Is This A Bad Dream? escrita por Bluny


Capítulo 2
Amizade "Feliz"


Notas iniciais do capítulo

Anne: Yooo, Minna! Vou começar a apresentar as notas inicias e as notas finais o/ Yaay!
[Ela não me deixa fazer nada ¬¬]
Anne: Fica quieta aí, autora! Agora eu vou botar moral nessa bagaça!
[Pfft! Ainda sou eu que escrevo a fic u-u]
Anne: Não basta escrever, tem que fazer as notas também? Que folga!
[Folga você, narra a história quase toda e ainda quer fazer as notas ù.ú]
Anne: Bom! Ignorem a autora chata e sem graça. Boa leitura!
[Comentem o que acharam! o/ PS: Não sou chata, nem sem graça D;]
Anne: Sim, é sim >.>
[u-u]



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“Amor.

Para alguns, doce.

Para outros, inspirador.

Para mim, o meu pior pesadelo”

Anne

Já faz quatro anos que nos conhecemos, e agora, eu e Josh somos melhores amigos. Ele é totalmente e incrivelmente demais! Nós nos divertimos muito juntos, ele é o melhor amigo que se pode ter. Depois desses dois anos, eu quase não cresci, na verdade não cresci nada, e Josh cresceu muito! Ás vezes até me irrito com o fato de que ele é praticamente duas cabeças mais alto que eu... Nós dois agora, estudamos na mesma escola. Ele arranjou um trabalho de meio período como garçom e eu, como sempre, continuo sem nada para fazer.

Meu cabelo cresceu bastante, a agora vai até o meu joelho. Haja escova, viu. O cabelo ruivo de Josh, quase alcança os ombros. Ele desenvolveu... Como posso dizer... Um físico incrível? Um rosto de galã? Um tanquinho irresistível? Bom, ele ficou um G-A-T-O. Tive até que soletrar, por que... Né? Mas é melhor eu parar de enrolar, e ir para a narração.

Time Break

Desci as escadas correndo, e saí para a rua. Ao menos hoje é sexta, amanhã não vou para a escola. Continuei a andar, dispersa em pensamentos, quando sinto mãos enormes agarrando minha cintura e me elevando no ar.

—Yuupy!— Diz Josh ao me levantar.

Tentei inutilmente me soltar, e exclamei:

—ME SOLTA, JOSH!

Ele me colocou à altura dele, olhou nos meus olhos e disse:

—Nunca.

—Argh!—Exclamo, e começo a –tentar– socar ele.

Ele me pôs no chão e disse:

—Você estava indo pelo caminho errado cogumelo, a escola fica para lá.

—Oh... Eu nem tinha-... COGUMELO?

Ele começou a rir

—Muito bom esse, não é? Acho que só vou te chamar assim

—Eu mereço...

—É claro que merece. Pare de se lamentar e vamos.

Ele segurou meu braço e saiu correndo na direção da escola.

—PARA DE ME PUXAR, SENHOR!

Ele parou de correr, olhou para os lados com uma cara preocupada e disse:

—Anne, será que você podia parar de gritar? Está me deixando envergonhado

Tive que me segurar para não acertar um soco bem no meio da cara dele. Fingi o ignorar e saí andando, deixando ele com um sorrisinho irônico.

—Vai me ignorar?- Não respondi – Há! Vamos ver por quanto tempo consegue fazer isso- Disse ele com um sorriso maligno no rosto.

O ignorei até a entrada da escola. Ele ficou no caminho todo me olhando com uma cara de coitado - que estava sinceramente partindo meu coração–, mas não dei à mínima.

—... Anne... – Disse com uma voz chorosa -... Por favor, Anne... Como pode fazer isso comigo?- Ele tinha uma voz tão triste que fez meus olhos marejarem. Coração mole.–... Fala comigo, Anne... Fala comigo...

—P- por favor, para com isso- Eu disse quase chorando.

Ele exibiu um sorriso triunfal

—Hehe, eu sabia- Disse ele—Você tem um coração de geleia.

Bufei. De onde ele tirou coração de geleia? Só esse idiota mesmo...

Finalmente chegamos á escola, onde fomos direto para nossa sala. Eu sentei na minha mesa ao lado da janela, e ele –infelizmente– se senta atrás de mim. O ruivo começou a mexer no meu cabelo como de costume.

As aulas passaram rápido – amém–, e logo chegou o intervalo. Peguei meu lanche e saí sutilmente da sala, esperando não ter sido seguida por indesejáveis. Fui direto para o meu local de paz e descanso, bem longe do pátio, embaixo de meu choupo favorito. Peguei meu celular e coloquei os fones para me isolar da sociedade. Antissocial e solitária, tsc tsc. Estava observando a paisagem calmamente, quando sinto pesadas mãos me segurando de cima.

Meu coração quase salta pela boca, e como tenho meu extinto "annimal" começo a gritar e me debater feito uma doida.

—SOCORRO DEUS! AJUDA-ME SENHOR, TEM UM LOUCO PSICÓTICO TENTANDO ME AGAR- Fui interrompida por uma mão na minha boca

—Caramba, Anne. Você podia parar de ser tão histérica, assim iria parecer menos maluca.

—JOSH! O QUE É QUE VOCE ESTÁ FAZENDO ENCIMA DESSA BENDITA ÁRVORE?

Ele bufou e desceu da árvore

—Acho que não dá mesmo para você ser menos histérica. Pfft... E eu ainda tinha expectativas.

Respirei fundo, para me acalmar.

—Josh?

—Sim?- Respondeu ele, fofamente.

—PORQUE É QUE VOCE ESTAVA ENCIMA DA ÁRVORE?

—Aff... Depois ainda reclama que eu sou surdo

—É melhor ir falando garoto- Olhei-o friamente

—Nhow... Sua cara tá me dando medo

—Só fale.

—O que você acha que eu estava fazendo? É claro que eu estava te seguindo. Achei que tivesse me visto, você é mais desligada do que eu pensei.

—Hum! E eu vou lá ligar se tem alguém me perseguindo?

Ele ficou sério de repente

—Você deveria, hoje fui eu, mas amanhã pode ser um psicopata maníaco e pervertido e isso pode ser um sério problema - Disse ele dando de ombros. - Mas é você quem sabe, né?

—Então eu tenho um sério problema - Eu disse com seriedade - Pois você é um psicopata maníaco e pervertido...

Ele pareceu seriamente ofendido

—Eu?! Um psicopata maníaco?! Como ousa falar isso de minha bela pessoa?!

—Tsc, tsc...

—O que?

—Nem nega que é um pervertido... Que coisa feia, Josh. Eu esperava mais de você...

—Eu não- Foi interrompido pelo sinal do fim do intervalo

—Vamos logo para a aula, pervertido.

Ele fez um biquinho, mas me seguiu para a sala.

A próxima aula era a tão temida, malévola e inútil: Geografia. O professor é um doido que fica falando da própria vida, ao invés de passar a matéria. Ele tem um filho e uma filha, aliás, os dois estão numa boa faculdade. Ãhn? Bom, além disso, ele me odiava e parecia querer me fazer tirar notas baixas. Eu estava brisando na aula, como de costume, quando ouvi o professor me chamar.

—Anne? Creio que você, que é uma aluna muito estudiosa, -Ui, ele sabe ser irônico- deve saber a resposta desta pergunta. Faça-nos o favor de responder a questão.

MAS QUE QUESTÃO??? COMOASSIM? Vou dizer qualquer coisa, vai que cola.

—Rússia, França, e Inglaterra? Acho que isso nem era geografia... É melhor deixar quieto mesmo.

—Bom, não. Disse ele Se estivesse prestando atenção, teria reparado que eu não fiz nenhuma pergunta.

A sala explodiu em risadas, e eu me encolhi na cadeira. MAS ESSE CARA SÓ QUER ME FERRAR! Fiquei em silêncio, tendo meus ataques de raiva mental e pensando nas diversas maneiras com as quais se pode matar um homem...

O resto da aula passou rápido. O dia tinha finalmente chegado ao fim! Yaaaaaay! Comecei a guardar o material quase saltitando

—Tá animadinha, hein, cogumelo? - E adivinhe só! Era o ruivo pervertido novamente!

—Nem vem estragar meu ânimo, seu chato.

Ele fez uma cara triste de coitado

—Como pode me chamar de chato? Essas ofensas pesadas machucam tá?

—Não faz essa cara... Hum! Não gosto de te ver triste - Sim eu sou muito fofa, amável, adorável, diva e linda. Depois dessa até engasguei de tanta humildade.

—Ownt! -Disse ele me abraçando Seu cogumelo adorável!

—Me larga seu pervertido, tenho que arrumar meu material - Obriguei-o a me soltar e voltei a arrumar minhas coisas.

Tinha guardado quase tudo, só faltava pegar as coisas debaixo da carteira. Puxei de lá minha pasta, mas não foi só isso que veio. Junto com ela estava um bilhetinho enrolado, e nele estava escrito:

"Para minha doce flor,

Desde que a vi, não consigo mais esquece-la

Meu coração deseja vê-la

Deseja falar com você,

Ouvir sua doce voz novamente

Peço que me encontre amanhã após o almoço,

Em frente ao portão principal.

Com muito carinho,

/////////"

PFFT! Preciso de um copo de água para cuspir fora agora. MASCOMOASSIM?! Háháhá! Duvido que isso seja para mim. Virei o papel e lá estava escrito bem grande e legível:

"PARA: Anne"

MASDEQUEM É ISSO?? O nome estava borrado e impossível de ser lido. Esquadrinhei a sala em busca de garotos suspeitos.

—Você recebeu alguma ameaça de morte, cogumelo? Tá com uma cara tipo: Todos vocês são suspeitos.

Na verdade–Falei sorrindo- Recebi uma declaração.

Ele fechou a cara

—O que?

—Uma declaração–Eu disse cada sílaba devagar Achou que fosse o único a chamar atenção? Há!Na boa, ele pode ser um doido varrido, um pervertido, idiota, mas ele é MUITO bonito. Além do inegável e belo rosto, ele tem um físico, bom, avassalador. Somos só amigos, mas né? Mas, para a decepção geral do resto das meninas, eu sou a única garota com quem ele realmente fala. Morram de inveja! Há!

Ele fechou a cara ainda mais, pensou um pouco... E logo voltou ao normal

—Tudo bem, cogumelo metido. Vou te acompanhar até sua casa. - E saiu andando

—Espere por mim! -Peguei minhas coisas e corri atrás dele.

Saímos pelo portão principal, e continuamos em direção a minha casa. Eu estava mais saltitante do que nunca, não é todo dia que eu recebo esse tipo de coisa. Josh parecia tenso, mas nada com o que me preocupar. Ao chegar a minha casa, me despedi do ruivo e entrei.

—Lá lá lá lá... Cantarolei feito uma bobinha.

Por sorte, ou talvez não, eu moro sozinha mesmo sendo muito nova para isso. Eu não pago aluguel, pois a casa já está paga em meu nome. Meus pais? Nem ligam pra mim. Só se importam com seus assuntos de pessoas da "alta sociedade". Sim, eu sou rica. Há! Mesmo meus pais sendo ricos, odeio quando eles me dão dinheiro. Só aceitei essa casa, porque queria morar sozinha.

Sentei-me no sofá, liguei a TV e comecei a ver o que estava passando. Vi que estava pra começar uma maratona de filmes de terror. Imperdível! Assisti até acabarem os filmes, lá para duas e quarenta da manhã. Minhas pálpebras já entavam fechando.

—Hu... Acho que vou dormir - Tenho que parar de falar sozinha...

Fui direto para o banheiro e tomei um longo e relaxante banho. Pus uma camisola preta, que batia no joelho e fui para o meu quarto. Não olhei pra nada, a não ser minha bela e macia cama de casal que parecia extremamente chamativa. Deitei-me e fiquei pensando no bilhete... Mal posso esperar para ver quem é. Pura curiosidade. Adormeci pensando no dia seguinte. Mal sabia que aquele dia iria ser um dos piores de minha vida.


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Notas finais do capítulo

Anne: Yaaaay! A autora lerda e folgada finalmente terminou o/
[¬¬']
Anne: Aliás, eu sempre soube que sou irresistível...
[Cofcofcofcofcof']
Anne: Xiu você também!
[u-u]
Anne: Comentem o que acharam o/
[Gostaram ;D? Odiaram D;? Não fazem ideia ;|? Comentem!]
Anne: Que medo e-e'
[;P]



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