Conspiracy escrita por Alasca


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

OlÃá, babes.Minha primeira fanfic em dois anos e original!Perguntas, spoilers, ou conversas lÃá no twitter @larrybrisa.Peguem um pote de nutella, doces Fini ou sorvete, e boa leitura!



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Ótimo. Essa é a palavra que não definiria meu dia de forma alguma! Primeiro, todo o estresse no ano passado para eu conseguir finalmente sair da Suíça e conseguir morar com meu pai nos Estados Unidos, agora ele me diz que eu tenho que ir para a Inglaterra e passar todo o verão lá por que minha ''querida'' mãe havia se casado de novo e, agora que tinha se estabilizado na Inglaterra - mais especificadamente em Londres -, eu teria que ir para a casa dela.

Ótimo, ótimo, ótimo! Respirei fundo mais uma vez e senti novamente o cheiro de morango que meus cabelos castanhos com alguns cachos nas pontas tinham. Embora não seja lá muito confortável ficar jogada na cama e quase morrer sem ar ficar com o rosto quase que entrando - exagerada? Imagina! - dentro do travesseiro, eu gostava de ficar assim.

Respirei fundo mais uma vez e me sentei na cama, olhando para o meu mural fixamente, vendo as fotos de quando eu era feliz e tinha amigos.

Meus olhos embaçaram.

– Scar, você está bem? - Meu pai George (Georgie para os íntimos, ou seja, eu e Fluffy, meu gato - sim ele fala. Não fique espantado, o Fluffy é um gato de pelúcia, é.) perguntou e tinha a voz estranhamente baixa e abafada por causa da porta de madeira branca do meu quarto.

– Não importa. - Respondi mal-humorada e senti meu peito se encher de raiva novamente, respirando fundo pela terceira vez em dois minutos e sentindo uma lágrima quente e solitária descer pelo meu rosto. Ouvi meu pai respirar fundo.

– Bem... Eu vou no mercado, quer ir comigo? - Ele só pode estar de sacanagem.

– Não, obrigada. - Não, não, não! Não após todas as minhas experiências ''maravilhosas'' que eu tive neste bendito lugar. A primeira foi quando eu tinha treze anos de idade, eu estava andando calmamente pelo mercado (correndo igual aquele personagem do desenho da Warner que fica emitindo um som super estranho: ''beep beep!'') quando eu sem querer tropecei nos meus próprios pés (eu nunca tive muito senso de profundidade/distância/altura, e ainda sou daltônica para algumas cores) e caí em cima da famosa ''torre de papel higiênico'' que tinha lá, foi uma cena maravilhosa!

E, como se não bastasse, quando eu tinha 15 anos (que foi quando eu finalmente superei o apelido ''Miss Papel Higiênico'') eu fui dar uma volta de bicicleta pela vizinhança que é muito bonita, - tudo em New York é lindo - e de repente senti um tranco na bicicleta. Não, o pneu não tinha levado um tiro por esquilos malucos que queriam me assaltar e me amarrar com uma mangueira rosa com adesivos de coelhinhos no chão. A minha corrente havia saído. Comecei a mexer na corrente maravilhosa me sentindo A consertadora de bicicleta, com letra maiúscula para entenderem o quanto eu estava me sentindo importante.

Como era verão, comecei a sentir o suor descer - eca - pelo meu rosto, e minha franjinha castanha estava toda colada no meu rosto - eca de novo .

Passei a mão pelo meu rosto, tirando um pouco do suor e passando-o para a minha blusa nova com o rosto do Jared Letto nela e meu short jeans. Subi na bicicleta novamente e comecei a pedalar. Quando percebi, várias pessoas olhavam para mim, então comecei a me sentir a ''Miss gata-da-bicicleta'' do ano, e resolvi parar no mercado ali da esquina para comprar uma água de coco em caixinha, hm delícia! (Só para constar, hoje em dia eu odeio água de coco).

Coloquei minha bicicleta roxa (a mais bonita do bairro) no bicicletário do mercado e quando entrei lá, todos simplesmente... Pararam. Sim, pararam e ficaram me olhando! Comecei a me sentir uma celebridade e tanto até passar por uma sessão de coisas de banheiro e assim que passei pelo espelho resolvi parar para passar meu gloss, eu vi... Meu rosto e minha roupa cheias de graxa.

Foi uma coisa maravilhosa para conseguir me limpar em casa depois de chegar lá chorando.

– Scar... Seu pai disse que é para você começar a arrumar as suas malas, porque seu voo é em três horas. - Arregalei os olhos, saindo de meus devaneios maravilhosos. TRÊS horas?! Eu não estou reclamando que eu tenho apenas três horas porque eu tenho vários e vários amigos para me despedir ou algo assim, porque eu só tenho uma amiga chamada Hayley, ou melhor, Hallie. Foi porque eu sou muito preguiçosa e até arrumar a mala, aquela mulher que eu sou obrigada a chamar de mãe já teria parido outro filho, morrido e ressuscitado.

É.

Olhei para o meu lindo pôster dos meus maiores e muito gostosos e sensuais ídolos, All Time Low. Suspirei. Eu não conhecia o Jack nem nada, mas já tinha até dado nomes aos nossos filhos, Jackie e Jackie II, e isso é muito criativo, por favor, né?!

Fui em direção ao meu pôster que cobria toda a parede do meu quarto e dei play na caixa de som autografada pelo Jack e dei play, começando a tocar Therapy.

– Therapy, I'm walking travesty, but I'm smiling at everything... - Comecei a cantar (lê-se gritar) com a minha voz maravilhosamente perfeita - eu devia ser cantora, sério.

Mentira, eu acabaria matando toda a população do terceiro mundo de uma só vez com minha voz de baiacu sufocado.

– Scarlet, pare de gritar! - ''Nossa, quanto amor com a sua grande segunda filha que vai se mudar, Dulce'' Pensei. Dulce é a empregada do meu pai desde que eu vim para New York, ela dizia que eu era a segunda filha dela porque Marie, a filha dela de vinte e três anos e foi morar na Escócia com o noivo dela alguns anos atrás.

– Desculpa, Dulce Maria! - Chamei ela pelo apelido maravilhoso e super criativo que eu dei-a e... Tive um ataque de riso. Bipolaridade é o quê há.

As músicas passavam e eu ia devagar, mas quase lá arrumando a minha mala com o rosto do Mickey Rato - vulgo Mouse - e com todo o resto preto. Eu não levei tantas roupas porque a maioria das minhas roupas eram de frio, ou melhor, moletom. E como o papai disse, a minha mãe, ''gran fina'' - vulgo nojenta - não gosta desse tipo de roupa e disse que vamos comprar roupas quando chegarmos lá. Moral do parágrafo: 99% das minhas coisas na mala são do All Time Low, a minha mãe me odeia - e o sentimento é reciproco, acredite -, e eu estou passando fome. Bem, não exatamente porque eu nem com fome estou.

Estou sim.

Afinal, eu sou uma Vaughn e estou sempre - devo ressaltar - com fome.

Fome de comida, nutella, doces e coisas comestíveis, ok?!

Pervertida (o).


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Notas finais do capítulo

E aÃí? (:Espero que tenham gostado, dudes.Xx,Wenddi.~@larrybrisa~