Me Desculpe Amor escrita por MissGranger


Capítulo 5
Não Aguento Mais


Notas iniciais do capítulo

Hello gatitas :)) Demorei admito. Maaaaaaaaaas está aqui :)) Peço que não liguem para meus erros, eu escrevi agora de madrugada e de madrugs eu sou mais analfabeta que o normal HAHA Naaaaaaão se irritem comigo pelo capítulo de hoje. Essa ideia me consumiu até que a escrevi, prometo que capítulo que vem compenso.
Kisses & Enfoy! *-*



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Quando os meninos perceberam que suas garotas também estavam no estabelecimento resolveram irem aos seus encontros. Sai, Neji e Shikamaru para se divertirem ao lado das esposas. Sasuke e Gaara para tomar satisfação da presença das noivas na boate badalada.

Naruto ficou sentado no bar oposto ao de Hinata observando-a. Ela tinha um sorriso maldoso nos lábios e conversava animadamente com o barman. Seu intimo queimava de ciúmes. Mas o que poderia fazer? Ele que fora um completo idiota. Como conseguira perder Hinata? Ela era uma princesa. Como uma personificação das princesas delicadas, lindas e educadas dos contos de fadas. E ele conseguira o feito de perdê-la.

- Baka! – Exclamou para si mesmo. – Teme! Sasuke tem razão eu sou mesmo um dobe.

Voltou a atenção para os casais de amigos na pista de dança. Depois passou os olhos por todos os amigos e voltou-os para Hinata. Todos os casais se completavam. Neji e Tenten. A responsabilidade e a habilidade.  Shikamaru e Temari. A calma e a impaciência. Sai e Ino. A insensibilidade e a animação. Gaara e Matsuri. O silêncio e a delicadeza. Sasuke e Sakura. O gelo e o fogo. E por fim ele e Hinata. O dobe e a hime, a dama e o vagabundo, bobo e a lady.

Todos tão diferentes, mas tão iguais. Não via outra pessoa mais perfeita para ele do que Hinata. Ela o completava. O que faltava nele, ela tinha e vice versa. Ele era um bobo extrovertido, ela uma dama tímida. Lembrava-se de quando eram apenas amigos, como a azulada corava e gaguejava diante de sua presença. Como era linda.

                                                      XXX

Sasuke e Gaara caminhavam lado a lado em direção as meninas. Sakura e Matsuri caminharam até eles encurtando o caminho dos rapazes. Sasuke observou atentamente o rosto da namorada. Era um homem possessivo e ciumento. Tinha que cuidar do que era dele, além do mais Sakura mesmo que o quis e ele era assim. Não fora a rosada que correra atrás dele? Não fora ela que ajudou a trancá-lo em uma clínica de reabilitação? Não fora ela que jurara amá-lo para sempre e fazê-lo feliz todos os dias? Então ela que o agüentasse do jeito que era.

Gaara não ficava atrás. Sasuke e ele eram os mais parecidos no grupo. Calados, frios, sérios, ambos tiveram problemas com drogas. Uma das poucas coisas que divergia-os era as namoradas. Matsuri não era como Sakura. Matsuri era uma menina delicada, medrosa, acanhada. Era apenas uma mais uma garota de rua quando a conhecera nos seus tempos de trabalho voluntário. A castanha fora a única que confiara nele e foi cativando-o, logo sentia que tinha que protegê-la de tudo. Tirá-la das ruas antes que também virasse uma viciada ou pior uma prostituta como a mãe. Assim a moça fora adotada pela família de Gaara.

- Dançou com alguém? – Pronunciou-se o Uchiha enciumado.

- Não. Você fez o favor de me proibir de dançar sem você por perto. O que eu acho ridículo. – Contrapôs a rosada.

- Discordo completamente, Sakura. – Rebateu.

- Não entendo o porquê disso, Sasuke. – Murmurou com indignação.

- Não? Vou refrescar sua memória, porque acho que esqueceu do dia que eu caí na porrada com meu irmão e mais quatro membros da diretoria da Akatsuki por causa de uma das suas dançinhas. – Replicou com uma ponta de irritação ao lembrar do momento. Sakura deu uma pequena murchada. – O que faz aqui? – Sasuke indagou seco à namorada.

- Viemos tentar animar Hinata. Fazê-la esquecer da idiotice que o amiguinho de vocês fez a Porcelana. – Respondeu no mesmo tom. Desde que o vira entrar não saia de sua cabeça a ideia do noivo a traindo. – E você o que faz aqui?

- O mesmo. Tirar o dobe da fossa que a amiguinha de vocês o jogou. – Retrucou irritado. Que tom de voz era aquele de Sakura? – Por favor! Desmanchar um noivado por carta por causa de uma traição? Foi de longe a coisa mais estúpida que Hinata fez.

- Discordo. Uma traição é um motivo plausível para um fim de noivado. – Contrapôs. Sasuke que deu um sorriso de canto e tocou o rosto da noiva.

- E por que nunca desmanchou o nosso?

- Não teria coragem. – Desdenhou séria encarando os olhos de ônix de Sasuke.

- Não teria? Se Naruto chifrou a Hinata o que me impediria de fazer o mesmo com você? –Rebateu maldoso. O que Sakura achava que estava fazendo indo de encontro a ele daquela maneira? A rosada sentiu o peso das palavras de Sasuke. Como ele poderia ter feito aquilo com ela? Logo ela que lutara tanto por ele. Sua reação mais rápida fora dar-lhe uma bofetada forte o bastante para tingir o rosto pálido de carmim.

- Idiota. – Cuspiu o adjetivo irritada. Felina.

- Ficou maluca sua irritante? – Esbravejou o Uchiha sacudindo Sakura pelos ombros.

                                                          XXX

Matsuri e Gaara que estavam próximos ao casal foram os únicos que presenciaram a discussão. A pobre castanha arregalou os olhos assustada e virou-se para o namorado, mas esse não esboçava nenhuma reação.

- Gaara-kun, não fará nada? – Quis saber quando o ruivo não moveu um músculo para separar a briga do casal.

- Não. Nada disso teria acontecido se ela fosse condescendente. Melhor nada disso estaria acontecendo se ela nem tivesse vindo. E você também. Não devia estar aqui Matsuri. Volte para casa. – Advertiu por fim encarando-a.

- Mas Gaara-kun, estou aqui por Hinata. Para animá-la. Não posso ir assim. – Sussurrou em resposta.

- Outra boba! Desmanchar um noivado por algo tão pouco. – Ele revirou os olhos.

- Não acho, uma traição é algo muito sério. Em algumas circunstâncias, imperdoável. – Sussurrou de volta.

- Não é algo que devemos conversar. Pelo que me parece Hinata está muito bem. Além do mais as outras garotas estão aqui. Vá para casa e durma.

- E você não vai comigo? – Indagou sorrindo com afetividade.

- Não. Eu vou ficar. – Respondeu e Matsuri lhe lançou um olhar de confusão. – Por Deus Matsuri! Quer mesmo comparar a situação? Eu sou homem, sem falar que não tenho o histórico que você tem. É uma garota criada na rua, com uma mãe prostituta, cresceu no meio do tráfico. Sabe bem o quanto foi custoso para meu pai te aceitar como minha namorada, quer mesmo dar motivos pra ele?

- Sabe Gaara? Tem razão. Eu não tenho o mesmo histórico que você. Fui mesmo criada na rua, no meio do tráfico por uma mãe prostituta. Nunca fui como você, um riquinho mimado, ansiando pela atenção de um pai ausente, um viciadinho metido a bandido de quinta que teve que passar um ano e meio em trabalho voluntário na favela. – Replicou dura.

- Ficou louca? Nunca mais repita isso. – Vociferou o Sabaku.

- Eu não mereço a humilhação que sempre passei ao seu lado, em vez de me humilhar, jogar na minha cara tudo o que vivi você deveria se orgulhar de mim. Por viver o que vivi e nunca me deixar levar. Sinceramente pensei que meu amor e carinho te mudaria, estava completamente enganada.

- O que quer dizer com isso? – Indagou com uma ponta de preocupação. Ela não faria o que ele achava que faria não é mesmo?

- Não agüento mais. Não agüento mais a humilhação. Não agüento mais as palavras felinas, a frieza. Eu não te agüento mais, Gaara. – Afirmou decidida. O que adiantava amá-lo como o amou, agüentar tudo calada, ser condescendente pensando que o ruivo voltaria atrás se ele nem ao menos percebia o quanto errava com ela? Começou a afastar-se.

- Aonde vai? – Perguntou incrédulo.

- Não te interessa. Não mais. – Rebateu deixando um Gaara imóvel para trás.

                                                 XXX

- Maldita hora que te conheci. Que me esforcei e dediquei para te salvar. Para te ajudar. Eu deveria ter desistido. Te deixado morrer como um indigente. Como mais um drogado indiferente ao mundo. Eu estava cega. Cega de amor. Sinceramente? Preferia sofrer a tua morte à presenciar o que faz comigo! – Esbravejou Sakura no ápice de sua irritação. Suas palavras não tinham essência verdadeira. Falava com raiva, mas com razão. – Você realmente merecia morrer como o viciado estúpido que era. – Gritou e gritaria mais coisas se a mão se Sasuke não tivesse a esbofeteado. Ele tivera mesmo a coragem de levantar a mão para ela? Ela que perdera as contas de quantas vezes enfiou-se em “bocas de fumo” e arrastara-o a contra gosto para casa.

- Cala a boca. – Vociferou furioso. Fora longe demais, mas não percebera. Só se arrependeu ao ouvir o primeiro soluço da rosada.

- Eu... Não agüento mais. – Sussurrou com a voz entrecortada. Limpou as lágrimas e conteve o choro. – Acabou. – Disse por fim seguindo para fora da boate.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews e me façam feliz, dúvidas pode perguntar. Algum erro muito grotesco me avise para corrigi-lo. Beijocas da Mi-chan :) (Homenagem a Mi-chan HAHA)