Eternally Forbidden escrita por Ivie Constermani


Capítulo 18
17. Onde há fumaça há perigo


Notas iniciais do capítulo

People, eu sei que demorei a postar, mas POR FAVOR NÃO EXCLUAM MINHA FIC NEM DEIXEM DE ACOMPANHAR! EU IMPLORO!
A explicação é que eu fiquei sem internet e não deu para postar! Mas, para recompensar vou postar dois capítulos. Boa leitura!



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Quarta-feira. 16 de março. Data de aniversário de um mês de namoro (oficial) de Enid e Evan.
A primavera chegara naquela semana com toda a sua beleza. As flores do jardim da escola abriram e tudo ficou mais colorido. O sol dava o ar de sua graça naquela manhã.
- O que você comprou para ele? - Gabe perguntou a Enid.
Elas estavam juntas, sentadas no jardim pegando sol.
- Como assim? - Enid olhou para a amiga.
- Ué, são um mês de namoro. Um mês! Você conseguiu suportar 31 dias ao lado dele. Precisa comemorar.
Enid a observou com reprovação.
- Gabriela, não é um sacrifício passar um mês ao lado do Evan. Eu gosto dele.
Gabe revirou os olhos, parecendo entendiada e levantou mais a barra da saia que usava para que o sol queimasse mais a sua pele.
- Ah, teve algum momento durante esses 31 dias em que você se irritou com ele, eu tenho certeza - disse e depois a encarou enfurecida. - E não me chame de Gabriela.
Enid suspirou.
- Não teve nenhum momento durante esses 31 dias que eu me irritei com ele - ela admitiu dando de ombros.
Gabe a encarou desnorteada.
- Como?! Nem uma briguinha boba sem causa? - Ela parecia sobressaltada.
- Nenhuma. Nos gostamos de verdade, Gabe, e não há motivos para briga. Sempre agimos carinhosamente um com o outro.
Gabe agitou as mãos, como se não entendesse e fechou os olhos, virando a cabeça para cima. Assim o sol queimava o rosto dela também.
- E você e o Josh? Já tem mais de um mês de namoro. - Enid comentou, não querendo que o assunto morresse.
Gabe passou a mão no cabelo loiro, hesitando, e depois virou-se para Enid.
- Nós brigamos outro dia por causa de um chiclete. Ele me disse que fazia mal aos dentes. Que babaca - ela disse e suspirou. - Mas depois fizemos as pazes no carro dele.
Enid estremeceu imaginando a cena e cutucou a amiga.
- Eu vejo o quanto ele gosta de você. Até te deu um apelido carinhoso.
Gabe a fitou com uma sobrancelha levantada.
- Você acha "loirinha" um apelido carinhoso? - Ela perguntou.
Enid riu.
- Ah, é fofinho!
Gabe revirou os olhos outra vez.
- Não é nem criativo. Não tinha algo mais óbvio? - Ela bufou e deitou-se novamente na grama. - Pelo menos eu deu um a ele que combina.
Enid deu um tapinha no ombro de Gabe, lembrando-se do apelido horroroso que ela deu ao namorado.
- "Lesminha"? Coitado do Josh, Gabe! Ele não parece uma lesma! - ela a repreendeu.
- Não parece, mas age como uma.
Uma sombra se pôs em cima delas, tapando o sol. Elas abriram os olhos e viram Mandy Piterson - metida ao extremo da escola e vice-presidente do corpo estudantil. Nada mais que uma menina de pele morena, olhos castanhos e cabelo preto.
- Olá garotas! - Ela as cumprimentou sorrindo. - Aqui estão os seus convites para o acampamento na casa do lago dos meus pais. Todos os alunos estão convidados. Levem biquínis e protetor solar! - Ela bateu palmas, animada e entregou dois panfletos a elas. - Vai ser incrível!
Enid leu o papel em suas mãos. Era um convite informal, de papel marrom e a letra de Mandy em uma caneta com purpurina dourada dizia o endereço e as coisas que as meninas precisam levar.
- Você vai? - Enid perguntou a Gabe, que dobrou o papel e guardou na mochila.
- Vou. Claro que vou. Você não?
Enid não sabia. Evan não iria querer ir a um acampamento de primavera na casa do lago de Mandy Piterson para passar um final de semana inteiro. Não era do seu feitio.
- Não sei. - Enid respondeu.
O sinal tocou e as meninas foram obrigadas a caminharem para o prédio, indo para suas respectivas salas para ter as mesmas aulas chatas de sempre.

Evan e Enid costumavam aproveitar o tempo de quinze minutos que sobravam depois do almoço para dar uns amassos num lugar escondido no jardim.
Num intervalo de um beijo Enid aproveitou para pegar ar e perguntar sobre o acampamento.
- Você vai no acampamento da Mandy Piterson? - Ela perguntou.
Evan a agarrou novamente, colando os lábios nos dela.
- Beija mais e fala menos - ordenou.
Enid devolveu o beijo e depois o afastou. Todo o ar do pulmão parecia ter se esvaído e ela precisou de alguns segundos para poder voltar a falar.
- Não, é sério Evan. Você vai? - Ela insistiu.
Evan revirou os olhos, entediado e encostou no pinheiro atrás dele com a cabeça para cima, respirando.
- Não sei. Esse acampamento vai ser chatíssimo! Não estou com vontade de ir - ele responder finalmente, ainda sem fôlego.
Enid encostou-se ao lado dele, inspirando.
- Ah, eu queria ir. Só por curiosidade - ela admitiu.
Evan continuou olhando para cima. O sol que passava por entre as folhas da árvore batiam em seu rosto, fazendo-o iluminar. Era a visão mais linda que Enid já vira do rosto de Evan.
- Os jovens levam bebidas e drogas para lá, ficam chapados e entram nus na piscina. Acabam pegando pneumonia. Fim - ele disse, agora já recuperado.
Enid o observou com curiosidade. Ele virou-se para a frente ela e segurou sua cintura, apertando-a contra a árvore.
- Como você sabe? Você já foi? - Ela perguntou.
Ele hesitou, pensando.
- Não. Mas é previsível. Era o que eu faria.
Enid riu e o beijou novamente, entre risos.
- Se minha mãe soubesse disso... - Ela ameaçou, mas Evan a interrompeu com um beijo.
- E daí? Ela já me ama. Não seria uma ideia de ficar drogado e entrar nu na piscina que ia fazê-la me detestar - ele disse com convicção.
Era verdade. Rosana faltava pouco gritar de felicidade quando Evan ia à casa delas. Sempre era bem recebido, com café ou suco e era convidado para jantar. Toda vez que ele ia Enid era obrigada a ouvir um discurso meloso sobre como Evan era bonito, como Evan era educado, como Evan era engraçado, e blá, blá, blá.
- Às vezes eu acho que minha mãe gosta mais de você do que eu. - Enid falou com uma expressão assustada no rosto.
Evan fez biquinho.
- Verdade? - Ele perguntou fingindo estar magoado.
Enid riu de leve e depois o abraçou.
- Não. Ninguém gosta mais de você do que eu, bobinho.
Evan devolveu o abraço e a seção de amassos voltaram. O sinal tocou, os interrompendo. Evan bufou e eles caminharam de volta a escola.
Era a penúltima aula de estudo da sociedade com o trabalho ainda valendo. Se eles não estivessem namorando aquele seria o penúltimo dia de casados deles.
A sra. Lennon apareceu na sala de aula sorridente, como sempre, e sentou-se à mesa do professor.
- Como sabem amanhã é a entrega do relatório dos dias em que vocês foram um casal - ela disse num tom encantador. - Eu sei, foram três meses difíceis!
Todos riram.
- Mas vejo que eu também servi de cupido para muita gente! - Ela disse lançando um olhar sutil para Evan e Enid, seguido de Gabe e Josh, Dany e Angelin e outros casais da sala. - Quero ser a madrinha do casamento real!
Os alunos e ela riram novamente. Enid olhou para Dany. Ele ria sem humor, agarrado ao braço de Angelin. Quando ele notou que Enid o observava, ficou sério.
Ele e Enid não passavam mais muito tempo juntos. Ainda eram amigos mas ele se dedicava muito à Angelin e aos estudos. Enid continuava tentando entender o por quê de ela ser cega.
A sra. Lennon continuou sua aula. Evan e Enid sentaram juntos no fundo da sala. Gabe e Josh estavam ao lado dela. Gabe escreveu num papel e o entregou a Josh para passar para Enid.
"Você vai no acampamento da Mandy?" ela escreveu. Enid se apressou em responder, mas antes perguntou ao Evan.
- Vai querer ir no acampamento?
Evan hesitou, depois leu o papel e olhou sutilmente para Gabe. Depois olhou para Enid.
- Você quer ir? - Ele perguntou.
- Ah, quero. Vai ser divertido.
Evan pensou por um minuto e depois assentiu.
- Tá. Vamos.
Enid sorriu e beijou a bochecha dele em agradecimento e escreveu "Sim" no papel e entregou a Gabe.
Fala sério, Enid nunca vira pessoas ficando drogadas e nadando nus na piscina. E queria ver!

Evan levou Enid para casa no seu carro, e como de costume foi bem recebido. Rosana os cumprimentou e depois sentou no braço do sofá perto de Evan, que bebia um copo de suco de uva que Rosana um obrigara a beber
- E as novidades? - E la perguntou soando como uma adolescente e brincando com o topete de Evan. Depois que o viu informal gostou ainda mais dele, e o topete para ela era um "charme" (exatamente nessas palavras).
Enid se jogou no outro sofá, bufando sem vontade de responder.
- Temos um acampamento no final de semana na casa do lago de uma das nossas colegas de classe. - Evan respondeu educadamente.
Rosana sorriu, afagando o ombro de Evan e virando-se para olhar para a filha.
- Enid, querida, temos que comprar biquíni! - Ela exclamou animadamente. - Vamos hoje mesmo! Já é quarta-feira, o final de semana está próximo.
Enid deu de ombros.
- Desde que eu não pague com meu dinheiro - ela disse.
Rosana deu-lhe um tapinha na perna.
- Menina! - A repreendeu e voltou-se para Evan. - Você vai junto né? Só para eu ter certeza de que Enid vai ficar segura.
Evan assentiu. Enid riu.
- Ah, mamãe... - ela suspirou. - Estou com fome.
Rosana ignorou a filha e levantou-se parando de frente para Evan.
- Querido, jante conosco hoje - ela convidou.
Evan levantou-se e entregou o copo a Rosana.
- Sinto muito, Rosie, mas tenho dever de casa para fazer. Deixamos para outro dia.
Rosana fez um muxoxo e deu de ombros.
- Ok. Deixamos para outro dia, então.
Enid se levantou para despedir-se dele e Evan a beijou sem fazer cerimônia. Enid devolveu o beijo corando por estar fazendo isso na frente da mãe, e o levou até a porta.
Quando entrou a mãe a agarrou num abraço de urso.
- Que bonitinho! - Ela exclamou. - Agora vá se arrumar para nós irmos as compras.

Rosana e Enid fizeram um tour por todas as lojas de verão do shopping. Algumas eram caras demais, outras para peruas e outras para mulheres que tem um belo corpo para exibir, porque lá os biquínis eram mínimos.
No fim Enid comprou um biquíni coral com o sutiã tomara-que-caia e com a calcinha com uma fivela dourada de enfeite e um outro estampado em azul e verde cheio de flores modelo cortininha.
Depois das compras elas comeram num restaurante chinês. Enid lembrou-se que precisava comprar um chinelo, e precisou voltar a uma loja de calçados.
- Filha, eu vou naquela loja de antiquados, e você compra os chinelos - disse Rosana a filha, caminhando para a loja ao lado.
Enid entrou na loja de sapatos, procurando por um chinelo confortável. A vendedora a ajudou a encontrar. Quando saiu da loja Enid foi ao antiquado.
Mas Rosana não estava lá. Enid já imaginava onde a mãe poderia estar. Numa loja de roupas, claro.
Então andou pelo shopping procurando as lojas que sua mãe se interessaria com uma leve impressão de que estava sendo seguida. Ela olhava para trás a cada três segundos, mas ninguém olhava diretamente para ela. Ela prosseguiu, entrando em uma loja de decoração, mas a mãe não estava lá.
Voltou, caminhando pelos pavimentos. Ela ainda sentia que estava sendo seguida. Ela decidiu parar em um canto para ver se alguém a observava, e percebeu que um homem que aparentava ter uns 30 anos de cabelo perto e barba por fazer sempre estava onde ela estava. Era ele.
Enid voltou a caminhar e depois de dois segundos o homem foi atrás, andando em um passo coreografado e rápido.
Enid disfarçou, entrando em mais duas lojas e procurando desesperadamente por sua mãe, que parecia ter desaparecido. Ok, eram apenas três andares com aproximadamente vinte lojas por corredor. Ela ia conseguir achar a mãe e sair dali.
O homem continuou seguindo os passos dela, disfarçado, olhando as vitrines distraidamente como se não estivesse seguindo alguém.
Se ele fizer algo eu grito, Enid pensou. Ela foi para a loja mais movimentada que viu e enrolou lá. Como desculpa ela pegou uma roupa e foi para o provador feminino, onde o perseguidor psicopata não podia ir.
Lá dentro Enid entrou na primeira cabine que viu e tentou ligar para a mãe. Para piorar a situação a ligação caía na caixa postal. Enid viu a hora de seu coração explodir de aflição.
Ela decidiu que ia pedir ajuda a uma das vendedoras, dizer que estava sendo perseguida e esperaria a mãe no estacionamento, no carro.
Ela saiu da cabine e sentiu um forte cheiro de algo queimando. Sentou-se tentada a seguir o odor, mas podia ser uma armadilha. Mas ele era homem e não podia entrar no provador feminino.
Então a curiosidade venceu e Enid seguiu o cheiro, que vinha de uma pequena porta atrás do último provador. Enid bateu na porta. Ninguém respondeu, então ela entrou.
E quando pôs o outro pé na sala sentiu braços magros a agarrando e tapando a boca dela, levando-a para dentro do galpão.
Enid tentou gritar, mas tudo o que saía de sua boca eram "hmmmm". Enid não viu nada na sala além de umas cadeiras e várias caixas.
Ela sentiu lábios gelados encostando na orelha dela e estremeceu de medo.
- Calada! Se você gritar, morre agora mesmo. - Diferente do que Enid esperava ela ouviu uma voz feminina.
A mulher magricela a soltou e quando Enid pôde vê-la percebeu que era uma das vendedoras da loja. A mulher andou em volta dela, olhando-a de cima a baixo.
- Vejo que ele pelo menos teve bom gosto - disse de um jeito estranho e depois a olhou nos olhos. - Você não precisa se machucar, boneca. Seria um pecado. - Ela riu de algo que só ela entendia e depois ficou séria. - Só me diz onde o Evan está e ficamos ok.
Enid quase gritou ao ouvir o nome dele. Evan. E de repente tudo fez sentido. Lullaby.
- Ou eu posso usar seu corpinho.... - disse a mulher novamente.
Algo dizia a Enid que ela não era extremamente "ela". Enid via o desejo nos olhos castanhos e ela andava de um jeito desengonçado. E o pavor dominou Enid quando ela percebeu o que era.
- Anda. Diga. Onde ele está? - Perguntou novamente o demônio no corpo jovem da vendedora.
Enid tremeu procurando a sua voz. Quando saiu soou trêmula e rouca.
- Não sei do que você está falando, moça. Deixe-me ir - ela pediu. Os olhos começaram a ficar úmidos.
A moça riu de um jeito macabro e depois ficou séria com uma expressão de raiva.
- Não se faça de boba, garota! Você sabe o que eu sou e do que sou capaz, então na brinque com fogo.
- Não brinque "você" com fogo.
Enid ficou em choque ao ouvir a voz de Vine vinda da porta, e quando percebeu a moça gritava enquanto sua pele borbulhava, queimando.
As coisas não fizeram sentido por muito tempo. Ela lembrava-se de ouvir a voz aveludada de Vine recitando uma oração em latim, depois uma fumaça negra saiu da boca da jovem e ela caiu no chão, desmaiada. A fumaça fedorenta entrou no tubo de ventilação da sala e sumiu, deixando uma boa quantidade de enxofre puro para trás.
Vine pegou Enid pelos ombros e a carregou até uma cadeira, fazendo-a sentar e depois jogou um punhado de água benta na cara dela. Enid acordou assustada, como se tivesse saído de um transe e se apoiou em Vine.
- Você está bem? Ele a machucou? - Ele perguntou mostrando-se preocupado.
Enid respirou e olhou em volta, voltando a realidade e depois abraçou Vine com urgência. Ele a segurou, devolvendo o abraço, mas confuso.
- Você me salvou! - Ela disse com a voz embargada pois as lágrimas já desciam por seu rosto. - Vine, você salvou a minha vida.
Ele a soltou pouco se importando com o estado em que ela se encontrava e a olhando no fundo dos olhos.
- Você disse algo? Falou algo sobre o Evan? - Ele perguntou.
Enid balançou a cabeça freneticamente, negando. Seus lábios tremiam.
- Que bom. - Vine concluiu. - Agora eu preciso te levar para casa.
Enid segurou o braço dele e levantou.
- Não, minha mãe está aqui - ela disse.
Os músculos de Vine enrijeceram e ele encarou Enid.
- Onde ela está? - Ele perguntou.
- Não sei. Eu vim parar aqui porque estava procurando ela.
Enid lembrou-se de pegar o celular. Graças a Deus tinham cinco chamadas perdidas da mãe. Ela ligou de volta e sentiu um peso enorme sair de seus ombros quando ouviu a voz histérica da mãe ao telefone.
- Onde você está, Enid?! Te procurei por todo o shopping!
Vine observava Enid atentamente.
- Está tudo bem, mãe. Eu fui em outra loja e acabei me perdendo. Diga-me onde você está e eu vou até você.
- Estou no estacionamento. Venha direto para cá, ouviu?
Enid assentiu, mas quando percebeu que a mãe não podia vê-la, disse "sim" e desligou.
- Eu vou te levar para o estacionamento - disse Vine.
Ele saíram juntos do vestiário, mas ninguém pareceu perceber. O mesmo homem que estava a perseguindo estava sendo cuidado por várias vendedoras e algumas pessoas estava em volta dele. Enid o ouviu dizer que não sabia o que tinha acontecido.
- Ele está bem? - ela perguntou a Vine.
Ele deu uma olhada rápida no homem e depois voltou a olhar para frente.
- Está. Só está confuso. Não sabe o que houve - ele respondeu, enfim.
Ele a levou até o estacionamento. Enid avistou sua mãe dentro do carro. Ela segurou o braço de Vine e o fez olhar nos seus olhos.
- Vine, por favor, não conte ao Evan o que aconteceu - ela pediu.
Vine hesitou olhando para o chão.
- Por favor, Vine, eu imploro. Se ele souber ele vai querer terminar para a minha segurança e isso... - A voz de Enid falhou. - Isso não pode acontecer.
Vine ficou quieto e fitando por um longo minuto. Depois finalmente cedeu, assentindo.
- É um erro. Mas tudo bem. Eu não conto.
Enid o abraçou, agradecendo e depois foi para o carro. Ela ia ficar devendo uma, não, duas para Vine.


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Notas finais do capítulo

E aí? Comenta pessoal!
E mais uma vez peço desculpas. Perdoada??? ;')
Amo vocês! Beijão e fiquem na paz!
Daqui a pouco temos um novo capítulo! =*



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