Foi Na Despedida De Solteiro Do James... escrita por Sensei, KL


Capítulo 7
A herdeira do Almofadinhas, eu sou uma Black.


Notas iniciais do capítulo

Bom dia gente, passei rapidinho só para postar! Obrigado pelos reviews. Espero que curtam o capitulo. Beijoos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/354116/chapter/7

PDV Lyra

Comecei a trocar de roupa enquanto Hermione falava pelos cotovelos sobre o trem, as pessoas, a magia, os livros e qualquer outro assunto que a interessasse, ela era meio mandona e parecia querer saber tudo, as vezes me peguei rindo disso.

–Você já se arrumou? –Ela perguntou. –Temos que deixar os meninos colocarem as roupas, EU fui lá na frente e o maquinista disse que nós não vamos demorar muito para chegar.

Eu dei uma risadinha.

–Você tem razão.

Saimos da cabine e deixamos os garotos entrarem. Um pouco mais tarde o trem chegou na estação, Harry, Nate, Rony e eu estávamos com as malas nas mãos, saindo do trem, ouvi alguém gritar chamando pelo primeiro ano.

–Hagrid! –Harry chamou.

Olhei para o lado e me deparei com a maior pessoa que eu já vi, ele tinha uma barba enorme que parecia esconder todo o rosto dele e eu só conseguia ver os olhos, pequenininhos e pretos como dois besouros.

–Olá Harry. –Ele respondeu e parecia sorrir atrás da barba.

–Foi ele quem me contou que sou um bruxo e veio me buscar na minha casa. –Harry explicou baixinho para Rony e eu.

Nate não estava prestando atenção, olhava preocupado para o inicio da lua minguante. Fui até ele e apertei sua mão.

–Ainda temos sete dias. –Falei. Ele sorriu.

Logo todos fomos para uns barquinhos, só cabiam quatro pessoas em cada,Harry, Rony, Nate e eu conseguimos ficar juntos. Estava frio, úmido e mais a frente a imagem de um grande castelo iluminado crescia.

–Wow!

–Incrível!

–Nunca vi nada assim antes.

Ouvi as crianças exclamarem nos outros barquinhos.

Quando chegamos ao castelo todos os outros estudantes já estavam por lá, nos encontramos com a professora Mcgonagall que começou a explicar sobre a seleção e as grandes quatro casas de Hogwarts.

–As quatro casas são: Grifinória, Corvinal, Lufa-lufa e Sonserina. Cada casa possui uma história. Enquanto estiverem em Hogwarts seus triunfos lhe renderão pontos para sua casa, enquanto os erros farão perder pontos. No final do ano, a casa com maior número de pontos receberá a taça das casas. –Dizia ela. - A Cerimônia de Seleção começará dentro de alguns minutos na presença de toda escola. Voltarei quando estivermos prontos.

Permiti-me dar uma avoadinha nesse momento já que Rony havia explicado tudo no trem, pensei em como a Rose ficaria deslumbrada por tudo aqui. Olhei para o lado e Hermione estava novamente conosco. Quando essa menina chegou? Atrás de nós um grupo de fantasmas havia acabado de atravessar as paredes fazendo com que vários alunos dessem gritinhos, eu ri baixinho. Logo Mcgonagall nos levava para dentro do castelo, entramos em uma sala grande que Hermione cochichou explicando ser o salão onde todos estavam comendo. Ah, que bom estava morrendo de fome.

Quando olhei ao redor me surpreendi com o tamanho do lugar, haviam quatro grandes mesas cheias de alunos, tudo era iluminado por centenas de velas que flutuavam no teto... teto esse que parecia um céu estralado.

–Incrível.

O chapéu que tinha um enorme rasgão na frente começou a cantar um música melodiosa falando sobre a escola e sua fundação. Mcgonagall começou a falar e eu me desliguei olhando em volta, os professores sorriam e batiam palmas para a aluna que havia acabado de ser selecionada para a Lufa-lufa.

–Anderson, Lyra. –Ouvi Mcgonagall chamar meu nome e Nate me empurrou para frente.

Isso é o que dá ter o sobrenome com a letra A. Subi em sua direção e ela me esperava segurando um chapéu velho.

–Olá Professora Mcgonagall. –Falei simples e ela sorriu.

Apontou para o banquinho de três pernas onde eu prontamente me sentei. Ela colocou o chapéu velho em minha cabeça, ele ficava muito grande e tapou meus olhos.

Ora, ora, ora, há muito tempo que eu não vejo uma Black, ainda mais uma mestiça. Não é algo que se vê todo dia.–O chapéu falou na minha cabeça. Black? Que surpresa, só falta agora centauros aparecerem... Não tem centauro nessa escola tem?

Na verdade tem sim. –o chapéu respondeu.

–Maneiro. –sussurrei.

Não tenha medo, eu sou o chapéu seletor e verei em sua cabeça para saber qual casa você deve ir.

–Vai em frente. -Falei

É Fiel, sempre disposta a ajudar os amigos, nunca desiste e é também muito marota e corajosa, assim como o seu pai... Se daria muito bem na sonserina como a maioria da muy antiga e nobre casa dos Black, mas assim como o seu pai também quebrará a tradição.

–Espera ai? Meu pai? Você conhece o meu pai? –Perguntei confusa.

Mas o chapéu já estava gritando para todo o salão: GRIFINÓRIA.

Antes que eu pudesse perguntar mais alguma coisa a professora Mcgonagall tirou o chapéu e me empurrou para uma mesa vermelha a dourada onde todos me aplaudiam, tentei sorrir. Sentei-me à mesa onde as pessoas me cumprimentavam.

–Olá, eu sou o Fred. –Um garoto ruivo falou. Era Weasley.

–E eu sou Jorge. –Outro garoto idêntico ao primeiro falou.

–Lyra. –respondi. A seleção ainda continuava.

–O que foi Lyra? –Fred perguntou confuso ao ver a minha expressão.

–É que o chapéu seletor disse algo...

–O que? –Jorge perguntou.

–Falou que eu era uma mestiça. O que isso quer dizer?

Os gêmeos se olharam e depois me encararam.

–Isso quer dizer... –Jorge começou.

–... Que um de seus pais é um bruxo. –Fred terminou.

–Kepner, Nathaniel. –Ouvi a voz de Mcgonagall chamar o meu irmão.

Olhei na direção em que ele ia e voltei a olhar para os gêmeos que estavam impressionados.

–Não contem nada a ninguém, por favor. –Pedi.

–Tudo bem Lyra. –Fred disse.

–Vamos guardar segredo. –Jorge falou.

Sorri aliviada.

–Obrigada.

–GRIFINÓRIA.

O chapéu seletor gritou e Nate veio na minha direção sorrindo.

–Que surpresa, eu achei que você iria para a Sonserina criatura das trevas!- Nate falou sentando ao meu lado.

–Idiota.

Voltei a prestar atenção na seleção... vários nomes se seguiram: Neville Longbotton, o garoto do trem e Hermione Granger já estavam na mesma casa que eu, ela havia sido selecionada enquanto eu conversava com os gêmeos. O Malfoy e os seus brutamontes haviam ido para o Sonserina. Logo Foi a vez do Harry. A seleção dele durou um tempo relativamente longo, mas no final ele também estava na Grifinória. Todas as casas levantaram de suas mesas e aplaudiram o Harry, ele devia ser muito famoso. Eu sorri quando ele sentou ao meu lado.

–Nós temos o Potter. –Os Gêmeos gritavam em meio as palmas que ainda não haviam cessado.

Depois o único nome que eu reconheci foi o do Rony que também veio para a Grifinória.

Havia uma mesa grande onde todos os professores estavam sentados e bem no centro estava ele, Dumbledore. Com sua barba branca e sua roupa espalhafatosa ele levantou e chamou a atenção de todos que ficaram calados para ouvir o grande mestre.

Que coisa estranha é essa que eu disse? Ignorem essa ultima parte.

Enfim... ele levantou e bateu com um talher na sua taça.

–Sejam bem-vindos! –Ele disse – Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado. –E sentou de novo na cadeira

Todos ao redor riram inclusive eu. Em minha frente onde antes só havia pratos e copos agora havia comida farta, eu ofeguei e Nate riu.

–Agora sim a coisa está ficando boa! –Nate disse atacando a comida junto com Rony.

Depois que todos terminaram de comer o diretor levantou novamente da cadeira.

— Só mais algumas palavras sobre o período escolar que está começando. Os alunos do primeiro ano devem saber que a floresta proibida, como o própiro nome diz, é proibida. E seria bom que alguns dos mais antigos lembrassem disso. – Dumbledore olhou para os gêmeos Weasley. — O senhor Filch, pediu também que lembrasse a todos que não devem usar magia nos corredores, entre as aulas. E, para finalizar, este ano o corredor do terceiro andar é zona proibida para todos aqueles que não desejem uma morte dolorosa. –Ele sorriu como se isso fosse amenizar o recado.

–Isso é sério? – Falei surpresa;

Logo depois os monitores levaram os alunos fossem para seus salões comunais, por que no dia seguinte começariam as aulas. Fomos todos juntos seguindo os monitores da Grifinória que explicavam o caminho para nós.

–Cuidado com as escadas – Diziam eles. –Elas se movem bastante.

Chegamos até um quadro de uma mulher que conversava conosco, nós passávamos e ela nos cumprimentava, mulher gorda era o seu nome. Bem apropriado devo dizer.

Já dentro do salão comunal o monitor, Percy weasley, chamou meu nome e o do nate.

–Sim? –Perguntei olhando para ele.

–O diretor quer falar com vocês.

–Provavelmente é por causa da briga que você se meteu no trem. – Hermione falou meio ignorante.

–Você acha que é? –Nate perguntou um pouco assustado.

–Caramba, desculpe Lyra a culpa é minha. –Harry falou em tom arrependido.

–Não gente, não surtem ok? Ele deve estar querendo marcar outro piquenique. –Falei sugestiva olhando para Nate.

–Ah! –Ele pareceu entender.

–Piquenique? –Rony perguntou confuso.

–Nas férias Lyra fez um piquenique com o Diretor Dumbledore, eles meio que passaram a tarde juntos. –Nate explicou.

–Isso é sério? –Percy, o monitor, perguntou impressionado.

–Sim. –respondi simples.

Segui o Weasley até um corredor onde havia uma estatua enorme de águia, Percy falou a senha e a estatua pulou para o lado dando espaço para uma escada em espiral.

–Vão em frente. Estarei esperando aqui. –Ele disse.

–Obrigado Percy. –Falei.

Subi segurando a mão do Nate, havia uma porta no final da escadaria eu bati timidamente.

–Pode entrar Senhorita Anderson. –A voz do diretor soou forte.

Abri a porta e vi todos os professores reunidos ali, fiquei um pouco envergonhada com tantos olhares. O diretor estava sentado em frente a uma mesa e sorria docemente.

–Hum... Oi? –Falei tímida. –Meu nome é Lyra e esse é o Nathaniel, mas podem chamá-lo de Nate.

Todos os professores acenaram a cabeça, eu sabia que quando Nate ficava nervoso ele não conseguia falar nada então decidi tomar as rédeas.

–Acho que nos chamou aqui para falar sobre o probleminha peludo. –Falei do modo como o próprio Dumbledore se referiu.

–Todos os professores já estão cientes de sua condição senhor Kepner. –O diretor falou. –Trouxe-os aqui para apresentá-lo a todos. Temos como professora de Transfiguração a professora Minerva McGonagall e também é diretora da Grifinória, vocês já devem conhecê-la já que foi ela quem entregou a carta á vocês.

–Olá professora. –Falei sorrindo, fui até ela e abracei. Ela pareceu surpresa.

–Por que não me contou querida? –Ela perguntou doce.

–Bem... primeiro por que na hora a gente não lembrou disso, afinal, somos crianças. Segundo, eu não sabia como a senhora poderia reagir, pois assim como o diretor me explicou, existe muita gente que não gosta de lobisomens. –Falei e Nate se encolheu do meu lado.

–Nosso melhor professor de Poções, o Prof° Severo Snape.- Dumbledore apontou para um homem sério de rosto firme e cabelos pretos e longos, não parecia muito amigável.

–Olá Professor Snape. –Falei séria e estendi minha mão, ele pareceu ponderar um pouco e apertou, acho que foi mais por educação.

–Que além de professor, é o diretor da casa da Sonserina. - Dumbledore continou. –Ele irá ajudar vocês preparando para o senhor Kepner a poção do Mata-cão que aliviará os efeitos da transformação.

–Isso é sério? –Nate falou pela primeira vez, sua voz assumindo uma ponta esperançosa.

–Sim. –Professor Snape falou sua voz não tinha inflexão e nenhum sentimento.

–Obrigada. –Falei séria encarando o professor.

– Temos a professora Pomona Sprout. –O diretor falou. - Que lhes ensinará Herbologia e que também é diretora da casa da Lufa-Lufa - E nisso, uma senhora acenou com a cabeça para nós.

–Olá queridos. –Ela disse.

–Olá. –Falei sorrindo.

– Como nosso professor de Feitiços, temos o Prof° Fillius Flitwick, que também é o diretor da casa da Corvinal - Um anãozinho se levantou e veio até nós.

–Muito prazer. –Ele falou apertando as mãos de Nate e depois veio até mim.

–O prazer é meu. –Sorri apertando as mãos dele com entusiasmo.

– Como novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de vocês, temos o Prof° Quirinus Quirell que lhes ensinará tudo o que vocês precisarão saber para se defender. –Ele terminou.

Um homem de turbante veio até nós e apertou as nossas mãos, senti algo estranho com o toque dele. Nate puxou as mãos, rápido, nem quis tocar nele direito.

–Oi. –Falei com uma expressão estranha por causa da reação dele.

–Bem, amanhã conversaremos mais sobre isso, hoje já está tarde e vocês precisam dormir. –O diretor disse.

–Tudo bem.

–Boa noite Professora Mcgonagall, professor Snape, Professora Sprout, professor Flitwick e Professor Quirell – Disse para ver se tinha conseguido lembrar-me de todos.

–Boa noite. –Eles responderam.

Desci as escadarias puxando Nate que queria se afastar daquele professor o mais rápido possível.

–Vamos Percy. –Falei para o ruivo que bocejava de sono. –Desculpe fazê-lo esperar tanto.

–Tudo bem, é o meu trabalho. –Ele disse.

Voltei minha atenção para o Nate.

–O que foi aquilo com o Professor Quirell? –Perguntei.

–Não sei Lyra, realmente não sei mesmo. Mas tem algo nele que eu não gosto. –Ele explicou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então é isso, até amanhã!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça :Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo