Falling In Love. escrita por flowerswriter


Capítulo 10
10. Merry Christmas!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demorada... Passei por um tempo meio que sem criatividade, sempre abria o word, escrevia, mas odiava o texto.
Acabamos com o último capítulo no Natal, certo? Então vamos lá... Será o Natal no ver de várias personagens - e no caso dos Marotos, no ver dos casais! Espero que gostem, saudade de vocês amorequinhos! ♥



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Snape’s Christmas

Ele havia feito uma opção. A deixara longe de si, mas não por odiar o fato da mesma ser nascida trouxa. Ela era a nascida trouxa mais linda do mundo. Seus olhos refletiam um verde esmeralda como nunca antes visto pelo rapaz, e o cabelo era o fogo. O vermelho do cabelo combinava perfeitamente com o verde dos olhos, como se ela fosse um anjo, como se ele devesse protegê-la de todo o mal que pudesse ser causado à dona de seu coração. Mas ele a fizera chorar, alguns meses antes do Natal. O feriado que ela sempre ia correndo para sua casa, porque a petulante irmã trouxa a odiava.

Ele martirizava-se o tempo todo: repassava a cena que ele a chamava de sangue-ruim todos os dias, na realidade, repassa todas as vezes que a fizera chorar. Mas quando ele tentou conversar com ela, fazer as pazes, fora a pior. Ele não a queria perto de nenhum bruxo puro sangue, ou mestiço que fosse. Já corria enorme perigo sendo uma nascida trouxa, quem dirá se ficasse pelos cantos com James Potter. O cara que o azarava, mas ele sabia com toda a razão.

Severo Snape sabia que nunca amaria Lilian Evans como James Potter fazia. Ele não só a amava, mas tinha um apreço por ela, que nunca fora visto. Em nenhum lugar, por ninguém.

E mesmo assim era difícil, não porque ele a amava, mas porque ele não podia vê-la correr para seus braços e a abraçar, não podia falar para Potter ‘cuide bem dela’, não podia protegê-la. Porque era ele quem a fazia chorar de noite. E ele se martirizava todos os dias, por conta disso.

Suspirou ao ver uma foto dos dois, quando pequenos. Guardou novamente em um lugar onde ninguém pudesse achar e limpou uma lágrima que caíra de seus olhos. Aquele era o caminho que ele havia seguido, para longe de sua melhor amiga, mas aquele era o caminho para deixá-la a salvo. De Voldemort, do mundo.

Pegou o malão e olhou para o seu quarto, balançou a cabeça negativamente ao abrir a porta do quarto. Descia as escadas como se fosse à última coisa a ser feita, e realmente era. Sua mãe estava ali, olhava para ele com lágrimas em todo o rosto e ele simplesmente suspirou quando ela o abraçou. Distanciou a mulher que o amava tanto, sussurrando palavras como ‘Cuide-se’.

Saiu pela porta de entrada e se guiou para a floresta que tinha perto de sua casa. Quando percebeu que nenhum trouxa poderia notá-lo o mesmo aparatou para frente da casa dos Malfoy. Por mais que todos estivessem achando que a sede dos Comensais da Morte fosse na mansão dos Black, era uma pista falsa.

Entrou na mansão e andou mais um pouco, logo dando de cara com Effie Carpullet, uma mestiça que servia a família Malfoy, em troca de moradia. Aquela jovem era, todos os dias, amaldiçoada, mas não expressava sentimentos para com os outros Comensais, somente Severo sabia o que ela sentia. Ela queria fugir dali o mais rápido que fosse. E queria levá-lo junto,   porque por mais que o rapaz de cabelos negros não achasse – ele era digno de sair dessa vida e de ter a vida que sempre sonhara. Não com Lily, ele sabia que seria uma missão – quase – impossível ter a amizade da ruiva de novo. Mas quem sabe Effie e todas aquelas noites na biblioteca da mansão, o fizessem ver que a vida seria mais do que o centro da maldade?

Sorriu para a garota de cabelos encaracolados e pretos, olhos âmbar e lábios rosados – sempre sorrindo – e foi direto para o quarto que sempre ficava.

Seria um Natal difícil, seria um futuro difícil. Mas era o que deveria ser feito. O preço a se pagar, se fizesse qualquer coisa errado era muito alto. O preço a ser pago era: a perda de sua mãe, de Lily (totalmente) e também de Effie.

Não conseguia esconder, os cabelos encaracolados da moça o faziam sorrir, mesmo que fosse para imaginar um futuro que não houvesse Lilian Evans, se houvesse a morena, ele estaria contente.

Marlene versus Sirius’ Christmas

- Sirius Black, eu não acredito que você...

Antes que Marlene pudesse terminar a frase alguém entrou no quarto correndo, ficando no meio de uma varinha apontada para um moreno com cabelos um pouco compridos.

- Lene, me fala que você não ia lançar feitiço nenhum no Six – Lily se apressou – Por favor, eu preciso de todos os meus amigos vivos e inteiros – A ruiva olhava para a melhor amiga com uma cara de dar dó. Mas mesmo assim a raiva falava mais forte – Só até meia noite, depois você pode fazer o que quiser com ele

Um sorriso surgiu no rosto da fêmea McKinnon.

E o horror apareceu nos olhos de Sirius Black, ele estaria perdido. Mais cedo ou mais tarde. Que fosse mais tarde, era o que ele rezava.

Passaram-se as horas e a ceia do Natal já tinha ocorrido. Lily estava com James, ambos sentados na poltrona – ela no colo do rapaz – em frente à lareira, conversando e rindo. Dorcas e Remo estavam, ainda, sentados a mesa. Um sorrindo para o outro. Até que suas mãos se encontraram e provavelmente se esqueceram do que estavam falando. Alice e Frank estavam sentados no tapete, em frente à árvore de Natal, que fora montada e enfeitada pela Evans.

Já Sirius segurava Marlene, na realidade ele a abraçava forte.

Ela estava grávida, não seria algo fácil. Voltar para a escola, voltar para os comentários. Mesmo que Sirius estivesse ao seu lado, e mesmo se ele agüentasse toda a mudança de mau humor que ocorria com ela. A menina sabia que talvez ele pudesse se cansar e que talvez, ele fosse procurar outra pessoa.

Ela se apertou mais no abraço, tentando fazer o momento de proteção durar por mais tempo. E tentando fazer com que ele a tornasse mais forte para suportar o que viria a seguir.

Dorcas versus Lupin’s Christmas

Lá estavam eles num papo bobo, a conversa evoluirá bastante desde a ceia. Agora Lupin fazia algumas piadas, fazendo com que Doe risse ao seu lado.

Era mágico vê-la rindo. Era mágico tê-la ao seu lado no Natal. Sorriu consigo mesmo e começou a admirar a garota a sua frente. Então percebeu que ela fazia o mesmo.

Era tão certo e tão errado. Era certo porque eles se gostavam, porque ele daria a vida por ela. Mas era errado por ele ser um monstro, a seu ver. Já que todos os seus amigos mandavam-no desencanar. Curtir a menina a sua frente seria uma opção, se não fosse o que ele se tornava nas noites de lua cheia.

Sentiu um toque suave em suas mãos e olhou para elas. Sorriu.

A mão dela em cima da dele. A mão dele em baixo da dela. Os dedos entrelaçados, os carinhos circulares feitos com os dedões.

Ela escolheria aquele momento em um milhão. O coração batia tão forte que poderia pular pela boca. Levantou a cabeça para ver Remo, sorriu ao notá-lo olhando para si.

Queria a paz que ela trazia para si.

Queria o conforto que somente era encontrado nos braços dele.

Alice versus Frank’s Christmas

Eram namorados a tanto tempo. Tanta coisa já havia acontecido e lá estavam eles. Com os seis melhores amigos e mesmo que todos não soubessem os casais que eles apostavam que aconteceriam.

Alice sorria ao ouvir Frank falar na futura casa de ambos, dos filhos correndo para lá e para cá. Ele queria três, enquanto ela sequer conseguia pensar na sua barriga enorme, gritando com ele e com os Marotos sobre colocar o pé em cima da mesa.

Ele beijava o topo de sua cabeça, enquanto ela sorria ao pensar em seu futuro.

Ambos queriam ser felizes, um ao lado do outro. Um ao olhar do outro. E é claro, com seus amigos.

Tudo o que ela queria era um futuro ao lado de cada pessoa ali e tudo o que ele queria era que após a guerra todos estivessem vivos. Não seria fácil, mas também não era um sonho impossível.

E eles rezavam todos os dias para que os nomes escritos n’Profeta não fossem das pessoas que eles amavam, não fossem das pessoas que eles se importavam.

Lilian versus James’ Christmas

Era incrível a sintonia de ambos.

Ela odiava ele ter tanto ego, achar que está certo em tudo, ser tão arrogante e prepotente. Mas a cima de tudo, muitas vezes, odiava o poder que James Potter tinha sobre ela. Era olhar para aqueles olhos castanhos esverdeados que todos os problemas sumiam. Era como seu uma guerra exterior não estivesse prestes a acontecer. Mas a guerra interior – coração versus cabeça – acontecesse diariamente.

Mesmo que o coração vencesse todas as noites, enquanto a ruiva sentia a respiração do rapaz em sua nuca.

Ele se sentia o cara mais sortudo no mundo. Não por estar com Lilian Evans. Mas por Lily Evans, futura Potter, ser o amor de sua vida. E ela acreditar que agora, ela não seria mais uma em sua lista. Ele precisava dela e lutaria pela sua felicidade, mesmo que ela estivesse longe.

A menina encostou a cabeça no topo da cabeça do rapaz, logo depois começou a passar a mãos nos cabelos bagunçados do mesmo – tentando, se fosse possível, bagunçá-los ainda mais.

Era incrível o poder que surtiam um no outro.

Como se dependessem um do outro para sobreviver a toda a loucura que ocorria fora da mansão dos Potter.

- Eu vou te proteger, Lírio, nem que seja a última coisa que eu faça – Ela suspirou.

E suspirou novamente quando sentiu os lábios de James encostarem-se a seu pescoço. Fazendo-a perder a linha de pensamento. Fazendo-a perder o controle. Não total, mas o controle de seu coração. Ele batia de uma forma tão acelerada, que a ruiva temeu que todos pudessem ouvir.

Era sempre assim quando James estava por perto: divertido, impossível, imprevisível e ao mesmo tempo previsível.

A ruiva virou o rosto para o rapaz, deixando os rostos de ambos numa aproximidade que podia confundir o cheiro de sues hálitos e perfumes. Ela forçou uma careta o olhando e viu um pequeno temor nos olhos de seu James.

- Eu já disse, mais de um milhão de vezes, que para você é Evans, Potter.

Ela pode ver a mistura de sentimentos no olhar de James: a confusão, o medo, a conclusão, o entendimento, a alegria e a cima de tudo o brilho. Aquele brilho que ela sabia que poderia ser visto no seu, também. Era um brilho diferente de todos, diferente da alegria. Era um brilho com todos os sentimentos juntos. Era o amor.

- E eu já te disse que Evans Potter é só depois do casamento, ruivinha.

Ambos deixaram um sorriso escapar e logo colaram os lábios. Dando inicio a um beijo calmo. Era o melhor Natal, para ambos. Com suas complicações, com suas saudades e com seus dramas. Mas ao se apoiarem podia perceber que deveriam ter sido, realmente, feitos um para o outro.

E James estava certo mais uma vez, ele era o amor da vida da ruiva de olhos verdes. Assim como ela era o amor de sua vida.

Ambos se completavam, ambos se amavam, ambos se transbordavam.

Ambos lutariam pela vida um do outro. E lutariam para estar juntos.


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Notas finais do capítulo

Oi oi oi!!!
Espero que tenham gostado. Bom feriadão ♥

Malfeito,
feito.