Acredita Em Nárnia? escrita por Perfil Inativo


Capítulo 14
Casamento.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAA MEUS DEUSESSSSSSSSSSSS DESCULPEM PELO ATRASO!
sem criatividade + provas + duas outras fics - tempo = sem capítulos.
SORRY³



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No dia seguinte, já era o casamento. Susana estava simplesmente linda. Lúcia e a madrinha de Susana cuidaram dela o dia todo. Ela usava um vestido branco inteiramente bordado, com uma faixa prateada ao redor da cintura, uma cauda longe e um véu prateado. Seu cabelo estava trançado com flores vermelhas, e o buquê era vermelho e branco. Como já era bonita, nem maquiagem necessitava, apenas um batom vermelho nos lábios. A madrinha usava um vestido até os joelhos verde, e Lúcia colocou seu vestido roxo tomara que caia. Seu pai não gostou muito, mas seus irmãos disseram que esta se via linda, e que não era vulgar. Se sentou ao lado de Edmundo e esperou seu pai trazer Susana. Ela olhou para o autar e viu o noivo, que era um sujeito alto, de cabelos morenos, jovem e de aparência calma e confiável. O sorriso dele quase não coube no rosto no momento em que viu Susana aparecer. Depois disso tudo pareceu ser um borrão para Lúcia, que agora se via em uma mesa afastada com um copo de vinho (e não sabia como havia ido parar ali) observando os casados dançando no gramado. Tinha lembranças vagas da cerimônia, mas sabia que esta fora linda. A felicidade era muito evidente. Os dois formavam um casal perfeito, em todos os sentidos possíveis. Logo chegou a hora de Susana jogar o buquê, e este caira para a madrinha dela, que olhou disfarçadamente para o padrinho deles, que era um garoto bonito e de cabelos pretos. Foi para a mesa de doces e comeu alguns brigadeiros. Tirou o sapato e o colocou em uma mesa qualquer e foi passear pelo lugar. Depois de um tempo, cansou e foi se sentar na beirada do lago e colocou seus pés na água fria. A lua brilhava no céu, junto das estrelas, coisa que esta não podia ver na cidade. Suspirou, gostaria de ver essas estrelas lá. Mas preferia ainda mais ver as coloridas que apareciam nas noites em Nárnia. Não tinha como compará-las. Nem um pouco, a beleza de Nárnia nunca, mas nunca seria comparável com alguma coisa da Terra.

-Por que não posso voltar... - ela choramingou.

O vento frio a envolvia, e como estava só com o vestido curto sentiu a pele arrepiar. Se deitou cansada de alguma coisa, e seus olhos estavam pesados. Se seu pai a visse dormindo na grama, saberia que estava bêbada. E estava mesmo? Parecia ter consciencia de si mesma. As folhas farfalhavam de um jeito quase melodical, e sentiu saudades de quando as árvores eram suas amigas, e conversavam com esta. O casamento de sua irmã seria uma ótima coisa para contar para elas. Não sabendo como, se levantou decidida a pintar um quadro sobre isso, já que era boa de pintura. E ao olhar ao redor, viu um quadro branco com tintas ao seu redor, e um banco. Como elas foram para ali? Não importava. Correu até lá, e se pôs a desenhar. Capturou o segundo em que os dois tinha tirado uma foto, onde estavam com as alianças de ouro, e enormes sorrisos nos rostos. Desenhou o lindo vestido de sua irmã, e o terno dele. Ficou satisfeita com sua pintura, e foi lavar os pincéis no lago. Sentiu uma arrepio, e vento quente a rodopiou. Uma voz melodiosa lhe sussurrou "Obrigado Lúcia" e quando olhou para trás, não tinha nada, nem mesmo seu quadro. Olhou para as mãos e os pincéis sumiram. Devia estar mesmo bêbada. Voltou para a festa, e ainda estava rolando, como se o tempo... não tivesse...

-Pedro, Edmundo! - gritou a garota correndo ao encontro dos dois irmãos.

-O que foi? Por que está descalça? - perguntou Pedro.

-Eu vi!

-Quem?

-Aslan! Ele esteve aqui!

-O que?! - falaram os dois garotos. - Quando?

-Agorinha! Eu fui passear, e então eu deitei e achei que tivesse dormido, mas depois eu pintei um quadro do casamento da Susana, e depois ele me agradeceu e levou o quadro!

-Você bebeu? - perguntou Edmundo.

-Acho que sim, eu quase não me lembro da festa, mas eu o vi!

Os irmãos se entreolharam, e logo sua irmã sorridente se aproximou.

-Tudo bem?

-Sim, e sabe quem eu vi? Aslan! Ele veio ver o seu casamento.

A garota pareceu confusa.

-Quem é Aslan?

Lúcia perdeu o sorriso, e olhou para os irmãos asustada. Eles também estavam confusos.

-C-como a-assim, quem é Aslan, Susana, ele é o grade leão de Nárnia, foi o criador dele, você sabe quem é!

-Lúcia... bem que Edmundo me falou de sua imaginação fértil, mas não pensei que tanto.

-Mas Susana, você foi para lá. Nós quatro fomos. - implicou Pedro. - E nos tornamos reis. Foi quando entramos no armário do nosso tio, lembra? E quando fomos para lá de trem. Você foi Rainha.

-Tudo bem a Lúcia ter essa imaginação, mas você? Edumdo também? E Eustáquio? Era só o que faltava.

-Conversamos sobre isso ontem, e contamos de quando fomos rever Nárnia, e vimos o Principe Caspian, depois de quando Eustáquio virou um dragão. - resmungou Edmundo.

-Um dragão? Por favor meninos, parem com contos de fadas, e cresçam.

-Mas o seu colar! Foi o próprio Aslan quem lhe deu, no dia da nossa coroação, e usa até hoje, não se lembra?

A garota tocou o colar que tinha o pinjente de uma coroa.

-Irmã, este é um dos últimos presentes que nossa vó nos deu, nenhum Aslan me deu isso.

Ela se foi deixando os três perplexos. Lúcia começou a chorar.

-Ela... ela não acredita.

-Como isso pode acontecer? Ela pode esquecer? - perguntou Edmundo.

-Acho que ela... cresceu. Lembro de Aslan falando que já estavamos grandes o bastante. - comentou Pedro.

-Eu não quero crescer! Se eu me casar, eu vou esquecer e eu não quero! - berrou Lúcia correndo para a casa e indo para o quarto.

Esta se jogou na cama, e começou a chorar alto. Como iria conseguir esquecer de tudo que lá aconteceu? Não podia, e não queria.

-Aslan, não me deixe esquecer, eu sei que foi você quem veio, não me deixe esquecer...

E com isso dormiu.


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Notas finais do capítulo

Não me matem, é que eu



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