

.............................................

– Oi, gostaríamos de ver como está Leon Vargas - Violetta aproximou-se do balcão da recepção, junto de Diego

– Ele acabou de chegar, ainda não está aberto para visitas - ela disse enquanto mexia em uns papéis, sem nem ao menos olhar para o rosto de Violetta

– Eu sou mulher dele, preciso ver como ele está - ela tentou sorrir

Diego a encarou furioso.

– Quarto número 682, segundo andar - a secretária respondeu - Mas não pense em passar mais de meia hora lá.

– Ok, obrigada - Violetta disse

– Ah, e você vai precisar esperar ele acordar para entrar! - a secretária gritou enquanto Violetta se distanciava

– Sim, sim, obrigada - ela sorriu

– Aonde você pensa que vai? - Diego a barrou enquanto ela tentava subir as escadas

– Você ouviu a secretária - ela forçou uma risada - O quarto dele é no segundo andar.

– Eu pensei que nós dois tivéssemos voltado - ele a barrou novamente

– Mas nós voltamos, achei que isso estivesse claro - ela cruzou os braços

– Você acabou de falar que é mulher do Leon - ele começou a subir as escadas

– Diego, que ciúmes bobo - ela riu - Eu era até ontem, mas ele mentiu pra mim e não sou mais. Mas eu realmente preciso me desculpar com ele.

– E desde quando você se desculpa com as pessoas?

– Desde sempre - ela sorriu - Ainda mais quando a pessoa é atropelada por você.

Ela subiu as escadas e ele a seguiu.

– Eu sei que você não vai lá só para pedir desculpas - ele a segurou assim que ameaçou a entrar no quarto

Ela suspirou.

– Diego, eu já disse que só vou pedir desculpas. Também ficar com ele até que se recupere, porque você querendo ou não eu sou a pessoa mais próxima dele aqui - ela cruzou os braços

– Eu sei que não é isso - ele forçou um sorriso - O jeito que você estava falando com ele mais cedo no aeroporto, era um jeito que você jamais falou comigo.

Ela suspirou.

– Diego, eu...

– Eu sei que você só aceitou ficar comigo para tentar esquecer o Leon - ele sentou-se

– Não! Eu... - ela sentou-se também - Ok, isso é verdade. O Leon e eu, nós... Eu não sei explicar direito.

– Não tem importância - ele a abraçou - Eu sei que já te causei muitos problemas e você tem o direito de não gostar mais de mim. Eu entendo, e acho que você tem razão

– Me desculpe por favor, mas eu e o Leon... - ela segurou em seus ombros

– Eu sei - ele sorriu - Sei que vocês dois tem um tipo de "conexão" especial.

Ela ajeitou o cabelo, envergonhada.

– Será que podemos ser amigos? - ela sorriu

– Claro - ele sorriu de volta - Amigos então?

– Amigos.

Eles se abraçaram.

– Agora eu preciso ir ver como o Leon está, e também contar as novidades - ela levantou-se - Se você quiser ir embora fique a vontade. Eu pego um taxi depois.

– Tudo bem - ele sorriu - Nos encontramos outro dia.

Ela sorriu e entrou no quarto.

– Leon! - ela gritou contente ao vê-lo acordado e abraçou-o - Estou tão feliz que você esteja bem.

– Ei! - um médico os separou - Você não pode tocar nele até que esteja completamente recuperado.

– Desculpe - ela revirou os olhos

– Será que você poderia nos deixar sozinhos? - Leon pediu

– Certo, eu deixo - o médico os examinou com o olhar - Mas o horário de visitas acaba em meia hora.

Eles assentiram e ele saiu.

– Me desculpe, por favor, você foi atropelado por minha culpa - ela pediu

– Não foi sua culpa! - ele sorriu - Mas eu preciso falar com você sobre um assunto.

– O que você teve, exatamente? - ela perguntou enquanto olhava um Raio-X que estava sobre uma mezinha

– Ah, quebrei uma perna - ele deu de ombros - Pelo menos não foi nada muito grave.

– E quem foi que te atropelou? - ela perguntou, novamente

– Não sei - ele deu de ombros, mais uma vez - Me disseram que o motorista fugiu.

– O QUE?

– Não se preocupe com isso - ele sorriu - Está tudo bem.

– Leon, eu preciso te falar uma coisa - ela disse sorrindo - Eu e o Diego chegamos a conclusão de que nós dois...

– Era sobre isso que eu queria falar com você - ele suspirou - Eu entendi que você vai ser feliz com o Diego, e é isso que eu quero.

– O que? - ela perguntou confusa - Você não queria que eu e você voltássemos?

– Eu queria - ele forçou um sorriso - Mas eu percebi que você está feliz com o Diego, então quero que seja assim. O que você queria me dizer?

– Nada não, não era nada importante - ela suspirou, triste - Eu queria dizer que, que... Ah, não era nada.

Ela olhou para baixo, desapontada.

– O que foi, Vilu? - ele perguntou

– Nada - ela deu de ombros - Eu, eu preciso ir.

Ela levantou-se quando seu celular apitou.

– O que foi isso? - ele olhou em volta

– Só meu celular - ela tirou o aparelho do bolso - É um e-mail da Francesca. Parece que ela vai fazer uma espécie de baile em Buenos Aires para comemorar o aniversário do Frederico. E está nos convidando.

– Mas como você vai pra Buenos Aires se está presa em Madrid com a Clarice? - ele perguntou

– Eu não, nós dois vamos - ela sorriu - É um baile para casais. E fique tranquilo com isso, a Clarice me deve uns favores, com certeza ela me deixa ir só por uma noite.

– Pensei que você fosse querer ir com o Diego - ele coçou a cabeça

– Ah, sim... - ela corou, tentando achar uma desculpa - Mas é que a Francesca ainda não sabe de nada, então é melhor irmos nós dois mesmo. Além do mais, ela te convidou, não convidou o Diego.

– Mas quando vai ser?

– Semana que vem - ela checou no celular

– Certo - ele sorriu - Mas se você quiser ir com o Diego, fique a vontade.

Violetta suspirou, triste e decepcionada.

– Eu, eu preciso ir - ela gaguejou - A Letícia e o Chris estão me esperando lá embaixo e...

"Essa não" um pensamento invadiu sua cabeça "Eu deixei os dois no aeroporto".

.............................................

– E então, você está com o diário? - Ludmila segurou Clarice pelos ombros e a chacoalhou

– Que susto, Ludmila! - Clarice arfou - Sim eu estou com o diário, agora me dê o dinheiro.

As duas fizeram a troca.

– Finalmente em minhas mãos! - Ludmila comemorou - Mas e sobre a Violetta, você teve mais alguma informação?

Clarice tirou o celular da bolsa.

– Acabei de receber uma mensagem da Violetta - ela leu - Diz que precisa de uma "folga" na semana que vem, para ir em um baile de uma tal de Francesca em Buenos Aires.

– Ah, sim - Ludmila riu e folheou o diário rapidamente - Ela pode ter certeza que eu estarei nesse baile, com todos seus segredos na ponta da língua.


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