Is This A Bad Dream? escrita por Bluny


Capítulo 9
Seus olhos não mentem. Parte I


Notas iniciais do capítulo

Anne: Yaaaaaaay! Voltamos com mais um capítulo! Eu sei que demorou, mas não foi culpa minha, entãão vou deixar a folgada da autora nos dar mais uma de suas desculpas esfarrapadas!
[¬¬ Nem vou comentar quanto a isso. Eu demorei por falta de imaginação, e sem imaginação não há um capítulo lecal e criativo u.u]
Anne: Tá, tá, claro que sim... Mudando de assunto, já que o curso de culinária não deu certo, e ninguém quis nem provar um bolinho, eu decidi...-
[Aaaah não! Não, não, não! Lá vem você com mais uma de suas ideias idiotas que normalmente me colocam em situações de perigo potencialmente mortal!]
Anne: Mas eu só ia-
[Nonono! Você não ia e você não vai u-ú]
Anne: Nossa, que irritada você tá hoje. Acho que alguém acordou na TPM, e ainda caiu da cama...
[TPM? Há! Eu não estou na TPM! Eu só estou cheia de...]
Anne: *mastigando*
[O que é que você está fazendo?]
Anne: Comendo torta, por quê?
[Você... Você me irrita e ainda por cima come enquanto eu falo?!]
Anne: Ai ai... Pra que toda essa raiva? Você precisa de paz no coração...
[Você vai é ver a paz no meio da sua cara!]
Anne: O-O
[*pega uma tábua de madeira* Hohohoho é melhor você correeer!]
Anne: *correndo desesperadamente* Waaaaaaaaaaaaaaaaaaah! Então... Gente... Boa... Leitura!
[WUAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH]Anne: Nããããããããããoooo!



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Ela abriu os olhos que eram brilhantes como safiras, mas a única coisa que avistou foi uma densa escuridão, tão densa, que seus cabelos dourados não refletiam nada. Apalpou o chão onde estava, mas estranhamente não sentiu o chão sob suas mãos. Será que isso é mais um sonho? Pensou ela. Se fosse um sonho, não seria nenhuma novidade. Ou seria? Seus devaneios foram interrompidos por um leve som de passos e soluços se aproximando. Ela olhou na direção do som, e conseguiu avistar uma criança. A estava chorando de olhos fechados, e abraçava com força um coelhinho branco. Ela também estava emitindo uma estranha luz, como se brilhasse.

—Qual é o problema? –Perguntou-lhe a loira, fazendo com que sua voz ecoasse no cômodo onde se encontrava.

Quase que imediatamente o choro dela cessou, e a garotinha abriu seus olhos. A loira sobressaltou-se com o que viu, pois os olhos da pequena eram completamente negros, sem nenhuma parte branca, e entravam em contraste com seus longos cabelos brancos como papel, que estavam cortados irregularmente. A garotinha encarou a loira nos olhos, e começou a soluçar.

—POR QUÊ? –Gritou de repente, ao mesmo tempo em que caía de joelhos.

Uma poça de sangue começou a se formar em volta dela, e o pânico começou a se acumular dentro da loira.

—Por que, o que? –Perguntou, se desesperando.

—Por que foi que você nos matou? –Respondeu a garotinha aos berros. –É tudo culpa sua! Tudo! Tudo!

—Eu... Eu nã- A loira interrompeu-se ao olhar para as próprias mãos, que estavam cobertas de sangue, e percebeu, com temor, que estava segurando uma faca ensanguentada. –C- como? E- eu...

—Você tem que pagar! Pague pelos seus crimes! MORRA! –Gritou a garotinha.

O cômodo ficou iluminado de repente, mas não por luzes, o cômodo estava em chamas.

—SUA CULPA! PAGUE! QUEIME! –A garotinha gritou novamente, adentrando nas chamas que consumiam o quarto.

O fogo se alastrava rapidamente, e logo chegou à loira, que estava paralisada pelo medo. Sua roupa se incendiou, fazendo com que ela saísse do transe. Quanto mais se debatia, mais as chamas a envolviam. O calor era doloroso, e seu corpo todo ardia de uma maneira insuportável. E a dor aumentava cada vez mais. Em desespero, gritou, mesmo que soubesse que ninguém a ouviria.

—N- NÃO! NÃO!

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—N- não... –Murmurou a pequena loira, sem despertar, enquanto era carregada nos firmes braços do rapaz de cabelos brancos.

Ele deu um leve sorriso. Adorável, sim, ele a achava adorável. Quem diria que a filha dos Frederick seria assim? Incrível. Sendo a filha única da família mais rica do país, era de se esperar que ela aparecesse mais, mas nunca havia se mostrado em nenhum outro evento público. Se bem que ela tem razões para isso, já que ela vale milhões.

O líder da família Mason havia ordenado ao garoto que capturasse a herdeira, e isso só facilitou as coisas. O porquê da ordem ele já não sabia, mas tinha bons motivos para cumprir as ordens do pai. Seu coração afundou ao lembrar-se de sua- Não! Pensou, afastando esses pensamentos para longe de si. Ela vai ficar bem, ela tem que ficar bem. Ele tentava se forçar a acreditar, mas as esperanças eram poucas e ele tinha que se agarrar a elas.

Seus pensamentos se desviaram para a pequena loira em seus braços, que ainda estava inconsciente. Desde que a vira de perto pela primeira vez, ele tivera a estranha sensação de que já a conhecia antes, como se eles já tivessem se encontrado. Mas, se ela havia sentido a mesma coisa, não demostrou. Longos cabelos loiros, belos olhos azuis... Estranhamente familiar. E algo mais o estava incomodando, o perfume da garotinha. Ela tinha um perfume que lembrava... Ou melhor, não lembrava, era simplesmente dela. Ele já havia sentido essa fragrância antes... Mas quando? Onde?

Continuou pensando, enquanto caminhava calmamente nos corredores da enorme mansão. Ele poderia dizer que conhecia cada canto dessa mansão, já que a visitara diversas vezes, tanto em eventos, quanto para encontrar a herdeira. A pequena pesava tanto quanto uma pena para ele, que a carregava sem o mínimo esforço. Ele parou em frente a uma porta branca com detalhes em rosa e ouro. Já que a porta estava “convenientemente” aberta, ele adentrou no cômodo e acendeu as luzes. O quarto era enorme e tinha suas paredes pintadas de um rosa suave, uma grande cama estava no centro, com toneladas de pelúcias em cima. As prateleiras adornadas com ouro também estavam repletas de brinquedos.

Caminhou em direção à cama, deitando a pequena cuidadosamente. Pegou a corda que deixara escondida em um canto do quarto, e usou-a para amarrar um dos pulsos da garotinha à cama para ela não chegar até a porta. Suspirou. Sim, ele se sentia horrível por fazer isso, mas era necessário. Ao se certificar de que ela estava bem presa e os nós bem dados, ele se levantou e tirou a chave de debaixo de um ursinho, apagou as luzes e saiu, trancando o quarto atrás de si, ele tinha que voltar para o baile, senão poderia adquirir suspeitas.

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Anne

Ouvi um leve clique, como uma porta sendo trancada e tentei abrir meus olhos, mas minhas pálpebras pareciam demasiadamente cansadas, fazendo com que eu tivesse que me esforçar um pouco para despertar. Meu corpo parecia pesar, mas me sentei na cama e automaticamente dirigi minha mão ao pulso esquerdo, que estava amarrado à cama por uma corda não muito longa. Tentei desfazer o nó de todas as maneiras, mas como não fez nenhuma diferença, decidi desistir.

Saí da cama e tateei a parede do quarto escuro à procura de um interruptor. Finalmente o encontrei, apertando-o logo em seguida e iluminando o quarto. Fiquei atônita. Não era o quarto, era o meu quarto. Não, não pode ser. Pensei aflita. Olhei em volta e vi: as mesmas paredes, a mesma cama, os mesmos bichinhos. Mais uma vez pensei que tudo era um pesadelo, mas era real demais, até quieto demais. Como eu vim parar aqui? Parei ao pensar que já tinha feito essa pergunta muitas vezes. Christopher! A imagem do garoto de cabelos brancos invadiu minha mente, lembrando-me do que aconteceu. O que ele quer de mim? Porque me prendeu aqui? Essas perguntas apareceram em minha mente, enquanto eu vasculhava o quarto em busca de algo que me ajudasse a me livrar dessa corda irritante.

Abri a gaveta de minha antiga cômoda, estranhando que ela estava exatamente como estava há dois anos. Sério, não é normal as coisas se empoeirarem ou envelhecerem? Mas cada detalhe, cada roupa estava impecavelmente dobrada e limpa como se eu nem tivesse saído de lá. Realmente estranho. Mas infelizmente, só havia roupas lá. Fechei a gaveta com violência, fazendo-a tremer e derrubando alguns porta-retratos. Peguei do chão um retrato com o vidro recém-quebrado, que estava com uma foto de um casal sorridente segurando uma garotinha alegre nos braços. Ainda me lembro do dia em que tiramos essa foto, foi quando meus pais ainda se importavam comigo. Apertei o quadro, tentando impedir que essas lembranças me invadissem, e senti uma dor aguda em minha mão. Droga! Agora eu estava presa em um quarto com a mão sangrando sem parar. Minha vida está ótima ultimamente.

O sangue escorria sem parar, caindo em gotas e se acumulando no chão. Fechei minha mão com alguma esperança de que o sangramento parasse, mas meu coração disparou quando eu ouvi passos apressados vindo em direção à porta. O que eu faço? Comecei a pensar em um modo rápido de sair dali, mas fui tirada de meus devaneios pela porta sendo aberta com violência, e acabei derrubando novamente o retrato, que se partiu em milhares de pedaços.

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Josh

Por quê? É a pergunta que eu estive me fazendo a cada cinco segundos. Bom, eu estava andando calmamente, fingindo ser um mordomo e seguindo a cogumelo e o criado irritante dela através de um salão com várias pessoas com uma cara de “Olhem só! Eu tenho mais grana do que você!” quando eu e ele fomos parados por... Uma barreira assustadoramente grande de garotas. Talvez isso possa ser legal para algumas pessoas, mas essa não é uma experiência que ninguém gostaria de presenciar.

—Você é solteiro?

—Porque você estava com aquela garotinha?

—Qual sua comida preferida?

—Você gosta de cachorros? Quer ver os meus?

—Eu sei fazer bolinhos caseiros, quer experimentar?

—Ãhn...? –Murmurei, procurando uma saída, enquanto continuava a ser bombardeado por perguntas idiotas.

Avistei o mordomo da cogumelo, e adivinhem? Ele estava conversando. Sim, ele estava calmamente respondendo as perguntas das garotas, enquanto sorria amigavelmente, como se tivéssemos todo o tempo do mundo.

—Hã... Henry? –Perguntei calmamente.

—Sim? –Respondeu ele.

—Será que você poderia arranjar um jeito de nos tirar daqui, ou você prefere ir se enturmar e tomar um chazinho da tarde com as garotas?

Ele pensou um pouco demais, e eu acho que eu vou socar a cara de alguém.

—Mas eu estou tentando nos tirar daqui. –Respondeu ele.

—Oh! Sério? Peço desculpas pelo inconveniente, mas acho que não estou conseguindo acompanhar o seu brilhante raciocínio. –Falei, sarcasticamente. –Será que poderia fazer o grande favor de me explicar o como exatamente você planeja nos tirar daqui?

—Ora, isso é simples. Vou fazer tudo com... –Ele fez uma pausa dramática. – O poder da sedução.

Bati em minha testa. Bom. Eu não sei por que eu ainda levo esse cara a sério.

—E você acha que-

—Observe. –Interrompeu-me.

Ele se virou em direção às garotas, e deu mais um sorriso natural.

—Foi incrível conversar com todas vocês, belas senhoritas, mas infelizmente tenho que partir agora. Como um mordomo fiel, eu tenho que servir à minha ama.

As garotas fizeram algo como “Ah! Não vá!”, mas abriram espaço para ele passar. Ok, isso foi supreendentemente manipulador. Respirei fundo.

—Você é- Congelei. Eu havia sentido um perfume muito familiar, e que eu realmente não gosto de sentir.

—Sangue da Anne. –Disse Henry, com os olhos levemente arregalados.

Assenti, e sem precisar de mais nenhuma palavra, nós dois corremos em direção ao cheiro, adentrando nos corredores da mansão.

Ah. Se alguém ousou sequer tocar em um mero fio de cabelo da minha cogumelo...


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Notas finais do capítulo

Anne: Isso mesmo, respire pelo nariz... Solte pela boca...
[Isso... É estranhamente... Relaxante --..--]
Anne: Eu disse! Hehe *esconde a seringa de tranquilizante animal*
[Eu... Tô... Meio... *Cai no chão e dorme*]
Anne: Hum... Acho que exagerei... Mas tudo bem! Eu acho que ela vai acordar ~~um dia~~
[M- mamããe...]
Anne: e-e Booom, leitorezinhos fofos :3 Comentem o que acharam! Gostaram :D ? Odiaram D: ? Ainda acham essas perguntas desnecessárias :/ ? Comentem! Eu disse COMENTEM *olhar mortal*
[*levanta devagar* O-onde eu estou?! Quem é você?! Um alien?! O que quer de mim?]
Anne: Eu-
[*cai dormindo*]
Anne: Acho melhor eu ler as instruções de uso da próxima vez... Bjon *3*
[Haaah... Hahah... Você parece uma ovelha... Tão fofinha... *aperta as bochechas*]
Anne: --.--



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