Me Desculpe Amor escrita por MissGranger


Capítulo 16
Tragic


Notas iniciais do capítulo

Eu sei o tamanho da minha irresponsabilidade gente, me desculpem >.< foram dias sumida. http://lannabrooks.blogspot.com.br/2013/12/gente-me-desculpem-de-verdade.html aí estão explicações e as reiais notas desse capítulo. LEIAM. Enfiiiiiiim, o capitulo era pra ser enorme, mas resolvi postar em duas partes assim tenho tempo de terminar a outra parte e teremos capitulo o mais tardar semana que vem.



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– Cala a boca garota. – Vociferou o Namikaze saindo do seu choque momentâneo. – Matsuri, não é nada do que parece. Nunca faria isso com Hinata. – Apressou-se em dizer.

– Fazer o quê? Ficar com Hanabi estando com ela? – Indagou irônica. Contudo a castanha sabia em seu intimo que aquilo não tinha nada a ver com Hinata, afinal a amiga e o castanho-aloirado não tinham nada oficial, seu problema era com o que o rapaz tinha feito a Gaara. Como poderia ter machucado o ruivo sabendo que ela o amava?

– Você me conhece baixinha, sabe que não faria algo assim. – Contrapôs Tsukasa.

– Eu te conheço? Será? Tentou matar Gaara mesmo tendo prometido não fazer nada contra ele! – Vociferou acusatória. Olhos semicerrados.

– Sei que prometi, mas eu não estava pensando quando fiz isso, acha mesmo que faria algo assim se não tivesse fora de mim? – Indagou o rapaz desarmado, era a primeira vez que a moça não o entendia ou defendia. Pelo contrário. O acusava.

– Eu não tenho tanta certeza, você planejou matar Naruto e pior ainda traumatizou Hinata a ponto de ela não se lembrar de você na escola. Sempre defendi você dizendo que o fez por estar desestabilizado, por estar deprimido, por ser novinho demais para pensar o quanto aquilo era ruim, porém o fez por ter desvio de caráter e conduta, não é mesmo? – Sussurrou felina, delatória. Tsukasa não acreditava que a moça havia desenterrado esse episódio que todos juraram esquecer. Que o castanho-aloirado desejava esquecer como Hinata esquecera.

– Tem razão. Tenho desvio de conduta, desvio de caráter, distúrbios, sou um drogado filho da puta. Sempre odiei Gaara, vi uma oportunidade e a aproveitei. Faça um BO se quiser. – O rapaz murmurou gélido, magoado. – Faça o que quiser da sua vida, está crescida, sabe se cuidar sozinha, não é mesmo? – Indagou irônico passando pela castanha.

– Tsukasa-kun me espere! – Exclamou Hanabi que parecia alheia a discussão. Corria em direção a porta quando Matsuri a segurou pelo braço.

– Onde pensa que vai? – A castanha indagou séria e com uma das sobrancelhas arqueadas.

– E interessa a você? – Replicou a Hyuuga impaciente.

– Interessa, tenho um assunto inacabado com você. – Disse a castanha. Matsuri empurrou Hanabi para dentro da sala novamente. – Sua piranha! – Vociferou esbofeteando a Hyuuga. – Vagabunda invejosa! – Bradou empurrando a garota em direção do criado-mudo, Hanabi caiu, estava sem reação diante da raiva fulminante da mais calma das meninas. A baixinha pôs-se em cima da morena. – Vadia nojenta! – Gritou mais uma vez acertando-a como pode.

– Sai de cima de mim sua imunda! - Vociferou Hana tentando defender-se. – Socorro! Alguém me ajuda tem uma surtada tentando me matar. - Gritou olhando suplicante para a porta, pedindo para alguém vir salvá-la.

– Cala boca cachorra maldita. – Retrucou Matsuri socando-a. Nem ela mesma sabia de onde vinha tanta raiva, mas estava cansada de ver Hanabi destruir e manipular os outros e sair ilesa.

– Que problemáticas! – Suspirou Skikamaru passando pela porta. – Parem com isso. – Pediu pacientemente, foi ignorado pelas duas.

– Hey putas feiosas parem com isso. – Foi a vez de Sai se pronunciar ao lado de Shikamaru. – Acho que teremos de separá-las. – Suspirou o rapaz branco com papel.

– Ai essas mulheres problemáticas. - Disse o Nara revirando os olhos, agarrou Matsuri pela cintura tirando a baixinha de cima da morena Hyuuga. Sai ainda teve de ajudá-lo a segurar a moça.

– Me solta! – Exigiu a castanha. – Ela merece isso. Merece pelo que fez a Hinata, a mim e tantas outras pessoas. – Vociferou.

– Eu sei baixinha, mas não agora, sei que está assim por Gaara, devia ir tentar vê-lo acho que a cirurgia acabou. – Sussurrou o Nara tentando acalmar a menina.

XXX

Itachi observava a Mitsashi, toda a vivacidade da morena havia se perdido, toda a alegria, a paz que emanava dela se foi e mesmo assim ainda a amava, talvez amasse mais que antes e se censurava por isso, antes Tenten era a esposa de Neji, seu amigo de infância e agora a situação não era melhor, ela era a viúva dele.

– Tenten? – Chamou em um sussurro incerto. Sentia-se culpado, extremamente culpado. Primeiro por ter compactuado com o racha e depois por não pensar em mais nada além de como ela era encantadora até mesmo triste.

– Itachi-kun. – Murmurou com voz entrecortada agarrando-se ao moreno Uchiha.

– Desculpe-me, não devia ter deixado que isso acontecesse. – Sussurrou culpado, ele sempre controlava as emoções de todos, devia ter contornado toda aquela situação antes daquela tragédia.

– Você não sabia que isso aconteceria, Itachi. Foi uma fatalidade. – Murmurou fracamente, parou um segundo por culpa de um soluço. – Só queria entender o que passou na cabeça do Naruto.

– Pucca, sei que foi errado, mas juro. Naruto não queria ferir Neji, ele nunca faria isso. – O Uchiha respondeu defendendo o amigo.

– Eu sei que não queria machucar Neji, mas o fez. A culpa é de Naruto, não por matar meu marido, mas por ter feito algo assim. O ato é que é imperdoável, Itachi. – Começou desvencilhando-se do rapaz. – Veja, Naruto precisa de ajuda, ele está incontrolável, foi o causador de uma tragédia por não medir atos.

– E só Naruto precisa de ajuda? Todos nós não precisamos? Todos, Tenten, todos nós estávamos ali por não medir atos, por estarmos descontrolados, por não pensar direito nas coisas, por que só culpa Naruto? Por que é mais fácil culpá-lo do que culpa a Neji? A Tsukasa? A mim? Todos temos parcela nisso. Não seja injusta. Sei que está sofrendo, mais do que qualquer um. Mas culpar só a Naruto não é o caminho, você sabe do que falo. – Replicou o moreno. Por que todos tinha a necessidade de achar apenas um culpado? Todos ali eram culpados.

– Por que está defendendo-o? – Indagou a moça contrariada.

– Não estou, estou sendo justo, não basta apenas culpar Naruto se todos nós participamos por vontade própria. Sabíamos os riscos, incluindo Neji.

– Eu sei, preciso de um tempo pra digerir tudo isso, com licença. – Sussurrou a morena levantando-se e dando passos incertos para fora do hospital, mas ir pra onde? Tudo parecia tão sem sentido sem o seu Neji.

Pegou o carro e saiu dando voltas pela cidade, as lágrimas turvavam sua visão, mas não ligou. Tudo parecia sem cor, sem vida, sem sentido. Eram tão surreal toda aquela situação que começou a cogitar que tudo não fosse um pesadelo, que em breve acordaria e teria o Hyuuga ao seu lado.

Ao perceber-se perto da orla marítima decidiu exatamente onde deveria refletir. Estacionou perto da praia, deixou os sapatos no carro e correu de pés descalços pela areia fria e branca. Era cedo demais, o local estava vazio.

Aquela praia era um de seus lugares favoritos, era bonita, calma e recheada de lembranças com Neji, boa lembranças. Ela era uma mulher movida a sol, gostava dos raios queimando sua pele, do calor e da brisa quente, amava praia, amava a areia, Neji era o contrário, era o vampiro dentre eles, detestava sol e calor, e ainda sim a leva sempre a orla. Tiveram incontáveis momentos românticos naquele local.

Correu o máximo que pode com a brisa salgada açoitando seu rosto e cabelos, a areia leve sucumbindo aos seus pés, depois retornou pela área de arrebentação, pulando as pequenas ondas, chorou, mas era um choro leve, ela se sentia mais leve.

Percebeu o que realmente Neji queria que ela fizesse. Queria que ela fosse feliz e ela seria, por ele e por ela. Deitou-se na areia que começa a esquentar. Sentiu o sol da manhã em seu rosto e fechou os olhos. Mais lembranças vieram e a moça sorriu entre lágrimas. Sempre sentiria saudades do marido. Depois de algum tempo levantou-se, sacudiu a areia do corpo e correu de volta ao carro. Sorriu para sua imagem no retrovisor e partiu rumo a sua casa sentindo uma mulher muito mais forte que antes.

XXX

– Eu estou tão feliz que esteja bem! – Exclamou Sakura com alívio enquanto abraçava fortemente Sasuke. Esquecerá completamente da briga, da raiva, de tudo. O que importava naquele momento era que seu moreno estivesse bem, estivesse vivo.

– Eu também. – Sussurrou. – Sakura me desculpe, realmente. Por tudo que fiz e disse, não merecia aquilo, não merecia minhas atitudes de idiota.

– Cala a boca, okay? Não quero pensar nisso agora. Deixe-me aproveitar esse instante de paz. – Rebateu escondendo o rosto na peitoral do Uchiha.

– Certo, tem razão. – Replicou com um sorriso torto. – Posso perguntar uma coisa?

– Sim, o que quiser.

– O que Gaara fez a Matsuri? – Indagou soltando-se um instante da rosada para encarar os olhos esverdeados. – Eu sei que ele fez algo grave Sakura, o que foi?

– Não é da nossa conta Sasuke. – Desconversou a Haruno.

– Quando meu irmão bastardo quase o mata por isso é sim. Gaara provocou Tsukasa a ponto de deixá-lo cego dessa forma. – Insistiu.

– Não acredito que Gaara usou algo tão nojento para provocar Tsukasa! – Exclamou horrorizada. – Bem... Vamos pra um local reservado, sim? – Chamou arrastando o moreno.

XXX

Ino havia se perdido, talvez fosse um dos estacionamentos subterrâneos, mas não tinha certeza. Tentava lembrar como parara naquele local sinistro do hospital, mas não conseguia lembrar, como era distraída! Ligo para Sai, o moreno estava afoito tentando separar os resquícios de uma briga entre Matsuri e Hanabi, e prometeu logo procurar o local em que a loira se encontrava e “salvá-la”. Ouviu uma voz grave, rouca e melodiosa ao telefone, uma voz que tinha certeza que conhecia. Aproximou-se.

– Como assim Sasuke recusou a droga? – Vociferou. – Imprestável, a única coisa que tem de fazer é manter esse moleque viciado e nem isso sabe direito. Assim que possível vai ligar novamente para ele e insistir.

Uma breve pausa a pessoa do outro lado da linha parecia protestar.

– Estou no hospital. – Respondeu.

Outra pausa.

– Claro que não idiota! Tenho de fingir que me importo. – Gritou. – Acabei de matar Madara não posso me arriscar.

– E você acha que matei Kushina, Fugaku, Mikoto, e todas as pessoas envolvidas nessa merda a toa? Claro que tenho um propósito. Você quem não precisa saber agora. Vai logo fazer a porra que eu to mandando antes que você esteja nas listas dos desaparecidos! – Brigou novamente. – Eu também amo você Orochimaru, mas às vezes age como um inútil. Até mais.

Ino deu uma boa espiada no homem, estava chocada e completamente assustada, precisava correr, precisa sair dali o mais rápido possível, contar o que ouvira. E não poderia ser vista ou decerto estaria marcada para morrer. Caminhou a passos silenciosos para trás. O som do seu toque de celular preencheu o ar, denunciando sua localização.

Ele virou-se para ela, a surpresa tingiu seus olhos por um segundo, depois deu um sorriso malévolo. Caminhou a passos leves até a loura. Seu caminhar era de gatuno e tendenciosamente cruel.

– Querida, a quanto tempo está aqui? – Indagou.

– N.. Não muito. A... Acabei de chegar, me perdi. – Respondeu tentando controlar a voz.

– Sério? Por que está tão nervosa?

– N.. Não estou. Poderia me ajudar? A sair daqui? – Pediu desconversando.

– Claro Ino-chan. – Sorriu. – Vamos. – Chamou. A loira caminhou um passo a frente, foi puxada pelo pulso. – Mas antes. – Murmurou quebrando-lhe o pescoço. – Sempre metendo o nariz onde não devia não é? Mas dessa vez acabou minha querida. – Riu sadicamente. – Pena que será apenas mais um estorvo. Tenho de me livrar de você.

– Mas o quê? Que merda você fez com ela? – Gritou Sai correndo em direção a Ino. – Ino, meu amor, acorde! Ino! – Chamou nervosamente, mas percebera pelo estado da Yamanaka que a amada teve seu pescoço alvo quebrado e nada poderia salvá-la. – O que você fez seu idiota. – Gritou abraçando o corpo da loira.

– Ela sabia demais, assim como você agora. Vocês só servem para me atrapalhar. – O homem revirou os olhos, outro problema. Sacou uma pistola com silenciador do cós da calça e mirou o para a cabeça do rapaz. Atirou. Sai caiu abraçado a namorada. – Outras duas mortes pra encobrir, que tédio. Serei criativo dessa vez.

Link que vai para um vídeo para entender melhor a briga:

http://lannabrooks.blogspot.com.br/2013/12/briga-fail.html

Link que vai levar ao vídeo que detalha melhor aquele momento da Tenten na praia:

http://lannabrooks.blogspot.com.br/2013/12/momento-da-tenten.html


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Notas finais do capítulo

Então é isso minhas gatinhas, me desculpem de novo, não me deixem