Ainda A Única escrita por woozifer


Capítulo 18
Parque de diversões


Notas iniciais do capítulo

Não sei se vou postar amanhã.

Gente, sério, odeio ter que fazer isso, mas poxa, eu tenho 5 reviews em média em casa capitulo, e tenho mais de 20 leitoras, não acham que tem algo errado aí? Não estou cobrando todo mundo, mas poxa, o que custa deixar um review? Como vou saber de todos gostam de história se ninguém me fala se está boa? Pô :/

Desculpe se houver erros.



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Logan resolveu que estávamos namorando.

E por mais que negássemos isso, ele continuava a dizer que éramos namorado, que noivaríamos, casaríamos e teríamos três filhos chamados “Chamelia, Amece e Amchace”, que seriam duas meninas e um menino, e ele já tinha até nos dito como as crianças ficariam.

Sunny tinha entrado na onda de Logan, ela já planejava meu casamento com a ajuda de Ariana e Melody, Miguel havia se empolgado em desenhar uma casa par mim e Chace morarmos quando casássemos.

E tudo isso em três meses.

E por mais incrível que pareça, as pessoas mais sensatas de toda aquela história, éramos Chace e eu.

Não estávamos namorando, mas não éramos só amigos, já ficávamos a três meses, e por mais incrível que pareça, aquilo mão me deixava chateada, o fato de não estarmos namorando e tal, até porque Chace tentou me fazer namorá-lo, mas eu já havia lhe dito que só aceitaria seu pedido quando tivesse certeza dos meus sentimentos por ele, e eu não tinha certeza deles, eu sabia que gostava dele, mas só, não sabia se era apaixonada por ele, se o amava, ou se era apenas atração física mesmo.

Meus pais não sabiam que eu e ele tínhamos algo, mas pelo o que eu sabia a família dele já sabia da minha existência, Chace conhecia meus pais, porque sempre ia cumprimentá-los quando os via na rua, e conheceu meu pai “oficialmente” numa noite que foi me buscar para um encontro, tínhamos encontros quase sempre, e meu pai me disse que Chace não era um todo detestável, e sim, ele disse com essas palavras, minha mãe adorava ele.

E naquela noite, tínhamos outro encontro, mas pelo o que ele me disse, era completamente casual.

Então quando deu a hora eu tomei banho, coloquei uma saia e uma blusa, calcei minhas sapatilhas, deixei meus cabelos soltos, fiz a maquiagem que sempre fazia e quando desci meu pai abria a porta para ele assim que cheguei ao pé da escada pude vê-lo completamente.

Chace usava uma bermuda bege, camisa branca, camisa social aberta com as mangas enroladas até o cotovelo e tênis, e como sempre, trazia um buquê de Tulipas.

- Boa noite senhor Crawford – falou o Burns.

- Boa noite, Chace – respondeu meu pai sorrindo.

Os dois já tinham me notado ali, então meu pai deixou que Chace tivesse acesso a mim, ele sorriu para mim e seus olhos ganharam aquele brilho que sempre ganhavam quando ele estava muito feliz ou ansioso.

- Boa noite, Amélia – disse respeitosamente e eu quase estranhei ele não me chamar por apelido, então me lembrei que meu pai não sabia dos apelidos... Dos beijos... E de praticamente nada do que fazíamos em nossos encontros, como conversar sobre o futuro, olhar estrelas, trocar caricias e palavras fofas. Éramos completamente melosos.

- Boa noite, Chace – respondi sorrindo para ele, ele me estendeu o buquê e eu o peguei – Obrigada, acho que não tinha dessa cor. Entre.

Ele riu e coçou a nuca me olhando, lhe dei as costas e fui para a cozinha deixando os homens a sós, minha mãe estava na cozinha, e quando me viu com outro buquê foi correr cumprimentar Chace, revirei os olhos e peguei outro copo com água, subi para o meu quarto e fiz careta ao ver que um canto completo do meu quarto havia sido tomado pelas flores, e eu cuidava de todas elas.

Arranjei um lugar para mais aquela flor e desci de novo, meus pais conversavam animadamente com Chace, mas quando entrei eles se calaram. Suspeito.

- Está pronta? – perguntou Chace se levantando do sofá e vindo para mim.

- Estou.

- Vamos então... Tchau senhor e... Deculpem, Todd e Lilian – disse ele se corrigindo, segurei o riso e acenei para os meus pais que gritaram aquelas recomendações de sempre o “cuide-se” e “juízo hein?”.

Assim que chegamos ao hall e eles já não podiam mais nos ver, Chace pegou minha mão e entrelaçou nossos dedos, então saímos de casa.

Assim que entramos no carro eu perguntei:

- Qual o destino de hoje?

- Parque de diversões! Um deles se instalou aqui a alguns meses, parece que estão pensando em ir embora agora, e não quero perder a oportunidade de te beijar no alto da roda-gigante.

- Clichê – comentei revirando os olhos.

- Romântico – corrigiu ele e eu ri.

Com o tempo ganhamos intimidade um com o outro, não malicie isso, agora brincávamos mais um com o outro, nos chamávamos por apelidos, e coisas do tipo.

Conversamos durante todo o caminho, e quando Chace estacionou eu saí da Land Rover pulando para o chão e fechei a porta, ele ficou carrancudo por não ter aberto e fechado a porta pra mim.

“Na verdade, ele já deve estar é cansado de tanto fazer isso pra mim, não precisa levar as regras do cavalheirismo tão a sério todo o tempo, Chace”.

O parque era médio, tinha alguns brinquedos, as barracas de comida e as barracas de jogos também.

Arrastei Chace para a bilheteria e ele riu da minha empolgação, primeiro fomos a montanha-russa,depois ao kamikaze, barco viking, e até no carrossel, quando fomos a roda gigante ele fez questão de me beijar por todo o tempo que ficamos parado no alto, e então fomos comer.

Comemos apenas pipoca sentados num dos poucos bancos vazios, porque lá estava apinhado de gente, e enquanto comíamos observamos as criancinhas que se empurravam na fila da piscina de bolinhas e não pude deixar de imaginar uma criança com os cabelos castanhos e os olhos verdes, gorducha, se preguiçando preguiçosamente no meu colo enquanto eu o ninava e Chace ficava ao meu lado, observando tudo e sorrindo orgulhoso.

Passei a língua pelos lábios e pensei em fazer algum comentário do tipo “um dia podemos ser nós os pais pacientes esperando nossos filhos saírem da piscina de bolinhas” mas acabei me calando por medo do que ele pensaria ou diria caso eu falasse aquilo.

Quando ele abriu a boca para falar pensei que fosse se referir a algo daquele tipo, mas ele disse:

- Meus pais querem conhecê-la.

- Como é que é? –falei soando mais histérica do que devia, ele me olhou paciente.

- Eles querem te conhecer, querem que você vá a um almoço que vão organiza lá em casa.

- Chace...

- Amélia, por favor, é importante pra mim.

Aquelas quatro ultimas palavras me fizeram suspirar e fitar meus pés.

- Ok, eu vou, quando é? – falei meio mal humorada e ele me deu um beijo estalado no rosto e sorriu contente.

- Amanhã.

- Já? – falei fazendo careta e ele revirou os olhos – Não pode ser depois?

- Não, eles vão viaja a trabalho e vão ficar meses fora, tem que ser amanhã.

Tirei o cabelo dos olhos e o prendi atrás da orelha.

- Ok então, é formal?

- Não, pode ir com essas roupa que vai estar ótima e linda, como sempre.

Bufei e ele riu.

- Te busco amanhã às onze.

- Vai mais alguém?

- Não, só meus pais, eu e você.

- Tá.

- Hum, Mel – ele começou a acariciar meu pescoço e nuca com os dedos e eu sabia que vinha um pedido a seguir- Se eles te perguntarem se estamos namorando, poderia dizer que sim?

“Não disse?”

- Mas não estamos namorando, Burns.

- Eu sei, mas será mais fácil se eles pensarem que temos algum tipo de relação... Firme.

Será mais fácil? Uau, obrigada, estou extremamente confiante agora”.

- E se eles não gostarem de mim? – perguntei preocupada.

- Não tem como alguém não gostar de você, Mel – ele sorriu e me beijou.

Então nos levantamos e fomos até a barraca de jogos, depois dele jogar sete vezes sem conseguir o urso grande, ele me pediu para ir comprar um refrigerante para nós e disse que ia continuar tentando, fui buscar o refri na barraca ao lado e quando voltei para a barraca de jogos Chace segurava com uma das mãos o urso gigante que havia tentado ganhar.

- Você conseguiu! – falei empolgada e ele sorriu, então me entregou o urso e eu lhe dei o refrigerante, então abracei o urso enorme.

- É, sou demais.

- Eu queria ter visto você ganhar...

- Não queria não – ele sorriu maroto e eu me dei conta de algo.

- Você comprou o urso não foi?

- Não! Claro que não! – ele explodiu em uma gargalhada e ficava olhando pros lados como se dissesse “da pra acreditar nessa menina?”.

- Eu sei que comprou, obrigada. – sorri e beijei sua bochecha, ele sorriu de canto pra mim e tirou uma mecha do meu cabelo dos meus olhos – Ninguém nunca comprou um urso de uam barraca de jogos para mim para fingir que tinha ganhado.

Ele riu e tentou me abraçar então tirei o urso do caminho para abraçá-lo, mas uma de minhas mãos ainda segurava a pata do urso.

- Eu gosto de te dar presentes – falou ele quando me soltou.

- Você tem que parar de me mimar, isso sim – resmunguei e ele riu, então passou um braço pelos meus ombros e beijou minha testa, começamos a andar em direção a onde tínhamos deixado o carro.

- Eu gosto de te mimar... E de te beijar... De te abraçar... De te fazer sorrir... – ele começou a numerar nos dedos e eu revirei os olhos.

- Estou ficando mal acostumada.

- Tudo bem então, vou parar de te dar morango e Nutella.

- Não. – choraminguei e ele gargalhou – Morango e Nutella é vida.

Ele abriu a porta para que eu entrasse quando chegamos ao carro, eu enfiei o urso no banco de trás e entrei.

Ele entrou e voltamos para minha casa conversando, mas paramos o carro duas quadras antes da minha casa e ficamos lá, nos beijando, abraçando e coisas assim, então finalmente ele me levou em casa, me levou até a porta, olhou para dentro da minha casa rapidamente, então sorriu e me deu um selinho.

- Te busco amanhã as onze – prometeu e eu suspirei, lhe dei mais um selinho então deixei que ele fosse.

Quando entrei em casa com muita dificuldade por causa do grande e pesado urso de pelúcia, consegui encarar meu pai, ele estava no hall, me esperando.

- Oi pai – falei e fui em direção a escada.

- Oi Amélia, Chace vem te buscar amanhã para ir aonde?

Mordi a língua pensando se ele tinha visto os beijos.

- Hm, na casa dele – respondi e minha mãe apareceu saída da sala.

- Você vai a casa de amanhã? A coisa está ficando séria! – disse ela empolgada, crispei os lábios e baixei o rosto enquanto me sentia corar – Ele te deu esse urso? Awn.

Ela veio na minha direção e pegou o urso de mim, então começou a mexer no pelo falso do animal.

- Você vai a casa dele amanhã? Fazer o que? – perguntou meu pai.

- Vou almoçar com os pais dele – falei baixo e o olhei, o os olhos do meu pai de iluminaram.

- Ah sério? Bom que legal, cause uma boa impressão então, e divirtam-se amanhã. Eu e sua mãe vamos sair cedo e só voltamos a noite, pode trazer alguma amiga pra dormir aqui de quiser.

- Claro, quando chegar do almoço vejo com a Sunny se ela quer vir.

- Isso, pode subir agora –disse ele, minha mãe me estendeu o urso.

Peguei o bicho gigante e subi as escadas, assim que arranjei um lugar para o urso me joguei na cama completamente cansada e suspirei.

- Conhecer os senhores Burns amanhã, claro porque não? – murmurei sozinha.


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Notas finais do capítulo

Reviews?



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