Two Kinds Of Hope escrita por lsuzi, loliveira


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

oie eu estou tremendo de medo da chuva relampago trovão que ta acontecendo aqui na cidade porem vim postar pra vcs o mais rapido que meus dedos deixaram, e desculpa, ta pequeno.

EU CONTINUO AMANDO VCS MESMO M-E-S-M-O VCS QUEBRANDO MEU CORAÇÃO NÃO APROVANDO A AXL COM O ADAM

boa leitura



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Adam tinha uma risada engraçada, e muito estranha, sinceramente, parecia que ele estava tendo um ataque de asma enquanto alguém fazia cócegas nele. Bem, talvez porque eu tenha contado uma das histórias horríveis do meu pai no meio de uma cafeteira cheia não fosse a ideia mais inteligente que eu tive, eu não tenho tido ideias inteligentes a um bom tempo, não tenho nem tido atitudes inteligentes e, então vush joguei pra cima tudo que me irritava e alarmava por algumas horas, que estavam sendo muito bem aproveitadas com micos e tudo que eu conseguia pensar em falar com ele.

- E ele caiu? - ele tentou tomar fôlego e deixou um sorriso leve ainda no rosto

- Sim, eu acho que foi porque ele era grande demais para um tobogã infantil - riu e tomo um gole do que agora é um capuccino frio e sem graça. Eu nem havia me incomodado com os bolinhos e com aquela bebida que estavam na mesa durante os trinta minutos que estávamos ali.

Ele tomou um gole de um café expresso e tentou não rir mais, meu pai era o rei em fazer toda a família pagar micos em férias de verão, e quando ele teve a ideia inteligente de ir num tobogã infantil em um parque aquático não foi muito diferente, quando ele estava no meio da decida a curva do tobogã fez com que ele fosse totalmente expulso dele caindo na água da piscina me assustando pra caramba e fazendo com que todo mundo olhasse e risse do que aconteceu. No final ele estava mais que bem e cheio de energia. Dianna achou engraçado, mas quase quebrou a cara dele quando ele estava tentando ir de novo.

- Sua família parece divertida.

- Eles são quando você não tem que conviver com eles todos os dias e ouvir mais e mais histórias do meu pai, principalmente as das namoradas antigas dele - fiz uma cara de nojo e cortei no meio o último cupcake caído no prato, Adam já havia comido mais que um elefante, não me surpreendia que ele sempre tenha tanta energia para atazanar as pessoas.

- Você tem sorte, eu nem converso com meus pais, e quando isso acontece é porque eu fiz algo que - fez aspas com a mão - "sujou a imagem da família" como se eu ligasse para o que os outros pensam do que eu faço ou deixo de fazer.

- Você liga, pode ser bem pouquinho e que você sinta lá no fundo... bem no fundo, mas você liga, eles são sua família apesar de tudo.

- É muito cedo pra lição de moral, Axl - ele comeu a outra metade do cupcake que havia sobrado.

- O que eu posso dizer, eu sei como pegar na mente da pessoa de jeito - ele de repente parece tenso, olho para o celular dele, e lá esta, mais uma mensagem do Dash.

Ele manda uma resposta rápida e desliga o aparelho, deixando seus olhos apenas em cima de mim. O canto de sua boca sujo de calda de chocolate.

Alcanço minha mão no rosto dele tentando limpar a sujeira, quando ele tenta o mesmo faz com que mais calda suje sua bochecha esquerda, eu rio e bato na mão dele para que ele ficasse quieto e eu pudesse limpar aquilo o mais rápido que conseguisse, apesar de tudo, ficar perto demais de Adam me fazia ter um frio quase imperceptível na barriga, e eu odiava aquela sensação, eu sabia o que ela significava e sabia que não podia me deixar levar por ela, não com Adam, não com mais problemas do que ela já tinha em sua mente.

Sorri quando estava terminando de limpar a lambança e ouvi alguém tossindo bem em nossa frente, eu levo um susto e volto meu corpo a ficar sentado na cadeira de novo.

- Axl - Merda. Merda. Mil vezes merda.

- Oi Luke - sorrio esperançosa esperando que ele de algum sinal de "NOSSA AMIZADE AINDA EXISTE, ELA É IMPORTANTE PARA MIM" ou algo do tipo, mas ele volta e encara Adam, que encara ele e ficam assim por alguns segundo antes de Luke sair murmurando alguma coisa pra si mesmo.

Coloco a mãe em meu rosto - Puta merda, você viu, ele ficou te encarando como se pudesse te fritar

- Era como você olhava pra mim. Estou acostumado - voltou o rosto para o café, tentando não olhar para nada além daquilo.

- Ele... eu achei que ele iria superar essa história e voltaria a falar comigo... parece que não - vejo as costas de Luke indo em direção ao balcão pedir alguma coisa. Esse é o mundo, quando você esta tendo um tempo legal e divertido, lá vem a onda de coisas ruins te dar um caixote bem levado.

- Se você quiser nós dois podemos sair - ele falou e eu suspiro.

- Meu capuccino ta frio mesmo - ele sorri e tira uma nota do bolso enquanto eu tento encontrar meu dinheiro dentro da bolsa.

- Eu paguei - diz enquanto eu entrego para ele a nota de cinquenta.

- Não ligo - quando eu termino de falar ele pega a bolsa das minhas mãos e deixa a nota da mesa.

- Eu ligo, posso pagar pelo meu capuccino - pego a nota de novo

- Você esta aqui comigo e não sozinha, eu vou pagar - um passo e ele fica quase grudado em mim, pega os cinquenta dólares e deixa um beijo no meu pescoço antes de se afastar e deixar por fim o dinheiro na mesa e uma careta em meu rosto. Minhas bochechas provavelmente estão como se eu tivesse passado Doritos por ela toda, ele sorri quase como um vencedor e me entrega a bolsa para que saíssemos dali. 

***

Sem mais castigo e quase terminando o tempo na detenção, isso é o que finalmente significava progresso. Quando cheguei em casa com o maior e idiota sorriso, Dianna e meu pai fingiram que eu nem havia saido e sorriram como uma criança sorri para um doce, eles pareciam saber o que tudo significava, eu não duvidava que na verdade o sorriso que meu pai deixava claro teria um outro motivo, que eu realmente não queria levar em conta nessa história. Perguntei a eles como foi o jantar e a única resposta foi "pior que o seu, pelo jeito" O.K. vamos levar em conta que eles podem ser videntes ou bruxos ou qualquer coisa mítica que consegue ver o que acontece em todo lugar.

- Você deixou eu e Scott para beijar um garoto? - perguntou Kurt colocando a língua pra fora em sinal de nojo, ajeitei ele em meu colo e ri.

- Não - opa mentira branca, isso foi uma mentira branca, não vai ferir ninguém.

- Ela não queria comer aquele treco nojento que a vovó fez pra gente, tenho certeza - Scott tira os olhos do video-game rapidamente e olha com aquela de "Te peguei", era verdade, quando os avós deles vinham para cá, na maioria das vezes eramos obrigados a comer mingau com suco de ameixa no jantar, repito, NO JANTAR. Era nojento e eu nunca mais iria encostar em mingau na minha vida, nem se isso dependesse da minha vida.

- Sim, comi pizza e vocês mingau - mexi meus ombros numa dancinha e Kurt ri e depois fica serio como se deixar eles a merce de mingau fosse a pior situação deles no mundo. - Vocês comiam mingau quando eram bebês e não reclamavam.

- Mas a gente não é mais bebê - e com isso Scott perdeu a fase do video-game e passou o controle para Kurt que tropeçou em meio as minhas pernas na hora de sair do sofá.

Quando Scott chega no sofá eu o puxo e o aperto em meus braços para o irritar, ele tenta sair de qualquer jeito, mas eu sou mais forte e continuo o segurando e rindo.

Eu não consigo respirar. Ar. Ar - ele bate nas minhas costas e eu solto-o ressentida. Ele respira por um minuto e depois me abraça por livre e espontânea vontade falando - Seu segredo ta bem guardado comigo.

Quando ele viu Adam na pista eu sabia o olhar que ele estava, meu irmão mais novo sabia mais como identificar "alguma coisa que eu não posso definir como um relacionamento" melhor que eu mesma, não me surpreenderia que esse garoto fosse arranjar uma namorada mesmo antes de seus dentes definitivos nascerem.


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Notas finais do capítulo

thats it uhu até a próxima love you all ♥