Two Kinds Of Hope escrita por lsuzi, loliveira


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

GALERA MEU DEUS DESCULPA NÃO POSTAR ANTES É QUE EU estava (vou parar com esse capslock) sem internet pq meu moldem pifou por causa de chuva e acabou que depois meu note pifou pelo mesmo motivo e o capitulo tava lá e eu tive que re-escrever *respira* e eu tentei escrever de novo do jeitinho que eu me lembrava do outro capitulo, mas não tem até a parte que eu tinha escrito mil desculpas e eu amo vcs obrigada por comentar e lerem a fic vocês merecem tipo 23789793289283 abraços de nós duas e PARABENS PRA FIC QUE FEZ UM MÊS ONTEM OU ONTEONTEM



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Eu bato na mesa servindo mais uma xícara de café para o infeliz, mal agradecido do Adam, ele esta aqui a mais de meio dia me enchendo o saco e pedindo mais e mais café como se não houvesse o amanha tudo bem amanha era domingo, então basicamente era exatamente isso.

Ele sorri sarcástico enquanto leva a xícara a boca bebendo um pouco, minha idéia é colocar água suja se ele pedir mais um café. Eu olho para um balde de limpeza que esta no canto de uma parede e aponto com os dedos para os meus olhos e depois para ele passando o recado, ele aumenta o sorriso, e eu adivinhei que ele adorava me ver irritada e querendo arrancar as tripas dele para fora daquele corpo.

- Axl! – Holly me chama antes que eu pudesse fazer alguma coisa – Você fecha hoje? – ela me joga um molho de chaves e eu as pego no ar.

- Por quê?

- Você tem algo melhor para fazer? - Se você contar “ficar de castigo” uma coisa boa – De qualquer jeito – ela balança as mãos cheias de pulseiras – Eu tenho um compromisso.

Quando Holly sai pelas portas eu tenho vontade de dançar, porque (1) Eu podia enxotar Adam daqui e (2) SAIR MAIS CEDO e lembrar que vai ficar de castigo mais cedo. Como minha vida é legal.

- Não faça bico – Adam fala e eu bufo indo para a cozinha respirar e guardar as chaves, já eram quase noite e eu tinha que fechar de qualquer jeito. Eu tinha que enxotar Adam e mais uma garota que sempre que eu chegava perto gaguejava como se tivesse medo de mim, imagine medo de mim, ela deveria ter medo de Holly.

Pego o pano olhando pelo buraquinho que tem entre a cozinha e a cafeteria, Adam me da um tchauzinho nojento e eu tento não rir pois ele é quem esta parecendo gay agora, depois disso ele sai de sua cadeira no bar  - ELE ESTA INDO EMBORA, ELE VAI SAIR PELA PORTA E – minha eu imaginaria abaixa as mãos em comemoração porque ele se direciona para a mesa da garota gagueira e se senta ao lado dela que se retrai para o lado.

Alguma coisa dentro de mim, bem no fundo, rosna como um gato, eu não sei porque e deixo isso passar como raiva e ando até eles.

- Adam. Embora. Agora. – eu aponto os dedos para a porta

- Mas eu estou tendo uma conversa tão legal com ela – ele sorri, socar seus dentes seria um bom começo porque são perfeitamente brancos – Então, quer ir comigo?

A garota parece que tem um ataque de pânico e sai correndo para porta me empurrando, eu quase caio, ela era fortinha.

- Você deveria parar de atazanar essas garotas – falo pegando as coisas da mesa dela e levando para o balcão

- Ela é da minha sala de biologia, eu simplesmente ia convidar para uma festa mas... então, quer ir? – ele arqueia umas 2 vezes a sobrancelha querendo usar um de seus trecos de sedução

- Claro – Eu falo pulando animada como uma loira oxigenada

- Serio? – Ele pergunta levantando da cadeira

- Não – eu balanço a cabeça rindo e limpo a mesa – Eu preciso fechar, vamos fecha essa bunda para fora

- Como você vai para casa?

- Huh, ônibus ou sei lá, vou tentar fazer meu carro funcionar – desligo as luzes do bar e arrumo as ultimas coisas dali levando para a cozinha

- Vai ser meio difícil no caso do carro, eu pedi para um amigo pegar ele e arrumar – ele esta na porta entre a cozinha e eu balanço as mãos para ele sair e ele faz bufando. Eu que deveria estar irritada, ele pegou meu carro que era o carro dele, mas esse não é ponto, o ponto é meu carro. Meu Ray.

Prefiro ficar calada e pego minhas coisas, vestindo meu casaco desligo as luzes do lugar, Adam já esta lá fora e eu fico feliz porque finalmente eu acho que ele vai embora, mas não é verdade, porque ele continua ali com as mãos nos bolsos da calça. Ele não vai embora

- Você não vai embora, certo?

- Você não vai à festa, certo? – ele me imita

- Nop – eu atravesso a rua o mais rápido possível antes que o sinal ficasse verde. Uma coisa sobre Nova Iorque é que se o sinal estiver verde e você tiver a coragem de atravessar você morre ou você morre, simples e quase indolor.

- Você pode levar seu amiguinho gay – ele anda ao meu lado

- Ele não curte festas e acima de tudo, estou de castigo, presa como uma escrava.

- Seja rebelde uma única vez na sua vida – ele faz o um com a sua mão e um bico com a boca, como se aquilo me desse vontade de morde-lo ou algo do tipo.

- O que você quer que eu faça? Vá com você a festa sem meu pai saber e te provar que eu sou rebelde?

- Basicamente

- Não – Eu acho que não é a palavra que eu mais falo para esse garoto.

- Você que sabe – ele da de ombros – A festa é aqui – ele me entrega um papel – Se você quiser mostrar sua carinha linda lá – ele passa um dedo em meu queixo antes de sair andando na minha frente e em minhas mãos estava um passe para a rebeldia, o que todos os jovens faziam e eu não tinha a chance porque Luke sempre me convencia que aquilo era uma má ideia, e de alguma forma era a pior ideia do mundo, ir para uma festa, beber e depois parar sabe se lá aonde com sabe se lá quem. Isso me dava mais vontade de ir, era meu ultimo ano naquela escola e quem sabe meu ultimo ano antes de ir para a faculdade longe daqui, eu merecia uma festa.

Eu corro, é serio o que estou falando, eu corro o mais rápido possível atrás de Adam, como se isso dependesse da minha vida, eu ia naquela festa, mas eu precisava de alguém para me levar. Sem carro e agora sem tempo para pegar um ônibus ele era minha única opção.

- Adam – que merda, eu deveria fazer aqueles exercícios que o Luke me disse para fazer – Adam.

Ele para de andar e me espera ainda com as mãos presas como garras na calça.

Eu respiro fundo, eu nunca pensei que pediria um favor para ele – Eu vou à festa – respiro mais um pouco porque estou sem fôlego – Preciso da sua carona, por favor.

Ele sorri – Sorte sua que correu – ele andou até uma moto e me passou um dos capacetes – Sobe ai.

Eu coloco o capacete e me sento atrás dele, a noite esta fria como sempre nesses dias, mas o corpo dele é quente.

Por que eu sempre falo isso pra mim mesma?

Ele pega as minhas mãos e as faz envolve-lo no quadril enquanto ele começa a correr com aquele treco de duas rodas, eu estou tremendo, ele vai nos matar indo nessa velocidade. Ele era maluco mesmo, daqueles insanos, Meu Deus me perdoe eu nunca mais vou desrespeitar uma regra ou ser rebelde juro que vou para igreja, só me deixe sair viva dessa moto.


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Notas finais do capítulo

o que vcs acharam? ta meio pequeno, mas o próximo a letícia vai escrever e iuhdspiugdpisugdusdg enfim OBRIGADA DE NOVO POR TODO O SUPORTE QUE VOCÊS ESTÃO DANDO PRA FIC EU AMO VCS E VCS N TEM IDEIA DO QUANTO DASIUGHPUADSGSDA