Two Kinds Of Hope escrita por lsuzi, loliveira


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

nossa nossa parece que foi a um milhão de anos que n vejo vcs e agora nossa *lagrimas* capitulo 20 tkoh lembram do capitulo 1 *lagrimas* bons tempos

BOA LEITURA SEE VCS LÁ EMBAIXO



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Não sei se é pressão ou medo, só sei que estou colocando tudo pra fora como se não existisse amanhã. Adam estava metido em mais merda que alguém poderia imaginar e o pior é que eu quero saber o que é, porque sou curiosa demais para deixar isso de lado.

– Axl? - Eu ouço a porta do banheiro se abrindo e depois fechando, puxo a descarga e fecho a tampa do sanitário me sentando em cima dele logo depois, abaixo minha cabeça entre meus joelhos e tento fazer como Luke havia me ensinado a fazer quando minha pressão abaixava do nada.

Respiro fundo uma,

duas,

três vezes antes de voltar a realidade, meu hálito está nojento e eu ainda visto aquela mini saia disfarçada de vestido. Encaro Adam na porta do banheiro e ele balança a cabeça como se fosse falar alguma coisa, mas eu o paro, erguendo um dedo em sua direção.

– Cala boca. Se for pra falar outra coisa que não seja a porra que aconteceu ali, só fica quieto. - eu grito irritada, meus nervos me deixam tremendo, quase pior do que quando eu tive que escalar a corda da educação física para passar na matéria, eu acabei ficando presa perto do teto durante 20 minutos porque não tinha coragem de descer mais dali.

– É complicado - ele deixa a cabeça apoiada na parede e não me olha, não acho que tenha coragem de fazer isso.

– Você disse que me contaria - eu levanto e pego os saltos das mãos dele, passo a mão no cabelo e vou até o espelho e me sinto suja, não sou eu ali, não chega nem perto do que eu sou, lavo minha boca e meu rosto e calço os saltos. Ele não responde, então continuo. - Aquela mulher não vai devolver minha roupas, certo? - ele nega com a cabeça e eu suspiro. Vou encarar meu pai na chegada desse "encontro" e falar "Hey pai, desculpa tive que me vestir putinha pra ajudar o cara que mais odeio no mundo *joinha e sorriso de gatinha*"

Ele agora está atras de mim olhando para ele mesmo no espelho, o sorriso sarcástico que ele sempre tem no rosto sumiu e o vejo cansado e desgastado como alguém velho. A cena meio que me surpreende, porque nunca tinha visto ele tão... normal. Não aquele babaca galã impenetrável da escola.

– Vamos - ele me agarra pelos ombros, subitamente, fazendo com que eu marche para fora do banheiro e depois para fora do cassino. -Sobe. -Ele diz, apontando para a moto.

–Eu estou de vestido. E é minusculo, vai subir tudo quando eu subir aí. -Ele revira os olhos.

–Então senta de lado. Só relaxe. -Adam diz como se fosse óbvio e fácil. Cuidadosamente, eu me sento de lado, alongando minhas pernas. Depois de um tempo minha cabeça tira a música alta e todo aquele ambiente desconfortável de minha memória. Sinto o vento batendo contra o meu rosto constantemente e eu acabo abraçando Adam mais forte quando ele aumenta a velocidade o que faz ele tencionar e relaxar os músculos varias vezes antes de pararmos na escola.

Por que estamos na escola? Será que ele vai me levar pra mais alguma confusão que eu não sei? Porque uma experiência traumatizante em uma noite já é o suficiente.

– Por que estamos na escola?- eu repito o que minha mente disse. Ele faz um movimento com a cabeça para o seguir e pega uma chave no bolso abrindo uma das portas do fundo da escola. O normal seria um alarme tocar como louco, mas nada acontece e ele continua andando entre os corredores e eu me sinto num filme de espionagem antigo. Sorrio e lembro que deveria parar de ver tantos filmes de espionagem. Nós continuamos a nossa chata e barulhenta caminhada na escola até ele abrir mais uma das milhares de portas da escola. Depois de um milhão de degraus descidos eu noto que estamos na quadra de basquete vazia da escola, ele liga as luzes ao redor da quadra.

– Qual é o seu plano? Mostrar que sabe jogar basquete para eu me apaixonar por você? - ando até o meio da quadra, desconfiada do objetivo de tudo isso.

– Quem sabe - ele sorri e pega uma bola de basquete, jogando-a para mim - Melhor de sete?

– Se você me contar sobre o que foi aquilo do cassino - ele aceita o trato, tiro os saltos e jogo em uma das muitas arquibancadas dali e miro a bola no quadrado preto ao redor da cesta e jogo a bola acertando uma cesta. Detalhe: ele vai perder, meu pai me ensinou a jogar basquete quando eu tinha 6 e até hoje ainda sou obrigada a jogar com ele e os pirralhos em alguns finais de semana. Sou uma pro.

Adam senta em uma cadeira da primeira fila e tira os tênis e as meias.

– Por que? - eu aponto para os seus pés.

– Melhor de 7, cada acerto seu eu tiro uma peça de roupa e vice-versa, se errar também tem que tirar. Ergo uma sobrancelha.

–Você está me pedindo pra arriscar ficar sem roupa na sua frente?

–Se você quiser saber alguma coisa sobre o que aconteceu... -Estreito os olhos e faço uma careta. Ele sabe que eu não vou reclinar, porque meu orgulho é maior.

– Tá. - eu falo forçada e passo a bola pra ele, ele encara a cesta por alguns segundos e esse é o tempo que eu levo para fazer macumba e orar oito vezes pedindo pro maldito errar, a bola passa longe da cesta e eu faço uma dancinha da vitória e ele ri antes de tirar a camisa, mostrando as tatuagens que eu não havia visto antes. (Não vou mencionar o abdômen)

Pego a bola e lá vai mais uma cesta, dou um banho nele não errando nenhuma e dando risada cada vez que ele erra, quando vejo ele só esta de cueca e parece irritado.

– Como uma pessoa do seu tamanho não erra nenhuma cesta?

– Tenho meus métodos - falo e jogo a bola no peito dele que a agarra antes que o atinja, ele se concentra e respira fundo antes de jogar a bola, quando eu percebo ela atinge em cheio na cesta e tenho vontade de arrancar meus cabelos.

– Tchau Tchau vestidinho - ele acena com a mão de um jeito gay e sorri, eu tiro o vestido me assegurando, que meu celular continua ali, depois o jogo para Adam que ri e o pega mostrando na frente do seu corpo semi-nu. Ele joga o vestido e me encara um pouco, corrigindo, ele encara meu corpo e eu lembro que o que esta escrito atrás dessa calcinha da victoria secrets é a clássica "I love bananas" e fico vermelha. Ele fica alguns minutos processando a imagem do meu corpo e eu quero me enrolar em mim mesma e me enterrar em um buraco.

Merda, merdinha, merda.

– Vamos mudar de jogo - ele fala - Quero ver se você é boa no mano a mano. -Ele, então, fica ereto totalmente, mostrando a altura diferente da minha e tentando parecer durão.

Eu quero rir dele porque acabaria morto antes que começasse a jogar direito.

Quando ele começa a se mexer na quadra eu sigo o ritmo dele e pego a bola com facilidade. Uma das vantagens de você ser baixinha é conseguir ser uma pouco mais ágil e os pernas de pau altões. Quando vou jogar a bola na cesta ele agarra a minha cintura por alguns segundos, o corpo dele é quente e eu não largo a bola que agora esta presa em meio aos meus braços, nós dois começamos a rir e eu sacrifico minha bola a jogando do outro lado da quadra. Ele sai correndo e eu vou atrás o mais rápido possível, não consigo o alcançar quando ele acerta uma cesta e coloca os braços pra cima e ri.

– Belo arremesso, mão furada - eu rio e ele corre atrás de mim, eu me agilizo e corro na direção oposta, pego a bola de novo e corro acertando na cesta rapidamente, faço pose de fim de The Breakfast Club e ele deixa escapar uma careta.

– Você é boa - ele chega mais perto tirando o suor do rosto, resmugando.

– Eu tento o meu melhor - dou de ombros, ele esta tão perto de novo, como no corredor do cassino, eu não sei muito bem o que faço e ele chega mais perto.- Adam você ainda n... - Eu gostaria de terminar uma frase importante ao invés de ser agarrada por braços fortes e beijada sem motivo aparentemente certo, ele força os lábios contra o meu e eu não sei o que fazer, algo dentro de mim torce que eu chute a virilha dele e uma outra (bem pequenininho enterrada no fundo do armário) quer que eu continue o que ele começou, e por causa dessa pequena parte pequenininha dentro de mim, eu enrosco meu braços no pescoço dele e não é como se eu quisesse parar aquilo tão cedo.

Estou ficando retardada mental.

Me internem.

Rápido.

Ouço alguém grunhir ou tossir (não consigo diferenciar qual dos dois) e nós paramos e nos soltamos um do outro para encarar nada menos que meu querido melhor amigo Luke, quase me queimando com o olhar e segurando o vestido bem descontente com a cena que viu.


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Notas finais do capítulo

ta que ta Adam, NOVAMENTE COMO EU SEMPRE FAÇO AGRADEÇO DE TD MEU CORAÇÃOZINHO PELOS COMENTARIOS E O AMOR DE VCS PELA FIC PQ SERIO EU AMO VCS AMO CADA COMENTARIO DE VCS E EU N SEI O QUE FALAR MAS VCS SÃO MUITO ESPECIAIS PARA NÓS DUAS JSHBSHDBC

ADEUS *sorriso de gatinha*

quase esqueci a playlist do Adam pq n faço nd da vida e adoro fazer playlists http://8tracks.com/itsfourtris/here-comes-a-trouble