Sozokujin escrita por An Imaginary Angel


Capítulo 45
Aquele dia em que te conheci


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii !!!! Como vocês vão ?!?!
Pensaram que eu não postaria essa semana né ?!?! Eu sei que vocês pensaram isso...
Pois é, estou aqui e, acreditem, não foi nada fácil.
Ontem foi a festa de aniversário da minha irmã menor e eu, como irmã, tive que ajudar né :/ To aqui no meu pai desde sexta a tarde e só agora consegui terminar de escrever esse cap. Cês verem como eu ralei !
Mas enfim, estou aqui e isso é o importante, certo ? Certo !
O cap não ficou muito grande porque eu não tive muito tempo para escrever então me perdoem.
Não vou enrolar mais, AO CAP !!!



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–Eu... Pensei muito no que você disse. Eu queria entender mais sobre isso. Sobre a sua vida. Eu quero que você me conte o que aconteceu para você ter fugido naquele dia. Depois que você me contar tudo, eu tomo minha decisão. – ele olhava para o chão enquanto falava.

–Tudo bem... Se você quer saber o que aconteceu, eu te conto. – concordei. Eu não tinha nada a perder mesmo. – Naquele dia, eu tinha ido para uma festa com uns amigos. Nós estávamos nos divertindo e zoando quando, do nada, meu celular começou a tocar. Eu não quis atender, não estava a fim de ficar ouvindo sermão. E ele, com toda certeza, iria me dar um belo de um sermão, afinal, eu não tinha voltado para casa naquela noite. Ele ligou mais umas quatro vezes até que eu desliguei o celular. “Pô, que cara mais chato ! Será que não entende que eu quero me divertir ?!” Eu pensava. Isso, quando ainda era de manhã. Quando eu reparei, já era de noite. E qual não foi minha surpresa quando o Iruka apareceu lá gritando comigo e me arrastando para casa ?! – perguntei ironicamente.

–E você foi ?! Nossa, ele devia ser bem durão para você obedecê-lo. – debochou Minato.

–Ou um pouco forte para arrastar um bêbado de 70 kg. – rebati.

–Você bebia ?! – ele pareceu se assustar.

–Só de zoeria nas festas ou encontros entre amigos. Coisa leve, nada que pudesse me deixar caindo pelos cantos. – expliquei. Ele está achando que eu sou o que ??? Alcoólatra Anônimo ?! – Continuando: Ele me levou para casa e começou a falar. Não, pêra, ele falou no carro também.. Enfim, eu só lembro dele ter me jogando debaixo do chuveiro e ponte que caiu, que água gelada. Depois ele me deu um café forte e aí eu não me lembro de mais nada. Só do dia seguinte, quando eu acordei meio dia e ele não estava em casa. Ele trabalhava, sabe ? Eu estava com uma ressaca do caramba, então sem condições de sair de casa. Eu fiquei pensando no que tinha feito. Sabe, na hora a gente não pensa em nada que não seja nós mesmos e na diversão. Mas, naquele momento, parando para pensar em tudo o que ele devia ter passado pra me achar, eu verdadeiramente me arrependi. Isso até eu ir ao banheiro e ouvir um bip irritante. Quando eu fui procurar a fonte daquele barulho chato, eu descobri que tinha um chip implantado na minha blusa... – fiz uma pausa. Era, definitivamente, difícil lembrar aquele dia sem poder, pelo menos, demonstrar o quanto era ruim. E eu não iria mesmo dar esse gostinho para ele. Respirei fundo e continuei. – Você sabe o quanto eu fiquei furioso ? Você pode imaginar o quanto foi decepcionante saber que a pessoa que te criou não confia em você ?!

–Você deve ter ficado magoado. – deduziu ele em um tom triste e de cabeça baixa.

–Eu amo ele. – revelei repentinamente. – Ele é meu pai... Você acha que eu fiquei magoado ?! Eu fiquei foi irado. Como ele pôde fazer isso comigo ?! Eu sempre confiei nele e ele me trai desse jeito ?! Eu não sabia o que pensar ! – falava furiosamente. - Fiquei tão absorto em pensamentos que, quando vi, ele já estava entrando pela porta da frente.

–E o que você fez ? – ele parecia ansioso por uma resposta. Fiquei imaginando se ele realmente me observava só de longe. Concluí que sim, era a única resposta lógica no momento.

–Eu explodi ! – não era óbvio ?! – Eu falei que tinha descoberto tudo e fiquei questionando o porquê daquilo. Na verdade, eu mais me perguntava do que a ele. Afinal, era eu quem estava em choque, não é mesmo ??? – ri triste e ironicamente. – Mas acabou que, depois de uns bons minutos de berros, ele deu uma tapa na minha cara.

Minato me olhou incrédulo e tentei dar uma risada tentando disfarçar a vontade de chorar, coisa que não deu muito certo.

–Sabe, não era com o chip que eu me importava. Eu também teria feito aquilo, acredite. - a minha voz era embargada por causa das teimosas lágrimas que estavam querendo cair. – Eu só... Só não entendo o porquê de ele ter escondido esse tipo de coisa. – Já não conseguia mais segurar as lágrimas. - Ele podia ter conversado comigo. Ele sabe que eu entenderia e que tentaria melhorar. Até deixaria ele botar o chip se assim ele se sentisse mais seguro porque eu sei como é quando se tem álcool na cabeça. Eu teria entendido então por que ele não entende ?! – não consegui mais continuar. Eu já estava aos prantos. Chorava feito um neném que tinha deixado a chupeta cair. Como ele pode me enganar daquele jeito ?! Logo a pessoa em que eu mais confiava, de quem eu jamais pensaria vir uma atitude dessas. Logo o meu pai !

Percebendo o meu desespero, Minato veio ao meu socorro. Antes que eu pudesse perceber, já estava chorando no ombro dele com ele me dizendo que já tinha passado e que ele estava ali comigo. Essa era a minha deixa. Tudo o que eu estava prendendo dentro de mim saiu como se eu fosse um vulcão em erupção. Todo o choro que eu venho engolindo, toda a mágoa guardada no meu peito, todo o desespero por tudo ter mudado de uma hora pra outra e todo o medo de me machucar de novo. Tudo, todo o sofrimento foi liberado de uma vez por um simples gesto, por um simples “Vai ficar tudo bem” do meu, de um jeito ou de outro, pai.

Eu, sinceramente, não sei quanto tempo se passou depois disso, mas eu acho que dormi porque não me lembro de ter ido pro quarto e deitado na cama. Tá bem, é meio óbvio que eu dormi...
Quando eu acordei, tinha uma bandeja com carne, torradas, suco e outras coisas assim do lado da minha cama. Suponho que tenha sido Minato que botou. Olhei no celular e vi que eram 17h25min. Eu podia jurar que era mais tarde... Ouvi um barulho estranho e, depois de alguns segundos, percebi que tinha sido meu estômago. Eu estava faminto !!! Peguei a bandeja e comi tudo. Sério, não sobrou nada. Deitei-me novamente e fiquei pensando em tudo que estava acontecendo na minha vida ultimamente. De repente, me veio um estalo.

“Vou entrar amanhã às 16hs. Espero vocês aqui.”
AI MEU DEUS !!! EU ESQUECIIIIIII !!!!!!!
Dei um pulo da cama e liguei rapidamente o computador. Eles devem estar umas feras comigo...


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Notas finais do capítulo

Eai, gostaram ???
Espero que sim porque te dizer... Não foi muito tranquilo escrever esse não.
Bom, até semana que vem, espero que dê para eu vir para cá domingo porque senão... não vai ser muito legal...
Acho que é só isso moços e moças. Até semana que vem !
Paz beeeeeeeeeeeeeeejuu



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