Conspiracy escrita por Alasca


Capítulo 13
Capítulo 11 - O feitiço volta contra o feiticeiro


Notas iniciais do capítulo

OLÁ, MEUS AMORES!
Tenho algo a anunciar: o fim desse longo hiatus! Yay!
Já estou no meio do próximo capítulo, já organizei meu plot e agora meu notebook tá bom! (sim,aquele que queimou o HD um trilhão de anos atrás).
Boa leitura, amorzinhos.



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Girei os olhos e me recompus.
— Não, Hunter. Você não pode ser considerado o ''Herói do dia''.
— Mas se não fosse o meu ato heroico, você teria se esborrachado no chão! E ele é antiderrapante! - ''Como se eu não soubesse...'' pensei, mas só girei os olhos novamente. Ele estava com os olhos arregalados, frustrado.
— Ótimo ato, querido. Quer um biscoitinho como recompensa? - Arregalei levemente os olhos, com um sorriso sarcástico exposto. A mão direita na cintura.
— Sim. Au au. - Fechei a cara instantaneamente e virei as costas, procurando Luke e o clã com os olhos.
Assim que os achei, me juntei a eles e fiz o máximo para ignorar Hunter e suas piadinhas sexuais desnecessárias.

–x-


— Eu posso não estar aí, mas tenho certeza de que você está andando de um lado para o outro, quase rachando o chão. E está com uma das mãos na cintura. - ''Até porque, se estivesse com as duas mãos na cintura, seguraria o telefone com o quê? Com a orelha?'', pensei, com Hallie ao telefone depois do longo - e catastrófico - dia.
— Hall, pare de encher linguiça e ajude mais! - Reclamei e ouvi sua risada, revirando os olhos.
— Agora não dá, Scar. O cachorro do novo namorado da minha irmã está puxando a minha calça, vou dar a ele algo de comer. - Arregalei os olhos, ao mesmo tempo em que uma luzinha acendeu em minha cabeça.
— Hallie, é isso!
— Isso o qu-
— Você é uma gênia! - Exclamei, com um enorme sorriso estampado no rosto.
— É, bem... Eu tento. - Gabou-se.
— Até mais, Hall. - E desliguei.
Desci as escadas depressa e vi Hunter e sua trupe em uma espécie de reunião - que eu nunca mais levei a sério, desde que nessa ''reunião'' eles só bebiam cerveja e jogavam vídeo games -, sorrindo e repassando a parte um do plano em minha cabeça.
Cheguei por trás do Luke e assoprei dentro de seu ouvido. Ele deu um pulo e uma gargalhada involuntária minha foi ouvida.
— Preciso da sua ajuda. - Sussurrei em seu ouvido e ele corou. Pervertido.
***
— Então, vamos recapitular: você, logo você, quer levar os cachorros da tia avó da prima da amiga da minha prima? - Luke tinha uma sobrancelha arqueada e estava sentado na bancada da cozinha, segurando um copo do meu suco de laranja, enquanto eu estava sentada em uma das cadeiras da mesa, batucando-a com as unhas.
Sabe quando você oferece algo a alguém só por educação? Tudo o que você espera é que a pessoa recuse, também por educação, e faça você se sentir como se tivesse cumprido uma missão super importante para a história da Terra. Mas os meus lindos — ou filhos de mulheres que vendem o corpo por quase nenhum dinheiro, como preferir — amigos, aceitavam e eu soltava um muxoxo de infelicidade, enquanto eles fingiam sorrir como anjos.
— Pois é, né, foi o quê eu disse, não foi? — Arqueei a sobrancelha e ele sorriu.
— Adoro o seu bom humor, é tão... encantador. — Soltei uma risadinha sarcástica.
— Foda-se.
— Você é muito mal-humorada para um gnomo. Quer dizer, gnomos tinham que ser amáveis e fofinhos, não é? —Ele olhava em meus olhos e sorria irônico, descaradamente.
— Luke, eu preciso da sua ajuda! — Fiz a melhor cara de ''por favorzinho, vai'' e o vi girar os olhos, colocando o copo vazio — meu pobre suco oferecido por educação e aceito pela falta dela... — ao seu lado.
— Certo, vou ver o que eu posso fazer.
— Obrigada, eu sabia que podia contar contigo! — O abracei e ouvi o barulho de algo estilhaçando no chão.
***
Point of View Hunter
Eu estava confuso. Perdido. Fodidamente fodido. O mundo, a vida é realmente uma grande porra de ironia, porque eu fiquei tempos e tempos usando garotas e garotos, usando-os para o meu bem estar, prazer e foda-se eles, mandava-os pastar em, no máximo, duas noites.
Você está me xingando, eu sei que está, eu posso sentir você pensando ''wow, que grande babaca'', mas eu estou recebendo o troco de ter sido esse babaca com essas pessoas.
Estou confuso, aposto que vocês também.
Uma coisa que eu tenho a dizer a vocês, antes de começar a minha explicação: algumas pessoas rogam pragas. Outras as fazem acontecer.

FlashBack On
Eu estava deitado na cama observando a morena da vez colocar as roupas íntimas lentamente, com um sorriso no rosto.
— Se apresse, eu tenho mais o que fazer.
Falei e girei os olhos. Ela bufou e começou a colocar as roupas indecentes novamente.
— Por que você tem que ser tão grosso? - perguntou com incredulidade.
— Por que você tem que ser tão vadia? - os olhos delas se arregalaram e confesso que senti uma pontada de medo quando vi uma veia saltando em sua têmpora.
— Você é um filho da puta, descarado, Hunter! - sorri irônico - Mas isso não vai ficar assim. Alguém há de aparecer, Hunter, e essa pessoa vai te fazer babar e se jogar de quatro. Alguém vai te colocar no lugar onde você deve estar.
Bateu e porta e saiu.
Flashback Off
Primeiro: eu sei que eu sou um babaca, mas eu nunca iludi ninguém — quer dizer, iludir seria se eu dissesse que amo a pessoa, que ela é especial e blá blá blá —, e também nunca fiz ninguém se apaixonar por mim apenas para brincar com a pessoa. Eu só ficava com quem estava buscando o mesmo que eu: prazer por uma noite, duas no máximo se a pessoa não tiver suprido todas as minhas necessidades sexuais.
Segundo: o que ela jogou em mim foi uma praga, não que eu a tivesse levado a sério, mas nada mais explica o que está acontecendo comigo.
A questão é: eu tenho 99 problemas e a Scarlet é o maior deles.
Sim, Scarlet. Sim, maior é uma linda ironia, considerando o tamanho dela.
Eu estou, como diriam as minhas tias gordas e irritantes que sempre apertam as bochechas que eu nem tenho, apaixonadinho. O pior nem é isso, o pior é que eu estou apaixonadinho pela filha da minha madrasta, a qual eu pensava odiar. O que raios está acontecendo comigo?
Tudo começou naquela maldita festa, quando eu a quase dei um maldito beijo e quando eu fui malditamente interrompido por, maldito seja, um ser que eu fiquei com vontade de esmagar e transformar em cinzas.
E agora eu entrei na cozinha e vi uma cena terrível. Meu estômago começou a remexer, o coração acelerar e eu podia sentir o ódio correndo em minhas veias.
— O que 'tá acontecendo aqui?! — Exclamei, raivoso, enquanto encarava Scarlet e Luke agarrados.
— Eu 'tô abraçando a sua irmãzinha, algum problema? — Luke sorria de lado, em puro escárnio.
— Sai. Da. Minha. Casa. Agora. — Falei pausadamente, fuzilando-o com o olhar. Scarlet olhava tudo boquiaberta, sem palavras ou sem coragem de dizê-la.
— Com prazer. — O loiro se virou, deixou um beijo estalado na bochecha da menina ao seu lado e sorrindo de ''orelha a orelha'' se retirou da cozinha.
Eu fiquei encarando Scarlet, que tinha os olhos bem abertos e ouvi a porta batendo.
— Você tá com algum problema? — Ela semicerrou os olhos, alternando o olhar para mim e a porta.
— Sim. — Respondi, sério.
— Ah, e qual é, amorzinho? — Ela questionou, o sarcasmo borbulhando em seu tom.
— Você, amorzinho.
— É o quê, Hunter?!

Point of View Scarlet

— Nada. — Ele deu de ombros, como se não fosse nada de importante.
— Como nada?! E o Luke é seu melhor amigo! — Puxei meus cabelos, exasperada.
— Meu melhor amigo não tentaria comer a minha meia-irmã! — Seus olhos expressavam fúria, me deixando momentaneamente sem palavras.
— Ele estava me ajudando!
— A que? A tirar o resto de inocência que você não tem?!
— Muito engraçado. — Falei em tom de deboche, girando os olhos.
— Eu sei. — Convencido de uma figa.
— Você ainda não respondeu.
— Claro que respondi. — Ele se esticou e eu jurei por um momento que foi só para mostrar seus músculos favorecidos pela regata branca.
— Hunter! — Gritei.
— Okay, okay. Teremos uma visitinha hoje à noite. — Os olhos dele pareciam brilhar.
— Claro que temos. — Debochei.
— Ela é muito importante para mim.
— Claro que é. — fiz cara de nojo — Não façam barulho.
— Pois pode ter certeza que vamos fazer, ela é muito escandalosa. — Um sorriso maroto dançava em seus lábios.
— Você é um babaca! — Exclamei, incrédula.
— Falou a garota que fica se atracando com o suposto melhor amigo do meio-irmão!
Saí da cozinha e o deixei falando sozinho. Fui para meu quarto e me joguei na cama, caindo no sono pouco tempo depois.


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Notas finais do capítulo

Primeiro: me desculpe pelo hiatus. Eu estava sem computador, já falei do notebook várias notas antes, e eu só conseguia entrar em um e quando entrava sempre tinha outra coisa pra fazer, eu estava sem criatividade e tava disposta a escrever até bulas, mas não a fanfic. Acontece, né? Mas agora eu voltei, fiquem felizes :)
oKAY, espero que tenham gostado do capítulo! Já respondi todos os comentários da fanfic, MUITO obrigada aos 3k acessos e 260 leitores, amo vocês!
Se quiserem me cobrar ou pedir spoiler, meu twitter é @larrybrisa.



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