Stay With Me escrita por soulsbee, Bella Guerriero


Capítulo 20
A dor é o que nos une


Notas iniciais do capítulo

A vida, assim como surge em um piscar de olhos, pode ser tirada em outro, então não guarde mágoas. Seja feliz e não tenha medo de dizer eu te amo, pois um dia sua boca não poderá mais dizer tais palavras e nem os ouvidos poderão escutar...Viva intensamente e de valor a quem te ama, não tenha medo da perda, pois seus amigos sempre estarão ali para te dar a força que você não sabe de onde tirar. # Bella

Desculpa ai pela demora, foi terrivel, não é mesmo? A ansiedade de ler e tudo mais, mas o final de ano é a pior época pra você se sentar na frente de um pc e pensar nas histórias. particularmente para mim que só escrevo em total silencio para me concentrar, mas é isso, talvez vá demorar a postagem dos capítulos, mas não pensem que nos esquecemos de vocês, ok? Divirtam-se, leiam com atenção, comentem e enlouqueçam. #Pandora



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PDV Isabella

Era Véspera de Natal. Sempre adorei a época do Natal e o Ano Novo .Era uma época onde parecia que todas as perdas e tristezas paravam de existir por apenas uma noite, onde só a alegria reinava ,mas...Esse ano foi diferente... Eu costumava passar o Natal com meus pais e o Ano Novo com a Alice...Eram dias de verdadeira glória. Sempre quando dava meia-noite ela e eu íamos ao rio,onde estendíamos uma toalha, nos sentávamos e ficávamos admirando as estrelas por horas. Brindávamos à alegria e planejávamos o nosso novo ano. No dia seguinte pegávamos a antiga picape de seu pai e íamos às festas da cachoeira com os nossos amigos de escola. Onde bebíamos e dançávamos até o crepúsculo aparecer. Era a hora quando íamos para um restaurante e logo depois de comer ,íamos para uma clareira que tinha no meio da floresta ao leste da cidade ,fazíamos uma fogueira e cantávamos a noite inteira ,enquanto os últimos fogos explodiam pelos céus ,pode ver ,o último ano que fizemos isso ,Alice beijando Enzo. As lembranças eram tão nítidas em minha mente, que as emoções chegavam a encher e esquentar meu coração frio. O sorriso no rosto corado de Alice em frente à fogueira. O sorriso de seus pais ao me pegarem no terminal de ônibus chegado. Alice correndo em minha direção com o ar tranqüilo que ela sempre transmitia. Meus pais se abraçando e se beijando a meia-noite do Natal. Tudo era doloroso demais.

Lá estava eu em plena noite de Natal, sozinha em um bar moribundo em uma esquina esquecida de Veneza. O tempo passa rápido e muda completamente o rumo da gente. A 9 meses atrás eu era uma jovem tímida que não conhecia a vida ,agora parecia mais uma prostituta que acabara matando a melhor amiga .O que eu pensava da vida? O valor dela passou a nada em um piscar de olhos e o que eu fiz para chegar aos meus objetivos, assim como as recompensas se limitaram a nada. Sthefan me expulsou do sítio depois de saber do porque Alice sairá de encontro ao caminhão. Agora eu morava em uma pensão atrás da avenida principal. Mas eu não mudaria meus pensamentos, as lembranças só servem para machucar. Faltava 1 hora para dar meia-noite e eu bebia um Bourbon mal feito e rolava meu anel no dedo pensando pra onde e iria para “festejar” o Natal. Quando avistei um garoto de uns 19 aos no balcão do bar com as características de Sthefan.

–Posso lhe pagar uma bebida?-Me sentei ao seu lado e belisquei o meu Bourbon. -Claro. - Ele sorriu timidamente para mim que retribui e depois de uma breve conversa de meia hora nos encontrávamos um quarto de Motel saciando nossas sedes solitárias.

PDV – Ashley

Passaram-se pouco mais de uma semana e nada havia mudado, ela estava em coma, claro, não voltaria tão cedo, isso se voltasse... Mas não saiamos de seu lado, sempre estávamos ali contando histórias... Sthefan se culpa por não ter tido coragem de vê-la logo após o acidente. Ele brigou com Felipe, insistiu que ele iria entrar na sala e ficar ao lado dela, mas perdeu a coragem quando se deparou de frente com aquela porta branca, fria e morta.

Ele ainda estava fitando seu rosto, com um olhar perdido, imaginando o que poderia ter feito para ter evitado aquele acidente, ele se culpava terrivelmente por não ter chegado em tempo ou, simplesmente, tirado-a do carro, mas a maior culpa cabia-se a mim. Eu deveria ter ficado ao seu lado o tempo todo, mas a deixei para resolver meus problemas... A culpa dela estar nessa cama fria, quase morta, é minha...

– Ashley... Sthefan... – Uma voz rouca tomou conta do ambiente, antes silencioso, nos emergindo de nossos pensamentos – Vocês precisam se alimentar... Tomar um banho, precisam respirar um ar puro. – A voz parecia se aproximar de nós. Não me importei em saber quem era, apenas permaneci muda, pensando no que ele disse, em Alice sozinha, em Sthefan enlouquecendo e Christopher voltando. Evitava pensar no Felipe e na Isabella para não me aborrecer

– Eu não... – Sthefan começou a dizer quando foi interrompido pelo homem.

– Ficar aqui não vai resolver nada. – Concluiu – Anda, voltem para casa e...- Ele ficou mudo, pensando em como prosseguir – Talvez milagres de Natal aconteçam, não custa tentar. – Lancei um meio olhar em direção a voz e notei ser um dos médicos da equipe que monitorava Alice. Ele era um dos mais novos, mas um dos mais inteligentes dali.

– Ele tem razão... – Conclui, por fim, após um tempo. Ficarmos ali só pioraria nosso estado de espírito nos culpando pelos nossos erros.

– Ashley... – Ele resmungou. Estava decidido a ficar ali o tempo que fosse ao lado dela, assim como eu, mas precisávamos mesmo de um tempo para nós. Colocar as idéias no lugar, tentar nos acalmar e arrumar um pouco de fé e esperança nessa zona toda.

– Sthefan, você já fez muito entrando aqui hoje... Foi um grande progresso para quem chegava na porta e não tinha coragem de abrir – Tentei lembrá-lo das milhares de vezes que ele não conseguiu vê-la por medo do que acharia. – Vamos... – Insisti me levantando e entendendo a mão para ele.

– Te amo... – Sussurrou no ouvido de Alice após depositar um longo beijo em sua testa.

Seguimos em silencio pelos corredores lotados do hospital, devido aos vários acidentes de feriado prolongado. Notei um garoto de 10 anos chorando descontroladamente, se debatendo nos braços de um medico que o segurava para ele não avançar em seu pai ou irmão, não sei ao certo, que estava sendo carregado em uma maca, às pressas, para uma sala cirúrgica. Seu rosto estava com algumas manchas de sangue, sua camisa estava completamente vermelha e meio rasgada.

– Eu já volto... – Pedi para o Sthefan me distanciando dele e chegando perto do garoto.

– Me solta! – Ele se mexia freneticamente aos berros. Não demorou muito para ele se soltar e seguir em direção à maca, próximo ao elevador esperando-o chegar para subir para a sala de cirurgia.

Fui para a frente do jovem garoto de cabelos castanhos médio, fazendo-o colidir em mim antes de conseguir desviar. Agachei-me o suficiente para nos manter na mesma altura e passei meus braços ao redor dele o abraçando e contendo suas emoções, acho que ambos precisavam de algum desconhecido nos dando esperanças de dias melhores e era o que eu faria.

– Calma... – Disse gentilmente contendo seus movimentos bruscos em meus braços.

– Me solta! – Gritou e se debateu ainda mais forte.

– Se você ir lá, vai atrapalhar o que os médicos vão fazer e ele não vai melhorar tão rápido quanto você quer... – Tentei ser o mínimo compreensível em ajudá-lo a parar, pensar e ver que aquilo não era a solução mai fácil

– Eu quero o meu irmão... – Ele parou e caiu aos prantos, chorando inconsolavelmente em meu ombro.

– Ele vai ficar bem... – suspirei profundamente e o abracei com mais força.

– Como você sabe...? – Perguntou se afastando um pouco.

– Milagres acontecem, você só precisa ter fé... – Afastei-me deles, com lagrimas nos olhos, não queria demonstrar estar afetada também e estragar suas poucas esperanças. Ele precisava apenas acreditar e esperar e então tudo ficaria bem, ao menos, todos esperamos isso acontecer.

Voltei ao meu foco e segui para o carro do Sthefan, entretanto, antes de deixar o hospital, olhei para trás e notei o pai do garoto o abraçando com todas as suas forças e chorando inconsolavelmente também. O garoto estava mais calmo, com lagrimas em suas órbitas ocre, mas um pouco relaxado. Crianças e sua fé inabalável, só precisam de um empurrãozinho.

Entrei no sedan do meu amigo e recostei minha cabeça no estofamento de couro do banco do passageiro. Respirei profundamente de olhos fechados, afastando todos os pensamentos da minha alma e criando uma aura negra, vazia e silenciosa dentro de mim. Foquei-me nela, isolando-me dos barulhos exteriores e dos problemas do mundo. Esse era o meu mundo particular e não um mundo distante onde eu estou feliz com o cara dos meus sonhos.

Não demorou muito para chegar em casa, provavelmente dormi no meio do caminho de tão exausta que estava. Sthefan não saiu do carro, permaneceu inerte no veiculo, encarando a porta de casa sem coragem de entrar. Ignorei-o ali dentro, ambos precisávamos de um tempo sozinhos para pensar, e segui para dentro da casa.

Não me preocupava em quem estava ali, na verdade, não queria saber, pois se visse Isabella, provavelmente ela não teria a mesma sorte que antes, até porque, sairia dessa casa dentro de uma ambulância e eu seria presa por fazer justiça com as próprias mãos. Entretanto, para a sorte dela e minha desgraça, ela não estava em casa. Deveria estar em uma de suas festinhas dando aquele corpo imundo para alguém ainda mais sujo e Felipe deveria estar trancado dentro de seu quarto chorando mais que uma garotinha de 5 anos quando perde sua boneca.

Fui para o meu quarto e encostei a porta. Ele estava completamente arrumado com tudo em seus perfeitos eixos. Da maneira que Alice deixou há algumas semanas atrás quando decidiu por fim na minha desordem adolescente. Sentei-me na cama, sendo invadida por milhares de lembranças fortes como se fosse ontem que tudo tivesse acontecido.

– Agora está habitável! – Disse colocando um vazinho de rosas na cabeceira ao meu lado.

– Alice, qual é?! – Resmunguei olhando para aquele vaso ali.

– O que? – Perguntou sem notar meu incomodo.

– Flores? – Indaguei

– Sim, você precisa por mais cor na sua vida, precisa se alegrar, está tudo tão perfeito e só você não vê o brilho que a vida tem – Ela parecia cantarolar as palavras enquanto saltitava serelepe de um lado para o outro. Nunca a vi tão animada e leve como hoje.

– Você está estranha – Franzi o cenho observando a cena.

– Você que não sai desse mundo dark – Retrucou sem abaixar seu tom animado.

– Não tenho nada contra ele, sempre vivi assim. – Dei de ombros me lembrando do quarto vazio e abandonado que eu possuía em Londres. Era um buraco de rato totalmente bagunçado, haviam pacotes de salgadinho por todos os lados e roupas largadas.

– Por quê? – Ela indagou, dessa vez, curiosa.

– Problemas, sabe? Você tenta fugir deles e seguir sua vida, mas eles nunca te abandonam por completo... – Lembrei-me dos meus motivos. De todos eles que me levaram até ali, minha família, meus amigos, pelo menos era o que achava deles. Era insuportável ficar ali depois de... ah, como é doloroso lembrar...

– Vamos esquecer nossos problemas com musica! - Puxou-me pelas mãos e me rodopiou a sua volta. Aquilo estava engraçado e muito estranho.

– Você é maluquinha – Começamos a rir sem motivo nenhum e a cantar tudo o que tocava na rádio sem ligar para o barulho e para o que os outros pensariam do lado debaixo da casa.

– Sinto sua falta... – Sussurrei em lágrimas, sofrendo com aquelas lembranças boas que pareciam tão distantes e tão impossíveis de acontecer de novo. Estava desolada, morta e quebrada, não sabia mais o que fazer. Queria que ela voltasse, mas não seria tão fácil e rápido assim.

– Ash...? – Sthefan me chamou entrando no quarto sorrateiramente. Limpei as lagrimas rapidamente, não queria demonstrar fraqueza, mas foi em vão. – Você não acredita em suas próprias palavras? – Perguntou com uma sobrancelha levantada.

– Parece que sim – Ironizei. Falar sempre foi mais fácil do que fazer e meus conselhos sempre eram para ser usados com o alheio, nunca comigo, então não estava acostumada em me ouvir, afinal, não ouvia a ninguém e nem a eu mesma.

– Ajude-me montar a arvore de natal... – Sthefan disse mudando de assunto e me distraindo.

– Pra que? – Indaguei irônica.

– O Christopher não precisa ter um choque logo de cara, não é mesmo? – Sthefan e seu jeito doce, meigo e gentil de fazer afirmações e perguntas de um jeito único.

Descemos pelos corredores com um sorriso vazio no rosto, a casa estava com algumas luzes amarelas acessas, transmitindo um ar diferente, pacifico e aconchegante, mas, ao mesmo tempo, vazio e sombrio exibindo o interior do nosso coração.

Alguns galhos encontravam-se montados no chão, no centro da sala compondo a base da árvore e outros estavam espalhados por todos os cantos à sua volta. Segui para o sofá e peguei alguns galhos, encaixando-os da maneira que achava certa enquanto Sthefan continuava construindo o corpo da árvore.

Não tinha o menor espírito para comemorar essa data, não tinha paz de espírito nem esperança ou fé. Eu estava um saco de ossos e pele ambulante e Sthefan não estava longe disso também. A casa não possuía mais a harmonia inocente de sempre, estava em guerra. Seria irônico deixar nossas indiferenças e brigas de lado para celebrar o Natal. Entretanto, era esse o espírito dele, não é mesmo? Reunir a todos e tentar colocar tudo no lugar...

– Cheguei! – A voz de Christopher surgiu do além. Algo dentro de mim começou a revirar, fiquei ansiosa, o coração palpitou mais rápido. Senti-me aliviada por vê-lo ali em segurança, perto de mim.

Larguei o que estava fazendo e corri para ele ignorando tudo o que aconteceu entre nós, a vida era curta demais para perdermos tempo com bobagens e coisas que não valiam a pena. Ele jogou suas malas no chão e abriu os braços me recebendo calorosamente. Senti falta do toque dele, do cheiro doce e da pele macia e fria. Senti falta da presença dele a cada dia em que vivi sozinha nesse caos. Nossos lábios se tocaram alguns segundos depois iniciando um dos beijos mais calorosos de todos, saciando, parcialmente, nossa saudade e acabando com a distancia que nos separava. Minhas mãos voaram para o seu pescoço puxando-o ainda mais para mim, não queria interromper esse momento por nada nesse mundo, queria me enterrar nesse sentimento e nunca mais sair.

– Oi Chis... – Sthefan disse após um longo momento de silencio.

–Senti sua falta. -Ele sussurrou em meu ouvido.

–Eu também .- Era demais para agüentar .Sentir ele novamente em meus braços, seu cheiro acre doce exalando de sua pele a centímetros de meu nariz. Seus braços fortes me apertado contra seu peito ,finalmente eu me sentia segura depois de tanto tempo só com as dores, sem alguém para me segurar, ele era o meu protetor. Sem muitas forças, comecei a chorar, eu pensara que meus olhos já estavam secos por chorar tanto tempo sem parar, mas ainda sim a dor era firme como se a ferida acabasse de se abrir.

–Ash...O que aconteceu ? Por quê você está chorando? - Ele perguntava com uma angustia enorme em sua voz doce.

–Nada...- Minha voz falhou. - Só...Fique comigo. - Pedi.

– Claro...- Ele me apertou mais forte. - Sempre...

Sthefan não comentou nada ,só deu as boas vindas a ele e subiu para seu quarto para nos deixar a sós, viu que eu precisava de um tempo. Quando o vi subir as escadas, pude ver que seria mais uma noite em claro que ele passaria chorado por Alice, sua mente nunca lhe daria descanso. Logo após, Chris e eu subimos as escadas e nos deitamos na minha cama em um abraço apertado. Não conversamos, só ficamos olhando um para o outro tentado marcar para sempre em nossas mentes o rosto do outro.

Era uma manhã gélida de Natal. O inverno estava prestes a chegar em seu auge e já sentíamos seus efeitos mesmo debaixo de cobertores pesados e com a lareira acessa. Christopher estava deitado do meu lado, com seus braços ao redor do meu corpo e sua cabeça no topo da minha. O dia tinha acabado de amanhecer depois de mais uma longa noite . Ele logo pegou no sono enquanto eu virava de um lado para o outro na cama tentado acalmar minha mente cheia de imagens de Alice na cama de hospital e imaginando como fora o acidente diante o testemunho de Sthefan para a polícia.

–Bom dia... - Chris me disse enquanto eu me recordava de Alice na festa, seu último momento desde então.

–Oi... - Foi o máximo que consegui dizer tentando disfarçar o choro em minha voz. - Como foi a viagem?

– Foi uma loucura reencontrar a Kristen e a Allyson, mas o tempo mudou tudo lá também... Elas estão em uma zona de guerra e não perceberam isso... – Refletiu. É, nem sempre o tempo é o melhor amigo salvador e sim seu destruidor e pior pesadelo.

– Porque? – Perguntei sentando-me ao lado dele.

– Hm... Romances, mas não vem ao caso...

– Está usando seu inglês – Observei ao notar que estávamos conversando na nossa língua. Foi meio estranho, uma vez que o Italiano prevalecia ultimamente e eu havia me esquecido de algumas poucas palavras, pelo menos a maneira como se a pronuncia no meu sotaque forte inglês. Sthefan e Christopher me pagam com esse sotaque fajuto deles.

– Pois é, fui obrigado a reaprende-lo – Soltou uma risada meio irônica. Provavelmente sofreu confundindo as palavras. – Ah... Kristen me deu um chá de moral... – Continuou com o assunto foco. – Ela me fez abrir os olhos pra vida, entende...? – Ele abaixou a cabeça por um momento antes de voltar a me fitar nos olhos - Me perdoe por ter sido um idiota e não ter aproveitado o tempo que tive ao seu lado... Eu só quero você... Ah eu te amo e a distancia me fez perceber isso... – Seus olhos estavam vidrados nos meus. Não sabia como reagir aquilo além de puxá-lo e beijá-lo, dessa vez, com calma, deixando nossas emoções se misturarem e se fundirem em um ato de puro amor e carinho.

E, diante daquilo tudo e dele, eu tinha tanto o que falar, tantas coisas que precisava esclarecer, desculpas a pedir também... Tentar organizar as coisas e chegar o mais próximo do que foram... Não queria mais perder tempo discutindo e nem longe dele, eu o amava, essa era a mais pura verdade de todas, entretanto, demorei muito a perceber e meu egoísmo não me permitia aceita-lo em minha vida. Talvez estivesse me protegendo de futuros problemas e lagrimas pela perda se tudo desse errado... Mas cheguei a conclusão de que vale a pena você aproveitar e ser feliz ao lado de quem se ama e depois sofrer com as perdas – se algo der errado – do que viver uma vida solitária e sem sentido pelo puro medo de ser feliz....


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Notas finais do capítulo

Curtiram ai? Ficou meio tenso, meio leve, meio romantico, meio indeciso. Uma zona de coisas e o que será que vai acontecer com Isabella longe do sitio? E Felipe que nem apareceu? Esse é um dos altos e baixos dessa história, então fiquem por dentro que logo logo daremos mais alguns ataques cardíacos no coraçãozinho de vocês



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