Imagine Leonetta Casados escrita por mariana


Capítulo 38
Trigésimo oitavo capítulo


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o tempo sem postar!! :3 Dou créditos desse capítulo para a Vilu y Leon!! Obrigada por me deixar usar sua ideia!! =)



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Leon não podia acreditar no que lia. Correu para frente do computador e entrou no Skipe. Procurou até achar o contato “Violetta Castillo” e clicou no botão “ligar”.

Demorou alguns minutos, mas ela acabou atendendo. Assim quem viu quem havia ligado, forçou um sorriso e sentou-se.

– Oi Leon – Violetta disse ainda forçando o sorriso

– VOCÊ ESTÁ LOUCA? – ele berrou – VOCÊ VAI EMBORA ASSIM, SEM ME FALAR NADA?

– Eu não queria mais magoar ninguém – ela disse tirando o sorriso do rosto – Você tinha toda a razão, você foi parar no hospital por minha causa! Não queria mais arruinar a viagem...

– Vilu, você tá louca? – ele disse – Você não arruinou nada! Eu fiquei nervoso, e acabei falando o que não devia...

Violetta ainda não estava completamente convencida.

– Bom, agora que está tudo esclarecido – Leon prosseguiu – Você volta, não é?

– Me desculpe, mas não. – ela disse forçando o sorriso novamente

– Então vamos voltar – ele falou – Letícia, vamos arrumar as malas!

– Não!! Vocês ficam! – Violetta disse decidida

– Não nós vamos e ponto final.

– Então tudo bem! – ela disse derrotada – Beijo...

Violetta não conseguiu completar sua frase. Um baque surdo e um grito ocorreram, e logo depois a tela ficou preta. Leon não conseguiu entender o que havia acontecido, só tinha entendido que Violetta havia desaparecido.

– Violetta? – ele tentou falar com ela mas não ouve resposta

Ele saiu correndo e pegou uma mala. Jogou tudo lá dentro, pegou Letícia no colo e correu para o aeroporto. “O que aconteceu com Violetta?” ele pensava.

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Leon chegou em casa chutando a porta. O voo havia sido bem tranquilo, mas ele havia ficado nervoso o tempo inteiro.

A casa estava completamente deserta. Ele havia examinado todos os quartos, mas nenhum sinal de Violetta. Tentou ligar para German mas ninguém atendia. Poucos minutos depois ele recebeu uma ligação:

– Alô?

– Lion!! Como você está?

A voz era obvia de mais para se saber de quem era.

– Ludmila! O que você quer? E cadê a Violetta?

– A notícia de que ela voltou pra casa sem você se espalhou bem rápido...

– CADÊ A VIOLETTA?

– Bem aqui do meu lado – ela disse aproximando o telefone de Violetta. Leon conseguiu ouvir um choro

– SOLTA ELA AGORA! – ele berrou

– Na na ni na não! – Ludmila cantarolou toda feliz – Porém temos uma proposta pra você... Tomás quer falar com você Leon!

Em poucos segundos a conversa de Leon e Ludmila havia mudado para Leon e Tomás.

– SOLTA A VIOLETTA AGORA TOMÁS! – Leon berrou logo de cara sem chances para explicações

– Você não vai querer saber da proposta? – ele disse rindo – Se não, acho que já posso matar a Violetta agora...

– FALA LOGO ESSA DROGA DE PROPOSTA!

– Rua Surrey, número 264. Apareça nesse endereço nos próximos 10 minutos ou então a vida da Violetta vai embora. Já vou avisando: se vier polícia, eu mato do mesmo jeito! Te esperamos Leon.

Logo depois desligou.

Leon correu para o carro e pisou fundo no acelerador. Em menos de cinco minutos estava no endereço proposto.

A casa era um lugar bem pequeno, em uma rua sem nenhuma outra. A porta estava completamente desgastada e as paredes imundas. Leon bateu na porta, mas ninguém atendeu. Bateu de novo. Nada. Ele mesmo empurrou-a. A primeira coisa que viu foi Violetta amarrada em uma espécie de cano, chorando.

Ele entrou correndo para ajuda-la, mas ela a impediu.

– Para Leon! É uma armadilha, vai embora sai!

– Para Vilu! Eu vou te ajudar!

Ela começou a se aproximar, mas em uma questão de segundos uma pessoa o agarrou por trás. Era Tomás que vinha seguido por Ludmila. Ludmila segurou Violetta e conduziu os dois para uma sala.

Ao chegar na tal sala, Ludmila amarrou Violetta novamente e tomou o lugar de Tomás segurando Leon. Tomás se dirigiu a uma mochila e tirou de dentro dela uma faca.

– PARA TOMÁS! – Leon berrou desesperado – PARA COM ISSO! VOCÊ NÃO VAI MATAR A VIOLETTA! ABAIXA ESSA FACA AGORA!

– E quem disse que eu quero alguma coisa com a Violetta? – Tomás retrucou – Eu não quero nada com a Violetta, só quero com você. A vida dela pela sua. Conseguiu entender?

Ludmila riu malvadamente enquanto segurava Leon.

– PARA SEU IDIOTA! – Violetta berrou – PARA TOMÁS! SOLTA O LEON!

– Combinado. – Leon falou ignorando os gritos de Violetta – Agora solta a Violetta!

Tomás fez um gesto de cabeça para Ludmila e ela cumpriu. Desamarrou Violetta e ficou segurando-a, e depois amarrou Leon no lugar dela.

– PARA! SOLTEM O LEON AGORA! – Violetta insistia

– QUIETA VIOLETTA! – Leon berrou – Vai ficar tudo bem, eu juro. Você vai sair bem daqui.

– Mas e você? – ela disse chorando – QUERO ME DESPEDIR! – ela berrou para Ludmila

Ludmila levou ela para onde Leon estava amarrado. Os dois se beijaram, Leon cochichou baixinho um “Eu te amo” em seu ouvido.

– PARA! – ela insistiu mais uma vez mas todos ignoraram seu comentário

Tomás se aproximou de Leon. Apontou a faca em sua direção. A lamina rasgou seu peito. Leon caiu no chão de joelhos. A última coisa que ele ouviu foram os gritos de Violetta.


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