Falling In Love. escrita por flowerswriter


Capítulo 6
6. Nosso beijo


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por não postar, eu ia postar domingo mas aconteceram coisas e cá estou eu (pouco feliz, mas estou postando rs). Para a felicidade de vocês: JILY e o primeiro beijo oficial deles etc.
Espero que gostem :}



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/356868/chapter/6

– Potter, você não pode sair igual um idiota por ai gritando o meu nome. Eu achei que você tivesse mais decência, entende? Amos estava falando comigo, sabe o que isso significa? Amos Diggory ia me convidar para fazer algo muito mais interessante do que olhar para sua cara de porco espinho – A ruiva gritava andando de um lado para o outro – Eu... – Ela olhou nos olhos do rapaz pela primeira vez – Eu não acredito que você tenha tanta crença que estou morrendo de amores por você. Por favor.

Mesmo após todo o drama de Hogsmeade, Lilian Evans não deixava transparecer em nada o seu lado ‘‘Lilian fraca e apaixonada pelo porco espinho Potter’’ como ela, assim o denominava. O lado e o rapaz. James tentava entender o que ocorria com a sua ruiva, porque em um momento ela morria de amores por ele e no outro, se ele estivesse morto, melhor seria para ela.

– Lírio, a Lene realmente precisa de você. Será que dá pra ser ou tá realmente difícil de ajudar a sua amiga a acabar com a vida do Almofadinhas?

– Tudo bem Potter. Você venceu, vamos logo – A ruiva bufava enquanto seguia o garoto.

Assim que chegaram à Sala Comunal da Grifinória, Lilian pode perceber que ela não parecia mais tão aconchegante e quente. Os gritos de Marlene McKinnon deixavam-na fria e distante, como se fosse a Sala Comunal da Sonserina. Não que ela já tivesse entrado lá.

Talvez uma única vez, quando Potter a contou sobre a Capa da Invisibilidade e sobre o Mapa do Maroto, no começo do ano. Eles entraram na Sala Comunal logo após Severo Snape e ficaram lá, mas perceberam que não são somente os alunos, mas a sua Sala Comunal não transmitia nenhum pouco de humildade.

Mas voltando ao fato que Marlene gritava em plenos pulmões com um Sirius Black totalmente sem expressão e era segurada por um Lupin arfando e uma Dorcas tentando falar ‘‘Acalme-se Lene, vá para o quarto.’’ Lilian e James olharam para a cena, escutando frases jogadas no ar como ‘Como você teve coragem?’ ou ‘Você está morto para mim Black, morto!’ e até ‘Volte a se agarrar com a Lufana, não quero te ver mais’ e com todas as letras – soletradas um ‘P U L G U E N T O’.

– O que está acontecendo aqui? – Gritou Evans – Pelo amor de Merlin, o que está acontecendo?

– Aconteceu que eu... Esse verme... Lufana... Apostou... Beijo... Traiu-me... Eu vou matar ele... Eu só queria ajudar... – Dorcas, Lupin, Marlene e Sirius começaram a falar de uma vez. Os quatro berravam e tentavam explicar. Mas tudo o que eles viram, após cinco minutos gritando foram uma Lily vermelha de raiva e James com as sobrancelhas levantadas, tentando entender o que se passava na cabeça de seus amigos.

– Calem a boca – A voz da ruiva disse – Lupin, me conte o que aconteceu.

– Por que o Lupin? Ele vai ficar do lado desse pulguento imundo. Por favor, Lily, deixe-me explicar – McKinnon disse.

– Não Lene. Você e a Dorcas vão chegar um ponto de gritaria – James se comunicou com o grupo pela primeira vez. Sirius levantou a sobrancelha e apontou para si, enrugando a testa – Ora Six, você vai tentar se fazer de inocente. O único coerente será o Remo. Conte logo, por favor.

Lily se sentou no único espaço vago: sua poltrona preferida, e James sentou-se no braço da mesma poltrona. Assim os dois tinham plena visão dos quatro amigos. Lupin puxou o ar e olhou para o – não formado – casal ali presente e sentado na poltrona.

– Sirius estava de rolo com uma Lufana, desde o final de semana passado. Por isso não fomos ao passeio de Hogsmeade, pra Lene não matá-lo exatamente naquele sábado. A Lene ficou possessa de raiva, porque... Semanas atrás ela saiu com o Sirius, eles estavam meio que juntos – Ele suspirou – Então a Lufana chamou Six e falou para ele que se abre aspas ele beijasse a Lene, na frente da escola toda – algo que ela não queria já que, ela pretendia esconder o romance dos dois por um tempo – a garota lhe contaria tudo o que Régulos contava a ela. Já que ela estava saindo com o mesmo, antes de começar a sair com o Sirius fecha aspas. Então Sirius beijou a Lene, a Lufana estuporou nossa amiga aqui dizendo que Six havia traído ela e tudo mais.

– Vocês têm problema, não é possível – Lily soltou, mostrando que Aluado não precisaria mais explicar a história – E eu achando que vocês não podiam ficar mais infantis. Six, todo mundo sabe que a Lene é apaixonada por você. Nem tente esconder isso McKinnon – A ruiva apontou para sua amiga.

Os quatro se levantaram: uma Lene bufando subiu para seu quarto, com uma Dorcas preocupada ao seu alcanço. Os dois Marotos subiram para o quarto masculino, provavelmente para Lily não dar um de seus sermões e deixar todo mundo acordado durando uma noite inteira.

Lilian Evans se levantou e ao mesmo tempo James Potter se levantou. Ambos viraram para lados contrários, colidindo os seus corpos. Lilian precisava sair dali, quanto antes melhor. Desde sábado ela dormia no quarto de monitora chefe, para não ter que dar de cara com o Potter. Porque tudo o que ela conseguia pensar era se os boatos dele. Queria saber se ele realmente beijava bem e se seu beijo tinha sabor de menta.

James levou sua mão direita para o rosto da ruiva, levantando o rosto da mesma. Ele encontrou os olhos da menina fechados e então se aproximou mais, colando suas testas. O maroto pôde sentir a respiração da sabe tudo Evans.

Por que você não a beija logo?A ruiva tá ai, na sua frente, parada. Você já tá pra morrer depois de ter colocado o tal Diggory de cabeça para baixo mesmo. Pelo menos você vai morrer tendo a beijado. Por que o hálito dela tem cheiro de morango e lírios? Por que eu nunca senti isso quanto roubei um beijo dela? Por que Lily Evans?

Com todos esses pensamentos na cabeça, James Potter só fez uma coisa – algo que ele sabia que nunca se arrependeria.

Encostou levemente seus lábios nos de Evans, como um beijo casto. Mas logo puxou a ruiva para mais perto, como se quisesse fundir os seus corpos. Ele pediu passagem com a língua e por um momento sem raciocínio lógico Lilian Evans cedeu.

Por que raios ela estava fazendo isso?

Ela deveria bater em James, xingá-lo e sair correndo. Mas toda a semana fugindo do maroto não valera a pena. O beijo dele não tinha só o sabor de menta, era algo mais viciante, ou então ela estaria ficando louca.

As línguas de ambos brincavam, mas não era um beijo de desejo, tinha sempre algo a mais. Algo a mais nos olhares, nos sorrisos marotos do rapaz, na rispidez como ela o tratava, nos momentos que ele a protegia. Havia algo a mais e por um momento eles partilhavam essa ‘algo a mais’.

O beijo teve fim alguns minutos depois, por medo de serem pegos – Lily Evans e James Potter eram e sempre seriam o assunto principal de todos os alunos da Grifinória, coloquem em suas cabeças se eles estivessem juntos - e ambos precisavam de ar.

O olhar de ambos se cruzou e James abriu a boca, para tentar falar algo, mas fora proibido por Lily.

– Boa noite James.

James Potter POV.

Ela havia me chamado de James.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Falling In Love." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.