Eternally Forbidden escrita por Ivie Constermani


Capítulo 27
26. Cutucando a onça com vara curta




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Enid acordou com a luz do sol queimando seus olhos. Ela se revirou na cama e demorou a perceber que não era a dela.
Levantou num pulo, assustada. Olhou em volta. Era o quarto de Evan. Ele não estava na cama ao lado dela.
Enid bocejou e levantou. A cabeça doía, os músculos estavam tensos. Ela se esticou, estalando as articulações. Foi até o banheiro e se olhou no espelho. O cabelo estava bagunçado, os olhos com lápis de olho escorrendo, marcas vermelhas no pescoço.
- Droga, estou um caco - ele suspirou.
Ela estava com uma camisa de Evan e sua calcinha, nada mais que isso. Ela não se lembrava de ter se vestido, então Evan a vestira.
Ela tirou a roupa e ligou o chuveiro. As lembranças da noite anterior vieram a sua mente, fazendo ela sorrir. Foi tudo perfeito. Evan foi carinhoso, sabia onde tocar e como tocar, a velocidade certa para se mexer. No fim não doeu tanto e Enid teve um orgasmo.
Depois do banho ela vestiu-se com a roupa de ontem, penteou o cabelo e escovou os dentes.
Descendo as escadas ela sentiu cheiro de ovos, waffles, bacon e bolo. Evan estava na cozinha vestindo apenas uma bermuda e mexendo alguns ovos e bacon numa frigideira. Ele sorriu para Enid ao vê-la chegar.
- Bom dia - ele disse e gesticulou para a mesa de vidro no canto da cozinha. - Sente-se. O café da manhã está quase pronto.
Enid sentou e ficou observando-o. Evan ia de um armário a outro e na geladeira, fritava, torrava, cortava e no fim uma mesa enorme de café da manhã estava a postos para os dois.
- Como está se sentindo? - Evan perguntou ao se sentar de frente para Enid e se curvar para beijá-la.
- Só sinto uma dor de cabeça.
Ele serviu um copo de suco de laranja para ela e para ele.
- Nada que um bom café da manhã não resolva. Escolha o que quiser comer - ele gesticulou para a mesa. - Ah, tudo isso foi eu quem fez - acrescentou, orgulhoso.
Enid levantou as sobrancelhas, admirada e pegou um pouco de torrada e geléia, ovos mexidos com bacon e um pedaço de bolo.
Eles comeram em silêncio por alguns minutos. O sol entrava pelas janelas, iluminando a cozinha branca. Uma boa limpeza havia sido feita nela, pôs não havia mais marcas de vômito, copos vazios e garrafas de bebida pelo chão.
- Você limpou tudo? - Enid perguntou.
- Não. As empregadas vieram mais cedo para arrumar. Pago mais a ela por isso - ele piscou um olho. - Elas estão limpando lá fora agora.
Enid assentiu e comeu o último pedaço de bolo. Ela ajudou Evan a lavar a louça e guardar a comida que sobrou. Depois disso eles foram para a biblioteca. Enquanto ela via os livros nas estantes gigantescas o telefone tocou.
- Pronto - disse Evan no segundo toque. - Alabama? - Alguns segundos de silêncio. - Entendi. Preciso ir até aí? Ótimo. Me ligue caso saiba de qualquer novidade. - E desligou.
- Vine? - Enid perguntou.
- É. Caliel foi visto ontem no Alabama, pegando um avião para a Espanha - ele suspirou profundamente, decepcionado. - Parece que vai ser difícil pegá-lo.
Enid mordeu o lábio, insegura. Toda vez que a conversa ia nesse rumo eles brigavam. Ela ainda não conseguia concordar com o que Evan ia fazer, mas não ia mais opinar. Era o pai dele, negócios deles, ele resolvia.
- E então? O que você vai fazer? - ela perguntou.
Evan sentou-se na cadeira da escrivaninha e apoiou os cotovelos, como um homem de negócios.
- Negociamos com eles de novo - ele disse, assumindo um tom formal. - Caliel só será entregue se o Robin desistir de te ter. Aquele garoto é insistente!
Enid revirou os olhos.
- Tá. E aí? Eles aceitaram o acordo?
- Não exatamente. O filhinho mimado quer você mais que tudo nessa vida, e nem dinheiro irá comprá-lo.
- Caliel é mais importante - ela respondeu, pensativa.
- Para Robin você é mais importante. Mas você é minha, nada vai mudar isso. Nem que eu tenha que matá-lo...
- Ei. - Enid o repreendeu e se aproximou dele, sentando no seu colo. - Tudo bem. Ele não vai desobedecer o pai. Não é louco o suficiente. E eu não valho a pena.
- Errado - ele a beijou levemente, encostando os lábios nos dela. - Você vale muito a pena.

Enid ligou para Gabe no caminho para sua casa. Gabe atendeu com a voz grogue.
- Enid? Por que diabos está me acordando a está hora?! - ela gritou, irritada.
- Gabe, já são quase meio-dia. - Enid respondeu. - Eu preciso da sua ajuda. Sua mãe está em casa?
- Não. Ela disse algo como passar a noite e para eu não por fogo na casa ontem antes do baile. Por quê?
- Você vai dizer para a minha mãe que eu dormi aí com você, ok?
Gabe fez silêncio.
- Como assim? Você dormiu fora?
Enid assentiu, mas como estava pelo telefone Gabe não pôde ver.
- Uhum. Dormi na casa do Evan.
Gabe gritou ao telefone, animada. Enid teve que rir.
- Vocês voltaram? - Gabe perguntou.
- Sim!
Gabe gritou novamente.
- Melhor ainda: vocês transaram? - ela perguntou.
- A gente fez amor, Gabe. É diferente.
Gabe gritou pela terceira vez e Enid teve que tirar o telefone do ouvido.
- Ai meu Deus! Pode deixar, Eny, seu segredo está guardado! Ai, eu não acredito! - ela exclamou. - Você não é mais virgem! E como foi?
- Gabe, eu não vou falar por telefone. Estou chegando na sua casa, então vá logo se arrumar para você me levar para casa. Beijo.
Enid desligou o celular e andou pela rua de paralelepípedos da casa de Gabe. A casa dela era um sobrado pintado de verde e cheio de flores na frente. As portas e janelas eram de ferro, e tinha um deque com piscina.
Enid entrou sem tocar a campainha.
- Gabe? - ela gritou, andando pelo chão de carpete da sala.
- Estou no quarto! - ela respondeu do andar de cima.
Enid subiu a escada caracol e foi para o quarto de Gabe. Era pequeno, tinha apenas uma mesa com notebook, cama de solteiro e um guarda-roupa, tudo verde-água, a cor favorita de Gabe.
Ela saiu do banheiro vestindo um short jeans com os bolsos a mostra e uma camiseta com "I'm sexy and I know it" escrito de vermelho. Ela estava penteando o cabelo molhado.
- Oi - disse ela, sorrindo. - Você fez mesmo?
- Oi. E eu fiz.
Gabe bateu palmas, feliz.
- Eu também fiz ontem. E hoje de manhã. Fizemos no sofá, na cama, na banheira, no jardim... Nossa, o Josh sabe como fazer a coisa - ela mordeu o lábio e depois olhou para Enid. - E o Evan? Ele sabe?
As imagens da noite perfeita de Enid voltaram a sua cabeça. Evan foi delicado, penetrou devagar para não doer tanto, esperou até que Enid se sentisse confortável e quando se mexeu fez Enid estremecer de prazer. Ela teve um orgasmo longo e delicioso que a fez gemer - o que deixou Evan louco e o fez ter um orgasmo também.
- Olha, tudo o que eu posso dizer é que foi perfeito. Ele é supercarinhoso. - Enid respondeu, enfim.
Gabe fez uma careta.
- Foi devagar? Assim não tem graça! Prefiro sexo selvagem. Só assim para eu gozar.
Enid deu um tapinha nela e a empurrou para o andar de baixo. Gabe pegou uma maçã na cozinha e foi para a garagem.
Ela dirigiu calmamente pelas ruas cantando com Enid "Gimme More" da Britney Spears - com uma letra que lembrou Enid da noite passada outra vez!

As férias de verão chegaram. Em casa as coisas foram normais, Enid passou a maior parte do tempo saindo com a família e brincando com Karl. Ela e Evan se encontravam à noite na casa dele, e ele contava passo a passo das negociações. E pelo que Evan disse, Robb não havia desistido de Enid.
Ele descobriu o número do celular dela e ligava ou mandava uma mensagem todos os dias. Ela trocou de número mas ele descobriu também e continuou com a sua perseguição.
E Dany e Enid voltaram a ser melhores amigos. Ele tinha terminado com Angelin e sempre ia na casa de Enid.
Num sábado de manhã eles foram caminhar juntos. Dany marcava um chiclete rítmica e metodicamente.
- Então, você vai na festa de 4 de Julho da cidade? - ele perguntou entre os intervalos da mastigação.
Ele estava, bem, menos nerd naquele dia. Estava com uma bermuda simples, camiseta do time de futebol Chelsea e boné Nike - e de óculos, como sempre.
- Não sei. Tem um maluco por aí que me quer, pode ser arriscado - disse Enid, rindo.
Dany chutou uma pedra no caminho e suspirou.
- O Evan vai com você, ué.
Na terça-feira era 4 de Julho. Enid costumava sair com Dany nesse dia. Eles viam os fogos do alto de uma árvore comendo churrasco. Era um ótimo passatempo. Era algo que eles sempre faziam, era como um rito de passagem. Não seria ela que ia mudar isso.
- Não. Vamos juntos. Subiremos em uma árvore e comeremos muito churrasco - ela disse com um sorriso amigável no rosto. - Como nos velhos tempos.
Dany sorriu, animado. Para Enid era ótimo vê-lo assim. Dany inspirou o ar e tirou o boné, deixando o sol queimar seu rosto e repetiu:
- Como nos velhos tempos.

No pôr-do-sol Evan buscou Enid na casa dela. O namoro deles ainda era um segredo para a família, e a explicação que Evan deu era que precisava falar com ela. Rosana entendeu que ele queria fazer as pazes e assentiu calorosamente, empurrando a filha para fora de casa.
Quando estavam dentro do carro, finalmente seguros, eles se beijaram. Enid entrelaçou os dedos no topete, e ele puxou a cintura dela, fazendo-a sentar-se no seu colo. Algo como uma chama de desejo envolvia Enid sempre que ela e Evan entrelaçavam seus corpos. A vontade era de tirar a roupa dele naquele momento, mas ainda estavam na frente da casa dela e Enid podia sentir o olhar da mãe pela janela.
- Tá legal - disse ela, de repente, se afastando e arfando. - Para onde nós vamos?
Evan sorriu, ajeitando o topete novamente.
- Para um lugar muito especial - ele disse e se curvou para dar um selinho em Enid. - Você vai adorar.
Evan dirigiu pelas ruas da cidade, se afastando da civilização. Os bairros residenciais se afastaram pouco a pouco, e quando ele finalmente estacionou foi em um jardim cheio de pinheiros e flores que cheirava a chuva.
Ele abriu a porta do carro para ela e a ajudou a sair. Eles caminharam por uma trilha de pedras, rodeada de coqueiros e palmeiras. O sol passava entre as folhas e iluminava o caminho.
Quando a trilha acabou Enid suspirou, encantada. Era o alto de uma montanha, por onde se podia ver toda a cidade. O crepúsculo estava bem ali, como uma grande tela de cinema em cores vivas, só que era real.
Ela o abraçou, beijando-o de leve.
- Meu Deus, esse lugar é lindo - ela sussurrou, encantada.
Evan voltou ao carro correndo e deixou Enid admirando a paisagem. Aquele lugar era quase perfeito. Uma visão do Paraíso na Terra. Quando Evan voltou estava com uma toalha vermelha e uma cesta de piquenique.
Enid teve que rir.
- Você e eu vamos fazer um piquenique? - ela perguntou, ainda rindo.
- Vamos. O que há de errado nisso? Você não gostou?
Ela sorriu para ele e o ajudou a estender a toalha.
- Não, Evan, isso é perfeito. Você é perfeito - disse ela, suspirando. - Só é meio estranho, sabe, eu e você fazendo piquenique...
Evan assentiu.
- É meio careta, mas romântico. Esse é um lado meu que você nunca viu - ele disse sorrindo de um jeito bobo.
- Você é uma caixinha de surpresas. - Enid disse e sentou-se na toalha, ao lado de Evan.
A cesta estava repleta de frutas e doces para acompanhar. Morangos, uvas, cerejas, e brigadeiro, creme e chantilly. Se não fosse um piquenique Enid até acharia que Evan queria fazer uma orgia.
- Ei, frutas afrodisíacos? - ela perguntou mergulhando um morango no brigadeiro e mordendo.
- São as melhores frutas - ele disse e fixou os olhos nos lábios de Enid enquanto ela os lambia para tirar o chocolate. - Droga, isso foi extremamente sexy - ele ronronou se curvando para beijá-la.
Enid riu, e deu o outro pedaço de morango para ele.
- Malicioso - disse e pegou mais uvas.
Evan e Enid tiveram o encontro mais doce que alguém pode imaginar. Dividiam as frutas, se beijavam e acariciavam assistindo o pôr-do-sol.
Quando o sol se foi a escuridão veio, tirando toda a luz da trilha. Evan pegou uma lanterna de dentro da cesta e iluminou o caminho de volta. Ele dirigiu calmamente de volta a cidade. Parou o carro na frente da casa de Enid. Ela fez biquinho.
- Não vamos para a sua casa? - ela perguntou, tristonha.
Evan segurou o queixo dela, a beijando.
- Não. Fique com a sua família. Tenho negócios para resolver e vou viajar amanhã. Volto depois do feriado.
Ela o observou. Evan piscou as algumas vezes, como se tentasse desviar o olhar. Enid sabia exatamente o que ele ia resolver.
- Estará segura se não ficar sozinha, então não fique sozinha! - ele exigiu. - Vou te ligar sempre para saber como você está.
Enid o abraçou já sentindo falta dele e preocupada com o que ele ia enfrentar. Rever seu pai ia mexer como ele.
- Eu te amo - ela disse. As palavras saíram automaticamente, sem que ela pudesse pensar antes de dizer.
Evan a abraçou com mais força.
- Também te amo. Amo muito - ele sussurrou e a beijou. O beijo foi longo e quando ele a soltou a fez olhar dentro dos seus olhos. - Quando eu voltar tudo estará resolvido. Prometo.
Enid o beijou mais uma vez e saiu do carro. Ela sentia que não era tão simples. Evan estava errado en prometer algo que talvez não possa cumprir.
Dentro de casa a família estava reunida no sofá assistindo "Procurando Nemo" pela centésima vez. Era o filme preferido de Karl, mas ele já estava dormindo.
- Filha, como foi o seu encontro? - Rosana perguntou.
- Não foi exatamente um encontro, mãe. Evan... pediu desculpas, e só. Ainda não voltamos - ela mentiu.
- Ah - disse Rosana, decepcionada. - Pode levar o Karl lá para cima? Depois você vem para cá. Você escolhe o filme - a mãe disse.
Enid pegou Karl e o levou para seu quarto. Como ele ficava lindo dormindo... Os olhinhos fechados, a boquinha em formato de coração entreaberta, o cabelo bagunçado. Mesmo não sendo seu irmão de verdade Enid sentia um amor verdadeiro de irmão por ele.
Ela foi ao seu quarto para vestir uma roupa mais confortável. A luz estava apagada e a janela aberta. A luz da lua nova entrava iluminando o chão. Ela acendeu a luz e tirou a jaqueta, a jogando no cesto de roupa suja. Quando virou-se para a cama levou um susto que quase a fez gritar.
Robb estava ali, deitado confortavelmente na cama dela, folheando um dos seus livros de cabeceira.
- Olá, meu amor - ele disse calmamente. - Demorou a vir para casa.
Enid ficou calada, em choque. Quando o ar voltou ela se apoiou na parede, quase perdendo o equilíbrio.
- O que você está fazendo aqui? - ela perguntou. A voz estava vacilante.
- Estou aqui para te ver. E fazer uma pergunta - ele caminhou até ela, largando o livro no chão. O sorriso debochado de seu rosto sumiu e ele parecia estar enfurecido. - Como foi seu encontro com a aberração? - vociferou.
Enid se encolheu ao ouvir a voz dele tão grave e rouca. Ela sentia que ele podia matá-la apenas com um toque, mesmo ele sendo magro.
Ela olhou nos seus olhos verdes, que estavam escuros de raiva. Ele envolveu a cintura dela com os braços, a aproximando.
- Não toque em mim - ela disse, finalmente.
- Que foi, hein? Não gosta quando eu agarro assim? - ele a puxou mais uma vez, aproximando os lábios do pescoço dela. - Ou quando eu te deixo arrepiada - ele continuou, espalhando beijinhos pelo pescoço dela. - Ou quando eu te acaricio desse jeito - ele alisou as costas dela por baixo da blusa. - Ou quando eu te beijo assim - ele deu um selinho nela.
Enid não conseguia de afastar. A família estava em casa, os vizinhos acordados. Qual seria a desculpa dela se ela expulsasse um garoto do seu quarto?
- Isso, isso, fica calma - ele ronronou, andando até a cama ainda agarrado a ela. - Só deita aí e deixe-me te mostrar que eu sei te dar mais prazer que aquela aberração.
Enid deitou na cama, imóvel, sem saber como se livrar dele. Se ela gritasse as coisas iam piorar, se ela fugisse ele ia alcançá-la. Tudo o que ela fez foi pensar enquanto ele tirava a camisa.
O corpo dele era muito mais forte sem a blusa. O abdômen era definido e os braços tatuados com um dragão. Ele sorria maliciosamente.
- Gosta do que vê, não é? - ele disse e pegou a mão de Enid e levando à barriga. Ele a esfregou lá, fazendo-a sentir cada músculo. - Isso te deixa excitada?
Enid fechou os olhos e orou silenciosamente pedindo para que Evan viesse.
Robb começou a se mover em cima dela, fazendo com que seus órgãos se encontrassem. Ele gemeu e Enid o sentiu ficar rígido.
Ela precisava parar com aquilo. Ela não ia fazer sexo com Robin. Não mesmo.
- Robb - ela sussurrou maliciosamente e se levantou, agarrando a cintura dele.
Ele a ajudou a de sentar e depois seguros os seios dela.
- Sim? - ele ronronou.
Enid gemeu, fingindo estar excitada, e depois o encarou.
- Pode tirar as suas mãos imundas de cima de mim? - ela sussurrou.
Robb ficou confuso, e soltou os seios dela. Aquela era sua deixa. Enid correu para o outro canto do quarto, pegando o celular. Robb se levantou e foi na direção dela, com raiva.
- Não, não. Fica parado bem aí, bonitinho. Se você der mais um passo eu ligo para uma pessoa que vai fazer picadinho de você - ela o ameaçou.
Robb parou, levando as mãos à cabeça.
- Solta esse celular - ele ordenou.
- Não. Agora vá até a cama, vista a sua camisa e suma da minha frente.
Robb pegou a camisa e vestiu. Depois parou diante da janela, e olhou para Enid por cima dos ombros. Um sorriso desafiador estava em seus lábios.
- Fiquei sabendo que seu namorado foi viajar - ele disse calmamente. - Você não ficará segura por muito tempo.
Enid sentiu as pernas tremerem.
- Sai do meu quarto agora! - ela ordenou.
Robb não se deixou abalar. Subiu no parapeito da janela e antes de pular olhou para Enid mais uma vez.
- Sem o Evan, quem irá protegê-la? - ele perguntou e riu, sem humor. - Toma cuidado, gostosa. Quando menos esperar vou pegar você. Pode escrever isso. - Dito isso ele pulou.


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Notas finais do capítulo

Último por hoje! Comenta aí pessoal, quero saber a opinião de vocês! Beijão =D



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