Imagine Leonetta Casados escrita por mariana


Capítulo 42
Quadragésimo segundo capítulo


Notas iniciais do capítulo

Aí está mais um capítulo! =) Desculpe, eu falei que postaria ontem, mas não deu :( Acabou a força aqui na minha casa o dia inteiro ai o Wi-Fi... se foooii.



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Violetta levantou-se da cama com cuidado, andou calmamente até a mesinha de cabeceira e pegou o telefone. Discou rapidamente o número de Leon e esperou chamar. Ninguém atendeu. Ela começou a ficar preocupada, tentou ligar novamente, mas nada. Continuou tentando e tentando, até que na décima tentativa ele acabou atendendo.

– Alô? – Leon disse com uma voz sonolenta

– Leon? – Violetta disse e logo em seguida soltou um gemido – Vem pra casa Leon! Por favor!

– O que? Você não queria um tempo para se acalmar? – ele perguntou confuso

– Esquece tudo o que eu disse! Vem rápido!

– Vilu, tá tudo bem? O que está acontecendo?

– Não, não tá nada bem! O bebê tá nascendo! Por favor, vem rápido Leon!

Leon entrou em estado de choque. Foram necessários os gritos de Violetta para tira-lo do transe. Ele saltou da cama, trocou-se as pressas e correu para o carro. Pisou fundo no acelerador e correu em direção a casa de Violetta

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Violetta tentava controlar o medo, a ansiedade e o nervosismo. Parecia que cada segundo que se passava era mais longo que a idade da Terra.

Ela voltou-se calmamente e sentou-se na cama. Colocou as mãos sobre a cabeça e, novamente, tentou se controlar. Seus nervos estavam a flor da pele, achava que se o Leon demorasse mais do que alguns segundos ia acabar tendo um ataque cardíaco ali mesmo.

“Respire Violetta, calma Violetta, se controle porque o Leon já está chegando” ela pensava nervosa “Calma, calma ele está chegando”.

Começou a respirar fundo, fechou os olhos e se concentrou somente em sua respiração. Fez isso por alguns segundos até que... Letícia começou a chorar. “Que ótimo” Violetta pensou “Como se a situação já não fosse ruim o suficiente, ainda tem que ter isso para piorar”.

Ela levantou-se da cama com cuidado, mas não estava mais com capacidades de nada. Quando andava parecia que não saia do lugar. De pouco a pouco foi andando devagarzinho apoiando-se nas paredes e objetos. Por fim, chegou no berço de Letícia, e a menininha estava chorando como se não houvesse amanhã. Apoiou-se no berço e esticou a mão para Letícia pegar, mas não adiantou nada, ela continuou chorando.

– Letícia para! Por favor! A mamãe não pode agora!

Violetta soltou um grito e largou da mão de Letícia. Sentou em uma poltrona que havia ali e continuou tentando acalmar a filha. Nada adiantava, Letícia não parava de jeito nenhum.

"Cadê o Leon?" ela pensava desesperada, gemendo com frequência "Eu preciso dele!"

Bastou Violetta pensar isso que ela escutou alguém abrindo a porta.

– Vilu? Violetta?

– Leon! - ela disse tentando se levantar da cadeira

Ele subiu as escadas e foi em direção ao quarto de Letícia. Encontrou lá Violetta e Letícia chorando.

– Tudo bem Vilu, você está bem? - ele disse colocando as mãos sobre sua barriga

– Claro que sim, melhor impossível - ela falou ironicamente

– Rápido, vamos para o hospital! Consegue andar amor?

Violetta negou com a cabeça.

Leon pegou-a no colo e ajeitou-a em uma dos braços, e com o outro braço pegou Letícia. Correu para o carro e sentou Violetta no banco do passageiro e deixou Letícia na cadeirinha. Pulou no banco do motorista e pisou fundo no acelerador.

Dobraram a esquina quase que derrapando, Leon louco da vida, ele precisava chegar no hospital rapidamente. Podemos dizer que ele estava mais nervoso até que Violetta. Já ela, também desesperada, gemia com frequência, e, de vez em quando, gritava um pouco com a dor.

Leon alcançou uma avenida bem comprida. Corria com o carro, desrespeitando semáforos, cruzamentos e faixas. Para piorar ainda mais a situação, o hospital era bem longe da casa, cerca de trinta minutos de viagem. Leon continuou correndo até que...

PLANFT! Um baque surdo ecoou pela enorme avenida. Leon olhou pra trás assustado com o barulho. Seu sangue começou a subir a cabeça. Uma onda de raiva e também medo tomaram conta de si. Violetta também olhou para trás assustada, e quando viu o que havia acontecido se desesperou, mais do que já estava desesperada.

– Ai Leon! - ela disse tentando não chorar - A gente precisa ir para o hospital rápido!

– Calma Vilu, nós já vamos chegar, calma - ele disse acariciando seu cabelo

Depois disso saiu do carro e olhou com cautela para o enorme acidente que havia se formado. Dentro do carro que havia batido no seu, havia uma mulher que tentava esconder o rosto por vergonha. Do lado de fora, um homem que mexia nos amassados e no motor de seu carro. Como estava escuro, Leon não viu seu rosto.

– VOCÊ É LOUCO? - Leon chegou gritando - A MINHA MULHER ESTÁ LÁ DENTRO TENDO UM BEBÊ E VOCÊ BATE O SEU CARRO NO MEU? COMO EU CHEGO NO HOSPITAL AGORA?

– A Violetta tá tendo o bebê? O que? - o homem disse ainda mexendo nos amassados

– O QUE? - a mulher de dentro do carro gritou - Maxi você vai se ver comigo depois!

"Maxi? Maxi e Naty? São eles mesmo?" Leon pensou. Então o homem levantou a cabeça e assim que a luz do luar iluminou seu rosto tudo ficou claro. Naty saiu do carro, amaldiçoou Maxi com o olhar e se dirigiu a Leon.

– Leon não brinque comigo! - ela disse séria - É verdade o que você disse sobre a Vilu?

Ele assentiu com a cabeça.

– Me desculpe, cara - Maxi se intrometeu - Eu vou arrumar um jeito de vocês irem para o hospital

– Vocês dois tentem arrumar o carro do Leon - Naty disse - Que eu vou acalmar a Violetta

Os dois começaram a mexer no motor e Naty se dirigiu ao banco do passageiro. Ela abriu a porta e lá estava Violetta, as mãos sobre a barriga, olhos fechados e a cabeça apoiada no banco. Quando ela viu Naty pareceu se acalmar um pouco.

– Calma Vilu, vai ficar tudo bem - Naty disse ajoelhando-se a seu lado, sem dar chances para um "Oi" ou então um "Como vai" - Respira fundo, vai ficar tudo bem eu te prometo.

Naty ficou ali cerca de 15 minutos tentando acalmar e ajudar Violetta, mas ela mesma estava muito tensa. Pelo o que os meninos haviam falado, sem chance de nenhum dos dois carros funcionarem antes de passarem por um bom mecânico.

– Estourou! - em certo momento Violetta acabou gritando

Leon e Maxi correram em direção às duas meninas. Naty estava começando a passar mal de tanto nervoso, sendo que nem era com ela o que estava acontecendo. Violetta começou a respirar apressadamente e alto. Estava suando frio, seu rosto estava vermelho de tanto medo, seus nervos estavam a flor da pele e parecia que seus olhos saltariam de seu rosto.

– O que? - Leon disse ajoelhando-se no lugar de Naty - Calma, amor, nós vamos chegar rápido no hospital

– Tem certeza Leon? - ela disse assustada - Eu estou com medo, muito medo. Com mais medo agora que a minha bolsa estourou.

– O-o-oque? - Naty gaguejou com aquele seu jeitinho de sempre de ficar assustada - Maxi, depois desse episódio, eu nunca vou querer ter filhos - ela completou com aquela sua voz, adorável, porém amedrontada e abraçou-o

– Calma Vilu, nós vamos arrumar o carro e iremos para o hospital, fique calma - Maxi disse

Naty voltou a seu posto de "acalmadora" e os dois continuaram tentando arrumar o carro.

– É verdade Maxi? Você acha que dá pra consertar o carro? - Leon perguntou esperançoso

– Eu não quero ser chato Leon, mas tudo indica que não - Maxi respondeu desanimado

A pergunta que se passava pela cabeça de todos que estavam presentes ali era: Violetta conseguiria ou não chegar a tempo no hospital?


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Notas finais do capítulo

Isso vocês descobrirão no capítulo de amanhã... MUAHAHAHA