Doce Veneno escrita por Makiyenn


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o atraso, estive muito ocupada essa semana, prometo não atrasar dessa vez!

Capítulo dedicado à Barbara Silva que está ficando mais velha hoje. Parabéns o/

Queria ter mudado algumas coisas nele, mas como tinha prometido que sairia hoje, aí está!
Aproveitem!

Aviso: Capítulo sem revisão!



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- Eu... Não fazia ideia. – Kyoko encarava Ren com uma expressão dolorosa. – S-sinto muito.

- Não precisa, já superei isso há muito tempo. – disse enquanto acariciava a bochecha de Kyoko com as costas da mão. – Graças a você.

- Graças a mim? – Ren sorriu.

- Sim, você. Eu tentava não demonstrar, mas você sempre teve muito influência em minha vida. Apesar de que tentei negar isso por um tempo. Muito tempo na verdade. – Ren suspirou. – Deveria ter contado as coisas antes-

- Não. – Kyoko interrompeu. – Você fez tudo no tempo certo. Não estava preparada naquela época, só agora percebi isso. Obrigada. – Ren sorriu de forma calorosa e puxou Kyoko novamente para um beijo. Quando começou a aprofundá-lo, seu celular tocou.

- Hmm... É o Yashiro. Devo ter esquecido algum compromisso. – Ren sentou encarando o visor do celular, como se esperando um consentimento de Kyoko.

- Melhor atender. É trabalho. – Kyoko disse repreendendo-o.

- Sim, sim. – o celular voltou a tocar. Apenas um bip. – Realmente esqueci um compromisso, ele me mandou uma mensagem. Tenho que gravar uma entrevista sobre meu regresso. Vai ficar tudo bem? – Kyoko sorriu.

- Não quero você perdendo compromissos por minha causa, senpai. – Ren levantou do sofá e a puxou para um abraço apertado. Kyoko novamente sentiu o cheiro masculino que Ren exalava e corou.

- Não quero te soltar. – Ren usava a expressão de cachorrinho que sempre derrubava as barreiras de Kyoko desde que atuaram como irmãos Heel. – Mas tenho mesmo que ir, você tem razão. – Ren afastou-se. – Depois conversaremos melhor, Kyoko.

Kyoko apenas assentia com o rosto completamente corado. A expressão de Kyoko divertia Ren. O deixava com vontade de importuná-la ainda mais. Segurou o queixo da garota e deu um beijo leve nos lábios dela.

- Vejo você mais tarde. – Saiu do apartamento, com a expressão mais feliz que ele já tivera. Finalmente disse tudo, finalmente a teve em seus braços. Finalmente.

“Nunca mais me afastarei de você, Kyoko.”, pensava enquanto Kyoko permanecia completamente desnorteada em seu apartamento.

[...]

Um homem com uma aparência bastante chamativa caminhava elegantemente em direção ao apartamento de certa atriz já com seu objetivo em mente. Cada passo parecia uma eternidade, mas ele ainda mantinha sua postura sombria. Era noite, a única hora do dia que ele se permitia sair de casa. Estava próximo de seu objetivo quando viu Tsuruga Ren saindo de carro do estacionamento daquele prédio.

“O que ele faz aqui a essa hora? Não, o que ele faz aqui?”, questionava-se parado enquanto observava o carro do famoso ator sumindo no horizonte. Começou a correr feito um louco. Entrou no prédio ignorando completamente o porteiro que gritava palavras que Reino não gostaria de ouvir.

O elevador subia em seu ritmo normal, mas agora parecia mais lento, o ponteiro parecia dançar e brincar com sua mente.

“Inacreditável...”.

Abriu a porta do apartamento sem nenhum receio e deu de cara com Kyoko jogada no sofá. A garota estava corada e perdida em pensamentos, tanto que não ouvira a entrada de Reino.

Ele sabia muito bem em quem ela estava pensando.

- Nunca pensei que você faria esse tipo de expressão novamente, Kyoko. – os braços cruzados sobre o peito. Vestia uma roupa preta com um sobretudo igualmente preto, tão grande que chegava a arrastar no chão

- B-B-B-B-Beagle! Quando foi que...

- Francamente, nem me ouviu entrar. O que Tsuruga Ren fazia aqui?

- Mas, como você sabia? – Kyoko o encarava surpresa. - Você realmente tem poderes demoníacos, Beagle.

- Não se faça de idiota, eu o vi saindo daqui. Anda, o que ele fazia aqui depois de tudo?

- Por que está tão interessado? N-nós só conversamos. – Kyoko esforçava-se para não demonstrar o que passara, mas as imagens do encontro com Ren apareciam em sua mente fazendo-a corar.

- Não acredito nisso! Depois de tudo você simplesmente o perdoa? Onde está aquela garota rancorosa que eu conheci? Ele só veio aqui te disse palavras bonitas e você esqueceu-se de tudo? – Kyoko espantou-se com a forma que ele falava. – Realmente, você mudou tanto qu-

- O que esta dizendo? – Kyoko o interrompeu. – Primeiro você cria problemas com o Shoutarou e agora com o Ren?

- Inacreditável, até mesmo se refere a ele pelo nome. Você mudou muito, Kyoko. Como pode estar tão íntima de um cara que você nem conhece direito? Você não sabe nada sobre o passado dele.

- Sei muito bem sobre o passado dele! – Kyoko bateu com o punho fechado no peito de Reino. – Pare de se intrometer, seu Beagle!

- Meu nome não é Beagle, quantas vezes vou ter que te dizer isso? – Reino segurou os pulsos da garota e a puxou para mais perto. – Quando é que você vai me ver como um homem?

Kyoko ficou sem reação. Reino estava muito perto, ela conseguia sentir a respiração dele batendo em seu rosto. Estava assustada.

- Por que eu ainda me importo com você? – Reino segurou o rosto dela, deixando-a completamente paralisada.

“N-Não consigo me mover...”.

- Eu me chamo Reino. – Aproximou-se lentamente da garota, mas foi interrompido pelo toque do celular dela. Kyoko pareceu acordar de seu transe e empurrou o rapaz com violência.

- Ficou maluco? Não se aproxime! – Kyoko correu para pegar o celular.

Reino começou a se aproximar novamente, mas ao ver a expressão da garota não pode fazer nada.

- É... do hospital... – Kyoko olhava para ele com medo nos olhos. Ele apenas ficou parado olhando-a.

- Depois terminaremos essa conversa, Kyoko.

[...]

- Agora que a entrevista acabou, pode me dizer o que te deixou tão feliz? – Yashiro ajeitava a lente dos óculos enquanto perguntava. – Você já tem fãs demais, e ainda conseguiu fazer três garotas desmaiarem por causa desse sorriso. Por acaso é alguma coisa com a Kyoko-chan?

- Depois de tanto tempo ainda culpa essa garota por tudo que acontece comigo. Não mudou nada, Yashiro. – Ren dizia em meio a suspiros.

- Existe alguma outra razão para Tsuruga Ren ter seu humor afetado? Estou com você há muito tempo, Ren, te conheço muito bem.

- Quem sabe, talvez apenas tenha acordado de bom humor. É melhor irmos para casa logo, tenho algumas coisas para fazer. – Ren dizia enquanto pegava sua mochila.

- Essas coisas tem ligação com certa atriz? – Yashiro perguntou com um sorriso malicioso.

- Já disse para não colocar a culpa de tudo nela! Apenas quero descansar por hoje.

- Se você diz. Ah! – Yashiro sentiu o celular vibrando no bolso. Colocou a luva e, ao ver de quem era a chamada, começou a sorrir como um diabinho. -  ~Reeen, parece que a ligação é para você. – Ren praticamente voou no telefone.

- Alô, Mogami-san? – Mantinha um sorriso no rosto que desapareceu ao ouvir uma voz masculina do outro lado da linha.

- É o Beagle, não precisa ficar todo animadinho. – A expressão de Ren ficara completamente sombria.

- Posso saber o que faz com o telefone dela?

- Heh, eu deveria não te dizer nada, mas, ela realmente precisa de você aqui. – Ren hesitou. – Venha para o hospital onde a mãe dela estava internada, é só isso até mais.

Tu-Tu-Tu...

“Merda!”.


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Notas finais do capítulo

Enfim, é isso.

Muitas surpresas no próximo, meu querido Sho estará de volta *0*
Obs: Algumas surpresas não serão tão boas de primeira, mas explicarei tudo.


Comentem ^^



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