Ela É Minha escrita por Novacullen


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/353941/chapter/22

PV EDWARD

Bella continuou imóvel pelos três dias e eu mal podia acreditar que a morfina havia feito efeito durante todo esse tempo, felizmente ela não sofreu com a dor transformação graças a Deus.

— Em dez segundos Bella acordará. - diz Alice.

— Tem certeza de que quer ficar a sois com ela quando acordar? Você sabe que recém criados são instáveis. – me perguntou Jasper.

— Tenho, eu acho que será melhor somente eu ficar aqui com Bella, com todos vocês aqui ela pode se sentir ameaçada.

— Isso é possível mesmo, mas a estarei monitorando da sala.

— Ok Jasper. 

E minha família se retirou do quarto e foram para sala onde Rose e mamãe estava com meus filhos.

O coração de Bella parou de bater e logo em seguida abriu seus olhos que agora não eram mais cor de chocolate e sim vermelhos e ficou encarando o teto por uns segundos sem se mover.

— Seja bem-vinda a essa nova vida meu amor. – falo de forma suave e Bella se sentou na cama rapidamente, olhou ao redor e depois para si, ela estava bem confusa.

— Eu sei que é desorientador meu amor, os seus sentidos estão mais aguçados, todo esse espaço que tem em sua mente agora, as mudanças em seu corpo. Mas isso é porque você é uma vampira agora.

— Vampira?!- diz surpresa.

— Sei que não havíamos combinado uma data para isso, mas foi necessário, eu ia perdê-la no parto.

Parto.— diz parecendo só se lembrar do que aconteceu agora- E onde está nossos filhos?— perguntou bem preocupada. – Eles estão bem?

— Calma meu amor eles estão bem.- garanti e ela se acalmou- E amor tente falar.

— Sabe que eu não posso falar.

— Isso era antes, o veneno de vampiro é capaz de reparar diversos danos no corpo, ele reparou todos os danos que eu sofri no acidente, reparou os de Rose, os de Emmet, os de mamãe e reparou os danos que você teve durante o parto, o veneno pode ter curado suas cordas vocais também. Tente falar agora.

Mas Bella negou com a cabeça.

— Vai ficar sem saber se consegui falar agora ou não por toda a eternidade?- e ela desviou o olhar do meu, ela estava com medo de não conseguir.

— Ao menos tente.

Não quero.

— Por favor, amor.

— Não.— diz decidida.

— Você não é o que eu esperava, me arrependi, e eu vou embora agora com meus filhos e você nunca mais os verá. – uso um tom firme e lhe dou as costas começando a andar em direção a porta do quarto.

Está louco Edward? - me recriminou Jasper por pensamento começando a vir até o quarto para acalmar a Bella.

E vi no pensamento de minha família que eles ficaram chocados com o que eu falei.

— Você pode não me querer mais, mas meus filhos você não leva. – Bella fala furiosa.

E me virei maravilhado para ela. E minha família ficou feliz ao ouvir a voz dela.

— Sua voz é tão linda e doce quanto eu imaginei, mesmo estando muito zangada. - digo ainda mais encantado com ela.

E Jasper permaneceu na sala ao entender que eu só falei aquilo para forçar Bella a falar. E os demais também haviam entendido o que eu havia feito.

— Você... eu não acredito que usou nossos filhos dessa forma.- diz Bella indignada dando um tapa no meu ombro.

— Ai! Amor. -esfrego meu braço, recém criados tem força demais. - Você estava irredutível em tentar falar, eu só falei aquilo porque eu queria te forçar a tentar falar.

— Não fala aquilo nunca mais nem de brincadeira. – Bella soa angustiada e eu a abraço.

Eu sei que havia pegado pesado, mas era a única forma que eu vi de forçá-la a falar. Quando Bella toma uma decisão é impossível faze-la voltar atrás em uma conversa, então eu tive de apelar para outro método.

— Eu jamais pronunciarei tais palavras novamente.-  seguro seu rosto entre minhas mãos- Eu prometo, e me perdoe pelo que fiz, por favor, eu realmente só falei aquilo porque eu queria fazê-la tentar falar.

— Tudo bem. – diz Bella mais calma e eu sorri aliviado por ela ter me perdoado.

— Você e nossos filhos são toda a minha vida eu não sou nada sem vocês. – e lhe dou um beijo apaixonado, em seguida Bella me abraçou enterrando seu rosto em meu peito.

— Fala mais amor, sua voz é tão linda! – pedi ansioso por mais.

Ela tocou meu rosto e eu fechei os olhos apreciando seu toque, sua pele estava ainda mais macia.

— Agora eu posso dizer algo da maneira que eu sempre quis te dizer. - e abri os olhos esperando ansioso que dissesse do que se tratava- Eu te amo. - fala emocionada e eu também fiquei.

— Eu também te amo para sempre.

— Para sempre. – ela diz e selei nossos lábios.

Eu... — Bella começou a falar usando a linguagem dos sinais e em seguida sacudiu a cabeça não acreditando no que ia fazer e me olhou apreensiva.

— É normal isso acontecer, você ainda vai levar um tempo para se acostumar amor. 

— Verdade, eu passei minha vida toda me comunicando usando as mãos.

— Mas terá todo o tempo que precisar para se acostumar que agora você pode falar.

— Sim agora eu tenho uma infinidade dele. – diz Bella feliz.

— Mas o que ia dizer?

— Quero ver nossos filhos.

—Não quer caçar primeiro. Apesar do sangue de nossos filhos não ser apelativo para nós vampiros eu creio que sua garganta está ardendo, não é?

— Agora que falou estou sentindo isso mesmo.

— Vou te levar para caçar agora, prometo que seremos rápidos e logo você poderá ver nossos filhos.

— Ok, vamos então.

— Ei! Esperem. - pede Alice vindo acompanhado de nossos pais, Jasper e Emmet. Rosalie havia ficado na sala com nossos filhos.

— Isso pode ser depois Alice.

— Ah, por favor, isso só vai levar uns segundos. - diz Alice indo até o seu quarto.

E meus pais, Emmet e Jasper olhavam para Bella encantados e Bella olhava para eles como se fosse à primeira vez que os via e de certa forma era mesmo, os humanos não enxergam tão bem quanto vampiros.

— Então filha ficamos felizes que você tenha passado pela transformação sem dor.

— Pois é pai. – diz Bella, mas algo em sua expressão não me convenceu.

— Bella foi assim mesmo?- fico preocupado que não tenha sido assim.

— Foi sim amor, agora podemos ir, por favor, eu estou com muita sede.

Ah! Claro eu interpretei errado sua expressão é só a sua garganta que estar ardendo muito mesmo.

— Podemos sim, a Alice pode fazer isso depoi...

— Eu já estou aqui. - diz Alice aparecendo com um espelho maior que ela.

E o virou de frente para a Bella.

— E então o que achou de sua nova imagem?- perguntou Alice a Bella.

Os cabelos de Bella estavam mais avermelhados e sedosos, sua pele mais branca e mais macia, parecia veludo, e seu corpo havia mais curvas, mas nada exagerado elas eram na medida certa.

— Os olhos?- diz Bella impressionada com eles, eles eram mesmo impactantes.

— Não se preocupe no máximo em um ano eles estarão dourados amor.

— Você está linda, não? 

— Isso ela sempre foi Alice. 

— Sim, mas está ainda mais, não é mesmo?

— Sim. - concordei com ela.

— Só estando incapaz mesmo para você me enfiar num vestido desses Alice.- Bella soa indignada olhando para o tubinho azul escuro que estava usando.

— É uma pena que seu senso para moda continue o mesmo, mas vai mudar. – Alice fala confiante.

— Não vai mudar não. - diz Bella decidida.

— Tenho tempo de sobra agora para te convencer a se vestir sofisticadamente Bella.

— Depois vocês discutem isso, Bella precisa ir caçar agora Alice. – e levo Bella para sair pela porta dos fundos.

— Obrigada por sempre me salvar dela. –  Bella me agradece quando já estávamos no quintal.

— Eu não sou uma ameaça. - resmungou Alice de dentro de casa.

E eu e Bella sorrimos.

— Me acompanhe se puder. - saio correndo em sua frente, mas parei quando ouvi o barulho de algo rasgando, olhei para trás e vi uma fenda na parte de baixo do vestido de Bella que não estava ali antes.

— Isso está apertado demais para correr. - diz Bella abrindo uma fenda do outro lado do vestido também e arremessou os saltos altos em direção à porta dos fundos e Alice os pegou antes que tocassem ao chão olhando furiosa para Bella.

— Essa é uma boa hora para começar a correr. – sugeri a Bella.

E ela começou a correr e eu a segui, vi o quanto se divertia durante a corrida, mas já estávamos quase no limite do Alasca, então acelerei a corrida a alcançando e a abracei por trás impedindo-a de continuar a correr.

— Aqui está bom amor. - sussurrei em seu ouvido e ela ficou arrepiada. Controlei o meu desejo, Bella precisava caçar.

— Feche os olhos. - peço e o fez.

— O que está escutando?

— Tantas coisas.

— Se concentre na caça apenas, deixe todo o resto de lado.

— Três animais a leste? – Bella soa em dúvida.

— Está correta é um urso e dois cervos.

— E o que eu faço agora?

— Apenas siga seus instintos.

E Bella disparou rumo a eles. A segui e a vi saltar com precisão em direção ao urso e os cervos fugiram ao perceber o perigo, me contive em ir até lá quando as garras do urso rasparam nas costas dela, ele não poderia machuca-la Edward falo a mim mesmo e me forcei a continuar no mesmo lugar, segundos depois Bella rapidamente conseguiu dominar o urso e começou a sugar rapidamente o sangue dele direto da veia do pescoço.

Quando terminou olhou para mim e parecia envergonhada, pena que suas bochechas não coravam mais para me dar certeza disso.

— Ei o que foi?

— Eu fui horrível.

— Não, você foi ótima para a primeira vez.

— E o vestido que o diga. – diz Bella mostrando os rasgos que o urso fez nele.

— Ele ficou melhor assim.

Ela me olhou cética.

— Está mais sexy. - digo passando meus braços em volta da cintura dela e colando a mim.

E ela rolou os olhos.

— Porque ainda tenho sede?- soa angustiada.

— Porque você é recém criada, precisa mais que um urso para aplacar sua sede.

— Onde tem mais então?

— Por aqui. -digo correndo na frente e ela me seguia.

Após três ursos enfim se sentiu satisfeita.

— Me conta dos nossos filhos, são dois meninos ou duas meninas?

— Nem um dos dois é um casal.

— Sério?- diz surpresa.

— Sim.

— Nossa isso é bom demais! E como eles são?

— Eles são uma mistura exata de nós dois, não dá para dizer que um se parece mais comigo ou com você. Eles têm a cor do meu cabelo e a cor dos olhos é igual aos seus quando humana.

— Me conta mais deles, por favor. 

— Eles são quentes, um pouco mais quentes que você quando humana. O coração deles está batendo um pouco mais rápido também e tomam apenas sangue. Tentamos dar leite, mas eles não aceitam, mas por enquanto sangue está suprindo as necessidades deles. E quando forem maiores tentaremos ver se aceitam outros alimentos humanos. E eles tem o sentido mais aguçados, ainda não é como os nossos, mas é bem melhor que de um humano e são mais espertos que bebês humanos.

— Você ainda consegue ler a mente deles?

— Sim, só que de forma totalmente clara agora.

— Que bom.

— E a minha? Consegui ler agora?

— Infelizmente não. – soou triste com isso- Seja lá o que me impedi de ler sua mente, continua aí com você.

— Talvez seja melhor que não consiga, eu penso tanta besteira que você iria querer ficar longe de mim rapidinho.

— Não ter a menor chance de eu querer ficar longe de você e tenho certeza que sua mente é algo magnífico de ser ter o privilégio de se ter acesso.

E percebi que Bella ficou envergonhada com o elogio.

— Pena que você não cora mais, assim não posso te chamar mais de tomatinha.

— Ainda bem, eu odeio esse apelido.

— Eu sei que no fundo não odeia.

— Odeio sim. 

— Ah! Mas nossos filhos coram, eles serão meus tomatinhos agora.

— Ah, por favor, eles não vão herdar esse apelido ridículo Edward.

— Não vamos discutir isso pela centésima vez, vamos?

— Não vamos por que você não vai dar esse apelido a eles.

— Eu ainda te convenço que é um bom apelido.

— Não convence não. - Bella sussurrou próximo a minha boca e me beija.

— Jogo sujo. – falo em meio ao beijo e ela sorri.

E fiquei parado quem nem um bobo a olhando, o som do seu sorriso era tão lindo quanto sua voz.

— Vamos voltar quero ver nossos filhos logo.

— Vamos eles estão há três longos dias te aguardando meu amor. – e corremos de volta para casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até domingo !