My Dragon Tale escrita por Amy Baskervilly, Lady


Capítulo 1
Prológo


Notas iniciais do capítulo

Oi.

Para quem achou que eu ia abandonar o Nyah, cá estou eu novamente (e com a Ree ainda.)

Admito que nunca fiz um tipo de fic dessa maneira e que minha especialidade é Stincy.

Mas farei o meu melhor nesse RoLu.

Amy~



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Rogue estava num estado lamentável.


Ele suspirava totalmente cansado num dos bancos da cidade de Acalypha. Ainda não entendia como e porque justo naquela cidade, mas ali estava, esperando a boa vontade de Sting, que ficava o dia inteiro enfurnado em um quarto de motel.

—Rogue-kun? – Fro chamou-o e este teve a ligeira sensação de que sua aura o afetava. Cabisbaixo, mirou o pequeno, pegando-o no colo com suavidade.

—O que foi Fro? – Pergunta, acariciando as orelhas do parceiro Exceed.

—Rogue-kun e Sting –kun parecem mal. – Comenta o pequeno com certa delicadeza. Ele não estava num humor melhor que o amigo.

—Desculpe, estamos meio tristonhos não é? Mas tenho certeza que logo vai passar, tenha certeza. – Murmura o rapaz ainda cabisbaixo. Ele se levanta, ainda com o gato fantasiado nos braços. – Vamos para casa.

Que casa? Pergunta-se ele, embasbacado. Ambos haviam perdido tudo.

Seus passos em direção ao motel eram densos, cheios de culpa e pensamentos revoltos. Talvez tivesse sido uma má ideia ter concordado com Minerva e voltado aos jogos mágicos. Talvez tivesse sido melhor ter procurado Lecter enquanto ainda era tempo.

Talvez... Talvez... Talvez...

Se não fosse por eles...

Sting não estaria naquele estado.

Pensativo, mesmo que momentaneamente, o moreno não viu uma loira correr em sua direção, esbarrando nele e fazendo com que todos os três caíssem no chão. Fro começou a chorar e tamanho foi o desespero dos outros dois:

—Sinto muito! – Exclamou a loira, conturbada pelo que havia feito. – Sinto muito mesmo! – O buque de flores que ela levava estava espatifado no chão, se chances de uso. Quando percebeu que havia esbarrado no dragon slayer da Sabertooth, ou melhor, ex-dragon slayer a garganta da jovem teve que conter um grito. – Você é... – Não conseguiu completar, pois havia esquecido o seu nome.

—Sou Rogue. – Ele completa, adivinhando o porque dos olhos dela estarem tão vazios. Uma fada? Naquele lugar? E ainda mais, a fada que Minerva havia quase matado estava ali, na sua frente, lhe pedindo desculpas desnecessárias. A maga celestial viu o semblante triste nos olhos avermelhados do moreno a sua frente.

—O que houve?

—O que sempre acontece num torneio, tem vencedores e perdedores. – A voz dura dele a faz repensar o que fazer. Ela estava tentando ser gentil e ele estava sendo estupido e grosso.

—Não precisa falar desse jeito. – Completa, inflando as bochechas. Era verdade, ela não havia ajudado na vitória, muito pelo contrario, havia se tornado um empecilho pros ganhadores.

—Que jeito? – Indaga confuso. Fro os observa, tentando limpar as lagrimas.

—Desse jeito ai. – Ela diz, balançando a mão levianamente. Rogue franziu o cenho com o gesto:

—Ainda não entendi. – Responde, mirando o gatinho. – Tudo bem Fro? Onde esta doendo?

—A patinha de Fro esta sangrando... – O pequeno murmura, quase inaudível ao dois, sendo que Rogue entende o que ele diz.

—Deixe-me vê-la. – Pede, preocupado. A fada jamais imaginou vê-lo agindo tão carinhosamente. Não o dragon slayer negro.

—Esta com um espinho, olhe! - A loira fala, impedindo Rogue de mexer no pequeno tormento do gato esverdeado. – Deixe-me tira-lo. – Pede, mirando Rogue:

—Não, eu vou tira-lo.

—O que?! Eu sei tirar sem machucar.

—Eu digo o mesmo.

—Hum, você é orgulhoso. – Ela diz, estranhamente irritada.

—Novamente, digo o mesmo. – Rogue não sabia se ela estava fazendo isso para irrita-lo naquele segundo ou se era irritantemente comum ela fazer aquilo.

—Fro acha que Fada-san devia tirar o espinho Rogue-kun. – Fro diz, vendo um brilho novo nos olhos da jovem.

—Lucy.

—Como? – Engasga Rogue.

—Lucy. Meu nome é Lucy. - A loira diz, segurando o espinho e o tirando, sem causar dor ao gato de fantasia.

—Rogue-kun! Fro esta bem! Fro esta bem! – O gatinho pulou no dono, vendo seu sorriso.

—Obrigado Lucy. – Disse o moreno, realmente agradecido.

—Obrigado Fada-san. – Ela simplesmente sorri, acariciando as orelhas cobertas pelo casaco rosa.

—Não tem de que coisinha mais linda! – A voz de Lucy faz o gato rir, indo para seu colo.

—Parece que vou ter que comprar outro buque para você. – Comenta o dragão negro, mirando as flores despedaçadas ao seu redor. Ele não percebe de imediato, mas os olhos dela perdem o brilho devido a frase. – Sinto muito. – Consegue ele dizer, sem delongas. Frosch ronrona a ela, como agrado.

—Não, tudo bem. Eu posso muito bem comprar outro. – Lucy se levanta, ainda com o gato do moreno nos braços.

—Eu insisto. – Algo dentro de Rogue dizia que ele deveria ir com ela comprar as flores. Mas ele não entendia porque.

—Isso mesmo Fada-san, Fro que ir com você comprar as flores.

—Bem, se vocês dois querem tanto não posso negar. – Um sorriso calmo e falso se abre nos lábios dela e o gatinho sorri, sem perceber isso. Mas ao menos Rogue percebe.

Rogue se levanta, finalmente.

—Então vamos? – Pergunta, dando um passo a frente.

—Sim. – Responde a loira.



Vários quarteirões separam Rogue de Sting e ele pressente que o loiro pode e vai fazer alguma burrada. Mas no momento, ele quer descobrir porque, apenas quando ele falou do buque, ela teve aquela súbita onda de tristeza.

—Fada-san, você gosta de chocolate? – Rogue não estava necessariamente prestando atenção na conversa deles até ouvir a palavra chocolate. Era seu segredo, mas ele sempre fora louco por um bom chocolate caseiro. Dava-lhe agua na boca só de pensar nisso.

—Hum, amo chocolate. – Ela diz, com uma expressão sonhadora. – Meus brigadeiros ficam divinos. – Lucy simplesmente ri da expressão gulosa de Fro.

—Rogue-kun nunca fez brigadeiro para Fro.

—Eu posso fazer, algum dia. – Responde ele, como quem não quer nada.

—Você cozinha? – A maga indaga surpresa.

—Você acha mesmo que Sting faz alguma coisa útil? – Rebate o outro, fazendo com que a garota ria do comentário.

—Eu já imaginava algo assim, mas não esperava que você fosse um Chef na cozinha.

—Eu sei me virar, sabe. – O desenrolar daquela conversa estava animada.

Aos poucos podia– se ver um leve sorriso nos lábios do moreno. Ora, era difícil que alguém como ela, naquele momento, o fizesse esquecer completamente os seus muitos problemas. Talvez fosse o simples fato de estar conversando sobre outra coisa além de seus tomentos.

—Aonde esta indo, Lucy? – A pergunta dele faz com que a maga demonstre uma reação estranha. Ela esboça um sorriso genuinamente falso:

—Estou indo visitar o tumulo dos meus pais. – Fro arregala os olhos, surpreso.

—Desculpe Lucy. – A loira percebe o qual difícil deveria ter sido a infância dele.

—Tudo bem.

—É no cemitério da igreja não é?

—Sim, como sabe?

—Eu tenho um amigo enterrado lá.

—Sinto muito. – A voz dela é notoriamente doce. – Vamos?

—Sim claro... – Ele não nota, mas algo vem em sua direção. Não precisamente em sua direção, mas na da loira. Uma magia branca brilhante a atinge e esta grita de dor. – Lucy! – Grita Rogue, preocupado. Ele vira para os lados, buscando o inimigo. Nada encontra e depois vai ao auxilio da fada. Ela estava de olhos fechados, cheia de hematomas e chorando. – Lucy! Lucy! – Chama, desesperado. Esta abre os olhos, mirando– lhe e estica suas mãos para seu rosto:

—Por favor... – É o que sai num sussurro por seus lábios. – Prometa... Que vai ficar do meu lado... Por favor, eu não quero... Não deixe que Natsu se aproxime de mim, Rogue... Eu... Imploro... – Por fim, ela deixou de falar e sua mão caiu até o chão duro e frio:

—Fada– san!

O moreno não sabia o que fazia. Estava petrificado com a garota em seus braços, sem reação em meio ao choque.

—Fada– san! – Grita Fro novamente, alarmando Rogue do perigo de ficar ali.

De súbito teve quer ter uma reação. Pegou– a em seus braços, com as flores recém-compradas espalhadas pelo chão. Aninhou da melhor maneira que pode, com um Fro choramingando em seus ouvidos.

Teve de correr.

Talvez Sting pudesse cuidar dela, se necessário.



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Notas finais do capítulo

Deixem suas honoráveis opiniões sobre o meu prologo no final, meus anjinhos.

Amy~