Is This A Bad Dream? escrita por Bluny


Capítulo 1
Lembranças Cristalinas


Notas iniciais do capítulo

O primeiro capítulo da minha primeira fanfic! >...>
Espero que gostem *---*
Esse capítulo vai ser levinho e doce (-q)
Boa Leitura! *3*



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Dor. É tudo o que sinto. Não consigo lutar contra ela, nada posso fazer. Por quê? Como vim parar aqui?

Narrador

Uma garotinha pulava alegre na beira do rio, voltando para sua casa. Ela se dirigia á pequena cidade de Vyeen, que era cercada por um majestoso rio e uma imensa floresta. No caminho de casa, decidiu passar pela feira só para passear mais um pouco. Todos a conheciam, pois já era uma figura comum por lá.

–Bom dia, Anne! – Disse o mercador.

–Bom dia! – Ela respondeu alegremente.

Sim, Anne era seu nome. Era uma garotinha loira de olhos azul mar, tinha dez anos e era muito curiosa, adorava ficar passeando e explorando os arredores da cidade.

Chegou em casa logo no início da tarde, e avistou seus pais conversando na sala. Aproveitou a oportunidade e foi silenciosamente para o seu quarto e pegou sua mochila de exploração. Depois, foi rápido para a cozinha, embrulhou alguns lanches e pegou umas bebidas. Já com tudo na mochila, saiu sorrateiramente de casa á procura de uma aventura.

...?

Comecei a correr pela floresta o mais rápido que conseguia. Sem nenhum destino, e apenas um objetivo: ir para longe. O mais longe que conseguir. O mais rápido que puder. Passei um longo tempo correndo, até que me senti totalmente esgotado e parei perto da margem de um rio. Lavei meu rosto e bebi um pouco de água, e sentei-me á sombra de uma árvore. Refleti sobre o que tinha acabado de acontecer e murmurei:

–Por que eu fiz isso?

Continuei imerso em pensamentos, e acabei adormecendo.

...

Ouvi um grito desesperador, vindo de algum lugar na floresta. Acordei pronto para agir, e fui procurar a origem do som. Corri alguns metros e avistei uma garotinha loira, caída no chão chorando sem parar. Parecia ter minha idade (uns dez, onze anos). Preocupado, fui ver o que tinha acontecido.

Anne

Eu havia acabado de entrar na floresta, quando eu senti que algo estava me perseguindo. Comecei a correr mesmo sem saber o que era, com medo de olhar para trás e encontrar algum bicho medonho. Corri até não conseguir mais, e parei debaixo de uma grande árvore. Olhei para os lados e, ofegante, percebi que estava perdida. É claro que entrei em pânico, pois nunca havia me perdido antes. Para piorar, ouvi um rastejar lento, seguido de um silvo perfeitamente audível. Olhei para o lado, e fiquei paralisada. Do meu lado estava uma cobra, completamente negra, pronta para dar o bote. A cobra se lançou como um raio em direção à minha perna direita, e o que se seguiu foi: Uma dor lancinante se irrompeu em minha perna e eu gritei à plenos pulmões.

A cobra já tinha rastejado para longe depois de ter mordido minha perna, que estava doendo muito. Tentei me levantar, mas tudo o que consegui foi tropeçar. Caí na relva dura da floresta e comecei a chorar desolada, pois era a única coisa que eu podia fazer.

Já não tinha forças para me levantar, então continuei no chão. Ouvi passos vindo em minha direção e parando perto de minha cabeça. Forcei-me inutilmente a levantar, mas só consegui olhar para cima. O que eu vi? Vi um garoto ruivo de olhos verdes encantadores me encarando. Depois de alguns segundos ele perguntou:

–Hã... Você... Você está b- O que aconteceu?

Sem saber por que, respondi:

–U- ma c- cobra me mordeu...

Ele fez uma cara de preocupação e perguntou:

–Consegue se levantar?

–A- acho que não. - Tentei me levantar novamente e quase caí, mas ele me segurou.

–Melhor te levar para um hospital- Disse ele, sério.

Apenas assenti, porque tenho medo de médicos, agulhas... Só de pensar nisso já tenho arrepios. Mas antes que eu notasse, ele já tinha me pego no colo e estava me carregando pela floresta. Não sei por que, mas, sem perceber, já confiava nele.

Ele estava me carregando pela floresta correndo, com uma cara de preocupação. Tentei mover minha perna para ver se ainda doía, nem teve a necessidade. Minha perna começou a doer horrivelmente, e o mundo ficou escuro.

Narrador

Mesmo sem a conhecer, ele estava realmente preocupado com a garota, pois a mesma tinha acabado de desmaiar. Estava carregando-a pela floresta, correndo o mais rápido que seu cansaço permitia. Não sabia onde estava indo, mas tinha ouvido falar de uma cidade que ficava perto do rio, e decidiu seguir pelas margens do mesmo.

Já tinha percorrido uma grande distância, quando ele avistou os portões da cidade. Atravessou os enormes arcos de pedra, e gritou por ajuda. Alguns mercadores reconheceram a pequena Anne e correram para ajudar. Às pressas, eles conseguiram leva-la para o hospital mais próximo.

Time Break

Anne

...

–O que aconteceu?

–Parece que ela foi atacada por uma cobra desconhecida. Perceba que se você olhar...

–Tem razão, mas...-Palavras baixas demais- Não é?

–Sim, temo que sim.

Foi o que eu ouvi, quando estava recobrando minha consciência. Eles estavam falando sobre mim, não é? O que será que eles disseram? O que será que eu não ouvi?

Lembrei-me do que tinha acontecido e tentei mover minha perna, mas ela estava imobilizada. Decidi, finalmente, abrir os olhos. De início, tudo o que consegui ver foi luz. Passados alguns segundos minha visão se acostumou e vi as figuras que estavam na sala. Avistei o garoto ruivo sentado perto da cama onde eu estava, perto dele, um homem de jaleco branco.

–Já acordou?-Perguntou-me o médico.

–Hum... Sim. – Respondi.

–Bom, vou explicar-lhe o que aconteceu. - Assenti. - Você foi mordida por uma cobra desconhecida, mas já estabilizamos a situação de sua perna. Vamos manter você em observação, qualquer coisa me chame, sou o Dr. Hopkins. Não se preocupe com nada. -Esta última frase parecia mais para se convencer, do que para convencer a mim. E ao dizer isso, o doutor se retirou da sala.

O garoto ruivo se aproximou e perguntou com um ar de preocupação:

–Você está melhor?

–Sim, eu... –Ele me cortou.

–Como se sente?

–Bem, na verdade-.

–Tem certeza de que está bem?

–SIM! –Explodi- Na verdade eu queria te agradecer, por que você me salvou. Hum... Obrigada.

–Ah... Não foi nada... –Disse ele, encabulado- Mas eu ainda não sei o seu nome.

–Ah! Sim. Meu nome é Anne, também não sei qual é o seu.

–Me chamo Josh. Hã... Prazer em te conhecer?

–Hum! Não precisa ser formal! –Segurei a mão dele e a apertei- Agora somos amigos, tá?- Eu disse sorrindo.

–Claro que sim! – Retribuindo meu sorriso.

Aí então, começou uma amizade que iria durar para sempre.

Mas isso foi o que eu pensei.


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Notas finais do capítulo

Waaah! Finalmente terminei >..< !
Comentem o que acharam!
Gostaram :D? Odiaram D:? Não sabem :/? Comentem! (< medo de mim)
Bjon! *3*



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