Imagine Leonetta Casados escrita por mariana


Capítulo 55
Quinquagésimo quinto capítulo


Notas iniciais do capítulo

Vocês devem estar me achando uma louca :3 Eu sou mesmo ISHAJSA Quando eu tiver meus ataques de loucura, entendam isso: a fic é Leonetta. Nem que eu queira colocar a Violetta com o Diego por cinco anos, vai acabar em Leonetta.
Diguetta Deus me livre, pq né



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Fazia cerca de meia hora que Leon havia chegado em casa. Já tinha tentado ligar para Violetta, tentado ligar para Diego, tentado falar com German, Angie, mas nada. Estava tentando se conformar de que Violetta havia perdido a memória, então estava inconsciente de seus atos. Milhões de tentativas jogadas fora. Continuava a pensar nela, estava se sentindo um tanto quanto iludido por ter passado metade da vida com Violetta e ela ter se decidido por Diego.

Estava subindo as escadas para pegar Chris e dar alguma coisa para ele comer, quando conseguiu ouvir uma melodia.

Tanto tiempo

Caminando junto a tí

Aún recuerdo

El día em que te conocí

El amor en mi nació

Tu sonrisa me enseño

Tras las nubes

Siempre va a estar el sol

Te confieso que sin ti no se seguir

Luz en el camino tu eres para mi

Desde que mi alma te vió

Tu dolsura me envolvió

Si estoy contigo

Se detiene el reloj

Los sentimos los dos

El corazon nos habló

Y al oido suave nos susurró

Quiero mirarte, Quiero soñarte

Vivir contigo cada instante

Quiero abrazarte, Quiero besarte

Quiero tenerte junto a mí

Pues amor es lo que siento

Eres todo para mí

Quiero mirarte, Quiero soñarte

Vivir contigo cada instante

Quiero abrazarte, Quiero besarte

Quiero tenerte junto a mí

Tu eres lo que necesito

Pues lo que siento es amor

En tus ojos veo el mundo de calor

En tus brazos descubri yo el amor

Verá en mí ella lo mismo?

Guerra el estar conmigo?

Dime que tu lates por mí también

Los sentimos los dos

El corazon nos habló

Y al oido suave nos susurró

Ele desceu as escadas novamente e marchou em direção ao aparelho de som. Definitivamente, aquela não era a melhor hora para a música que os dois haviam compostos juntos começar a tocar.

– Letícia? - ele chamou - É você que está mexendo no som?

Não havia dúvida alguma: chegou na sala e lá estava a menininha, batendo e fuçando nos botões do aparelho.

– Letícia, você vai quebrar, não faz isso - Leon disse levantando-a no colo e parando com a música

– Papai! - ela choramingou - Eu "queio" a mamãe!

Leon suspirou e se deparou em uma situação muito complicada. Isso era tudo o que ele estava tentando evitar nas últimas horas.

– Então quer dizer que você colocou a música de propósito? - ela disse fazendo-a cosquinhas - Porque você sabia que era a mamãe que cantava ela?

A menina deu risada, mas insistiu com sua pergunta

– A mamãe está com a amnésia - ele finalmente disse

A menininha virou a cabeça de lado, como quem não está entendendo nada.

– Letícia, a mamãe não lembra de nada - ele começou triste - Um cara chato, muito, muito chato, bateu com uma prancha de metal na cabeça dela e ela esqueceu de tudo. Ela não sabe quem sou eu, não sabe quem é o irmãozinho, não sabe quem é a titia, não sabe quem é o vovô, não sabe quem é ninguém. Ela acha que eu sou o Diego, um outro cara muito chato.

– E eu? - a menininha disse com lágrimas nos olhos

– Também não - ele disse abraçando-a

– "Nóis" "picisa" falar pra mamãe que "nóis" é "nóis" - Letícia disse batendo o pé

– É só que eu não sei onde ela está - Leon disse passando a mão em seu cabelo

– É só "espeia" ela "vim" "pa" casa! - ela continuou tentando convencê-lo

– Só que eu acho que ela não vem mais

– Então a gente pode ir atrás dela! - Letícia disse levantando-se e arrastando Leon para a porta

Ele riu e assentiu com a cabeça.

– Você é muito inteligente! - Leon disse apertando suas bochechas - Você tem razão. Você fica aqui com o maninho, papai vai achar a mamãe.

A menininha riu e Leon correu para fora da casa.

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– Diego, eu me lembro um pouco de você, mas não consigo me lembrar de tudo - Violetta disse entrando na casa para qual Diego havia a conduzido - Você pode me contar mais um pouco?

– Claro que sim! - ele respondeu com um sorriso forçado no rosto - Bem, do que eu posso te lembrar? Estudei com você no Studio, vamos dizer que tenho um pouco de raiva do Leon, nos conhecemos quando seu sapato caiu na escada e eu peguei para você. Troquei de mala com sua amiga Francesca e...

– Quem é Francesca? - ela perguntou confusa - Será que eu também esqueci dela?

– Isso não é importante agora - ele disse fazendo-a sentar em um sofá - Huum, o que mais posso falar? Ah sim, tinha me esquecido de um detalhe muito importante. Eu nutro um ódio mortal por você desde o dia em que você se casou com o Leon.

Violetta se assustou e se sentiu culpada ao mesmo tempo. Ela tinha acreditado na pessoa errada. Enquanto refletia calada fazendo um super esforço para não sair correndo atrás de Leon, conseguiu sentir alguma coisa a puxando para trás. O sofá virou-se e ela sentiu o chão sobre suas costas. Antes de desmaiar, sentiu seus braços e suas pernas serem amarradas e conseguiu ver uma mulher. Uma mulher muito familiar.

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Onde, onde eu estou? Isso está me assustando, primeiro um homem diz que morre de raiva de mim e uma mulher me amarra.

Espera, eu estou reconhecendo esse lugar. Não, não pode ser. Isso está esquisito de mais. Eu, eu me lembro. Eu me lembro desse lugar, mas eu não sei porque eu estou aqui. Mas... como eu sei que lugar é esse se eu não sei o que houve aqui? O que está acontecendo?

Eu estou vendo! Uma mulher, vestida de branco, cabelos presos, um véu lindo sobre a cabeça e sapatos pratas. Não... não... não pode ser, não pode. Ela se parece comigo, se parece muito comigo. Sim, sim, sou eu. Eu estou conversando com um homem, ele está usando um terno preto, gravata listrada e sapatos sociais. Ele me abraçou... está sorrindo pra mim...

– Boa sorte filha, aconteça o que acontecer eu vou estar sempre te amando - ele me diz

– Obrigado pai - eu respondo sorrindo

Pai?! Então quer dizer que esse homem é o meu pai? O que ele está fazendo aí? O que está acontecendo?

Uma porta enorme se abriu na minha frente. Espera, só agora que eu estou percebendo. Como eu fui burra! Eu... eu estou no dia do meu casamento. Eu comecei a andar por um tapete vermelho, e aquele homem que dizia seu meu pai estava entrando junto comigo. German... German! Esse é o nome do homem. Eu me lembro!

No altar, no altar estava o homem mais lindo do mundo. Vestido com um terno branco, sapatos sociais também brancos, o cabelo coberto por gel, uma rosa bem vermelha no bolso da camisa e com o sorriso mais encantador e fofo do mundo. Quando eu subi no altar, papai dirigiu-se e sentou-se em um banco e Leon, sim, Leon era o nome do homem com qual eu estava me casando, segurou em minhas mãos e beijou minha testa.

Leon... Leon... esse nome... essa pessoa... esse jeito doce e meigo... essa aparência... Leon! Eu me lembro! O homem de ontem! O homem que tentou me avisar que eu não era casada com Diego! Ele estava certo, eu não devia ter confiado em Diego. Era ele, Leon, minha verdadeira paixão.

De repente, alguma coisa começou a me puxar para trás. Não era uma pessoa nem nada assim, alguma espécie de força gravitacional.

– Leon! - eu tentei gritar, mas ninguém me escutou. De pouco em pouco, a imagem do meu casamento foi sumindo

Aterrissei em uma sala completamente branca. Sim, nela tudo era branco, paredes, chão e teto. Estava completamente limpa: não havia mobília, quadros ou qualquer tipo de decoração.

Uma imagem, uma espécie de quadro, só que nele se passava vídeos, apareceu em minha frente. Eu me assustei e tapei minha boca para não emitir nenhum ruído. Examinei melhor o quadro e me surpreendi. Uma menininha bem pequenininha estava em meus braços e Leon do meu lado. Outra imagem apareceu. Dessa vez, eu segurava um menininho, também pequinininho, Leon ao meu lado e uma menininha, a mesma menina do quadro anterior, agarrada em minha perna.

Eu não estava acreditando no que estava acontecendo. Outras milhões de imagens foram aparecendo e aparecendo, logo invadiram a sala toda.

Eu me lembrava de tudo.

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– Como você é inútil, Lara! - Diego reclamava - Vamos, faça algo direito!

– Você não pode falar nada, Dieguinho - Lara retrucava terminando de amordaçar e amarrar Violetta em uma espécie de poste de metal - Você trabalha pra mim, por acaso está interessado em ser demitido?

Ele calou-se subitamente.

– Será que você pode fazer alguma coisa? - ela perguntou para Diego - Olhe a porta, o Leon pode chegar ou até mesmo, na pior das hipóteses, a polícia

Ele assentiu e dirigiu-se até ela, como um legítimo guarda costas.

– Le-leon - os dois ouviram Violetta resmungar

– Parece que ela está acordando - Diego disse aproximando-se de Lara novamente

– Sim, é melhor eu me esconder, não estrague tudo - Lara disse fuzilando-o

Ele revirou os olhos e aproximou-se de Violetta.

– Leon! - Violetta gritou acordando

– Olha só quem acordou! - Diego disse ajoelhando-se a sua frente - Como você está, Violetta?

Ela ia responder, mas então lembrou-se de seu sonho.

– EU JÁ SEI DE TUDO! - ela gritou - VOCÊ NÃO É E NUNCA SERÁ O MEU VERDADEIRO MARIDO!

Diego assustou-se, mas continuou com seu esquema.

– Ah, ainda bem! - ele retrucou rindo - Já esqueceu do meu ódio mortal por você?

Ela revirou os olhos e começou a gritar por ajuda.

– Faça alguma coisa! - Lara disse saindo de seu esconderijo - Ela vai atrair a atenção da cidade inteira!

Os dois tentaram amordaça-la, mas mesmo com a faixa sobre sua boca os gritos ecoavam muito alto. Pelo menos metade do estado estaria ouvindo.

Somente alguns gritos foram necessários para que Leon identificasse a casa em que Violetta estava e entrasse chutando a porta. Lara e Diego se assustaram e pularam para trás, o que fez com que Violetta se assustasse também.

– Leon! - ela tentou gritar, mas a mordaça a impedia

– Solta ela, rápido - ele disse apontando para Violetta

– Como você nos achou? - Lara disse com sua voz rouca

– Ouvi os gritos de Violetta - ele respondeu como se aquilo fosse óbvio

Diego começou a avançar. Leon recuou um pouco e pensou em alguma coisa para fazer.


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