Remember Me escrita por SweetBia, Anaísis
Notas iniciais do capítulo
Nós já temos uns dois capitulos escritos, por isso basta vocês comentarem muito que o próximo capitulo vem rapidinho.
Boa leitura ♥
Decorria o ano de 1861 …
Um ano triste, cheio de mágoas, onde para todo o lado em que se olhava só se via destruição. Sim, destruição. A Guerra Civil decorria e por todo o lado que passava deixava o seu rastro, casas, aldeias, colheitas eram arruinadas e muitas vezes incendiadas, nada podia ficar de pé para contar a história. Famílias eram separadas, mulheres perdiam os filhos e maridos, crianças perdiam os pais, por todo o país o sentimento de medo era palpável. As ruas desertas demonstravam o medo dos habitantes de sair de casa a menos que o assunto fosse de máxima urgência, criando as ditas cidades fantasma.
No meio do silêncio fúnebre que se instalou nas ruas, um ruído surgiu, o choro de uma criança.
Numa casa humilde, nos arredores da cidade, uma menina chorava agarrada à perna do irmão que se baixou, pegando-a ao colo.
- Nhão Jazzy, fica cumigo, po favoe. – a menina de apenas dois anos implorava abraçada ao irmão.
Ele estava de partida para a guerra, apesar de ainda não ter idade suficiente, tinha aparência de tal.
- Eu tenho que ir meu anjo, alguém tem que sustentar a família. – o rapaz falou a última parte de forma ácida enquanto encarava o pai que apenas desviou o olhar.
Ele sabia que o filho tinha razão, desde que a mulher falecera que ele não trabalhava, em vez disso, ia para o bar esbanjar i pouco dinheiro que a familia tinha em bebida.
- Mas eu nhão queo, fica cumigo. – a pequena menina repetia agarrada ao pescoço do irmão enquanto as lágrimas lhe escorriam livres pelo rosto.
Aquela cena magoava o rapaz mais do que qualquer outra coisa, ele odiava ver a sua irmãzinha chorar, não gostava de ver aqueles olhos que se assemelhavam a dois chocolates a verter lágrimas, preferia quando ela estava feliz e os seus olhos tinham um brilho único. Ele também não queria ir, mas sabia que era preciso, em sua casa já quase não havia comida e enquanto ele estivesse na guerra o pai e a irmã teriam uma pensão de alimentos e ele enviar-lhes-ia todo o dinheiro que recebesse, só esperava que o pai ganhasse juízo e não o gastasse em bebida.
- Nunca te esqueça que eu te amo, mais do que à minha própria vida.
E com um último abraço forte à irmã, o rapaz entregou-a ao pai e virou as costas. Enquanto a menina se debatia com toda a sua pouca força para que o pai a largasse, o rapaz saio de casa e foi em direção ao seu destino, sem nunca olhar para trás …
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
N/Ju: Bem galera, espero que tenham gostado desse começo, as como eu disse e apenas o começo muito ainda tem que acontecer, e podem pegar seus lenços, desfibriladores e armas para as autoras o show vai começar.
N/Bia: E ai?
Gostaram? Amaram? Odiaram?
Comentem muito que nós estamos para alem de ansiosas para saber o que acharam e se devemos continuar ou não.
Bjos