Is This A Bad Dream? escrita por Bluny


Capítulo 3
Um longo dia... Parte I


Notas iniciais do capítulo

Anne: Yaaaaaaaaaaaaaay! Yo, minna! Finalmente mais um capítulo! ;3
[Hum...]
Anne: Ãhn? Você de novo? Achei que essas notas fossem só minhas u-u
[Achou, só achou MUAHAHAHAHAHHA]
Anne: SAIDESSECORPOCAPETA!!
[O que? E-eu? Como ousa! ù.ú]
Anne: Chata, boba e feia u-u
[Ui, essa doeu, hein? Pega leve, Anne... ¬¬']
Anne: Há!... Hum... É... Ah! Boa leitura ;3
[Mas como é brisada... e-e']



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/353794/chapter/3

Rápido. Preciso ir mais rápido.

O brilho da lua se refletia em minhas madeixas loiras, meus olhos reluziam como duas safiras.

O monstro incansável me perseguia com sede de sangue.

Como posso fugir? Mal consigo correr.

Entrei em um beco escuro. Talvez ele não me visse.

Silêncio. Nenhum sinal de perseguição.

Ofegante, espiei pela parede do beco.

O que eu vi?

O monstro. Demoníaco. Repugnante. Aterrorizador. Completamente coberto de trevas.

Com um salto, ele me alcança.

Tentei fugir, tarde demais.

Uma dor horrível irrompe em minha perna.

Acordo em um salto, ofegante. Mais uma vez, esse pesadelo vem me aterrorizar. Levanto minha perna direita, e a observo com cuidado. A cicatriz ardia, sim, era a cicatriz da cobra negra. Desde aquele dia, no qual ela me mordeu, esse pesadelo tem me assombrado.

—Só são sonhos ruins, só sonhos ruins. - Repeti, tentando me convencer.

Levantei-me e fui me olhar no espelho. Meu cabelo parecia um ninho de mafagafos. Seja lá o que isso for. E eu estava com uma cara de desânimo muito assustadora. Forcei um sorriso, que saiu estranho e comecei a rir com o nada. Isso está chegando a ser caso de psiquiatra.

Um pouco mais animada, fui até o banheiro e tomei um longo banho. Pus um vestido rosa salmão e uma sandália cor de areia. Penteei meus longos cabelos e fui para a cozinha. Olhei o grande relógio: 7h48. O QUE? QUE HORAS EU ACORDEI? PESADELO MALDITO! Acordar cedo de sábado! Que blasfêmia!

—Hu... – Murmurei desanimada e fui pegar um suco na geladeira.

Estava quase abrindo a porta, quando vi um bilhete preso por um imã.

“Admirador que não deveria ser– secreto. Depois do almoço! Yay! Não esqueça!”

WAAAAAAAAH! É MEEEESMOO! Minha animação se recuperou totalmente.

— Lálá ri lálá... Tenho um admirado- or— Comecei a cantarolar. É nesses momentos que percebo o quanto sou idiota...

Parei de cantarolar quando ouvi meu celular tocando. Quem será?

—Alô? Quem é?— Perguntei casualmente.

*Risadas irônicas femininas*

—Alô?— Repeti

*Mais risadas*

Argh! Quem quer que seja está me irritando.

—Fale logo quem é, ou vou desligar na sua cara. —Ameacei.

*Suspiro*

Você deveria saber... Anne.

—Como assim deveria saber? Como sabe meu nome?

Acredito que vamos nos encontrar em breve...

—Fale logo quem é, e o que você quer.

Sou sua assombração, o ser que habita seus sonhos... Será que posso dizer? Sou seu pior pesadelo.

*Ligação terminada*

ARGH! MALDITA! Aposto que é trote! Se eu achar essa mulher, VOU ENFIAR O TELEFONE DELA NO LUGAR QUE ELA MENOS ESPERA. Calma aí, moça. Mas... Sou sua assombração, o ser que habita seus sonhos... Assombração? Sonhos? Não estou gostando nada disso.

Tomei meu suco em silêncio, pois aquelas palavras estavam ecoando em minha mente. Sacudi a cabeça, tentando me livrar desses pensamentos e decidi ler algum livro para me distrair.

Fui até a estante e procurei freneticamente até achar me livro de mistério favorito: "Uma voz na sala escura". Sentei na poltrona perto da janela, abri na página marcada e comecei a ler.

“Lentamente, abri a porta da escura sala, temendo pela minha vida e pela vida de meu amado. Crendo que a minha lanterna era segurança suficiente, adentrei na escuridão. Meu coração palpitava velozmente, e tudo o que consegui foi dar míseros passos adiante.

Aproxime-se - Disse uma voz gutural do outro lado da sala.

Aproximei-me o mais lentamente possível, mas a porta se fechou em minhas costas, e minha lanterna se apagou logo em seguida. Em pânico, e com o coração batendo descontroladamente, tentei inutilmente reabrir a porta. Senti uma pesada mão apoiada em meus ombros e virei-me devagar e lá estava o-”

AIMEUDEUSMEPROTEGE! Podia jurar que havia acabado de ver um vulto escuro atravessar a janela ao meu lado.

Pulei do sofá, sem fazer nenhum ruído. Fui até a cozinha e peguei minha maior faca - sorte que tenho um estoque de facas, você sabe, por precaução– e voltei pra sala, silenciosamente.

De repente, ouço um barulho muito estranho vindo da porta, como se tivessem tentando abri-la com a chave errada.

É AGORA QUE EU VOU MORRER E NEM DEU TEMPO DE FAZER O TESTAMENTO! Escondi-me atrás de um pilar - ideia de gênio essa, não? – e segurei minha faca com firmeza. Meu coração batia tão rápido, que eu estava quase enfartando.

A porta se abriu silenciosamente, e um homem adentrou sem nenhum ruído. Ele não pareceu me notar, mas aparentava estar procurando algo. Também não estava muito interessado em roubar nada, o que então ele queria? Ele começou a observar os quadros e porta-retratos que estavam em cima da mesa de centro com um leve sorriso.

KAMI-SAMA! OQUEQUEEUFAÇOAGORA? Comecei a pensar em sair correndo e gritando porta afora, mas isso não era bem um plano.

—Eu sei que você está aí, senhorita. Não sei por que está se escondendo atrás desse pilar. - Ele disse em um tom meio magoado, olhando diretamente para onde eu estava.

—Q- quem é você? O que você está fazendo aqui? Porque invadiu minha casa? É melhor responder, senão eu começo a gritar ou jogo essa faca em você. – Eu disse com a voz trêmula, saindo detrás do pilar.

Ele bufou e deu alguns passos na minha direção

—Não se aproxime! – Exclamei

Ele deu um sorrisinho e se aproximou mais ainda. Eu não sou de brincar - na minoria do tempo– então virei minha faca e arremessei com tudo nele e saí correndo para a porta. O que se seguiu foi: Ele se desviou da faca com naturalidade, e a segurou pelo punho. Depois, deu curtos passos e fechou a porta antes de eu conseguir sair. Parte um do plano: Falhou. Melhor pular para a parte dois...

—SOOOCOOOORROOOO! TEM UM LOUC- Fui interrompida por uma mão em minha boca.

—Senhorita, damas deveriam ser menos histéricas- Ele disse sério.

Comecei a me debater feito uma possuída, e ele segurou minha cintura e meus braços com seu braço livre, e tirou a mão da minha boca.

—Por favor, não grite.

—ALGUÉM MEEE AJUUUUUU- Ele tapou minha boca novamente

—Tudo bem, vamos direto ao ponto. Eu sou um criado de seus pais, e vim aqui porque eles pediram. Se você fizer o favor de parar de gritar, nós vamos conseguir ter uma conversa civilizada, ok?

Aaaaaaaah! Então era só isso... Nada de louco pervertido psicótico. Ótimo. Acho que só tem uma psicótica nesse lugar.

Assenti e ele me soltou.

—Ok. Eu entendi que você não é um sequestrador pervertido, então o que você quer?

—Seus pais disseram que estavam preocupados com você, e decidiram que alguém tinha que vir morar com você. Então eles perguntaram se eu viria, e eu aceitei.

—... ... ... – Fiquei fitando o homem com a maior cara de paisagem

—Senhorita?- Ele se aproximou e ficou passando a mão em frente ao meu rosto – Você está bem?

—OOOOOOOOOO QUEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE? – Ele caiu comicamente com o meu grito. Acho que acordei todo o bairro, mas sem problemas, né? Nenhum problema para mim.

—CARAMBA, SENHORITA PARA DE GRITAR MEU DEUS!- Ui, acho que ele tá meio irritadinho.

—NÃO GRITA COMIGO VOCÊ TAMBÉM!

Ele bufou

—Por que é que meus pais vieram se preocupar comigo agora? –Perguntei

—Hum... É um assunto complicado... Um dia, quem sabe, eu lhe explicarei isso. –Disse ele, seriamente. – Bom, meu nome é Henry e a partir de agora, serei seu mentor e irei morar com você.

Acho que ainda não o descrevi para vocês, então vamulá. Ele tem negros cabelos até a nuca, o mais intrigante eram seus olhos, de um branco puro e misterioso. Bom... Sou muito suspeita para falar de físicos de garotos, mas vou tentar. Ele é muito, mas muito mais alto que eu - não que isso seja difícil–, e o físico... O físico... É DE MATAR! MEUDEUS COMO CRIOU UM CARA TÃO BONITO? Cof! E ele estava vestido de um jeito muito elegante.

—Hã... Tá ok.

—Vou ficar no quarto de hóspedes, mas por enquanto vou fazer umas compras.

—Eh... Vai lá.

Ele saiu com naturalidade pela porta, deixando-me plantada com a maior cara de bunda no meio da sala. Essa não é a mesma cara de sempre? Bom, agora meus pais resolveram lembrar que tem uma filha, e mandaram um criado - muito gato, por sinal– para morar comigo. Ok, sem problemas. Normal isso, eu acho, talvez.

Olhei novamente para o relógio da cozinha: 11h13. NÃO CREIO! JÁ SÃO ONZE HORAS E EU TO AQUI MOSCANDO? Sai de baixo que é doida. Corri para a cozinha, pois não posso me dar ao luxo de perder um encontro. Algo ainda me intrigava... Quem será meu admirador?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Anne: ..'
[Hohohoho, vai morar com um cara né...]
Anne: OQUEEE?? SUA AUTORA PERVERTIDA! ^(O///O)^
[Quem é que vai morar com um cara?? Quem é? Quem é? Não sou eu huahuahua]
Anne: Depois a criança sou eu...
[Pelo menos é um cara bonito né?]
Anne:Hum... *Pensamentos pervertidos* O////O
[HOHOHOHOHO ANNE SAFADJÊNHA HEUEHUEH]
Anne: FICA NA SUA, AUTORA!!
[Ai ai, comentem o que acharam! Gos-]
Anne: Gostaram ;D? Odiaram D;? Seilá, quem sabe '-'? Comentem!
[MALDITA!! TT^TT Roubou minha fala!!]
Anne: Há! O mundo é dos mais ráp-
[Bjon Povo! *3*]
Anne: ¬¬'



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Is This A Bad Dream?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.