Ela É Minha escrita por Novacullen


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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PV EDWARD

— Onde Bella está? – perguntei ao chegar da caçada.

E meus irmãos me olharam apreensivos, eles temiam minha reação.

— Dá para falar de uma vez? – pedi nervoso, havia algo de errado com a Bella.

— Prometa manter a calma. 

— Apenas fale logo Alice. – exigi sem paciência, porque era impossível eu ficar calmo sabendo que aconteceu algo com a Bella.

— Papai acabou de ligar do hospital e disse que Bella trincou uma costela.

— Trincou uma costela?- fico bem preocupado- Como isso aconteceu? Ela caiu?

— Não, isso aconteceu quando um dos gêmeos a chutou.

— Céus! Eles herdaram minha força. – fico apreensivo.

— Mas Bella está bem, papai e mamãe já estão voltando com ela para casa.

Mas neguei com a cabeça.

— Estou falando a verdade Edward não foi um machucado sério.

— Você não vê Alice, chutar e mexer é algo que eles vão fazer até nascerem e vocês podem imaginar quantas vezes até lá eles vão machucá-la? Se é que ela conseguirá suportar todos esses machucados até lá.

— Não seja pessimista mano. 

— Eu construir minha felicidade sobre a areia Emmet e agora tudo vai ruir, se fosse só a minha felicidade tudo bem, mas tem a de Bella também, ela não merece isso. Bella já sofreu demais, ela merece só felicidade e eu não sou capaz de dar isso a ela.

— Você a faz feliz Edward, qualquer um pode ver isso.

— Você está cega Alice. – soou irritado saindo de casa, porque a mamãe havia acabado de estacionar o carro na entrada de casa.

Papai saiu do carro carregando cuidadosamente Bella em seus braços.

Fui até Bella e fiz um carinho no rosto dela, ela estava dormindo.

— O remédio para dor dá sono, mas não se preocupe a costela só trincou, daqui á poucos dias já estará curada.

— Se isso não acontecer de novo, não é pai? - digo num tom raivoso, papai me olhou preocupado, ele não gostou nada do meu semblante frio.

— Vou coloca-la na cama e teremos uma conversa. – diz papai sério a mim indo para meu quarto e eu o segui. Ele a colocou na cama e eu me sentei ao lado dela a cobrindo com o edredom.

— Filho venha eu quero conversar com você.

— Desculpa pai, mas eu não vou sair do lado dela.

— Está bem, podemos conversar aqui mesmo. Quero que me conte o que está  acontecendo com você?

— Não é óbvio, eu só causo mal a Bella.

— De onde tirou isso? Isso não é verdade.

— Não? Vou começar a listar então, primeiro o perigo constante que ela passou por me ter por perto até eu conseguir dominar minha sede por completo.

— Isso já passou filho, você conseguiu.

— Sim, mas teve Victoria também, que por sorte Bella também sobreviveu a isso. E agora devido a força que meus filhos herdaram de mim eles a estão machucando. Até quando acha que Bella terá sorte pai? O senhor sabe que isso é só o começo, não é? Sabe que acontecerá outras vezes, eles não vão parar de se mexer e por tanto continuaram a machucá-la.

— Vamos torcer para que não aconteça de novo filho.

— O senhor está contando com o impossível pai.

— Filho não comece com o pessimismo.

— Porque Deus me colocou no caminho de uma pessoa tão boa como a Bella? Hein pai?- mas não deu tempo dele responder, já que imediatamente a resposta veio a minha mente- Para que eu a destruísse aos poucos. Eu sabia que seria a morte para ela pai, eu não devia ter ficado aqui eu devia ter partido naquele dia que resolvi voltar para ficar com vocês.

— Filho pare com isso já. Não comece a se culpar de novo.

— Nisso eu tenho culpa pai.

— Filho o amor ás vezes passa por provações e essa é mais uma delas pela qual você e Bella terão de passar e vocês vão conseguir superar mais essa. É a sua família filho lute por ela.

Sim é a minha família que está em jogo, e eu tenho que lutar por ela. E vou lutar por ela. Pensei decidido.

— Você está certo pai não fomos tão longe para desistir agora.

— É assim que tem de pensar filho, de alguma forma dará tudo certo no final. 

— Pai as lendas dizia sobre a força e se o resto for verdade também?- falo tentando não me descontrolar, eu manteria a cabeça no lugar, por Bella e meus filhos que precisam de mim.

— Há muitas coisas que não batem com a gestação dela, o resto pode não vir a acontecer.

— E se acontecer pai?

— Eu vou monitora-la diariamente e ver como a gravidez dela evolui daqui para frente e teremos de nos mudar para isso.

— Nós mudar, mas por que pai?

— Eu tenho de ficar de olho nela todos os dias, mas continuando aqui nos meus dias de plantão no hospital, Bella teria de ir até lá, mas com o passar do tempo os médicos vão passar a me questionar do porquê de ela ir tanto lá, eu vou ter sempre que mentir, mas até quando eles engolirão minhas desculpas? Fora que isso será extremamente incomodo para a Bella. Então vou dizer que recebi uma proposta em outro hospital e vou pedir demissão. Hoje mesmo comprarei todo o equipamento de que vou precisar para monitorar a gravidez dela e mandarei entregar na nossa casa no Alasca. Seus irmãos e sua mãe irão na frente para organizar a casa e receber os equipamentos e quando estiver tudo pronto nós dois viajaremos com Bella para lá. Agora vou ajeitar tudo com sua mãe e seus irmãos para que eles possam ir o mais rápido possível.

Assenti e ele sai do quarto.

Olhei para Bella e ela parecia tranquila, quando penso que enfim ficaremos bem acontece algo para abalar nossa felicidade, mas eu só espero que esse seja o último obstáculo que temos de passar, para enfim sermos felizes sempre.

Minha mãe e meus irmãos haviam partido agora pouco para o Alasca e eu continuava ao lado de Bella a esperando acordar, eu estava preocupado pelo tanto de horas que já estava dormindo, mas papai garantiu que dormir tanto assim por conta do remédio era normal.

Bella se remexeu um pouco na cama e fez uma careta de dor.

— Ei! Não se mova dessa forma meu amor. – e ela se aquietou.

Bella abriu os olhos e me pediu ajuda para sentar.

Coloquei um travesseiro apoiado na cabeceira da cama e com cuidado a coloquei sentada apoiando suas costas nele, mas mesmo com todo o cuidado que eu tive ela ainda sentiu dor quando a movi.

E suspirei frustrado, eu estava me odiando por ela estar sentindo dor.

Eu estou be...

— Não diga que está bem, eu vejo que não está a e vou chamar o papai para te ver, e ver se ele pode te dar mais remédio para a dor também.

— Não precisa, não está tão ruim assim.

— Não minimize as coisas Bella, por favor. – pedi tentando conter minha irritação por ela tentar fazer pouco caso do que esta acontecendo.

— Pai pode vir ver a Bella agora?

Ele entrou no quarto rapidamente e a examinou e falou que ela estava bem e lhe deu um remédio um pouco mais fraco para a dor, Bella não poderia tomar muito remédio, pois podia afetar os bebês, mas papai garantiu que esse remédio vai aliviar o desconforto dela sem prejudicá-los.

E em seguida ele sai do quarto para voltar a fazer as pesquisas sobre as lendas, porque agora mais do que nunca elas seriam úteis.

É impressão minha ou você está se culpando novamente? – diz Bella após analisar minha expressão que não devia ser as das melhores.

— Eu não estou não.

Ela me olhou cética.

— Tá essa foi minha reação inicial, mas após uma conversa com papai eu parei com isso.

Ainda bem, mas se não é isso o que é então? Não me diga que se arrependeu deles.— diz Bella colocando a mão protetoramente em sua barriga.

— Não claro que não, é só... mas a que preço vamos tê-los.

— Isso não é muito.— Bella aponta para a fratura na sua costela.

— Você não sabe o que estar por vir, isso aí pode ser só o começo. – falei não mais querendo esconder as coisas dela.

— Seja como for eles valem a pena, não é?

— Acredite, eu os quero e muito.- acaricio a barriga dela - Mas eu me sinto horrível por ser o causador do seu machucado.

A culpa não era dos meus filhos, é minha, eles não tem culpa de terem herdado minha força.

Aí está o Edward que atrai a culpa de tudo para si de novo. – Bella fica irritada.

E suspirei irritado também, eu não teria essa discussão com ela de novo.

— Eu exijo que você dê um fim nesse Edward que se culpa por tudo de uma vez por todas e fique apenas o Edward confiante, porque é dele que nós precisamos agora.— Bella coloca sua mão em cima da minha que estava em sua barriga.

— Me perdoe, por favor, eu serei esse Edward que vocês precisam. Eu só estou agindo assim porque saber que posso perdê-la me desestabiliza. Mas eu prometo que não vou deixar esse medo me dominar mais, e perdoe minha atitude agora pouco se possível.

Está perdoado e você não vai me perder eu sinto que tudo vai dar certo no final

— Eu fico me perguntando até quando irá me perdoar?

Ela é boa demais para mim.

Enquanto errar por amor eu sempre vou te perdoar. 

— Eu te amo mais que tudo. - digo olhando em seus olhos e em seguida lhe dando um beijo, mas tive que interromper, quando percebe o que eles iriam fazer.

— Ei! Meus filhos não se movam perto daí, a costela da mamãe de vocês está machucada. - pedi aos meus filhos numa tentativa inútil de fazê-los com que eles não se movam próximo á fratura, mas fração de segundos depois vi que não foi. Eles pararam de se mexer.

— Eu posso ouvir a mente deles! – digo surpreso me tocando do que acabou de acontecer.

— E eles podem te entender! — disse Bella igualmente surpresa.

— Deus! Muito obrigado por isso.

Vi meu pai entrar no quarto feliz com o que ouviu.

E senti tristeza vinda da mente dos meus filhos.

— Ei! Meus filhos não fiquem assim vocês não sabiam que podiam machucá-la, mas agora vocês sabem e é só vocês não se mover tão rápido e nem chutar tão forte. – faço carinho na barriga de Bella tentando de alguma forma consolá-los.

E vi compressão na mente dele.

— Desse jeito pode. – digo feliz quando eles chutaram bem fraco onde minha mão estava.

— Você pode conversar com os gêmeos? 

— De certa forma eu posso pai.

— De certa forma?

— Eu não vejo palavras ou imagens, como vejo ao ler os seus pensamentos, por exemplo, mas como posso dizer, eu vejo as sensações na mente deles, eu vi apreensão quando pedi para eles parar de se moverem e depois tristeza quando eles entenderam que machucaram sem querer a costela de Bella e em seguida compressão de que eles tinham de chutar com menos força.

— De qualquer forma você saber interpretar os pensamentos dele já é o bastante filho. Isso nos ajudará e muito.

— Ainda assim os planos continuam pai? 

— Que planos?

— Sim continuam e nós vamos nos mudar para nossa casa no Alasca. 

— Mas porque pai?

— Eu terei de monitora-la todos os dias, e trabalhando no hospital eu não poderei.

— Você vai se demitir por minha causa. — diz Bella triste.

— É por uma boa causa filha, você é prioridade agora, eu já comprei todos os equipamentos que vou precisar para monitorar sua gravidez e sua mãe e seus irmãos já foram para lá ajeitar a casa que certamente depois de décadas sem ir lá deve estar precisando de uma reforma e para receberem os equipamentos também.

Vocês estão mudando tudo por minha causa.— Bella fica chateada consigo mesmo.

— Filha não se sinta assim e independente disso nós não ficaríamos aqui por muito mais tempo, logo as pessoas iriam desconfiar que não envelhecemos e teríamos de partir de qualquer forma. Agora não fique assim, foque apenas em você e nos meus netos, essa é a prioridade de vocês dois. O resto deixa por minha conta e dos outros. Combinado?

Nós assentimos. E papai saiu do quarto.

O que eles estão pensando agora?

Concentrei- me neles, mas não ouvi nada.

— Eu não consigo ouvir nada, mas do jeito que eles estão tão quietos devem estar dormindo. –pois eu não sentia nenhum movimento deles na barriga de Bella.

Acho que devem estar sim.

— Estou tão ansiosa para pegá-los em meus braços.

— Muito em breve meu amor nós os teremos em nossos braços.

 Eu  realmente acredito nisso.


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Notas finais do capítulo

Até quinta!