Apenas por Hoje escrita por caroline_03


Capítulo 25
EXTRA: Casamento...


Notas iniciais do capítulo

tá ai gente.. pra quem queria o casamento... eu adorei escrever, e espero que vocês gostem de ler também! ;)
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[Emmett]

Rosalie pediu mais um drinque para o garçom, e eu já tinha perdido as contas de quantos ela tinha bebido. Rose riu alto e eu peguei mais um copo de vodka e virei em apenas um gole. Alguns amigos riam e falaram que iam até uma capelinha mais tarde.

-tem uma... Capelinha, aqui perto. Vamos lá amor? –gritou Emily completamente bêbada.

-VAAAMOS! –berrou Sam.

-o que faz nesse lugar? –eu perguntei olhando para Rose, que começava a dançar se jogando de um lado para o outro.

-ah cara não sei, mas se tiver mais uma dessas vodkas eu to dentro. –ele falou com um dedo apontado para mim.

-dizem que tem um cara que fala algumas coisas. –falou Emily bebendo outro gole de sua bebida. Capelinha em Las Vegas e um cara falando um monte de coisas? Isso deveria significar alguma coisa...

-AAAAAAAH, VAI SER LEGAAAL. VAMOS EMMETT! –Berrou Embry.

-vou falar com a Rose, já venho. –eu fui caminhando até onde Rose dançava com os braços jogados para o alto.

-Rose, quer ir a uma capelinha? –tive a nítida impressão que seus olhos brilharam e ela se jogou em meu pescoço. Rose estava mais bêbada do que o normal, e estava me beijando loucamente. Bem, a tal capelinha começou a se tornar uma boa idéia.

-AAAAH EMMETT, eu te amo. –ela me beijou e eu sorri. E VIVA A CAPELINHA!

E lá fomos nós para a tal capelinha misteriosa. Embry nos olhava com uma cara estranha, como se realmente não acreditasse em nós. Eu ergui uma sobrancelha e Rose ainda estava agarrada em meu braço toda emocionada.

-o que foi Embry? –eu perguntei dando um soco em seu ombro.

-CARA, todos os meus amigos vão casar de uma vez só. Eu to emocionado! –EPA DOS GRANDES.

-CASAR? –Emily, Sam e eu gritamos. Rose sorria abertamente para mim.

Então ESSA era a tal da capelinha? Nós íamos nos casar? Onde foi que eu me meti?

Eu comecei a olhar para os lados tentando achar alguma maneira de escapar. Fala sério, eu tenho apenas vinte anos de idade, sou muito novo para casar. Eu não queria cogitar essa hipótese antes dos cinqüenta talvez... Quem sabe sessenta?

-NÃÃÃÃÃÃO MEESMO! –gritou Sam. Ótimo, estava salvo.

-você não quer casar comigo? –perguntou Emily. Ótimo.

-claro que quero meu amor, mas é que... –ele olha em volta. –Emmett está completamente desesperado, olha a cara dele.

-HÁ, MUITO AMIGO SAM! –eu disse com as mãos na cintura. Rose parou na minha frente e me olhou.

-você não quer casar? – AI! Mil vezes AI. Como eu poderia resistir a esses olhinhos azuis completamente bêbados e cheios de lágrimas?

-não é isso, é que... –e as lagrimas começaram a rolar.

-você não me ama? –mais lagrimas e um nó na minha garganta.

-claro que amo. –ela fez um bico gigante. Oh céus.

-EMBRY, CADÊ A VODKA? –se eu faria isso teria que ser direito. –vamos nos casar.

Eu peguei a mão de Rose, que a essa altura já tinha agarrado minha cintura e andava toda saltitante de volta para a capelinha. Sam e Embry me olhavam sem acreditar. O que eu podia fazer? Não podia ser tão ruim, podia? E eu também poderia fingir que isso nunca aconteceu e que eu não estava suficientemente sóbrio para ter aceitado isso por livre e espontânea vontade.

Eu nem sei quanto nós andamos, mas em pouco tempo eu já tinha acabado com outra garrafa de bebida. Eu já estava feliz da vida por que iria casar, e já nem ligava por ter de assinar aquele monte de documentos. Rose foi levada para uma salinha onde Emily disse que elas iam arrumá-la. Embry e Sam estavam tão bêbados que nem conseguiam fazer o nó da minha gravata – não que eu soubesse fazer um nó de gravata, mas... Ah você entendeu – e então a mulherzinha teve que me ajudar. Ela dizia alguma coisa sobre “turistas bêbados e desavisados” eu ainda achava que deveria ter uma placa bem grande na entrada da cidade. “SE BEBER, NÃO CASE” se bem que a essa altura se fosse com a Rose, eu estaria feliz. Quem se importa de não poder mais largar latinhas de cerveja espalhadas pele apartamento? Quem se importa de dividir o banheiro?

Uma mulher vestida de um terninho preto me chamou e me colou na frente de um homem de preto. Ele não aparentava ser muito novo, já tinha metade do cabelo grisalho e tinha a mesma expressão da mulher que me ajudou com a gravata. “turistas desavisados”. Sam e Emily seriam nossos padrinhos e eu queria que Bella estivesse ali, por mais que eu soubesse que ela estaria gritando pelos cotovelos nesse momento.

Fui tomado por uma alegria imensa quando vi meus amigos ali assistindo e me lançando sorrisos. No outro dia eu me preocuparia com que aqueles sorrisos significavam, mas no momento eu queria minha noiva. Uma mulher correu até mim e me mostrou um catalogo com um monte de anéis.

-qual vai ser a aliança senhor? –eu olhei para ela incrédulo. QUE HISTORIA É ESSA DE ALIANÇA? JÁ NÃO BASTA EU ESTAR CASANDO?

-aliança? –eu disse controlando minha euforia.

-sim, aliança. –eu respirei fundo e pedi para que a NOIVA escolhesse. Me deu até arrepios quando pensei em qual ela escolheria. Acho que usar uma coleira rosa de pluminhas não seria tão ruim quanto á aliança que Rosalie escolheria.

Embry me deu mais um pouco de bebida e eu tomei em um gole só. Eu nem sentia mais minhas pernas, e então começou a tocar a marcha nupcial. Rosalie usava um vestido todo branco, justo na cintura. Meu deus. Era mesmo um casamento... O MEU casamento. Rosalie sorria abertamente e eu nem ligava mais se aquilo era uma completa loucura. A forma como ela sorria compensava qual quer coisa.

-Essssstamos AAAqui reuniiiidossssss. –falou o homem com um sotaque. Eu não me agüentei e ri. Todos me encararam sem entender.

-continue. –eu falei tentando me concentrar no que ele ia falar.

-estamos aqui reunidos... –comecei a voar por meus pensamentos. –Senhor Emmett?

-EMMETT. –gritou Rose.

-o que? –Sam segurou o riso.

-presta atenção. –eu assenti e voltei a olhar para o homem.

-para casar essas duas pessoas que estão aqui por livre e espontânea vontade... –eu tossi, e novamente todos me olharam.

-continue, ta muito legal. –eu falei engasgado e fazendo sinal de positivo com a mão.

-e se alguém...

-EI POR QUE VOCÊ TÁ USANDO TÊNIS E EU TENHO QUE USAR GRAVATA? –eu apontei para o pé do pobre homem que me encarava com uma expressão assassina.

-POR QUE VOCÊ É O NOIVO E EU SOU O POBRE PADRE QUE ESTÁ ESPERANDO PARA IR PARA CASA DORMIR E PARA CASAR UM CASAL BÊBADO! –ele esbravejou. Eu me encolhi e percebi que Rose também estava de olhos arregalados ao meu lado.

-ah... Continue. –o padre me fuzilou com os olhos novamente e eu só engoli seco.

-ADIANTA ISSO PADRE! –falou Rosalie.

-COMO VOCÊ ESPERA QUE EU FAÇA ISSO MENINA? FIQUEM QUIETOS E ESCUTEM! –o padre esbravejou novamente.

-e se alguém vem até aqui... –sons de bocejos. E o pobre padre fica mais vermelho do que antes.

-vamos adiantar esse casamento de uma vez... –ele resmungou. –E SE ALGUEM TIVER ALGUMA COISA CONTRA ESSE CASAMENTO, QUE FALE AGORA OU SE CALE PARA SEMPRE. –eu olhei para meus amigos, mas todos sorriam e me olhavam com as maiores caras de bobos.

-então, Rosalie é por livre e espontânea vontade que você se casa? –e lá se foi minha ultima esperança.

-sim.

-E você Emmett? –O padre me fuzilou com os olhos.

-si-si-sim. –eu tentei sorrir.

-então eu vos declaro marido e mulher. AS ALIANÇAS. –uma mulher correu e entregou para ele.

Eu realmente preferiria a tal da coleira de plumas. A aliança era enorme, não... Maior do que isso. A aliança era uma daquelas coisas que homens pretendem passar bem longe, e não é só até os cinqüenta anos não. Eu respirei fundo, e me senti mais feliz olhando para Rose.

-... Na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza e em todos os dias de vossas vidas. – DOENÇA? QUE HISTORIA É ESSA DE DOENÇA? NINGUEM ME FALOU NADA DISSO! –e na bebedeira e quando estiverem sóbrios. E que Deus ajude vocês amanha de manha, quando acordarem e notarem essas discretas alianças no dedo. –ele murmurou baixo de mais. Acho que ele falou mais para ele mesmo, mas o que importa é que eu ouvi e agora eu estava legalmente casado.

-padre? –falou Rose me olhando nos olhos.

-o que foi? –ele perguntou com mau humor.

-não está se esquecendo de nada? – ela não tirou os olhos dos meus.

-AAAAH, claro. Pode beijar a noiva. –ele sacudiu a mão e Rose sorriu, se pendurando no meu pescoço. –como se eu falar isso fosse mudar alguma coisa... –ele murmurou.

-VIVA OS NOIVOS. –algum retardado gritou, e eu poderia jurar que era Sam.

-AGORA SAIAM DA MINHA CAPELA! –berrou o padre e nós corremos de lá.

Eu peguei o telefone, depois de beber mais alguns goles, e liguei para Bella. Bem, nem preciso dizer que ela surto. Gritou dizendo o quão irresponsável eu era e perguntando o que eu tinha na cabeça. Mas se fosse ela e aquele pivete do Edward aposto que eles teriam feito a mesma coisa. Fala sério, é Las Vegas. Desliguei o telefone com a pentelha e liguei para minha mãe.

-alô? –ela parecia sonolenta.

-MAMÃE! –eu ri, e ela parecia confusa. –preciso te contar uma novidade.

-ai... Qual querido? –ela riu um pouco, parecendo nervosa.

-temos um novo integrante na família. –ela suspirou.

-outro cachorro Emmett? –eu fiquei confuso. Eu NUNCA substituiria o Fofo. Ele era meu filho, ué.

-não mãe... EU CASEI! –ela ficou muda e depois riu.

-acho que não entendi direito, pode repetir querido?-ela perguntou ainda rindo.

-eu casei. –silêncio.

-que brincadeira é essa Emmett Swan? –eu sorri.

-não é brincadeira, eu casei com a Rose. –silêncio novamente.

-certo... Eu tenho que ligar para sua irmã querido, é... Curta a noite de núpcias, está certo? –eu sorri mais abertamente.

-certo. Sua nora manda um beijo. –eu podia ouvir minha mãe se arrepiando com a idéia. Ela riu nervosa.

-outro para ela. –e ela desligou o telefone sem deixar eu terminar de falar.

Nós chegamos ao hotel e eu nem me importava mais de ter casado. Rose ainda estava agarrada em meu pescoço, o beijando e correndo as mãos por minhas costas. Eu já tinha conseguido desabotoar todos os botões de sua blusa e minha gravata eu nem sabia mais por onde andava. O padre nem reclamou por eu ter me esquecido de tirar a gravata, e se não fosse pela pobre mulher Rose também não teria se lembrado do vestido.

Depois de muita dificuldade eu consegui abrir a porta do quarto, carregando Rose para dentro dele, como manda a tal da tradição. Eu a joguei na cama e... Bem... VIVA A CAPELINHA!

Bendito seja o sol... Quantas horas eu dormi? Duas ou três? Fala sério! Eu me espreguicei e notei Rosalie ao meu lado deitada com a mão esquerda sobre o meio peito. Eu sorri alegremente para a imagem e então estaquei, encarando a imensa aliança em seu dedo. Eu ergui minha mão e também tinha uma aliança na minha. E então meu cérebro foi bombardeado de lembranças da noite anterior... Rosalie, cama, Rosalie, cama... Bar, capelinha, casar, vodka e CASAMENTO!

Eu levantei devagar para não acordar minha... Esposa e então corri para o banheiro. Eu me olhei no espelho e abri a torneira para lavar o rosto. Aquilo não podia ser verdade. Eu fui o único a se casar? Por que ninguém me impediu? Olhei novamente meu dedo e a aliança não tinha evaporado.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – foi tudo o que eu consegui dizer sobre o caso.


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Notas finais do capítulo

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