Foi Na Despedida De Solteiro Do James... escrita por Sensei, KL


Capítulo 4
O herdeiro do Aluado.


Notas iniciais do capítulo

Bom dia minhas flores! Obrigado pelos comentários no capitulo anterior... E bem-vondas leitoras novas!
Espero que curtam.



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PDV Nate

Mamãe e Tia Kate estavam trocando o dinheiro no grande banco de Gringotes, pelo menos esse foi o nome que o duende falou coisinha irritada aqueles duendes, eram todos mal-humorados. Lyra estava olhando tudo com uma cara admirada, sorri.

–É incrível não é? –Ela falou olhando para mim.

–Pena que a Rose não pode vir. –Respondi.

–Queria que ela visse isso tudo, iria achar tão maravilhoso.

–Você acha que ano que vem ela também irá receber uma carta? –Perguntei.

–Tenho certeza. –Ela falou convicta.

–Como pode ter tanta certeza?

–Por que ela já fez magia na minha frente, magia acidental, como a professora Mcgonagall explicou.

Respirei aliviado, ela iria para a escola comigo, só precisava esperar mais um ano.

O Beco Diagonal era um lugar incrível! Havia umas lojas antigas, com nomes estranhos tipo Floreios e Borões, Dedos de mel,Empório de corujas, eu não entendi bem o nome,mas foi nesse último que fomos primeiro, Lyra começou a gritar quando viu quantos animais haviam ali. Eles tinham gatos, sapos, corujas, cobras, ratos, coelhos, tartarugas e outros animais que eu nem vou comentar. Lyra surtou quando viu uma cobra grande e verde, sei lá de que tipo, eu detesto cobra.

–Mãe, olha que linda, tão maravilhosa, escorregadia e fria! –Lyra falou encarando a cobra com um olhar de admiração.

Ouvimos um risinho e todos olharam para trás, havia uma mulher no balcão com um vestido vermelho espalhafatoso.

–Bom dia, bem vindos ao Empório de corujas. São alunos de Hogwarts? –Ela perguntou.

–Sim, poderia nos ajudar? –Tia Kate sorriu.

No fim eu saí de lá com uma coruja marrom que ficava piando a cada meia hora, coloquei o nome dele de Charlie. Tia Kate se recusou a comprar a cobra para Lyra, a garota começou a chorar e pegou a cobra da gaiola pela cabeça para mostrar a mãe como o bicho era maravilhoso, saí de perto na hora.

–Veja mãe, ela é perfeita. –Lyra disse mostrando a cobra enroscada no seu braço.

–Lyra, solta esse bicho, não podemos comprar, isso é o que dá deixar você irem para o Zoologico toda semana, agora se metem com tudo quanto é bicho. –Tia Kate resmungou irritada.

–Isso é tudo culpa do Mike. –Ela disse se referindo o biólogo do Zoo que a ensinou a lidar com cobras. –O que posso dizer se ele me ensinou a ama-las?

A mulher do balcão que estava atendendo outras pessoas voltou até nós e soltou um gritinho abafado ao ver Lyra segurando a cobra na mão.

–Como pegou essa cobra criança? –Ela perguntou.

–Como assim? – Mamãe que até agora observava a discussão sorrindo se pronunciou.

–Essa cobra estava arisca e não deixava ninguém se aproximar. Há tempos quero que alguém a compre, não aguento mais esse animal.

Todos se olharam.

–Há quanto tempo ela está trancada nessa caixa? –Lyra perguntou.

–Desde que chegou aqui há um ano e meio. –A mulher respondeu.

–Bem, você também estaria arisca se estivesse presa durante tanto tempo. –Lyra respondeu dura e olhou pra sua mãe. –Por favor, compra mãe!

–Lyra, eu já estou levando uma coruja, não levaremos a cobra também.

–Leve-a, pode ficar de graça, é sua!

Então saímos de lá com duas corujas, uma cobra e uma tia Kate muito irritada.

Depois compramos os livros, roupas, um caldeirão, um conjunto de vidrinhos que o dono da loja disse que era para poções, caralho a gente vai aprender a fazer poções, ser bruxo é o máximo! Por todas as lojas que nós entravamos as pessoas olhavam a cobra de Lyra, acho que ter uma cobra também é estranho no mundo bruxo.

Entramos no lado sul do Beco Diagonal, era mais escuro por ali, mas não menos interessante, havia outras lojinhas e no final da rua um lugar grande, meio mal cuidado mas eu achei o máximo, havia uma placa com umas letras esquisitas onde se lia Olivaras, era um fabricante de varinhas.

Entramos na loja, era escuro, o tipo de lugar que a Lyra gosta, um sininho tocou e a porta rangeu, era cheia de estantes com caixas pequenas e empoeiradas.

–Oi? –Chamei.

–Vamos embora daqui, parece abandonada. – Mamãe falou colocando a mão nos meus ombros.

De atrás de uma das estantes surge um velho senhor de cabelo arrepiado, ele começou a falar conosco, mas falava tão rápido que eu não consegui entender, mas a Lyra sim.

–Então você vai medir nossos braços para saber que varinha nos mostrar? –Ela falou.

–Isso, o senhor é destro ou canhoto? –Ele perguntou já medindo meu braço direito antes mesmo que eu falasse algo.

–Destro.

–Sim, sim. –Ele disse meio aéreo. Carinha estranho parece que comeu açúcar demais.

Ele entrou na loja e eu olhei para Lyra que dava risinhos observando o velho.

–Abeto, pelo de unicórnio, 36 centímetros, flexível. –Ele apareceu do meu lado com uma varinha na mão me fazendo pular de susto.

Olhei da varinha para o velho e vice-versa.

–Ele quer que você teste idiota! –Lyra resmungou.

Peguei a varinha e fiz um movimento, uma rajada de fogo surgiu me fazendo dar um pulo e minha mãe dar um gritinho, ele tomou da minha mão e começou a mexer nas caixinhas empoeiradas, trouxe outra varinha.

–Eu vou esperar lá fora ok? –Minha mãe falou um pouco assustada.

–Vá com ela também mamãe, vai ficar tudo bem. –Lyra falou e Tia Kate sorriu assentindo.

–Azevinho, cabelo de Veela, 34,6 centímetros, pouco flexível. –E me entregou.

Tentei novamente, mas desse fez não aconteceu nada, nem saiu uma faísquinha.

–Nossa que desanimador. –Falei e Lyra deu uma gargalhada. Ele pegou a varinha.

Ele voltou com outra.

–Freixo, 37 centímetros, fibra de coração de dragão, quebradiça.

Peguei a varinha já sabendo o que fazer, mas aquilo era somente um pedaço de madeira em minhas mãos, não houve nada, como na anterior. Bufei irritado.

–Não há um bruxo que veio em minha loja até hoje que eu não tenha achado uma varinha. –O velho resmungou já procurando outra varinha.

–A coisa ta complicada. –Resmunguei para Lyra.

–Não sou de vender esse tipo de varinha, na verdade só tive três dessas. –Sr.Olivaras resmungou para ele mesmo enquanto procurava entre as caixas, Lyra fez um sinal com os dedos mostrando que o velho não batia bem da cuca, dei um risinho.

–E então? –Chamei, mas ele não respondeu.

–Tenho um palpite... –Ele apareceu atrás de nós fazendo Lyra xingar colocando a mão no coração. –Talvez, como seu pai, você seja inclinado a varinhas raras.

–Como assim o pai dele? –Lyra perguntou surpresa.

Eu estava chocado demais para falar algo, esse homem conhecia meu pai.

–Cedro, 35 centímetros, pelo de lobisomem, flexível.

Ele colocou em minhas mãos e fiz um floreio, algumas caixas ao redor flutuaram e deram um giro.

–Um pouco complicado, mas eu sabia que conseguiria.

–Você disse que eu era inclinado a varinhas raras, como meu pai, qual era a varinha dele? –Perguntei como quem não queria nada.

–Ah, o jovem Lupin, Azevinho, 35 centímetros, pelo de lobisomem, quebradiça. Tinha o porte físico muito parecido com o seu, quando tinha sua idade.

Eu tentei perguntar mais alguma coisa, mas o velho entrou de novo na loja e voltou com uma varinha para Lyra. Achar uma para ela foi fácil: Espinheiro-negro, 36,4 centímetros, pena de fênix, levemente elástica.

Quando voltamos para casa já com todos os materiais e tudo pronto eu fui para o meu quarto e fiquei olhando para minha coruja, Charlie, que dormia encolhida na gaiola. Peguei a varinha e lembrei-me do Sr. Olivaras... Varinhas raras, ele disse, assim como seu pai. Aquele velho conhecia o meu pai e ele era um bruxo, era muita informação.

–Cedro, 35 centímetros, pelo de... – comecei a falar, mas de repente minha cabeça deu um estalo. PELO DE LOBISOMEN.

Abri a porta correndo e fui até a sala onde Lyra assistia TV junto com Rose, puxei as duas pelo braço e trouxe para o meu quarto.

–Ai garoto, o que foi isso? –Lyra reclamou.

–Pelo de lobisomen... –sussurrei sem fôlego por causa do esforço, to meio sedentário, tenho que me exercitar. Apontei para a varinha.

–Sim, e daí? –Rose perguntou confusa.

–Lua cheia. –Falei me jogando na cama.

Lyra ofegou entendendo o que eu queria dizer.

–Droga!

–O que? O que foi? –Rose perguntou olhando de um para o outro.

–Hogwarts é um colégio interno, vermelha. Como vamos lidar com a lua cheia todo mês? Eu ataco pessoas, não posso ficar preso em um colégio assim. –Falei explicando.

–Mas são todos bruxos não? Devem lidar com esse tipo de cois todos os dias. –Rose falou, pensei por um segundo.

–Eu... –Comecei, mas não consegui terminar, olhei para Rose que olhava para Lyra.

Olhei para ela também, sempre que tínhamos um problema era ela a quem nós recorríamos por que ela sempre sabia o que fazer, eu não sei o que seria de mim na lua cheia sem ela.

–Não tenho tanta certeza. –Ela começou. –É como o Nate disse, Rose. Ele ataca pessoas e acho que mesmo no mundo bruxo isso não é bom.

–Então o que vamos fazer? –Falei já ficando desesperado.

–Ei, fique calmo, eu vou dar um jeito nisso, você vai para essa escola, ok? –Lyra falou.

–Como você vai fazer isso? –Rose perguntou.

–Eu ainda não pensei nisso, mas temos até o dia primeiro de setembro.


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Notas finais do capítulo

Então é isso, Nate descobriu que o sobrenome do pai dele é Lupin e Siim para aquelas que perguntaram está ai a resposta, ele é um lobisomem!
Para quem deixa review:OBRIGADA! Amo vocês Suas lindas *-*
Para quem não deixa por que não tem perfil: Tudo bem, eu perdoo.
Para quem não deixa por preguiça :Gente, o dedo não vai cair, faz esse esforcinho vai, por favor?
BEIJOOOS LIINDAS *----------*
Câmbio e desligo.