Foi Na Despedida De Solteiro Do James... escrita por Sensei, KL


Capítulo 6
Na cabine da mãe Joanna.


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde meu povo, ah gente, eu só tive três comentários no capitulo anterior... enfim, bola pra frente que eu já posso ver o gol e é melhor ninguém me atropelar.Ignorem a idiotice que eu acabei de falar.Espero que curta o capítulo.RECOMENDEM please.Beijoos.



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PDV Rose

Quando sentei no sofá aquele dia suspirei fundo, Nate chegou à sala e me viu, sorriu daquele jeito que eu adoro, mas depois que viu minha cara franziu o cenho.

–O que foi? –Ele perguntou.

–Amanhã é primeiro de setembro Nate. –Falei.

–Vamos voltar para o Natal, vermelha, nos veremos logo. - Ele sentou ao meu lado.

–Eu sei, é que... nós nunca ficamos tanto tempo longe.

–Vai sentir a minha falta? –Ele perguntou sorrindo.

–Óbvio que sim, que pergunta boba.

Ele riu.

–Só mais um ano e você irá com a gente, então não precisaremos ficar longe nunca mais.

Eu sorri.

–Vocês vão perder a neve cobrindo o campo de grama esse ano. –Falei.

–Mas voltaremos para fazer a guerra juntos.

Lyra apareceu na sala junto com a minha mãe.

–Liguem a TV, está passando...

Parei de escutar quando a Lyra se jogou em cima de mim e do Nate nos apertando em um abraço de urso e resmungando o quanto estávamos melancólicos.

PDV Nate

Coloquei o ultimo malão no carro da Tia Angela enquanto Lyra saia de casa, ela estava super nervosa, eu percebi por que ela não parava de se mexer.

–Hey, fica calma garota, eu que tenho um probleminha peludo aqui! –Falei rindo.

–Há-há, muito engraçado! Não devia brincar com uma coisa dessas. –Ela reclamou.

–Estão prontos? –Tia Angela perguntou saindo de casa.

–Sim! –Falamos ao mesmo tempo, Lyra e eu.

Rose, Tia Kate e a minha mãe já estavam no carro, nós nos apertamos e fomos para a estação King’s Cross, o caminho foi longo e cansativo, principalmente por que a Lyra não parava de se remexer no banco e apertar os dedos.

–Quer parar? –Pedi um pouco rude.

–Desculpe. –Lyra falou parando de se remexer, mas continuou a apertar os dedos.

Rose que estava ao meu lado passou a mão por cima de mim e apertou a mão de Lyra.

–Vai ficar tudo bem. –Ela sussurrou e deu um sorriso carinhoso.

Lyra pareceu ficar melhor. As coisas eram assim conosco, Rose era carinhosa e se importava com os outros, Lyra era forte e fazia de tudo para ajudar e proteger e eu... eu sou o garoto dessa relação, até por que precisam de um toque masculino naquela casa!

Quando menos esperava chegamos à estação, Lyra foi a frente com Tia Kate pegar as carrinhos para levarmos as malas, logo estávamos entre as estações 9 e 10... não havia nada lá.

–Decepcionante não? Não existe plataforma 9 ¾ ! –Falei olhando para a parede.

–Mas o bilhete diz 9 ¾ . O que será que tem de errado? –Rose falou pensativa.

Nesse momento uma família barulhenta chegou perto de nós, era uma confusão ruiva muito animada. Eu ri e minha mãe me acompanhou. Lyra foi até eles e conversou um pouco com a mulher, logo depois voltou sorridente.

–Aqueles são os Weasleys, eles vão para Hogwarts, disseram que nos ajudam a irem para a Plataforma 9 ¾ , mas infelizmente somente bruxos podem entrar. –Ela explicou.

–Como assim? –Tia Kate perguntou.

–Ela quer dizer que é aqui que nos despedimos. –Mamãe falou começando a chorar.

–Ah, não mãe! Não chora. –Pedi desesperado e Lyra riu.

Abracei minha mãe que apesar dos meus pedidos já estava em prantos.

–Prometa que tomara cuidado meu amor. –Ela sussurrou.

–Prometo mãe. Vou deixar você orgulhosa.

–Eu já estou querido.

Olhei para o lado onde Lyra também se despedia de sua mãe. Olhei para Lyra e ela olhou para mim, nós acenamos juntos e agarramos Tia Angela pelo pescoço, dando um beijo cada um em uma bochecha, ela sorriu emocionada.

–Vou sentir falta de vocês, queridos. –Ela disse.

Olhamos para Rose que estava parada segurando a barra do vestido e com um sorriso congelado no rosto que chegava a ser assustador, aos poucos o sorriso sumiu e ela soluçou chorando, a peguei em meus braços e dei um abraço apertado, Lyra me acompanhou.

–Sentiremos sua falta. –Falei.

–Escreverei toda semana, eu prometo. -Lyra disse.

–Vamos crianças, vocês perderão o trem. –Tia Angela disse puxando a filha para um abraço.

Lyra e eu pegamos as malas e fomos em direção à família Weasley que estavam se aprontando para ir. Olhei para trás e vi minha mãe e minhas tias tentando consolar a vermelha e senti uma dor estranha no coração, eu estava dividido entre ir e ficar com ela, foi aí que Lyra deu um gritinho e todos pararam para olhar, eu parei mesmo foi ao ver que a Família Weasley ficou calada, isso sim é incrível!

–Harry! –Lyra gritou ao ver um menino franzino de óculos redondos aparecer na estação.

–Lyra? –O garoto pareceu surpreso.

Lyra correu e se jogou no menino que a pegou em um abraço apertado.

–Eu disse a você! –Ela falou para ele. –Falei que não éramos os únicos!

Recuperados da cena os Weasleys voltaram a falar.

Logo depois fomos todos para a plataforma, qual não foi a minha surpresa ao descobrir que ela ficava atravessando a parede entre as plataformas 9 e 10? Magia é incrível!

Depois que estávamos lá dentro Lyra veio até mim com o tal de Harry.

–Nate, esse é o garoto que eu falei para a professora. –Ela explicou.

–Nathaniel Kepner, mas pode chamar de Nate. –Falei sorrindo e apertando a mão dele.

–Harry Potter. –Ele disse arrumando os óculos.

–Vamos entrar logo, quero ver o tamanho desse trem. –Lyra disse animada e puxou a mim e ao Harry pelo braço.

–Hey, eu estou levando suas coisas, se não quiser que eu as deixe aqui vai com calma. –Reclamei e Harry riu.

Eu ri junto com ele. Acho que esse ano vai ser incrível!

Depois que entramos no trem tivemos que andar um pouco para achar uma cabine, era quase impossível achar uma vazia! Por um milagre divino (ou mágico) nós conseguimos, guardamos as malas e ficamos conversando, Harry, Lyra e eu. Nesse momento o trem saia da estação em direção a escola.

–Então seus pais morreram? –Perguntei ao Harry que estava contando sobre como ele descobriu que era um bruxo.

–É! Eu achava que havia sido num acidente de carro, mas foi um bruxo das trevas que os matou.

–Lord Voldemort. –Lyra falou.

Um garoto abriu a porta da cabine e colocou a cabeça para dentro, era um dos Weasleys, é meio difícil não reconhecer.

–Será que eu poderia sentar aqui? O resto do trem está lotado. –Ele disse.

–Claro, entra aí. –Lyra falou sorrindo.

Ele sentou ao meu lado de frente para o Harry, enquanto a Lyra sentava ao lado menino.

–Eu sou Rony, Rony Weasley. –Ele disse.

–Nathaniel Kepner, só Nate por favor. –Falei.

–Lyra Anderson.

–Harry Potter.

Quando Harry falou o nome na mesma hora os olhos do menino se arregalaram e ele começou a gaguejar.

–Nossa você é realmente famoso, Harry! –Lyra disse olhando para a reação do menino.

–Vo-você realmente tem...? –Rony começou, mas não conseguiu terminar.

–Será que todos tem essa reação? –Me perguntei olhando para o ruivo.

–Tenho o que? –Harry perguntou confuso.

–A cicatriz. –Rony disse por fim.

–Sim. –Harry levantou a franja mostrando uma pequena cicatriz em forma de raio.

–Incrível. –Ele disse impressionado.

Olhei para ele e arqueei a sobrancelha, a cicatriz não tinha nada de incrível para mim, o fato dele ter sobrevivido à maldição da morte, isso sim era incrível!

Lyra voltou a conversar com Harry sobre alguma coisa que eu não prestei atenção até por que comecei a batucar no banco, do lado de fora uma mulher passou vendendo algo num carrinho de doces.

Rony não quis comprar nada por que disse que trouxe algo de casa, mas era obvio que ele queria, Harry Lyra e eu compramos vários doces, o Harry mais do que nós. Logo estávamos todos comendo.

–Vamos lá Rony, eu divido o meu com você e ainda obrigo os garotos e te darem. –Lyra falou oferecendo sapos de chocolate ao garoto.

–Hey! –Reclamei, mas ela só fez rir.

Ele pareceu com vergonha, pois suas orelhas ficaram da cor dos seus cabelos.

–Vai lá cara, eu nem vou conseguir comer isso tudo sozinho. –Harry falou.

Logo estávamos todos dividindo e compartilhando os doces, Rony explicou para nós sobre os sapos de chocolate e as cartinhas de colecionar que vem dentro.

–Ah! Olhem, o Dumbledore. –Lyra falou para uma carta que Harry segurava.

–Então esse é o famoso Dumbledore? –Harry se perguntou olhando a carta.

–Não me diga que nunca ouviu falar de Dumbledore! –Rony falou. –Me dá um sapo para ver se eu acho uma das cartas que estão faltando para mim.

Um garoto de rosto redondo e choroso abriu a porta da cabine.

–Será que isso aqui é a casa da mãe Joanna? O pessoal quer entrar sem pedir licença! –Perguntei a mim mesmo e Lyra me deu uma tapa na cabeça.

–Seja mais educado. –Ela reclamou.

–Desculpem, mas vocês viram um sapo? –Ele perguntou.

Nós quatro balançamos a cabeça negativamente.

–Ele está sempre fugindo de mim.

–Talvez ele não goste de você. –Falei e levei outra tapa da Lyra. -Isso dói sabia?

–Ele vai aparecer logo... –Harry tentou consolá-lo.

–Acho que sim... se você o virem...

–Pode deixar. –Lyra falou para o garoto que saia da cabine, ela virou para mim. –Você não pode ficar tratando as pessoas assim Nate, eu sei que a época está chegando, mas tente não ser assim ok?

–Tudo bem. –Falei suspirando.

–Que época? –Harry perguntou. Gelei.

–Nenhuma, é só que tem uma época em que o Nate nem parece ele mesmo de tão bruto que ele é. – Lyra explicou com a cara mais lavada do mundo.

–Nossa. –Harry disse.

–Vocês querem ver minha varinha?

Todos nos viramos, Rony levantou o objeto, foi quando uma garota de cabelos armados e expressão severa abriu a porta. Sorri educadamente e ela sorriu bobamente.

–Sim? –Perguntei desinteressado tentando ser educado como a Lyra pediu.

–Er... –Ela balançou a cabeça confusa e voltou para a expressão severa. - Alguém viu um sapo? Neville perdeu o dele. –Ela tinha um tom mandão.

–Nós já falamos que não vimos nenhum sapo. –Rony falou impaciente.

–Com ele você não reclama neh? –Falei para Lyra que revirou os olhos.

A garota notou a varinha na mão de Rony.

–Fazendo magia? Essa eu quero ver. –Ela falou num tom quase sarcástico.

Ela entrou na cabine sentando ao meu lado. Rony pegou o rato dele e começou a explicar que havia sido um feitiço que os irmãos ensinaram. Levantou a varinha e fez um floreio enquanto falava.

– Sol, margaridas, amarelo maduro, muda para amarelo esse rato velho e burro.

Nada aconteceu.

– Tem certeza que é o feitiço certo? Não é um feitiço muito bom, é? Eu experimentei alguns feitiços simples e não tive nenhum problema, como por exemplo... - Ela me empurrou mais para o lado, tirou a varinha de dentro das vestes e apontou para o rosto de Harry. - Óculos Reparo.- ela falou com um pequeno floreio, então notou a cicatriz. - A minha nossa! Você é Harry Potter! Já ouvi falar sobre você, você está em alguns livros que foram recomendados para mim. Como História da Magia Moderna, Ascensão e queda das Artes das Trevas e em Grandes acontecimentos mágicos do século XX. Sou Hermione Granger. E vocês quem são? - ela se virou para nós.

–É, realmente todo mundo tem essa reação. –Falei pensativo.

–Idiota. –Lyra resmungou balançando a cabeça negativamente. –Meu nome é Lyra Anderson, aqueles são Nate Kepner e Rony Weasley.

–Bom, em todo caso Neville e eu precisamos continuar procurando o sapo dele.

Depois que eles saíram Harry, Rony e Lyra engataram em uma conversa sobre as quatro casa de Hogwarts, eu fiquei calado somente ouvindo, logo Rony começou a falar sobre quadribol, ele explicou resumidamente sobre o que era e começou a falar sem parar sobre o time que torcia.

A porta da cabine abre outra vez.

–Ah, qual é?! Ô Cabine frequentada essa nossa hein! –Resmunguei e Lyra riu.

Havia um garoto loiro com dois brutamontes atrás dele.

–Estão dizendo que Harry Potter está nessa cabine, é verdade? Então é você? –Ele perguntou olhando para Harry.

–Sou. –Ele disse simples.

–Esses são Crabbe e Goyle. –Ele falou apontando para os sacos de músculos. –E eu sou Malfoy, Draco Malfoy.

Rony tossiu de leve como se estivesse tentando esconder uma risada. Esse cara é maluco.

– Acha meu nome engraçado? Nem preciso perguntar quem você é. Meu pai me falou tudo sobre a sua família, os Weasleys. Todos possuem sardas e cabelos ruivos, alem de terem mais filhos do que podem criar. - Ele falou olhando para Rony antes de se virar para Harry. - Você não vai demorar a descobrir que algumas famílias bruxas são melhores do que outras. Não vai querer fazer amizades com as pessoas erradas. Eu posso te ajudar nisso. - Ele falou estendendo a mão para Harry.

– Eu acho que sei dizer qual é o tipo ruim sozinho, obrigado. - Harry falou friamente, gostei desse garoto.

– Eu teria mais cuidado se fosse você, Potter. A não ser que seja mais educado, vai acabar como os seus pais. Eles também não tinham juízo. Se continuar com gentinha como os Weasleys e aquele Rúbeo, vai acabar se contaminando. - ele falou depois que seu rosto ficou ligeiramente rosado de vergonha.

Rony levantou do banco pronto para bater no loiro, mas eu e o Harry o seguramos, Lyra que até agora não havia falado nada levantou do seu banco, encostou o corpo na janela e começou a rir. Todos a olharam confusos, eu sabia que isso era um mau sinal.

–Eu gostaria que você se retirasse dessa cabine, senhor Malfoy. –Ela pediu em um tom de voz educado e um sorriso no rosto.

– Mas nós não estamos com vontade. Estamos garotos?-Draco falou com os amigos dele, como que para nos mostrar que ele tinha guarda-costas.

Ela foi em direção ao garoto.

–Lyra... –Falei em tom de censura.

–Fique tranquilo, não vou fazer nada que possa me arrepender depois. –Ela falou parando em frente ao loiro.

–É disso que eu tenho medo. –Disse, mesmo que no fundo pedisse aos céus que ela desse uns belos socos naquele idiota.

–Você é só palavra, senhor Malfoy. –Ela disse ríspida.

–Quem você pensa que é para falar comigo assim sua sangue-ruim? –Ele respondeu colocando o rosto em frente ao dela.

Um dos brutamontes, Crabbe eu acho, colocou a mão num dos ombros da Lyra, Harry ia defendê-la, mas eu não deixei.

–Deixa com ela. –Falei.

Ela olhou para a mão do garoto e depois para o rosto dele, em um movimento rápido pegou o pulso e virou em um ângulo nada normal.

–Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai. –Crabbe começou a gemer de dor.

–Nunca mais encoste em mim seu idiota. –Ela largou. –Vão embora.

Ela virou para a cabine e os três saíram correndo.

–Me lembre de nunca deixar você com raiva. –Rony disse.

Lyra, Harry e eu gargalhamos. Segundos depois Hermione voltou.

–O que houve? –Ela perguntou vendo a cabine bagunçada.

–Malfoy. –Falei como se isso explicasse tudo.

– Já ouvi falar da família dele. - disse Rony sombrio. - Foram os primeiros a voltar para o nosso lado depois que Você-Sabe-Quem desapareceu. Disseram que tinha sido enfeitiçado. Papai não acredita nisso. Diz que o pai de Draco não precisou de desculpa para se bandear para o lado das Trevas. - Rony falou. - Podemos fazer alguma coisa por você? - ele perguntou se virando para Hermione.

–Vocês andaram brigando? –Ela falou em tom de censura.

–Ninguém brigou Hermione. –Lyra a tranquilizou. –Agora saiam todos da cabine, vou trocar de roupa que devemos estar chegando logo, se quiser pode ficar Hermione.

–Tudo bem, as pessoas das outras cabines estão agindo como crianças.

Saímos os três da cabine, eu resmunguei irritado.

–Eu já vi isso tudo aí mesmo. –Falei me referindo ao corpo dela. Rony, Harry e Hermione arregalaram os olhos.

–Calma gente, somos irmãos. –Lyra explicou.

–Fomos criados como irmãos gente, falei sem malicia, eu vi quando éramos menores! –Expliquei.

Eles pareceram mais tranquilos depois disso e fomos esperar Lyra se arrumar no corredor.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar postar o próximo amanhã, mas não vou dar certeza, qualquer coisa posto no máximo depois de amanhã.Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.Para quem não deixa por preguiça :Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?BEIJOOOS LIINDAS *----------*Câmbio e desligo