Two Kinds Of Hope escrita por lsuzi, loliveira


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE VIM DIZER QUE ESSE É O FIM E EU VOU SENTIR FALTA DE VCS TANTO QUE VOU CRY A RIVER GENTE NAO QUERO QUE ACABE VOLTA CAPITULO 1 VOLTA IDEIA DE CRIAR UM BABACA QUE NAO É BABACA DE VERDADE



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Na sede do FBI (FBI!!!!!!), Adam é levado pra ala médica enquanto eu e Luke somos guiados até uma sala, onde Sasha está junto com o pai de Luke. Eles parecem aliviados por estarmos vivos, e fazem a gente sentar e começam a fazer perguntas. Muitas perguntas. Não sei se é pra passar o tempo ou se elas são mesmo necessárias, mas Sasha pede para nós descrevermos tudo, cada palavra e cada centímetro do que vimos, e eu pergunto onde Dash está. Sasha responde que ele está no hospital, mas quando estiver melhor, vai pra cadeia. E vai ficar lá por um longo tempo. Ela avisa que vão me chamar mais vezes para interrogações, por causa daquele dia no cassino, e hoje, mas não estou encrencada e não vai durar muito. Vão chamar Adam também, porque ele foi a chave na ''operação" e ela avisa que seria bom que não fossemos viajar pelos próximos dias, como se a gente conseguisse fugir pra outra cidade. Depois disso, Sasha traz minhas roupas e eu vou até o banheiro, me vestir. Olho no espelho. Estou vermelha. Finalmente consigo respirar normalmente mas a adrenalina ainda está no meu sangue e mal consegui processar os acontecimentos de hoje ainda. No fundo da mala de roupas, acho o anel de Adam. E sinto uma vontade enorme de ir encontrar ele, então quando saio do banheiro, com roupas BEM mais confortáveis, dou um tchau para Luke (dando um abraço de urso nele porque ele MERECE POR SER O MELHOR AMIGO DA FACE DA TERRA) e os outros enquanto Sasha me mostra onde Adam está, na ala médica. Seguro o anel, como se pesasse uma tonelada, enquanto sigo Sasha até a porta branca onde está escrito ''ala médica''. Ela me olha.

–Qualquer coisa, é só chamar.

–Claro, obrigada por tudo. -Ela sorri.

–Sem problemas. Estou muito feliz mesmo por vocês terem voltado vivos. -Acho que na linguagem dela isso quer dizer muito. Então fico feliz. Ela abre a porta para mim, e demora um pouco pra eu achar Adam, sendo cuidado por uma médica no fim do corredor. Ergo uma sobrancelha quando vejo que (1) ele está sorrindo e (2) a médica é bonita. Não aquele tipo médica safada com decote do Grand Canyon mas bem bonita.

Me pergunto se eu estou com ciúmes. Mas não consigo me responder, porque já cheguei ao pé da sua cama, e a médica olha pra mim.

–Axl.

–Oi. -Olho pra ela. Depois pra ele, e consigo formar um sorriso, principalmente depois do olhar que Adam me dá. E o sorriso. Ela termina de limpar um machucado nas costas dele (acho que esqueci de mencionar que, uh, ele está sem camisa) (para adicionar: ele ainda tem um abdômen bonito) (e tatuagens), e Adam faz uma careta, porque deve estar doendo.

–Estou quase terminando, então já vou poder deixar vocês a sós.

–Tá bem. -Sento na ponta da cama, mas Adam me arrasta/puxa para mais perto, e eu acabo sentando exatamente do seu lado, com meus Converse batendo na pequena cama enquanto eu espero ela terminar o trabalho. Olho para o corpo dele. Machucado, pior do que daquela vez que Dash meteu porrada nele, e pior do que quando eu o vi por uns cinco segundos na rua depois de tudo aquilo que aconteceu. Uma parte de mim faz uma dancinha da vitória por ele estar aqui, bem, mesmo que machucado, e outra quer procurar Dash pela cidade toda e meter tanta porrada nele quanto ele deu em Adam.

Quase não me reconheço.

Mas, pensamento bem, dar socos não é um problema pra mim. Principalmente quando o assunto é Adam. Solto um risinho idiota, pensando nisso.

–O que foi? -Adam pergunta, achando graça.

–Nada. É uma longa história. -E não quero compartilhar com a médica aqui.

O.K. Tenho que parar com esse blá blá blá de ciúme. Mas ainda sim não vou contar com ela aqui. -Você tá melhor? -Pergunto.

–Um pouco. Parou de doer tanto, e fizeram curativos pra todos os ferimentos graves.

–Graves? -Pergunto, alarmada. Ele puxa a bermuda e eu consigo ver sua perna envolvida por um tecido branco, aqueles que você vê toda hora em hospitais.

–Eles pegaram pesado. Aquele cretino do Dash... -Tremo só de pensar e ele aperta minha mão. A médica chama nossa atenção.

–Então, você não pode sair daqui. Vou mandar alguém checar daqui a uma ou duas horas os seus sinais vitais. Com sorte, vai sair daqui em uns dois dias, no máximo.

–Obrigado. -Ele responde, e ela sai.

Sinto como se acabasse de ganhar uma guerra. Ou conquistado um território. Olho para Adam, e ele começa a rir. É aquela risada esquisita dele que parasse que está morrendo ou algo assim, mas eu não consigo evitar sorrir, mesmo que confusa.

–O que foi? -Minha vez de perguntar.

–Estava começando a achar que você tinha vindo aqui pra espantar ela.

Ops. Ele percebeu.

–Espantar? Quem? -Ele me lança um olhar de "não adianta esconder, eu sei" e eu reviro os olhos. Adam puxa uma camiseta e veste, soltando gemidos de dor quando passa ela pelos machucados e se encosta na cama de novo, olhando pacificamente pra mim. Lembro do que tem na minha outra mão. -Então. Quero te dar uma coisa. -Antes dele responder, boto o anel na sua mão. -Sem pressão. -Digo. -Só, acho que é o certo.

–Você guardou? -Ele me olha surpreso.

–Óbvio.

–Está... me devolvendo? -Ele parece tão incerto que quase dou um tapa nele, se não soubesse que Dash já bateu a cota que Adam merece de porrada pra uma vida toda.

–Acho que já deixei bem claro que eu quero casar com você.

–Mas você quer ter a experiência completa. -Solto outro risinho idiota. Pela voz e a expressão dele, de bobão.

–Não sei. Só achei que era o certo devolver ao dono agora que ele já tem certeza que não vai morrer.

–Sabe, eu também quero ter a experiência completa. -Ele diz. Ergo uma sobrancelha.

–Como assim?

–O.K. Se eu começasse a falar aquelas coisas fofinhas isso não ia ficar do jeito certo, então, só, por favor, Axl Kinsley, me dê a honra de te aguentar para o resto da vida e casa comigo? -Rio e choro ao mesmo tempo, dando um abraço de leve nele.

– Não – eu rio e ele me olha assustado, o que me faz rir mais ainda com tudo, talvez até mesmo chorar de rir, ou chorar mais do que rir porque é o que eu quero fazer no momento.

– Ta de brincadeira? – ele pergunta e eu fico quieta – Você parte meu coração – Adam faz uma careta com a mão no coração tentando me convencer da sua atuação com direito a premio “Lixo de atuação do ano”.

– Brincadeirinha – rio e levanto os braços – Sim

– Obrigada, já tava achando que teria que me jogar do meu apartamento depois disso – falou e eu rio e beijando, acabo apertando um de seus machucados no abdômen e ele geme. -Temos que contar pro meu pai.

–Merda!

–Mas a gente não vai se casar agora. Temos a faculdade pela frente. -Ele concorda.

–Então ele vai ficar bem. Ele gosta de você.

–ENTÃO VOCÊ ADMITIU. -Ele pega no meu pé.

–Era óbvio que ele gostava de você. Não mude de assunto. Vai dar tudo certo. -Ficamos nos olhando por um tempinho, então ele vai para o lado, e eu me recosto na parede da cama, ao lado dele, botando as pernas pra dentro da cama. Ele segura minha mão, depois passa um braço pelo meu ombro.

–Eu gosto de você. -Ele diz. Dou um empurrãozinho de leve, sem me deixar abalar.

–Só gosta?

–Quando você me dá esses empurrões que dói até na perna, eu só gosto mesmo. -Ele responde, tentando ficar sério, mas sei que está brincando. Isso não me impede de me sentir culpada.

–Desculpa.

–Não tem problema. Só não me empurra. -Ele sorri, olhando pra baixo. Olhando pra mim. -Eu te amo.

–ENTÃO VOCÊ ADMITIU. -Uso o mesmo tom que ele usou antes. Seu sorriso fica maior.

–Óbvio. -Ele me beija de novo. Nosso momento de calma não dura muito, porque o senhor Sawyer, Luke e Sasha entram na ala e vem ao nosso encontro.

–Olá, Adam. -Sasha diz.

–Oi...

–Meu nome é Sasha. Esse é o senhor Sawyer e esse é o...

–Ele sabe meu nome. -Luke diz, neutro.

–Luke. -Adam diz, meio... constrangido. -Acho que é uma boa hora pra pedir desculpas. Por, sabe, ser um babaca;

–Algumas pessoas não conseguem evitar. -Luke dá de ombros e eu começo a rir.

–Aquele soco foi bom. Apaguei completamente.

–Meu talento secreto. -Luke mostra um fantasma de um sorriso, mas é o suficiente pra eu saber que as coisas estão bem. Não espero ele e Adam se tornando bffs. Mas o soco deve ter ajudado Luke a superar suas mágoas.

–Enfim, estamos aqui para as perguntas de rotina. Está pronto? -Sasha pergunta pra Adam. Descanso minha cabeça em seu ombro, Luke senta no pé da cama, e o senhor Sawyer toma tranquilamente seu café.

–Sim.

–Primeiramente, está bem?

–Estou. -Ele diz, sorrindo. Pela primeira vez em bastante tempo, eu sinto minha resposta refletida na dele.


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Notas finais do capítulo

ADAM E AXL FOREVEREU E LOLA FOREVEREU VOU SENTIR FALTA DE ESCREVER COM A LOLA GENTE#WHITEGIRLSPROBLEM
also se quiserem acompanhar as estórias que eu e a lola postamos nenhuma de nós vai reclamar hehehe