Conspiracy escrita por Alasca


Capítulo 10
Capítulo 09 - A Tão Esperada Festa


Notas iniciais do capítulo

Eu ia esperar para postar mais tarde, em vista que são exatas 03:40 da manhã agora, mas... PUTA MERDA VAZOU MIDNIGHT MEMORIES o álbum novo da one direction que era pra sair só dia 25 E EU JÁ BAIXEI TUDO, EU TO CHORANDO DEMAIS, EU ESTAVA TREMENDO E SEM AR, AINDA BEM QUE AMANHÃ NÃO TENHO AULA E POSSO PASSAR A NOITE OUVINDO MEU VADIA TOMLINSONNNNNNN *O*
Boa leitura e eu recomendo que OUÇAM O ALBUM MIDNIGHT MEMORIES E COMPREM NO ITUNES GO GO GO C:



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''Algo a aguarda lá.''

Levantei lentamente e resmungando coisas inaudíveis, eu odeio quando me acordam, especialmente em um sábado em plenas... Três horas da tarde.

Entrei no quarto de hóspedes que eu deveria ter passado a noite e vi uma caixa grande e lilás - roxo talvez, não importa -, com um laço e um envelope branco e grande por cima.

Sentei na cama e abri o envelope, encontrando um bilhete com uma letra impecável - bem o contrário da minha - e conhecida.

''Desculpe pelas calcinhas. Z. me contou que você não achou nada de interessante no shopping que você poderia vestir hoje, então liguei para aquela sua amiga dos EUA e ela me disse que você estava em olho em um certo vestido. Cuidado e aproveite, eu não sou de dar presentes.

(Sem) Abraços,

Hunter.

P.s: Ás três e meia, um motorista vai te levar para um lugar, não questione. E esteja pronta ás nove no máximo, você é meu par esta noite, Vaughn.''

Eu estava - definitivamente - de boca aberta e pasma. Não sabia qual a parte mais duvidosa ou surpreendente do bilhete.

Primeiro: ''Desculpe'' não é algo que o McBride escreveria.

Segundo: Um motorista vai me levar para algum lugar? Pronto, ele se cansou de mim e provavelmente vai me mandar para um lugar onde vão me matar e mandar um pedaço do meu corpo para meus pais, de lembrança.

Terceiro: Eu sou o par dele. Como assim. Par. Hunter. Eu. Ok, isso é muito para a minha cabeça. Mas pensando por outro lado, ele fez um sacrifício - que foi obrigado, mas foda-se, ele fez - por mim, deixando-me ir para a festa, não? Então eu posso tentar - tentar, só tentar - levar essa noite na boa e fingir que sou legalzinha.

Deixei para abrir a caixa depois, já eram quase 3:20, precisava me arrumar - ou melhor, dar um jeito na minha cara de futrica - e aparentar ser uma pessoa de altos níveis sociais e sair - mesmo que tivesse grandes chances de eu ser estuprada, esquartejada ou violentamente assassinada no caminho para esse tal lugar misterioso.

Coloquei uma legue preta que era toda rasgada - na verdade ela não veio assim, em um de meus ataques de estilo eu saí rasgando, porém ficou legal -, uma camisa justa branca e um coturno - que, a propósito, está tão desgastado que parece que é tão velho quanto a Soraiah, ops.

Quando deu três e meia, desci e fui para a frente da casa, onde um carro todo preto, com um motorista daqueles estilo alta sociedade, com terno e chapéu me esperava.

Ele abriu a porta e eu me sentei no banco de trás, desconfortável. Não sabia para onde aquele homem poderia me levar.

Depois de uns vinte minutos, paramos e ele abriu a porta novamente. Diferentemente do quê eu pensava, paramos na frente um... salão de beleza. Revirei os olhos, claro, tudo estava muito bom para ser verdade.

Entrei no lugar e uma mulher morena de olhos castanhos me olhou e sorriu. Me aproximei lentamente, já disse que eu sou medrosa?

– Olá, a senhorita deve ser a namorada do meu querido Hunter. - Ela sorriu tão sincera que eu quase achei que ela estivesse falando sério. Forcei uma risada.

– Uhm, não, eu sou meia irmã dele, a Scarlet. - Ela sibilou um 'oh, me desculpe' e escreveu algo em um papel. Depois saiu de trás do balcão e disse ''me acompanhe, por favor'', então nós entramos no lugar.

Várias mulheres conversavam e então um homem com luvas e um lenço rosa amarrado na cabeça chegou perto de mim.

– Ai meu Deus! Que divindade mais arruinada é essa?! - Lembre-me de um conhecido meu que chamaria-o de ''bicha escandalosa da laje'', ou mais conhecido como ''homem afeminado'', mas tudo bem. Ele segurou minha mão delicadamente e me girou devagar. Sorri envergonhada.

– E então, Renée? - Ele olhou para a mulher, que respondeu brevemente e sorrindo:

– Serviço completo, ela é da família do Hunter, então seja simpático. - Ela piscou e ele abriu um sorriso enorme.

– Hunter? Meu Hun? - Confesso que uma vontade absurda de rir nessa hora me invadiu, mas preferi ficar quieta. - Oras, venha logo, não temos tempo para perder!

Ele me sentou em uma cadeira preta e confortável e me virou para ele.

– Já sei exatamente o quê fazer com você, princesinha! - Ele bateu palmas, animado, e eu ri escandalosamente.

Quatro horas depois...

Eu não estava acreditando no quê via no espelho. Meus cabelos castanhos escuros e escorridos estavam agora devidamente cortados, castanhos avermelhados e cacheado. Cachos grandes e legais. Ele também cortou minha franja e a jogou para os lados. Meu cabelo estava tão legal, era até difícil de acreditar.

– Wow. - Eu sibilei e ele sorriu, satisfeito.

– Eu sei, eu deveria ser o rei dos cabelos, porém não sou tão reconhecido assim, ainda. - Sorriu e deu uma piscadela.

– Com certeza. - Respondi sorrindo e ele olhou no seu relógio de pulso, arregalando os olhos.

– Scarlet, diva mia, são sete e quarenta! Ainda tem a última etapa! - Arregalei levemente os olhos, ''última etapa''?!

Ele assoviou e uma mulher com cabelos pretos presos em um rabo de cavalo veio em minha direção.

– Agora é sua vez, Suzie, cuide bem dela, é da família do meu Hun! - A mulher sorriu e assentiu, pegando minha mão e me carregando para outra sala.

Ela me sentou em uma cadeira que se inclinava para trás e enquanto ela passava cremes e mais cremes em meu rosto, uma outra mulher, loira e de óculos sentou em um puf do meu lado e começou a fazer as unhas.

Tempos depois, a mulher da maquiagem terminou sua ''obra de arte'' e disse para eu correr - e bem nessa hora, a loira resmungou que se eu borrasse as unhas, ela iria arrancá-las fora, ui - porque eu precisava me arrumar.

Cheguei em casa exatamente ás 20:38. Puta. Que. Pariu. Apenas alguns minutos para me arrumar, antes do Hunter chegar. Joguei uma água no corpo e voltei para o quarto andando e colocando o sutiã ao mesmo tempo. Como podemos todos imaginar, não estava dando muito certo.

Abri a caixa e tirei o papel de seda rosa bebê que estava ali e fiquei sem reação. Era o mesmo vestido que eu ficava admirando desde meus doze anos de idade em uma vitrine no centro de Nova Iorque.

Peguei devagar o vestido e vesti-o, vendo que cabia perfeitamente no meu corpo.

– Cara, eu estou gostosa! - Exclamei, diante do espelho e comecei a rir escandalosamente da ridicularidade que eu havia falado.

O vestido na parte de cima era tomara-que-caia (tomara que NÃO caia, que tragédia seria para quem visse isso!), e de couro, era bem apertada essa parte de cima, e parecia que eu tinha peitos maiores - entendeu o ''gostosa''? então -, e a partir daí, o vestido tinha camadas soltas até minha coxa. Era tão lindo.

Soltei os cabelos e passei um gloss transparente, colocando o mesmo em uma bolsa de mão preta que incrivelmente combinava com o vestido e colocando também uma barra de cereais ali, afinal, nunca se sabe se aquelas comidas exóticas são realmente comestíveis, certo? Apesar de quê aquela barrinha não mata a fome nem de uma formiguinha, imagina a minha.

Eu tinha duas opções do quê colocar no pé: um salto lindo de quase 12 centímetros que minha avó me deu - como se eu conseguisse andar com ele - e cair, me esborrachar na frente de todo mundo, pagar mico e fazer Hunter e todos rirem de mim, ou uma sapatilha também preta, com lacinhos e brilhantes pequenos que brilhavam, assim como a saia do vestido.

Pensando bem... A sapatilha parece uma melhor ideia, pelo menos uma noite sem pagar um mico, certo?

Olhei no iPod: 21:08. Porra.

Desci as escadas correndo e vi Soraiah, sorrindo.

– Que bom que já está pronta, senhorita Vaughn. - Ela me olhou de cima a baixo - Está muito linda. - Eu (nem) corei, imagina! - O senhor McBride e o menino loirinho estão esperando a senhorita lá fora.

Assenti e abri a porta, e olhei para os dois meninos.

Luke estava terrivelmente bonito, com um terno cinza e uma gravata azul, seus cabelos loiros estavam arrepiados e ele tinha as bochechas coradas, como eu disse, terrivelmente bonito.

Olhei para Hunter. ''Caralho, por que ele tinha que ser tão babaca? Quer dizer, uma pessoa tão linda é desperdício ser um idiota, não é? Quer dizer, credo! O quê eu 'tô pensando?!'' Ele estava com uma camisa preta de mangas curtas com uma imagem desconhecida - minha vista é uma merda, beleza? - e uma frase: ''Love Will Tear Us Apart''.

Suas tatuagens - que eu adorava, para dizer a verdade - estavam aparecendo. Ele usava uma calça preta extremamente apertada, e eu estava loucamente ansiosa para ele virar, a bunda dele devia estar uma beleza de vista.

Ok, acho que naquele chá que eu bebi ontem - hoje, na verdade - tinha uma droga que nos faz pensar coisas que não devíamos, ou sei lá.

Acho que ele fez escova no cabelo, porque seu cabelo encontrava-se todo bagunçado, mas com uma franja - também bagunçada - caindo para o lado esquerdo de seu rosto. Ele deixou a barba crescer, e aquilo o deixava mais bonito.

Ah, Hunter.

Andei calmamente até eles.

Luke foi o primeiro a me olhar, já que Hunter estava meio que virado para ele.

Luke estava com algo na boca.

Ele se engasgou.

Ele começou a ficar muito vermelho e seus olhos azuis pareciam que iam saltar para fora. Hunter bateu em suas costas e ele começou a recuperar a cor - e o ar -, voltando a ficar estável.

– Cara, como a desastre em pessoa demora! - Hunter bufou.

– E se foder, você quer, McBride?

Ele virou-se e antes que pudesse rebater. Ele olhou para, uhm, meus peitos. Ele, por ser alguns centímetros maior que eu - oito, mais ou menos - ele precisava olhar para baixo, e quando ele olhou para baixo, ele consequentemente viu meus peitos.

– Ei! - Exclamei e dei um passo para trás.

Ele pareceu sair do seu ''transe'' e me olhou de cima a baixo.

– 'Tá gata, Vaughn. - Sorri debochada.

– Eu sei. - Me virei para Luke, que me olhava fixamente e andei até ele, abraçando-o. Ele é maior que eu e Hunter, então tive que levantar os pés. Ele me levantou e me girou, o quê arrancou uma gargalhada minha e uma girada de olhos do McBride.

– Ok, chega com essa melação de vocês aí, vamos logo.

***

Ás nove e quarenta e sete chegamos em um salão de festas maior que - provavelmente - um país do terceiro mundo - outro terceiro mundo, sem ser aquele que eu matei os habitantes enquanto eu cantava.

Dois seguranças estavam na frente de um portão de madeira grande, e tudo ali fora estava decorado com luzes coloridas. Luke saiu do banco de passageiro e abriu a porta para mim, me oferecendo sua mão e quando aceitei, guiou-me para fora do carro.

– Você é adorável, Luke. - Dei um beijo em sua bochecha e ele sorriu envergonhado.

Nossa, que machinho. - Hunter falou, debochado. Girei os olhos. - Desculpa, Luke, mas hoje a esquentadinha aqui é meu par. - Ele piscou para Luke, que respirou fundo e forçou um sorriso, soltando minha mão e indo na direção dos seguranças que estavam na frente da porta.

– Fique bem calma e aja com naturalidade, você vai conhecer pessoas famosas e importantes, por favor, Scarlet, seja má comigo qualquer outro dia, menos hoje. - Hunter sussurrou em meu ouvido e eu assenti. Ele deu a chave do carro para um homem, que levou o carro em frente e então colocou a mão esquerda na minha cintura, me guiando até a porta.

Os seguranças nem perguntaram quem ele era, apenas sorriram e abriram a porta, o quê achei estranho, porque se qualquer um poderia entrar ali, por quê pagariam seguranças?!

O salão era gigante, muitas pessoas estavam ali, rindo e conversando.

Algum tempo depois - o quê me pareceu horas e mais horas -, Hunter ia me apresentando a pessoas famosas e conhecidas - pena que eu não fazia a mínima ideia de quem a maioria era - e então foi conversar com alguém ''importante'' e finalmente me deixou sozinha.

As luzes se apagaram e luzes coloridas foram acesas, enquanto pessoas iam para a pista de dança - que, aliás, tinha o chão colorido -, aproveitei para olhar em volta. Ninguém conhecido.

E então uma música conhecida começou a tocar. Say When, do The Fray.

– Gostaria de dançar, senhorita? - Uma voz conhecida sussurrou em meu ouvido. Maldito Hunter.

''Ah, foda-se.''

Virei-me para ele, dando de cara com seus olhos azuis. Ele pegou minha mão e me levou para a pista de dança, colocando a mão na minha cintura e se aproximando de mim.

''Droga.''

Ele ia balançando meu corpo devagar, enquanto olhava em meus olhos.

Ele foi se aproximando devagar. ''Oh, say when...''. Seus lábios roçaram nos meus, sua cabeça abaixada, para chegar na minha altura. Enquanto uma parte de mim dizia que ele devia pressionar mais nossos lábios, a outra dizia que ele era meu meio-irmão, eu o odiava e eu iria me arrepender.

Eu sabia que eu iria me arrepender, mas não queria parar.

Ele pressionou nossos lábios levemente, seus olhos fecharam-se devagar. Fechei os olhos lentamente. Ele pressionou ainda mais os lábios e eu senti sua boca se abrindo levemente, sua língua tocando meu lábio. Não, isso não pode acontecer. Eu não quero que isso aconteça.

Me soltei depressa dele, ele abriu os olhos de abrupto. Balancei a cabeça negativamente, meus olhos demonstrando claramente que eu estava assustada, isso é certamente demais para mim.

A música acabou e então outra música conhecida começou, Californication, Red Hot Chilli Peppers.

Só uma coisa poderia me acalmar agora. Álcool. Andei rapidamente até a mesa de bebidas, pegando um copo vermelho de plástico ali e colocando um pouco daquele ponche vermelho. Coloquei também um pouco de tequila, apenas para dar uma animada naquele ponche sem graça.

Bebi tudo de uma vez. Repeti o processo. Mais uma vez. Cada vez mais vodka, tequila, e ponche vermelho. Minha visão já estava turva.

A música Parallel Universe, também do Red Hot Chilli Peppers começou, e por ser mais animada, as pessoas se separaram e começaram a se balançar. Me juntei a elas. Luke chegou perto de mim e começou a dançar comigo. Eu não sabia mais o quê estava a fazer.

Eu ria, por nada, sem motivo. Ele me girava, eu ria. Ele beijava meu rosto, eu ria.

Em seguida outras músicas - algumas conhecidas, outras não - começaram e nós continuamos dançando. Descobri que o garoto do capuz que eu conheci quando conheci Eleanor e Megan tinha ido á festa também, conversamos os três e rimos por baboseiras, os três alterados por causa do álcool.

A música Roger Rabbit, do Sleeping With Sirens começou, e eu sorri, música perfeita.

– Vamos! - Falei e puxei Luke, que não recusou. Voltamos para a pista de dança.

''Hun, ain't that something...?'' Começamos a nos balançar e cantar, dois malucos.

''Nobody is gonna love you (...) Nobody is gonna feel your pain, when all is done (...) Say all that you have to say, hun (...) Feels like I'm doing things all wrong...''

– Não sabia que você gostava de Sleeping With Sirens. - Eu disse no ouvido de Luke, que sorriu.

– Há muitas coisas que eu gostaria que você soubesse sobre mim, Scarlet. - Ele me girou.

''Nobody is gonna hold your hand (...) Nobody is gonna feel your pain when all is done (...) You should say all that you have to say.''

E então crush crush crush, do Paramore começou.

''You little spies (...) Crush... Crush... Crush, crush, crush (...) Nothing compares to, a quiet evening alone (...) Let's be more than... this. If you wanna play it like a game, well come on, come on, let's play!''

Eu balançava meus braços e cantava, sem me importar com os outros, ou melhor, Hunter, me olhando.

Minha visão foi ficando cada vez mais turva e eu senti meu estômago embrulhar.

''Ah, não.''

E então tudo se apagou.

***

Acordei com uma dor de cabeça muito forte. E um gosto horrível na boca. O vestido não incomodava meus peitos mais. E eu estava muito confortável para estar no chão da festa ou no hospital.

Passei as mãos por baixo da coberta e senti minha pele quente. Espera...

Puta que pariu. Eu estou sem roupas. EU ESTOU SEM ROUPAS!

Pulei da cama, a respiração acelerada. Olhei para baixo, para ver se era verdade. E era. Eu estava com um sutiã e uma calcinha brancos, meus cabelos estavam trançados e eu não estava com nenhuma maquiagem no rosto.

Ok, agora sim eu acho que o Hunter se vingou bem, ele fez algum de seus capangas gordos e grandões me sequestrar e tirar minha inocência.

Olhei para cama e percebi que eu não estava sozinha.

Hunter me encarava sério, e eu o encarei de volta. Até lembrar que eu estava semi nua.

– HUNTER! - Gritei e acenei as mãos desesperadamente, e ele pareceu entender porque mexeu as mãos rapidamente, tentando as colocar no rosto, porém ele caiu da cama. Ele deu um pulo para se levantar e então, aí sim, conseguiu colocar a mão no rosto.

Aproveitei que ele estava tampando os olhos para pegar um lençol na cama e me enrolei nele. E então olhei para o corpo do Hunter. Ele estava apenas com um par de meias e uma calça de moletom cinza, e sua cueca boxer preta estava com a barra aparecendo.

Por acaso, alguma vez eu já citei a tara que eu tenho por barras de cuecas boxers aparecendo? E também por skatistas, garotos que gostam de vans e etc.

Caralho.

Eu acabei de descrever o Hunter mesmo, ou...? Sim, eu fiz. Que merda você se meteu, Scarlet Vaughn?!

– Já posso descobrir meus olhos? - Sua voz estava mais rouca que o normal. Sibilei um ''uhum'' e ele tirou a mão dos olhos, piscando algumas vezes e então passando as mãos nos cabelos desgrenhados. Ele se jogou na cama. Arqueei a sobrancelha.

– Você poderia por favor me dizer o porquê de eu aparecer na sua cama, seminua e digamos que arrumada? - Eu tentei manter a calma.

– Claro. - Ele disse debochado. - Acontece que depois de você se embebedar, você começou a dançar igual a uma louca, e então desmaiou e caiu no chão. O idiota do Luke achou que fosse culpa dele e começou a ficar desesperado, então Eleanor me obrigou a te trazer para casa enquanto ela acalmaria o irmão e o levaria para casa. - Me sentei na cama, interessada no quê ele contava.

– E...? - Balancei a mão direita, em um gesto que significava que eu queria que ele continuasse a falar.

– E eu te peguei no colo, e acredite, você não é a pessoa mais leve do mundo. - Ele sorriu debochado e eu girei os olhos. - Então eu te joguei em baixo da água fria e você começou a me bater e acabou me puxando para dentro da banheira também. - Ele girou os olhos. - Então eu chamei a Soraiah e ela te deu um banho direito enquanto eu tomava banho no meu banheiro. Então, como ela não achou nenhuma roupa sua, ela te deu essas roupas íntimas e você as vestiu. Ela te deixou no seu quarto, mas acontece que você não quis ficar lá, e eu fui ver o quê estava acontecendo. Você implorou para que alguém ficasse com você, e Soraiah precisava ir embora, e como eu não gosto daquela cama, te chamei para dormir aqui. Juro que eu abusaria do seu corpinho frágil se você não estivesse completamente bêbada. - Eu estava pasma.

Eu fiquei bêbada. Pela primeira vez na vida. Bem, isso explica em partes a dor de cabeça infernal.

– Oh... - Foi a única coisa que saiu da minha boca. Hunter ficou me observando.

– Você bem que poderia se retirar agora, não é? - Ele arqueou uma sobrancelha e olhei para as suas mãos - não sei exatamente por quê, mas olhei - e fui acompanhando-as lentamente até a barriga do Hunter, então ele coçou o local e apoiou a mão na cama.

– Hm... C-Claro. - Me levantei da cama e me preparei para sair do quarto e esquecer a noite passada, mas tropecei no lençol enrolado em meus pés e caí bem em cima do Hunter. ''For fucks sakes!'' lembrei-me da frase que definia exatamente o quê eu sentia quando pagava um mico daqueles.

Hunter me levantou e quando se assegurou de quê eu estava equilibrada - ou suficientemente equilibrada para ficar em pé alguns instantes -, desenrolou o seu lençol do meu corpo.

Coloquei as mãos desesperadamente tentando - e fracassando - cobrir meu corpo.

– Scarlet - Hunter girou os olhos -, não há nada que eu ainda não tenha visto aí, e se me permite dizer, adorável sua sua pintinha no peito.

Corei violentamente e senti que minhas bochechas podiam soltar faíscas a qualquer momento, e saí do quarto rapidamente, ouvindo a risada amável do Hunter.


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Notas finais do capítulo

Falando agora como uma pessoa relativamente normal: Olá, amores! Desculpem ficar todo esse tempo sem postar mas quando eu fui postar o site estava migrando para outro servidor e não pude ter acesso a minha conta.
Agradeçam á gringa que vazou o álbum MM porque eu só estou feliz e postando Conspiracy por causa dela c:
Segundo as respostas no capítulo passado: sim, colocarei drogas na fanfic. Não se preocupem, a Scarlet NÃO vai usar nenhum tipo de droga... Eu acho. :B Posso dar a louca e colocar, nunca se sabe, né?
Lembram que eu disse no capítulo passado que era para vocês não se apaixonarem porque essa porra dói? Então... Não se apaixonem. Sério mesmo, primeira vez na vida que estou realmente apaixonada e como se não bastasse ele ter os olhos verdes mais brilhantes e meigos que eu já vi em toda a minha vida, ele tem os cabelos azuis. SIM, O GAROTO QUE EU GOSTO TEM CABELOS AZUIS *-* Ah, e eu já contei para vocês que eu pintei a parte de baixo do meu cabelo de verde? :B alok
Amo vocês, gatonas.
Até mais ♥
@larrybrisa



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