Eternally Forbidden escrita por Ivie Constermani


Capítulo 30
29. Salvação


Notas iniciais do capítulo

Ninguém comentou o outro =C
Poxa, fiquei triste! Mas eu acabei escrever o outro capítulo e decidi postar logo.



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De repente o Muro Chamado Smith caiu no chão, mas Robin e o pai pareceram não perceber. E depois do Muro, outro Lullaby caiu, seguido de outro e outro. No fim, todos o exército que estava ali estava no chão. Enid percebeu que todos tinham um dardo no pescoço.
A discussão entre pai e filho continuou e eles estavam tão concentrados em brigar que não perceberam que todo o exército estava no chão.
Uma mão forte segurou a cintura de Enid e outra tapou a boca dela e em um segundo ela estava no alto de uma árvore. Ela tentou gritar mas um rosto que ela reconhecia muito pediu silêncio. Ela assentiu e quando Vine a soltou ela o abraçou com força.
- Vine, que bom que você está aqui - ela sussurrou.
Vine a apertou e depois a soltou rapidamente. Ele observou a clareira e posicionou um dardo igual aos que estavam nos pescoços dos Lullaby, mirando no pescoço do Paul.
Um homem entrou na clareira. Ele vestia jeans, jaqueta e bota de couro e camiseta. O cabelo dele era loiro e ele tinha as feições angelicais, mas masculinas. Do alto Enid só pôde ver isso, mas algo nele a fazia se lembrar de alguém.
Ele andou pela clareira com cuidado e se aproximou de Evan. Enid pensou que ele fosse fazer algum mal a ele, mas o loiro apenas tirou as balas dele.
Depois, em um movimento que Enid não conseguiu acompanhar com os olhos, ele agarrou o pescoço de Robin e o levantou no ar. Paul gemeu de susto e seus olhos escureceram ao reconhecer o homem loiro que estava prestes a matar seu filho.
Vine sorriu ao lado de Enid e observou quando o loiro falou pela primeira vez.
- Quanto tempo, Paul. Agora estamos quites. Você pegou meu filho e eu peguei o seu.
- Caliel? - Paul sussurrou e esqueceu de seu filho ficando roxo, sem ar. - Você chegou mais cedo.
- Não estou aqui para conversar. Temos um acerto de contas - disse Caliel e sacudiu a mão, fazendo Robin balançar.
Enid observou Caliel com uma certa admiração. Ele e Vine estavam ali para salvá-los. Ela podia sentir que tudo ia ficar bem.
Vine segurou a cintura dela mais uma vez e eles desceram da árvore num pulo. Paul olhou para eles e seus lábios tremeram. Vine o cumprimentou com um leve aceno de cabeça.
- Você mentiu. - Paul disse para Vine, apontando para ele. - Você disse que estava chegando.
- Pois é... Eu já estava aqui. - Vine sorriu.
Caliel pigarreou e gesticulou para Robin que parecia dar seus últimos suspiros em vida.
- Solte meu filho, Caliel. - Paul exigiu.
- Está bem. Meu acerto de contas é com você mesmo. - Caliel disse e apenas abriu a mão que segurava o pescoço de Robin, que caiu no chão e ficou desmaiado.
- Você matou minha mulher - disse Caliel, simplesmente. - Matou a única pessoa que eu amei. E vai pagar por isso.
- Rá! Isso é uma piada, né? - Paul riu. - Anjos caídos não têm sentimentos.
- Têm sim. E quer saber o que eu sinto agora? Raiva. - A voz de Caliel fez Enid se arrepiar. - Além de matar minha mulher você feriu meu filho.
- O trato está desfeito, Paul - disse Vine a ele e se aproximou.
Enid o impediu. Havia algo que ela queria muito fazer. Ela andou até Paul e sorriu para ele docemente e depois usou toda a sua força para chutar o meio das pernas dele.
Paul se curvou de dor, segurando o saco, e gemeu. Ele olhou para Enid com uma expressão de dor e confusão.
- Coelhinha??? - ele disse com a voz trêmula.
Enid sentiu uma mão segurando sua cintura e apenas pelo toque ela soube quem era. A mão de Evan com um dardo entre os dedos se posicionou de frente para o Paul. Enid olhou no fundo dos olhos do ex-chefe dos Lullaby e sorriu cruelmente.
- Coelhinha é o caralho.
Evan jogou o dardo do pé dele e ele caiu no chão. Caliel se aproximou dele com a destreza de um felino e o atingiu com vários dardos.
- Esse é pelo mal que você já fez a tantas pessoas - disse ele e jogou um dardo. - Esse é por você ser um homem tão mal que nem ligou para o bem-estar do seu filho. - E jogou outro. - Esse é por ter machucado meu filho. - Mais um no lado direito do peito. - E o último pela mulher que eu mais amei no mundo. Queime nas chamas do inferno, Paul - ele disse e jogou o último dardo no coração dele.
Enid não conseguiu sentir pena, ou remorso. Paul e o seu filho mereciam aquilo. Mereciam sofrer e morrer. Não que ela desejasse a morte a alguém, mas eles não deveriam nem ter nascido.
Evan abraçou Enid com muita força e a beijou intensamente. Os lábios de Evan acariciavam os dela com muito carinho, e ela se perguntou se conseguiria viver sem aquele beijo.
Evan a soltou por um momento para olhar para Caliel. Agora, de perto, Enid percebeu a beleza do anjo caído. Os olhos eram de um azul da cor de safira, o nariz igual ao de Evan, os lábios largos e um sorriso lindo. Pai e filho eram muito parecidos.
- Acabou - disse ele olhando para o corpo de Paul no chão.
Evan seu um longo suspiro de alívio e ele e Vine trocaram um olhar que dizia "mandamos bem".
Enid sorriu sentindo um grande peso sair dos seus ombros. Ela percebeu que Caliel a olhava com curiosidade e sorrindo.
- Você é muito bonita - ele disse, simplesmente, ignorando o olhar estreito de Evan nele. - E corajosa. Entendo porque meu filho se apaixonou por você.
- Obrigada - disse Enid, timidamente.
Eles ficaram ali, se olhando, até que Enid bocejou sentindo o cansaço - resultado das emoções do dia. Evan a abraçou e beijou a testa dela.
- Vou levá-la para casa - ele disse no ouvido de Enid. - Você precisa descansar.
Enid assentiu balançando a cabeça. Vine levou Enid pela trilha até o jipe de caça dele que estava ali perto.
Enid sentou no banco e deixou seus músculos relaxarem. Tudo o que ela precisava era um banho quente e sua cama de molas com lençol de algodão. Ela encostou a cabeça na janela e se deixou levar pelo sono que já a dominava.


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Notas finais do capítulo

Bem, esse é o penúltimo capítulo da fic sem contar com o epílogo! *--*
Comentários, por favor! Se não eu vou ficar triste de novo.



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