Destination Unknown escrita por reallybarbara


Capítulo 4
Don't you wanna know what it would feel like?


Notas iniciais do capítulo

Poxa, gente, acho que ninguém tá gostando porque não vejo reviews. Vamos, fantasminhas, mostrem suas caras. Quero saber o que vocês estão achando. Eu tô muito ansiosa com a fic, cheia de ideias, mas assim vocês me desanimam.
Esclarecimentos:
1. tudo em NEGRITO são conversas de TELEFONE/CELULAR
2. as partes em ITÁLICO são opiniões do sub-consciente de nossas personagens.
chega de papo, e boa leitura!



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ALGUNS MESES DEPOIS

Mystic Falls parecia ter ficado pequena pra mim. Eu queria mais. Eu queria curtir a minha vida. Eu queria me divertir. Era hora de buscar novos ares. Peguei meu notebook e procurei por universidades para poder me inscrever. Eu já tinha decidido o que fazer. Arquitetura. Sou fascinada com montagem de casas, decoração. Estava estudando esses últimos meses para isso. Até um livro sobre desenho comprei.

- Vamos ver – sussurrei enquanto rolava a tela do computador a procura de uma universidade boa de arquitetura.

Eu era uma aluna com excelentes médias e meus pais tinham deixado uma poupança pra minha faculdade. Tentaria uma bolsa pra poupar um pouco. Eu queria um lugar movimentado, com muitos lugares para ir.

- Hm – disse olhando pra tela do computador com a seleção de universidades . – Que tal ... A cidade que nunca dorme! – sorri . – Isso – Havia a Columbia University que ficava no coração de Manhattan. – Nada poderia ser tão perfeito – disse e cliquei para poder fazer a inscrição que já estava aberta. Preenchi o formulário e enviei. No edital informava que no máximo dois meses chegaria a carta com o resultado.

Já era fim do ano e Caroline estava empolgadíssima com o nosso baile de formatura. Car sempre ficava responsável por esses eventos. Hoje era sábado e acordei um pouco mais tarde e já queria ter planos para mais tarde. Meu telefone tocou.

– Elena?

– Ei, Car. - respondi

– Então, hoje vai ter uma festinha na casa do Stefan, aparece lá. – ela informou meio ofegante.

– Salvatore? - perguntei

– Ahan – Caroline meio ofegante ainda. – A gente se encontra lá.

– Car... – eu queria contar sobre a novidade da faculdade

– Deixa a gente voltar para o que estávamos fazendo. - Tyler interrompeu – Tchau Elena – Car disse ao fundo e o telefone desligou.

Argh, que nojo! Caroline está mais esperta que você hein, queridinha. Meu sub deu o ar de sua graça. Resolvi descer porque já estava na hora do almoço. Apenas escovei meus dentes e fiz um rabo no meu cabelo antes. Chegando lá o almoço já estava na mesa.

– Já ia te chamar, dorminhoca – Jeremy falou

– Bom dia, gente – falei enquanto me sentava

– Boa tarde – Damon saiu da cozinha e se sentou na cadeira da minha frente

Eu apenas sorri. Hey, dorminhoca, só queria te lembrar que você está só de pijaminhas e com a cara inchada e o gostosão está logo na sua frente te vendo deste jeito. Arregalei os olhos após ouvir o que sub tinha dito. Eu estava com o meu pior pijama e Damon estava ali me olhando. Corei de tanta vergonha.

– Que foi, Elena?- tia Jenna tinha reparado que eu tinha ficado vermelha

– Nada não, tia. Eu só acabei de lembrar uma coisa. -desviei o olhar para a mesa

– Mas deve ter sido uma coisa um pouco... – Jeremy deixou no ar – para você corar deste jeito – terminou.

Eu mato esse menino, eu mato, pensei. Damon deu um sorriso enquanto se servia. Mas que vergonha. Eu não ia subir pra me trocar porque ai mesmo que iriam me notar. Fiquei ali mesmo de pijama rezando para que ele não reparasse. Estávamos almoçando e então Alaric começou a conversar.

– Então, você vai pra Nova York – ele olhou pro Damon. O quê??

­­– Pois é, Ric, eu acabei conseguindo um emprego em um escritório de advocacia lá. E estou indo depois da formatura do meu irmãozinho.

OH MEU DEUS. Ele ia embora? Como assim? Não pode. Eu nem peguei ele ainda. Ele não pode sair daqui antes que isso aconteça. Eu costumava ser um caretinha, admito, mas quando queria alguma coisa eu usava todas as minhas armas. E estava mudando esse meu jeito de ser. Você só tem um mês, Eleninha, pra beijar aquela boca gostosa. Mas que sub mais tarado. E sem querer eu sorri. E todos, é claro, olharam para mim.

– Falando de Nova York, tenho uma notícia para vocês. – todos olharam para mim de novo. – Enquanto estava lá em cima me inscrevi na Columbia e estou muito confiante que conseguirei. – sorri – Eu me encaixo muito bem nos requisitos de admissão que eles procuram –conclui demonstrando mesmo que eu estava confiante.

– Ai que ótimo, Elena! Columbia é realmente uma ótima escolha. – Ric me encorajou.

– Obrigada, Ric. - dei um sorriso amarelo

– E quando sai o resultado? - perguntou tia Jenna

– Em até dois meses – coloquei um pouco de comida na boca.

– Você vai conseguir, Elena – disse o Jeremy sorrindo pra mim

Estava toda orgulhosa de mim pelas palavras de animo que todos tinham me falado, menos o Damon, é claro. Nem sei o que ele veio fazer aqui na minha, parecia que não saia daqui. O silêncio reinou na mesa e tia Jenna levantou para pegar a sobremesa: sorvete. Eu abri a boca.

– Então hoje teremos uma festa na nossa vizinhança – direcionei a conversa para Damon. Queria saber se ele estaria lá. Era uma chance que eu teria.

– Pois é – Damon levantou a cabeça – Meu irmão quis dar uma festinha pro pessoal do colégio e eu não vi problema em deixar – ele pausou – Você vai, Elena? - me perguntou. Sim SIM SIMMMMM

– Talvez – remexi no meu sorvete – Quer dizer, eu posso ir, Tia Jenna?

– Não vejo problemas – ela respondeu olhando pro Ric

– Damon, fique de olho nela. Não deixe que ela faça nenhuma besteira – disse Ric. HAHAHA

– Pode deixar – Damon riu. Gracinha, se eu for fazer besterias que seja com você. Sub estava atirado demais hoje.

– Me deem licença – eu sai correndo pro meu quarto.

Tomei um banho rápido e coloquei um vestidinho leve. Escovei meus dentes e deitei na cama. Hoje eu passaria o dia inteiro na cama vendo filmes. Não tinha até planejado até a noite e Caroline estava muito ocupada se satisfazendo e satisfazendo Tyler. Havia uma seleção de filmes que estava doida para assistir. Liguei a TV e lá estava passando Amizade Colorida com o Justin Timberlake. Fechei a cortina do quarto e me esparramei na cama. E assim foi a tarde toda. Era um filme atrás do outro. E acabei caindo no sono. Bateram na minha porta e eu acordei assustada. Meio sonolenta ainda eu pedi pra entrar. Era Bonnie.

– Vim saber se você vai na festinha do Stefan. – ela sentou na ponta da minha cama

– Claro! – eu disse e notei que Bonnie estava arrumada. – A festa já começou? - perguntei assustada olhando pela brecha da cortina e percebi que a noite já tinha caído.

– Ahan. Todo mundo já está lá. – olhei pro relógio e sim, já era tarde. Pulei da minha cama.

– Bonnie, me ajuda a escolher uma roupa? - ela veio até o armário

– Fiquei sabendo que os Salvatore vão pra NYC. – Bonnie começou

– Ahan. Talvez eu vá também - Bonnie arregalou os olhos

– O que??

– Calma, Bonnie, não é isso que você está pensando. – falei. Mas bem que podia ser. Alerta de sub pervertido. – Eu me inscrevi pra Columbia e to confiante que vou consegui ser aceita – dei um sorrisão

– Mentira – Bonnie disse e eu arqueei a sobrancelha – Eu também me inscrevi em jornalismo na Columbia

– Mentira – disse e dei um sorriso largo

– Só não espalha, porque eu só vou contar quando tiver passado. – eu assenti. Que ótimo. A gente bem que podia morar juntar, pensei.

Bonnie me entregou uma blusa azul e uma saia preta. Fui até o banheiro e me vesti. Fiz um olhão preto, passei um gloss e calcei um scarpin preto. Pronto! Saimos de casa e fomos pro vizinho. Entramos e a casa gigante estava bem cheia. No canto, vi Caroline com Tyler no maior amasso. Alguns rostos conhecidos passaram por mim e ouvi alguns assobios também. Stefan estava no bar e fomos até ele.

– Que bom que vieram – ele falou me analisando de cima em baixo. Sorrimos. Bonnie me deixou ali sozinha com o mais novo dos Salvatore.

– A casa está bem cheia, hein Stef – eu sorri

– Pois ele – ele bebericou a cerveja que tinha em mãos.- Aceita? - ele me ofereceu e eu assenti. Ele pediu uma pro garçom e me entregou.

– Então vocês vão pra New York – disse quebrando o gelo.

– Pois é, meu irmão vai e eu tenho que ir com ele, né? Mas eu sabia que ia acontecer logo – ele bebeu de novo

– Por que? - notei que agora eu sussurrava em seu ouvido e já estávamos mais próximos por causa da música alta.

– Meu irmão não consegue ficar em cidades pequenas. Ele não pertence a isso. Ele gosta de diversão e aqui não tem o que ele procura – ele respondeu e eu acrescentei em mente: nem eu. – To querendo ver se ele toma jeito, mas o Damon é muito difícil. – ele colocou a mão no meu rosto – Eu vou com ele pra poder fazer uma faculdade e tentar evoluir na vida. E Nova York tem muitas oportunidades. – ele terminou de falar e ficou com o rosto na frente do meu.

Dava pra sentir sua respiração em minha boca. Havia poucos centímetros entre nós. Eu olhei seus lábios e voltei para seus olhos. Ele roçou seus lábios nos meus. Ele queria me beijar. Ele era um gato, mas eu não queria ele. Fechei os olhos e me distanciei.

– Tenho que procurar Caroline – e sai deixando o moreno dos lindos olhos verdes parado no bar.

Caroline eu não ia achar de maneira alguma. No momento, ela deve estar em um quarto com Tyler. Procurei algum rosto conhecido para poder me juntar e então encontrei aquele par de olhos azuis. Fui até ele com um sorrisinho malicioso nos lábios. Hoje eu iria conseguir o que queria.

– Ei Damon – chamei a atenção do moreno

– E..ei – ele sorriu quando me viu – Você veio – demonstrou um ar de surpresa.

– Eu disse que viria, não disse? - me aproximei dele e ele apenas sorriu.

– Você já achou meu irmãozinho? To precisando falar com ele, o pessoal já está tomando conta dos quartos – ele riu.

– Não – menti. Eu queria passar um tempo com ele. Me aproximei mais e vi uma ruiva abraça-lo pela cintura. Meu sangue ferveu. O que essa vadia tá fazendo aqui? Um garçom passou do meu lado e peguei uma garrafa de cerveja que havia na bandeja. Bebi um gole

– Não senhora – Damon tomou a cerveja da minha mão. Arqueei a sobrancelha. – Você é muito nova pra beber essas coisas – ele bebeu a minha cerveja.

– Não sou não – tentei pegar minha cerveja de volta e ele levantou o braço – Eu já tenho dezoito anos. Dezoito. – enfatizei o dezoito. Eu não era nenhuma criança.

– Muito nova pra beber – ele me olhou

– Qualé, Damon. Aposto que você já bebia na minha idade.

– Bebia sim. Mas eu não era nenhuma moça de família – ele bebeu outro gole. Eu queria beber, queria sentir se ele tinha deixado o gosto da sua boca no gargalo da garrafa.

– Mas quem disse que eu sou moça de família – me aproximei e sussurrei no ouvido dele. – Você não sabe de nada, Damon – sussurrei e deixei um beijo no seu pescoço.

A mão que ele tava com a garrafa desceu e eu tomei a garrafa da mão dele. Parecia que ele tinha entrado em transe. Olhei bem nos olhos dele e dei um gole na cerveja. Ele continuou olhando pra mim e passei a língua em volta dos meus lábios para limpar um pouco de bebida que tinha ali. Segui os seus olhos e eles pararam na minha boca. Dei mais um passo, quase colando nossos corpos.

– Busca mais uma cerveja pra nós, Jô – ele pediu pra ruiva que estava quase se agarrando com um menino que estudava comigo.

– Nós quem, Damon? - coloquei a mão sobre seu peito e sussurrei novamente – Eu e você? - olhei profundamente nos seus olhos e dei um sorrisinho malicioso. Eu queria mostrar pra ele que eu o queria. Eu sentia sua respiração ofegante em meu rosto . Sussurrei pra ele novamente – Você tá querendo alguma coisa, Damon? - perguntei e desci minha mão até seu abdomem que por sinal era bem definido. Vai com tudo menina. Sub se manifestou e eu sorri de leve. Ele estava totalmente na minha. Passei minha mão na sua nuca subindo para seus cabelos. Era minha chance. Cheguei mais perto e rocei meus lábios nos dele. Sorri novamente. Eu sentia que ele queria também. Quando prensei meus lábios nos deles para começar um beijo, ele se afastou brutalmente.

– Que foi? - perguntei sem entender nada. Ele estava deixando ser provocado.

Ele só me deu as costas e saiu. Eu fiquei parado com a maior cara de “O QUE” do mundo. Será que eu tinha feito alguma coisa errado? Eu já não o achava mais ali na festa. Foi quando Bonnie me achou.

– E ai, menina, conseguiu? - ela perguntou curiosa

– Quase – eu disse soltando um suspiro – Você acredita que o Stefan tentou me beijar? - contei na novidade

– Que isso hein, Elena. Pegando os dois Salvatores. – ela brincou

– Pegar eu não peguei nenhum. Por enquanto – sorri maliciosamente pra ela.

Encontramos Caroline que há muito tempo estava sumida e começamos a dançar. Meus olhos não paravam de correr por todo o andar à procura do Damon. Eu queria terminar o que quase terminamos. Por toda a noite eu não conseguia encontra-lo. Eu queria saber o que tinha feito de errado. Contei para Car o que tinha acontecido entre mim e os irmãos Salvatore e ela me chamou de safada. Eu ri na cara dela porque quem era a safada aqui era ela que estava fazendo só eles sabem o quê em um dos quartos da mansão.

A casa foi esvaziando e eu, como não tinha razão pra ficar mais ali, já que Damon não estava em lugar algum, resolvi ir embora. Cheguei em casa e fui pro meu quarto. Amanhã eu iria ver o que tinha acontecido.

Acordei com a maquiagem toda borrada. Lavei o rosto, escovei o dente e desci. Não tinha ninguém em casa. Subi vesti um short curtinho de ginastica, coloquei um top, um tênis. Peguei meu celular e coloquei os fones de ouvido. Fui até a geladeira e peguei uma maçã. Eu iria a casa dele pra tirar satisfações. Toquei a campainha. Stefan atendeu.

– Oi Elena – ele deu um sorriso lindo

– Hey, Stef – sorri de volta – Damon está? - perguntei

– Não. – ele fechou a porta atrás dele.

– E ele vai demorar muito? – eu queria muito falar com ele.

– Olha, meu irmão viajou. Foi pra Nova York resolver o as pendencias do novo emprego. – eu fiz um ‘ah’ – ele disse que só pra minha formatura agora.

O que? Só na formatura? Como assim eu vou ficar sem ver aquele Deus grego até a formatura. Não, isso não pode estar acontecendo.

– Obrigada então – dei um sorriso tímido.

– É urgente? - ele me perguntou curioso.

– Não – menti.

– Então tá. – ele deu um beijo na minha bochecha – Até logo, Elena

– Até. – me despedi.

Safadinho esse Salvatore. Mas não quanto o outro Salvatore. E eu tive que concordar. Stefan era lindo sim. Só que ele era quietinho. Aquele tipo de homem pra casar. Já Damon não, ele fazia as pernas de qualquer uma tremer com sua voz rouca e sexy, com seus sorrisos tortos e com todo seu charme. Fui correr e tentar tirar a ideia que eu só iria ver Damon na minha formatura.


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Notas finais do capítulo

e os reviews, só vou postar se tiver mais que 4, dessa vez é sério. beijos, e qualquer dúvida, só falar.